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CONQUISTA – Rombo nos cofres públicos e sucateamento da frota pautam os primeiros dias do Governo HG

Foto: Blog do Anderson


ARTIGO –

Por Celino Souza, jornalista – 


Com pique de quem esperou
anos e anos para chegar ao cargo máximo do executivo municipal, o prefeito de
Conquista, Herzem Gusmão, convocou sua tropa de choque e formou uma
força-tarefa para atuar em diversas frentes, com especial atenção à limpeza de
ruas, praças e avenidas.

Mas o principal foco está
mesmo na desconstrução de uma propaganda petista que, durante 20 anos, mostrou
uma cidade impecável, com educação e saúde em nível de grandes centros do Sul e
Sudeste do País e um modelo de gestão participativo que dizia garantir lisura
em contratos, licitações e bom uso dos bens públicos.

Não é isso que estamos
vendo, pelos olhos da nova gestão, nesses primeiros dias de gestão HG (leia-se
Herzem Gusmão). Tal como um viajante sedento, que ganha como presente uma fonte
de água – embora turva, o novo gestor empunhou um microfone imaginário e soltou
a voz aos quatro cantos, sustentando que as gestões do PT em Conquista foram um
desastre sócio, econômico e social.

Contrapondo uma fala do
ex-prefeito Guilherme Menezes, de que havia deixado uma “herança” de R$10
milhões nos cofres da terceira maior prefeitura da Bahia (atrás de Salvador e
Feira de Santana), HG acionou seu primeiro escudeiro para rebater a afirmativa.

Em cena, o procurador geral do município, Murilo
Mármore, que contra-atacou, afirmando que a dívida ativa tem R$400 milhões a
cobrar. “Para que todos tenham ideia, quando o ex-prefeito diz que deixou
a Prefeitura sem débitos, só a
Empresa
Municipal de Urbanização de Vitória da Conquista (EMURC)
deve R$ 23 milhões”, disparou Mármore.

Pelo visto Murilo, também ex-prefeito de
Conquista, foi bastante generoso com as cifras.
Na manhã desta sexta-feira, 6, o presidente
da EMURC, José William de Oliveira,  garantiu
que, atualmente, a empresa está ‘em falência’, com débitos reais que giram em
torno de R$36 milhões.
E a primeira semana do novo governo ainda reserva mais um lote
de denúncias. Vamos nos ater apenas às mais impactantes, como a do sucateamento da
frota municipal.
De acordo com o ex-vereador Nelson Vieira Santos (Nelson de
Vivi), chefe da Coordenação de Equipamentos da Prefeitura de Vitória da
Conquista, de oito patrols, apenas uma estava em condições de uso. 
Recentemente,
disse ele, mais duas voltaram a funcionar, “enquanto cinco se encontram em
estado quase impossível de recuperação, por falta de peças, pneus e até o caso
de uma com o motor batido”. Ainda segundo Nelson,
ambulâncias,
caminhões, motos e patrols apodrecem a espera de manutenção. Isso na primeira
semana – a primeira de quatro longos anos pela frente.

JUSTIÇA – Empresário Allan Kardec terá que pagar R$ 112 mil para reconstruir casa de aposentada

Quatro meses depois de ter a casa demolida, a aposentada Valdete Almeida garantiu na Justiça o direito de ter o imóvel reconstruído. O juiz de direito da 5ª Vara apreciou o pedido de tutela antecipada e determinou que o empresário e artista plástico Allan Kardec Lessa pague a quantia de R$ 112 mil para que a aposentada possa contratar uma construtora que reconstruirá a casa onde ela vivia há mais de 40 anos.

Valdete Almeida aguarda há mais de quatro meses pela reconstrução do imóvel.

A nossa equipe de reportagem entrou em contato com o empresário Allan Kardec para comentar o assunto. Ele nos informou que ainda não foi comunicado da decisão e discordou dos valores cobrados pela defesa da aposentada, mesmo demonstrando interesse em solucionar essa situação.

A casa foi demolida no dia 30 de agosto.

Segundo a advogada de Dona Valdete, Cristiane Gobira, Allan deverá ser comunicado até a próxima semana. “A partir da citação, ele terá o prazo de cinco dias para efetuar o pagamento”, informou a advogada. A decisão cabe recurso.

Ouça a entrevista com a advogada Cristiane Gobira:

CHACINA – Rebelião deixa 33 mortos em cadeia de Roraima

Motim ocorreu por volta das 2h30 no horário local em penitenciária da capital Boa Vista

Do R7, com Estadão Conteúdo

Penitenciária Monte Cristo, em Boa Vista (RR), foi alvo de motimReprodução/Google

Uma chacina em uma cadeia de Boa Vista, capital de Roraima, deixou 33 detentos mortos na madrugada desta sexta-feira (6). O motim ocorreu por volta das 2h30 no horário local (4h30 no horário de Brasília) na Pamc (Penitenciária Agrícola de Monte Cristo), na zona sul da cidade. A informação é da Sejuc (Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado).
Em nota, a pasta diz que o Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar está no local. O governo “esclarece que a situação está sob controle e que o Bope (Batalhão de Operações Especiais) da PMRR (Polícia Militar) está nas alas do referido presídio”.
Em outubro, na mesma penitenciária, uma rebelião provocada por briga entre o CV (Comando Vermelho) e o PCC (Primeiro Comando da Capital) deixou pelo menos 10 presos mortos.
Três das vítimas teriam sido decapitadas, e sete teriam tido os corpos queimados em uma grande fogueira no pátio da unidade.

Todos os mortos seriam integrantes da facção Comando Vermelho, que domina cerca de 10% do presídio. Os outros 90% são controlados pelo grupo rival Primeiro Comando da Capital.
Até junho passado, PCC e CV eram aliados na disputa pelo controle do tráfico na fronteira com o Paraguai.

Manaus (AM)


No último domingo (1º), rebeliões no Compaj (Complexo Penal Anísio Jobim) e na UPP (Unidade Prisional Puraquequara) deixaram 60 mortos, resultado da disputa de poder entre facções criminosas dentro das cadeias. Outros 184 detentos fugiram.

MUNDO ANIMAL – Porque os cavalos dormem em pé

Porque os cavalos dormem em pé

Quem já visitou uma fazenda ou em uma hípica à noite deve ter reparado – mesmo depois de um longo dia de trabalho os cavalos dormem em pé. Para nós humanos isto parece muito desconfortável, mas o fato é que para eles, é muito mais confortável do que parece. As patas do cavalo possuem pouca musculatura e seus ligamentos são bastante reforçados, quando estão dormindo suas patas travam impedindo que não sintam incomodo ou dores.
Os cavalos dormem em pé para que estejam mais protegidos de eventuais predadores, como eles possuem as costas retas não é possível levantar-se rapidamente. Caso estejam dormindo deitados quando um predador aparece, sua capacidade de reação não seria ágil o suficiente.
Mas os cavalos nem sempre dormem em pé, cavalos são animais que andam em grupo e quando se sentem seguros e confortáveis podem tirar uma soneca deitados para descansar as pernas, normalmente um dos cavalos do grupo fica guardando os outros. No entanto, como os cavalos são animais muito pesados, dormir deitado por longos períodos coloca muita pressão sobre o lado de seu corpo que está apoiado ao chão, podendo inclusive levar a danos em seus tecidos.

ENTREVISTA – Paulo Cesar de Araújo* – “Roberto Carlos não vive no nosso mundo “

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VITÓRIA
Araújo, protagonista do maior embate recente na cultura nacional

O escritor Paulo Cesar de Araújo, de 53 anos, baiano de Vitória da Conquista, é um dos protagonistas do maior embate recente da cultura brasileira. Em 2006 ele lançou “Roberto Carlos em Detalhes”, primeira biografia do cantor mais popular do Brasil. A obra não contava com a autorização do Rei. Ameaçado de prisão por Roberto por infligir o direito à privacidade do músico, Araújo foi forçado a assinar um acordo judicial que retirou a biografia das livrarias.

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“Caetano (à dir.) e Gil me decepcionaram mais do que o Roberto”

Agora, com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que eliminou a necessidade de autorização prévia para a publicação de trabalhos biográficos, Araújo planeja lançar um novo livro sobre o artista. Nessa conversa com ISTOÉ, esse baiano de coração, mas paulista de nascença, fala sobre sua nova obra, a decepção que sentiu com figuras da MPB como Gil e Caetano e sobre sua relação com o Rei, de quem ele garante não guardar mágoas.

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“Roberto acredita que eu cometi um furto ao me apropriar da história dele,
mas não compreende que ele é apenas um tema, assim
como ele usa Jesus como tema de suas canções”
ISTOÉ –  O sr. nunca fala de Roberto com ressentimento. Como fica a admiração por ele depois de toda a batalha entre vocês?

Paulo Cesar de Araújo –  Minha admiração pelo Roberto vem da infância, aquela admiração mais genuína e sincera. Roberto era meu ídolo, eu cresci ouvindo as canções dele. Quando entrei na faculdade de comunicação social, comecei a pesquisar a música brasileira e, aos poucos, fui tentando me aproximar de Roberto. Tentei entrevistá-lo, mas não consegui. Entrevistei Caetano, Chico, Djavan, e não conseguia entrevistar o Rei. Ele nunca disse “não”, nunca disse que não iria me conceder uma entrevista. Mas os assessores dele sempre diziam que ele estava ocupado gravando, viajando, rezando. E assim se passaram quinze anos. Passei a compreender esse artista, suas limitações, suas contradições. Meu livro é minha versão sobre RC. Não me preocupei se ele ia gostar ou não. Não fiz o livro para ele, como um fã. Fiz porque identifiquei uma lacuna, o artista mais popular da música brasileira não havia sido tema de livro ainda.

ISTOÉ –  É difícil separar o ídolo do censor?

Paulo Cesar de Araújo –  Minha identificação com Roberto sempre foi através da música. Nunca tive maiores identificações com a pessoa dele. Por exemplo, ele é supersticioso, eu nunca fui. Ele é religioso, eu sou agnóstico. Ele é Vasco, eu sou Flamengo. Ele adora carros, eu nunca gostei de carros, nem sei dirigir. Esse episódio das biografias é apenas mais um momento em que eu e Roberto estamos em campos opostos. Eu sempre me identifiquei mais com Caetano, com a postura libertária dele e de Gil. Nesse sentido, Caetano e Gil me decepcionaram mais do que o Roberto (por também apoiarem as biografias autorizadas). Eu entendo o Roberto e, sinceramente, não tenho mágoas, só lamento o que aconteceu, por mim e por ele. Uma história tão linda como a dele não precisava de um capítulo desse. 
ISTOÉ –  A editora Record anunciou que irá publicar uma nova biografia de Roberto Carlos de sua autoria. Trata-se do relançamento de “Roberto Carlos em Detalhes”, livro retirado de circulação após um acordo entre o sr., o cantor e a Editora Planeta?

Paulo Cesar de Araújo –  Não, vou lançar uma nova biografia. Eu estudo a MPB e a vida de RC desde 1990, por isso tenho muito material. Nunca deixei de pesquisar os dois temas, mesmo depois do lançamento de “Roberto Carlos em Detalhes”, em 2006. Todas as informações que colhi até hoje me permitem fazer mais de um livro sobre o Roberto. RC é uma das figuras mais importantes da música brasileira, que influenciou gerações de artistas. Só um livro sobre ele seria pouco. E muita coisa aconteceu desde 2006. Nessa nova biografia, vou incluir tudo o que ocorreu de lá para cá na vida do Rei, a campanha de Roberto contra as biografias não autorizadas, as músicas que ele lançou. Acabei de fechar esse acordo com a Record e ainda precisamos discutir os detalhes. Mas a ideia é essa: em 2016 vou lançar mais uma biografia do Roberto.

ISTOÉ –  Na mesma semana do anúncio de seu novo livro, o empresário de Roberto Carlos, Dody Sirena, declarou que o músico lançará sua aguardada autobiografia, em comemoração a seus 75 anos, completados em abril de 2016. Como essa notícia afeta sua nova biografia?

Paulo Cesar de Araújo –   Faço questão de esperar que a obra dele saia, pois pretendo usar a autobiografia de Roberto como mais uma fonte de pesquisa para o meu livro. Há mais de duas décadas o Brasil aguarda a autobiografia do Rei. Desde os anos 90 ele diz que vai lançar uma autobiografia e eu espero por esse momento ansiosamente. Acho importante que grandes personagens contem a sua versão dos fatos. Isso só enriquece a história do País e contribui para a nossa memória. O erro é querer que exista apenas a versão oficial, como o movimento “Procure Saber” (que reuniu figurões da MPB como Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil) desejava.

ISTOÉ –  Como ficou a situação de “Roberto Carlos em Detalhes” após a decisão do STF?

Paulo Cesar de Araújo –  A situação do livro ainda está indefinida. Ainda estou ouvindo minha advogada e juristas para saber como agir. O acordo judicial entre RC, a Editora Planeta e eu foi um caso tão singular que os próprios juristas não têm uma opinião definitiva sobre ele. Mas eu, de fato, não tenho pressa de resolver isso. Já me considero vitorioso pela decisão do STF. A derrubada da obrigatoriedade de autorização prévia para obras biográficas foi uma vitória de todos nós, da liberdade de expressão, da sociedade brasileira. O direito não é uma ciência exata, mas sim, interpretativa.

ISTOÉ –  Como o sr. imagina que Roberto tenha reagido à decisão do STF?

Paulo Cesar de Araújo –   Ele sempre foi muito enfático em relação à censura prévia de biografias e batalhou de forma violenta contra o meu livro. Inúmeras vezes ele disse que era dono da própria história e, por isso, só ele poderia escrevê-la. O Roberto acha que tem a posse da história, assim como tem a posse de um imóvel, um automóvel, um iate. Nós sabemos que a história é um patrimônio imaterial construído coletivamente, mas na cabeça dele, e estimulado pelos assessores que o cercam, ele acredita que a história é um patrimônio particular. O Roberto vive numa redoma de sucesso e poder. Ele não vive no nosso mundo do cotidiano. Ele recebe tudo filtrado dos assessores. E eu não sei se esses assessores passaram para o Roberto o que de fato aconteceu ali (no julgamento do STF). A tese dele perdeu de nove a zero. Se ele teve acesso ao que de fato aconteceu, não deve ter ficado feliz.

ISTOÉ –  Em mais de uma ocasião, Roberto disse se opor ao fato de o biógrafo lucrar à custa de histórias pessoais. Como o sr. responde a essa alegação?

Paulo Cesar de Araújo –  Roberto acredita que eu cometi um furto ao me apropriar da história dele, mas não parece compreender que ele é apenas tema de um livro, assim como ele usa Jesus como tema para algumas de suas canções. Para RC, Jesus é patrimônio coletivo, mas a história do próprio Roberto é particular. Ele também já chegou a dizer que os biógrafos se apropriam de uma história pronta, já escrita, como se não houvesse pesquisa, análise, seleção de fatos. Escrever biografia não é fácil. São anos de pesquisa, gasta-se muita sola de sapato. Roberto não tem ideia do que é o trabalho de um biógrafo. Parafraseando Djavan, só eu sei as esquinas que passei para escrever cada parágrafo de “Roberto Carlos em Detalhes”. Não conheço ninguém que sobreviva de fazer biografias. Viver de livro no Brasil é muito difícil. Pago as contas no fim do mês com meu salário de professor.

ISTOÉ –  Como o sr. encarou o movimento “Procure Saber”?
Paulo Cesar de Araújo –  O Brasil ficou surpreso e estupefato. Veja o caso do Caetano. Um libertário, um homem de vanguarda, uma das maiores inteligências da cultura brasileira. O cara que escreveu “Proibido Proibir” e que havia se manifestado contra a proibição do meu livro por RC. Como ele foi aderir a uma causa tão obscurantista e retrógrada como essa? Isso foi um choque. Ninguém sabia que dentro desses artistas, como Caetano, Chico e Gil, poderia haver um pensamento como esse, num momento de avanço da sociedade brasileira. Nos anos 70, quando a sociedade era mais conservadora, esses artistas se revelaram de vanguarda, contra a censura. E em pleno 2013 fazem isso? Roberto Carlos não surpreendeu porque já vinha fazendo isso. Já havia censurado outros livros e até processado jornalistas, como o Ruy Castro. E Chico? Chico chegou àquele ponto de me acusar de não ter feito entrevista com ele. A sociedade foi ouvir os argumentos desses artistas e encontrou um discurso vago, contraditório, sem pé nem cabeça, que só poderia dar no que deu: a implosão do “Procure Saber”. O grupo abandonou a causa das biografias não autorizadas quando viu que não teve o respaldo que eles esperavam.

ISTOÉ –  O sr. acredita que a polêmica em torno do grupo “Procure Saber” contribuiu para a queda da obrigatoriedade de autorização prévia para biografias?

Paulo Cesar de Araújo –  Sem dúvida. A lambança que foi a manifestação do “Procure Saber” trouxe benefícios para nós, biógrafos. Artista erra por se sentir o todo poderoso, por achar que todo mundo vai aplaudir tudo o que eles fizerem. Acho curioso eles não pensarem que o veto às biografias não autorizadas poderia se tornar um capítulo na própria história deles. Biografias futuras vão citar que a elite da MPB, em determinado momento, teve essa postura obscurantista.  

VÍDEO – Veja o momento em que a população se revolta e tomba carro de advogado de assassino em Nova Viçosa


O   vídeo é do Canal33
O advogado Alexsandro José Santiago teve o carro depredado e em seguida tombado, ao apresentar, na delegacia de Polícia Civil, o autor de um assassinato ocorrido na noite do último domingo, 1º de janeiro, no Balneário de Nova Viçosa. A entrega do suspeito à polícia aconteceu no início da tarde desta quinta-feira, 5 , na delegacia local.

Fotos: R3News
Dr. Alex, como é conhecido o advogado, estacionou o veículo, um Jeep Cherokee, preto, placa policial ODE-0217, licenciado em Teixeira de Freitas – BA, próximo à delegacia e adentrou o recinto em companhia do seu cliente. Moradores foram informados da presença do acusado e se dirigiram à delegacia; ao identificarem o veículo do advogado passaram a atingir o veículo enquanto gritavam por justiça.
O cliente de Dr. Alex é um jovem de prenome Jackson, de aproximadamente 20 anos, que confessou ter matado  Alan Paranaguá de Sá de 24 anos, após uma briga próximo a barraca Carioca, na praia do Lugar Comum, em Nova Viçosa. Sem passagem pela polícia, Alan Paranaguá era funcionário do comércio local, e natural  de Padre Paraíso-MG, mas morava em Nova Viçosa onde tinha conquistado muitos amigos.
O delegado Maderson Dias, titular da Polícia Civil em Nova Viçosa solicitou apoio e o advogado, juntamente com Jackson permaneceram no interior da delegacia até a chegada de viaturas da CIPE – Mata Atlântica e do Pelotão de Tático Operacional – Peto da 89º CIPM, para resolver o impasse, já que moradores que permaneceram em frente à delegacia.  Até o fechamento dessa matéria a situação ainda era de tensão na delegacia de Nova Viçosa.

REVOLTA NA BAHIA – População tomba veículo de advogado que defende assassino confesso

Fotos: Redes sociais

Em Nova Viçosa, sul da Bahia, o carro do advogado Alex dos Anjos foi virado em frente a Câmara de Vereadores, após o mesmo apresentar ao complexo policial da cidade o jovem Jackson Ribeiro, de 23, morador de Posto da Mata, distrito de Nova Viçosa. Jackson confessou a morte – a golpes de faca – de Alan, outro jovem, no último dia 1º.

No momento existia outra manifestação por conta de uma família estar acusando a polícia de ter sequestrado o filho, na sexta, dia 30. “O delegado do caso só veio atender a família na terça.Com isto juntou-se os fatos e a polícia tem quase duas horas tentando manter a ordem”, contou uma fonte local.

O delegado disse a uma emissora de rádio que vai identificar os responsáveis pelo vandalismo no veículo do advogado. “Todas as medidas que forem necessárias serão tomadas. Vamos solicitar as imagens do serviço de monitoramento. Algumas pessoas já foram identificadas”, emendou.

BRASIL – Entenda por que famílias de presos mortos são indenizadas

Parente de preso chora em frente ao Complexo Penitenciário Anísio Jobim / Ueslei Marcelino/ReutersParente de preso chora em frente ao Complexo Penitenciário Anísio JobimUeslei Marcelino/Reuters

O anúncio de que as famílias dos presos mortos no massacre penitenciário de Manaus serão indenizadas pelo governo do Amazonas trouxe à tona uma questão: por que o Estado é responsável por indenizar parentes de quem é assassinado dentro da cadeia e não os familiares de vítimas de latrocínio (roubo seguido de morte) nas ruas do país? 

A sensação de injustiça que muitos brasileiros têm é decorrente de critérios usados por tribunais para definir pedidos de reparação, explica o procurador do Estado do Rio Grande do Sul, Victor Herzer da Silva. 

Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado determina que o poder público deve responder pela integridade física dos presos, inclusive quando o detendo comete suicídio.

“Eles [os tribunais] consideram que uma pessoa comum, que é assassinada na rua, é uma falha de um dever genérico de segurança do Estado. Por outro lado, no caso do preso, os tribunais e agora o STF, neste julgamento que foi deferido, entendem que tem um dever específico de custódia, de guarda, de proteger a integridade física dos presos”, explica. Segundo a Constituição Federal, o Estado tem o dever de proteger quem está sob custódia.



Normalmente, os familiares de pessoas mortas em assaltos só conseguem receber indenização do Estado quando o local do crime é um ponto crônico de roubos. “A tese apresentada é que por ter conhecimento do elevado índice de violência em determinada região, autoridades pecam pela omissão”, diz o procurador.

O ministro Gilmar Mendes defende o pagamento de indenização para quem é vítima de violência nas ruas do país. 

“É uma questão que precisa ser discutida: dar atenção também às vítimas e tentar, de alguma forma, compensar as pessoas que foram atingidas por crimes. Não é uma questão fácil, há sempre o problema de como financiar e isso tem que ser buscado dentro de fundos já existentes”, afirma.

Segundo a Constituição fereral, o Estado tem o dever de proteger quem está sob custódia. A indenização para parentes de presos mortos dentro da cadeia visa a reparação a dependentes como esposas e filhos.

SAÚDE – Ministério da Saúde orienta população a se vacinar contra febre amarela

Resultado de imagem para VACINA CONTRA FEBRE AMARELA

A doença tem maior número de casos no período de dezembro a maio em regiões silvestres, rurais ou de mata. A vacina está disponível em toda a rede pública de saúde 

Toda pessoa que reside ou vai viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata, que são Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela, deve se imunizar.
A orientação do Ministério da Saúde se justifica porque a doença tem maior número de casos nos meses de dezembro a maio e a transmissão é considerada possível em grande parte do Brasil.
A vacina contra a febre amarela é ofertada no Calendário Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e é enviada, mensalmente, para todo o país. Em 2016, foram enviadas aos estados mais de 16 milhões de doses, sendo 2,7 milhões para o estado de São Paulo.
A vacina é altamente eficaz e segura para o uso, a partir dos nove meses de idade, em residentes e viajantes a áreas endêmicas ou, a partir de seis meses de idade, em situações de surto da doença. Todos os estados, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), estão abastecidos com a vacina contra febre amarela e o país tem estoque suficiente para atender toda a população nas situações recomendada.
O vírus da febre amarela se mantém naturalmente num ciclo silvestre de transmissão, que envolve primatas não humanos (hospedeiros animais) e mosquitos silvestres.
O Ministério da saúde realiza a vigilância de epizootias (doenças que atacam animais) desde 1999, com o objetivo de antecipar a ocorrência da doença. Assim é possível fazer a intervenção oportuna para evitar casos humanos, por meio da vacinação das pessoas e também evitar a urbanização da doença por meio do controle de vetores nas cidades.
No último mês de dezembro foi registrado um óbito por febre amarela, no município de Ribeirão Preto no estado de São Paulo. O caso foi acompanhado pelo Ministério da Saúde que verificou que a pessoa morava próxima à área de mata e, consequentemente, de recomendação da vacina.
Desde os primeiros casos suspeitos em macacos, no estado de São Paulo, no ano passado, o Ministério da Saúde mantem permanente articulação com a vigilância do estado para aplicação de medidas de prevenção e controle adequadas, oferecendo apoio técnico, capacitação de profissionais, suporte a investigações de casos, envio de vacinas. Vale ressaltar que 70% da população da cidade de Ribeirão Preto está vacinada contra a febre amarela.
VACINAÇÃO
 A Organização Mundial da Saúde considera que apenas uma dose da vacina já é suficiente para a proteção por toda a vida. No entanto, como pode haver queda na imunidade com o tempo de vacinação, o Ministério da Saúde definiu a manutenção de duas doses da vacina Febre Amarela no Calendário Nacional, sendo o esquema vacinal uma dose aos noves meses de idade com reforço aos quatro anos. Para pessoas de 2 a 59 anos, a recomendação é de duas doses.
Além da vacinação, as pessoas que planejam turismo rural, pescaria, visitação de reservas naturais, parques ecológicos, cachoeiras, rios, florestas, parques urbanos, bem como aqueles que praticam atividades laborais relacionadas ao extrativismo, à fauna e à flora em ambientes rurais e silvestres, devem adotar outras medidas de prevenção, tais como: utilizar roupas que protejam todo o corpo (sapato fechado, camisa de manga longa e calça comprida), usar repelentes e evitar ou reduzir a exposição no horário de maior risco (9h às 16h).
Apesar da alta eficácia do imunobiológico, o Ministério da Saúde alerta que nos casos de pacientes com imunodeficiência, a administração desta vacina deve ser condicionada a avaliação médica individual de risco-benefício, não devendo ser realizada em caso de imunodepressão grave.
Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos que contêm proteína animal bovina), assim como pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica), também devem buscar orientação de um profissional de saúde.

SOBRE A DOENÇA


Os sintomas iniciais incluem febre, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20-50% das pessoas que desenvolvem doença grave, podendo vir a óbito.
Às pessoas que identifiquem alguns destes sinais, o Ministério da Saúde recomenda procurar um médico na unidade de saúde mais próxima e informar sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas. Essa orientação é importante, principalmente, àqueles que realizaram atividades em áreas rurais, silvestres ou de mata como pescaria, acampamentos, passeios ecológicos, visitação em rios, cachoeiras ou mesmo durante atividade de trabalho em ambientes silvestres.