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Reviravolta no caso Zé Mayer: Saiba por que Su Tonani não quis processar o ator
Figurinista vai à defensoria e encerra processo contra José Mayer
O ator José Mayer conseguiu se livrar do processo por assédio após a figurinista Su Tonani decidir não denunciá-lo.
De acordo com a coluna de Leo Dias, a funcionária da TV Globo compareceu à Defensoria do Estado do Rio de Janeiro e optou por encerrar o caso.
“Considerando as diversas mensagens recebidas originárias desta delegacia visando a possível apuração dos fatos, informa que não deseja representar criminalmente em face de José Mayer”, diz o documento, ratificado pela defensora pública Arlanza Rebello.
Tonani relatou que Mayer teria colocado a mão em sua genitália nos bastidores da novela “A Lei do Amor” e denunciou o caso em textos publicados no Facebook e na Folha de S. Paulo. Caso gerou a campanha #MexeuComUmaMexeuComTodas e o ator, após negar, acabou por assumir o crime.
Fonte: Noticias ao minuto
Conheça a história de Adriel, o jovem transexual que recebeu apoio da faculdade para mudar de nome
O verão de 2014 entrou para a história da vida de Adriel. Em fevereiro daquele ano, ele conquistaria pela primeira vez o direito a ter sua identidade masculina reconhecida de forma institucional.
Nascido com o sexo feminino e batizado como Adriele Souza Silva, o conquistense de 21 anos obteve o reconhecimento ao se matricular no curso de Publicidade e Propaganda da FTC de Vitória da Conquista. “A FTC foi o primeiro lugar que me respeitou mesmo. Na matrícula, pedi para mudar o nome para Adriel e isso foi feito em três dias. Mudou nas provas, na chamada… Eu fiquei muito surpreso e grato com a FTC”, declarou. Após cursar quatro semestres, Adriel resolveu mudar de curso e hoje está na área de saúde, estudando em um curso técnico de Enfermagem, onde busca reforçar sua identidade masculina estando em um corpo feminino – Adriel é transexual, pessoa cujo gênero biológico se difere da identidade sexual.
Mas seus laços com a FTC não foram cortados. No início deste ano, ele procurou o NPJ (Núcleo de Práticas Jurídicas) da faculdade para auxiliá-lo a dar entrada num processo de requalificação civil, com o objetivo de mudar o nome em seus documentos oficiais e ter sua identidade sexual reconhecida pela Justiça.
“Desde infância e início da adolescência, vi que tinha algo de errado comigo. Até me assumi como lésbica, mas não era aquilo ainda”, conta Adriel, segundo o qual ele decidiu pela identidade masculina na adolescência. “Com 20 anos, eu comecei a fazer tratamento hormonal e outros exames, pois tinha mais certeza do que queria”, disse ele, cuja aparência em nada lembra uma mulher. Adriel procurou o NPJ por influência de uma amiga que estuda na FTC.
No momento, ele está providenciando a documentação necessária para entrar com o processo, que envolve ainda provas testemunhais. “As pessoas do NPJ estão procurando me ajudar e estou vendo que não estou sozinho, isso para mim é muito bom”, destacou.
Exemplo
E, para além da mudança de nome e reconhecimento por parte da Justiça da sua identidade de gênero, Adriel quer servir de exemplo para que outras pessoas transexuais busquem seus direitos. “Tenho um grupo de amigos ‘trans’ e ao menos três deles estão procurando ajuda para entrar com o processo e ter maior respeito e aceitação social. Isto porque”, diz ele, “a transexualidade ainda é pouco compreendida pelas pessoas, o que acarreta, muitas vezes, constrangimentos, como ir a um consultório médico e ser chamado pelo nome de batismo”.
“Outro dia fui numa loja e precisei mostrar a identidade, só que a pessoa brigou comigo querendo saber quem é a ‘dona da identidade’. Eu falei que era eu, mas teve de chamar a gerente porque ela não acreditou, achava que estava fazendo-a de besta. Tinham muitas pessoas na fila que ficavam olhando sem entender direito”, conta. Na família, Adriel afirma que encontrou barreiras, mas depois as pessoas foram mais compreensivas. “Ninguém imagina ver você crescer de uma forma, depois estar de outra e já querer ser reconhecido como menino”, disse, informando que para todos “foi um choque”. A situação foi contornada aos poucos, quando ele passou a conversar com membro da família de cada vez: “Minha mãe foi mais tranquila, ela me ajudou a conversar com outras pessoas, como minha vó. Hoje, se alguém pergunta se eu sou neto dela, minha avó já associa, mas ela ainda não aceita totalmente, pois ela é evangélica e tem os princípios dela, e eu respeito isso também.”
Primeiro caso
No NPJ da FTC este é o primeiro atendimento feito relacionado a transexualidade, mas já houve outros atendimentos a casais homoafetivos que desejavam adoção de crianças. Criado em 2008, o NPJ da FTC realizou até dezembro do ano passado 15.917 atendimentos, 2.544 conciliações de casais em estado de separação, 3.049 audiências, 65 exames de DNA (iniciados em 2012) e está com 1.656 processos ativos, dos 3.665 que deu entrada.
No núcleo, quem acompanha Adriel é a estudante Samara Mira, do 9º semestre de Direito. “É muito importante para eles sim, é um direito querer mudar o nome. Acho que seria um grande avanço se o judiciário colaborasse com isso. Procurar o núcleo é muito importante para encorajar os outros também”, comentou a estudante. Segundo informou a professora e advogada Maria Vitória Dias Amorim, uma das profissionais que atuam no núcleo, orientando os estagiários de Direito da faculdade, o judiciário está sedimentando uma pacificação sobre o entendimento do tema.
“Estão estudando, por exemplo, se é necessário fazer uma transgenetização [cirurgia para troca de sexo] ou se não é. O STJ [Superior Tribunal de Justiça] já vem entendo que não é preciso”, disse Maria Vitória. Outra dificuldade é que em alguns casos o judiciário, para autorizar a troca de nome, pede laudo que ateste que a pessoa transexual não está sofrendo um suposto transtorno de identidade de gênero, como define a OMS (Organização Mundial de Saúde) na CID (Classificação Internacional de Doenças) F64. No caso de Adriel, ele afirma não ter dúvida alguma sobre sua identidade sexual e acha desnecessário provar isto por meio de um exame mental. Com relação a cirurgias, o jovem informou que, por enquanto, pretende retirar apenas os seios.
Quem vai julgar?
Diante de tanta falta de entendimento, outro problema que acaba surgindo é nas próprias varas judiciais, as quais se julgam incompetentes para julgar os casos e estes vão para o Tribunal de Justiça, em Salvador, para que seja decidido quem julgará o tema. Os conflitos são entre a Vara da Família e a de Registro Público. A professora de Direito da Família da FTC, Glenda Félix, lembra que está pendente no STF (Supremo Tribunal Federal) ação de inconstitucionalidade para que o artigo 58 da Lei de Registros Públicos (Lei 6.015/73) seja interpretado de acordo com a Constituição, indo pelo princípio da dignidade da pessoa humana.
“Mas o juiz pode dar a sua interpretação, se pode fazer ou não a mudança de nome [sem a necessidade da cirurgia]”, declarou a professora. Em 2015, a OMS anunciou que estuda mudança na CID F64. A entidade diz que já não classifica o transgeneridade como uma condição patológica. A condição emocional causada pela insatisfação do indivíduo transgênero é hoje tratada como “disforia de gênero”, uma condição que exige intervenção especializada para adaptar o corpo do paciente à imagem que ele tem dele mesmo. “É crítico ressaltar que os transgêneros passam por aflição emocional resultada não só da pressão externa, da discriminação, mas também da insatisfação causada por estar em um corpo que não corresponde à sua identificação de gênero”, ressalta Rafael Mazin, conselheiro sênior do Escritório da OMS nas Américas, em comunicado oficial.
(Por Mário Bittencourt/ Ascom-FTC Vca)
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Vídeo: Bandido que assaltou caminhoneiro conquistense morre em confronto com a ROTA
Um dos bandidos que assaltaram o caminhoneiro conquistense Alexandrino Batista, morreu ontem (26) em confronto com a ROTA de São Paulo, o outro conseguiu fugir. O fato aconteceu na via Dutra, uma das mais movimentadas do pais, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro.
Veja a reportagem:
(Bog do Léo Santos)
ITABUNA – SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS MANTÉM GREVE E ACUSA CDL DE “ESTIMULAR VIOLÊNCIA”
Enquanto patrões, via Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), sustentam que lojas abrirão normalmente amanhã (28), a direção do Sindicato dos Comerciários de Itabuna lembrou que, em assembleia no último dia 13, os trabalhadores decidiram aderir à greve geral. “Diante disso, o Sindicato dos Comerciários vem a público reafirmar que o comércio de Itabuna não funcionará nesta sexta-feira, 28 de abril”, cita, em nota. A greve geral foi convocada para esta sexta (28) em protesto contra as reformas da Previdência e Trabalhista, propostas pelo Governo Temer.
Para a direção da Sindicato dos Comerciários, que representa os empregados, ao insistir em abertura do comércio na próxima sexta, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Itabuna “comete um ato irresponsável, pois não é da sua competência determinar se os trabalhadores farão greve ou não”.
Ainda em nota oficial, a direção do sindicato dos empregados frisa ser a greve “um direito consagrado na Constituição Federal”. Por fim, a nota aponta para a possibilidade de, ao assumir este posicionamento, tanto a CDL como outras entidades patronais, “acirrar os ânimos e estimular a violência por parte de alguns lojistas”.
BANCÁRIOS E RODOVIÁRIOS ADEREM
Ainda para a direção do Sindicato, não existe clima para o funcionamento do comércio de Itabuna na próxima sexta, por causa da greve geral dos trabalhadores das empresas de ônibus e dos bancários. E, ainda, cita que a própria categoria dos comerciários aprovou participação na greve geral desta sexta. “De forma pacífica, garantiremos o livre exercício ao direito de greve e solicitamos que impere o bom senso e a maturidade entre os lojistas”.
Este site não conseguiu contato com a direção da CDL. Apesar de insistir que não haverá greve, a entidade não emitiu nenhuma nota oficial até o momento. Confira a íntegra da nota do Sindicato dos Comerciários ao clicar no “leia mais”, abaixo.
A GREVE É DOS TRABALHADORES! CDL E ENTIDADES PATRONAIS ESTIMULAM A VIOLÊNCIA.
No dia 13 de abril do corrente ano, os trabalhadores e trabalhadoras no comércio de Itabuna deliberaram pela adesão à Greve Geral convocada pelas centrais sindicais, contra as reformas da Previdência e Trabalhista, além da Terceirização. Diante disso, o Sindicato dos Comerciários vem a público reafirmar que o comércio de Itabuna não funcionará nesta sexta-feira, 28 de abril.
Muito nos estranha uma entidade como o CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), que representa o segmento patronal, se posicionar contra a greve, um direito constitucional dos trabalhadores. No entendimento do Sindicato dos Comerciários de Itabuna, ao noticiar que não haverá greve, o CDL, comete um ato irresponsável, pois não é da sua competência determinar se os trabalhadores farão greve ou não. Ao tentar impedir um direito consagrado na Constituição Federal, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Itabuna e demais entidades patronais conseguem, tão somente, acirrar os ânimos e estimular a violência por parte de alguns lojistas.
De forma pacífica, garantiremos o livre exercício ao direito de greve e solicitamos que impere o bom senso e a maturidade entre os lojistas, já que não existe nenhum clima para o funcionamento do comércio Itabuna, em virtude da greve aprovada pela categoria comerciária, pelos trabalhadores de transporte coletivo e bancários.
Sindicato dos Comerciários de Itabuna
Fonte: Pimenta Bog
Servidor da Receita Federal preso com drogas e pistolas pela PRF em Conquista
O veículo apreendido é locado.
Todo material apreendido, o veículo e os suspeitos foram apresentados no Disep em Vitória da Conquista.