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Família de Geddel pede reintegração de posse de fazenda ocupada por índios; PF foi notificada para investigar o caso

Imagem: Divulgação/acervo
A defesa da família de Geddel e Lúcio Vieira Lima pediu nesta quinta-feira (28) em ação na Justiça a reintegração de posse da fazenda Esmeralda ocupada por indígenas na cidade de Itapetinga, sudoeste do estado, desde a madrugada de sábado (23).
Nessa quarta-feira (27), a Polícia Federal em Vitória da Conquista foi notificada para investigar o caso, já que se trata de ocupação indígena. A delegacia da PF em Conquista informou que encaminhou também nesta quarta o inquérito para a delegacia de Ilhéus – o deslocamento da investigação causou estranhamento para a defesa dos Viera Lima e o delegado da Polícia Civil Antonio Roberto Júnior. A situação, segundo ambos, deveria ser investigada pela delegacia de Vitória da Conquista mesmo, que compreende Itapetinga em sua área de jurisdição.  
A disputa pela fazenda será decidida pela 2ª Vara Cível de Itapetinga, onde o advogado Franklin Ferraz, contratado pelos irmãos, deu entrada no pedido de reintegração de posse da fazenda, que no momento da ocupação tinha, segundo ele, 711 cabeças de gado –  todas retiradas no domingo passado.
Presidente do conselho diretor da Associação Nacional de Ação Indigenista (Anai), o antropólogo José Augusto Sampaio disse que a ocupação de índios da etnia Pataxó Hã-hã-hãe no local “parece mais um protesto, devido ao momento político”.
Sampaio estuda há décadas a presença de índios na Bahia e afirmou que não há qualquer laudo antropológico ou pedido de estudo referente à área ocupada por mais de 20 índios no sábado passado.
A Fazenda Esmeralda, de 643 hectares, faz parte de um conjunto de 12 propriedades que somam mais de 9 mil hectares, avaliadas em cerca de R$ 67 milhões. O primeiro título da propriedade é de 1937, época em que o estado da Bahia realizou a doação de diversos títulos de terra para terceiros na região. 
A posse da fazenda está dividida entre os irmãos Geddel (ex-ministro), Lúcio (deputado federal), o espólio do falecido ex-deputado federal Afrísio (que têm 50% da área) e a mãe deles, Marluce Quadros Vieira Lima, detentora da outra metade e viúva de Afrísio Vieira Lima, que comprou a propriedade em 1995. 
Protesto

O tom do protesto, avalia o antropólogo José Augusto Sampaio, seria devido ao envolvimento no caso de desvio de dinheiro público do ex-ministro da Secretaria Nacional e da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, preso preventivamente desde o dia 8 de setembro no Presídio da Papuda, em Brasília.

A prisão ocorreu depois de a Polícia Federal encontrar digitais do político do PMDB em cédulas de dinheiro num apartamento em Salvador ligado a Geddel – no imóvel foram apreendidos R$ 51 milhões. Geddel é suspeito de desviar dinheiro da Caixa Econômica Federal na época em que foi vice-presidente de pessoa jurídica do banco, entre 2011 e 2013. A defesa dele não foi localizada para comentar o assunto. 
Ocupação

Como justificativa para ocupar a Fazenda Esmeralda, os índios disseram que o local é sagrado porque a propriedade abrigaria três cemitérios supostamente indígenas, que podem servir como marco para o início de uma possível demarcação. Até o momento, os índios localizaram apenas um cemitério que a defesa da família Vieira Lima afirmou que é de não índios.

Os indígenas disseram que a ocupação foi pacífica, apesar de funcionários que estavam na propriedade no momento da ocupação terem relatado à Polícia Civil que os índios estavam com espingardas. A Polícia Militar esteve no local nesta terça-feira (26) e não encontrou armas.
“O fato de ter um cemitério no local não quer dizer, por si só, muita coisa. Pode ser o início de uma investigação, mas é preciso relacionar, por meio de um laudo técnico antropológico, o cemitério com a presença histórica e tradicional dos índios nessa área. O que me parece, diante do momento atual, é que a ocupação é política, uma forma de protesto”, disse o antropólogo José Augusto Sampaio.

 
Decreto antigo

O estudioso da causa indígena lembra que o governo da Bahia, por meio da Lei Estadual nº 1916, de 1926, cumprindo determinação contida em Decreto de 20 de março de 1926, destinou na 50 léguas quadradas para a preservação de recursos florestais e para a proteção de índios Pataxó, Tupinambá e outros que lá fossem encontrados.

“Essa área do decreto nunca teve demarcação. Pode ser, contudo, que ela abranja o território que está sendo reivindicado”, disse Sampaio, segundo o qual a área da Fazenda Esmeralda e entorno não foram alvo de estudos antropológicos quando da demarcação dos 54 mil hectares julgados em 2012 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como de habitação tradicional indígena dos Pataxó Hã-hã-hãe. Esta área do julgamento fica em Itaju do Colônia, cidade do sul da Bahia a pouco mais de 90 km de Itapetinga.   
O CORREIO não conseguiu falar com lideranças indígenas sobre a ocupação. O Conselho Indigenista Missionário (Cimi), ligado à Igreja Católica, ficou de manter contato com prepostos no sul da Bahia e informar à reportagem as reivindicações dos índios, mas isto não ocorreu. A Fundação Nacional do Índio (Funai) informou que não tem conhecimento da ocupação.
Milícia 
A ocupação da Fazenda Esmeralda gerou uma onda de temor entre os fazendeiros da região de Itapetinga, onde há, segundo o Sindicato Rural, 415 propriedades e um rebanho bovino de 97.623 cabeças de gado – o rebanho da Bahia é de 9,9 milhões.

O presidente do sindicato Eder Rezende afirmou que os donos de fazendas “estão se preparando de forma conjunta para se defender das invasões”, com a possibilidade, inclusive, de formarem milícias armadas.      
“Quanto à forma que isso será feito, não posso afirmar. Nos grupos de Whatsapp, estão muito nervosos, alguns mais exagerados falam em formação de milícias. Não tenho propriedade no entorno daquela área, mas, se tivesse, iria também tomar providências para defender o que é meu”, disse Rezende. (Correio 24h)

Após chacina que matou três ciganos, grupo armado tenta invadir hospital


Na noite desta quarta-feira (27/09), três pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas em uma intensa troca de tiros entre ciganos, no município de Angical (a 857 quilômetros de Salvador). De acordo com informações policias, o tiroteio teria começado após uma discussão entre os envolvidos que são da mesma família. A motivação da confusão ainda é desconhecida.


Segundo informações preliminares, dois dos mortos foram identificados inicialmente pelos prenomes Felipe e Ramon e o terceiro pelo apelido de “Porquinho”. As quatro pessoas feridas foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) para o Hospital do Oeste, em Barreiras (a 53 quilômetros de Angical). O estado de saúde delas foi foi divulgado.


Depois do crime, outros ciganos chegaram no hospital, onde os feridos estão, com armas de fogo, munições, além de facões e outros objetos. Todo o material foi apreendido pela Polícia Militar e apresentado, juntamente com os detidos, na delegacia da região

Preso traficante que matou companheira em Guanambi; bandido também responde por furto e roubo na Bahia e Minas Gerais

Imagem: Acervo pessoal

Deverá ser recambiado para Guanambi, nas próximas horas, o homicida Jackson Rafael da Costa Paz, 33 anos, preso em Oliveira dos Brejinhos cinco anos depois de ter matado a mulher dele, Lindacir Benta Rodrigues. O crime aconteceu em dezembro de 2012, no Bairro Monte Pascoal em Guanambi.

Desde então ele encontrava-se foragido, até ser preso nesta quarta-feira, 27, por policiais civis e militares, em cumprimento a mandado de prisão representado pela 22ª Coorpin (Policia Civil de Guanambi) e expedido pela juíza Adriana Silveira Bastos.
Imagem: Acervo/Polícia Civil
Jackson também responde processo criminal em Montes Claros, Minas Gerais e em Livramento de Nossa Senhora,  Oliveira dos Brejinhos e Guanambi, na Bahia, por tráfico de drogas, furto, roubo e homicídio. 

Mulher com cirrose hepática é transferida para hospital de Guanambi; sete familiares que moram com Daiane também sofrem com alcoolismo

Em Igaporã, Daiane estava sendo acompanha pelo Dr. Ivson Petronilio da Cunha - Foto: Divulgação | prefeitura de Igaporã
Após o apelo em vídeo e de ser diagnosticada com cirrose hepática, a baiana Daiane Maria de Oliveira, 28 anos, moradora da fazenda Lagoa da Torta, entre os municípios de Caetité e Igaporã, foi transferida para o Hospital Regional de Guanambi (a 65 quilômetros de Igaporã) na manhã desta quarta-feira, 27.  A informação foi confirmada à equipe de reportagem do Portal A TARDE pela enfermeira Amanda Guedes, do Hospital Municipal de Igaporã, onde a paciente estava internada.
De acordo com a administradora do Hospital Regional de Guanambi, Maria das Graças Cotrim, ela foi levada para a unidade de saúde como uma forma de adiantar a realização de alguns exames – como tomografia, ultrassom, e exames laboratoriais – para a transferência para um hospital de Salvador. Na capital, Daiane receberá um tratamento mais específico, com o acompanhamento de um hepatologista – especialista nas doenças do fígado.
Daiana será transferida assim que seu cadastro conste no sistema dos hospitais, e com isso, o Hospital Regional de Guanambi possa dar início ao encaminhamento da paciente para à unidade de saúde na capital.
Luta antiga
Segundo a prefeitura de Igaporã, Daiane é acompanhada pelos médicos do município desde 2007, através do Programa Saúde da Família (PSF), do governo federal, que auxilia de perto famílias carentes com grave problemas de saúde. Os sete familiares que moram com Daiane também sofrem com alcoolismo, informou a prefeitura. 
Ainda de acordo com município, diversas pessoas se sensibilizaram com a história da mulher e ofereceram ajuda. Há pessoas prontificadas a ajudar em Salvador, Brasília, Lauro de Freitas, entre outras cidades. Os auxílios vão desde ajuda médica até acompanhamento médico, inclusive para o resto da família.

Polícia civil prende receptador e “estoura” depósito de produtos roubados em Conquista;


A equipe do delegado da Polícia Civil,  Arilano Botelho, descobriu um dos maiores depósitos de produtos roubados em Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador, ao prender em flagrante o receptador Isaque Oliveira de Souza. A operação da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos aconteceu no Bairro Nossa Senhora Aparecida (México).

Segundo as investigações, que foram conduzidas para identificar autores de diversos furtos que estavam sendo realizados com a utilização de um veículo Gol, de cor branca, tudo levava a crer que o depósito estaria naquela localidade. Após apreensão do referido veículo e identificação dos autores, a polícia efetuou diligências para recuperar os objetos furtados. 

Em uma casa no bairro foi identificado um dos maiores pontos de receptação de produtos furtados e roubados desta cidade. Na referida residência foram encontrados diversos sons automotivos, caixas com lacre de roupas, centenas de blusas, calças e sapatos, ferramentas diversas, maquitas, compressores, materiais de construção e outros. 

Ainda foram apreendidos dois veículos. “Estamos nesse momento divulgando as fotos para identificação e devolução dos objetos às vítimas. Os demais autores da organização criminosa também já foram identificados e estamos finalizando os procedimentos pedindo a prisão de todos e encaminhando á Justiça local”, informou o delegado.


UTILIDADE PÚBLICA – Desempregado e pai de três filhos “invade” as redes sociais em busca de trabalho



VITÓRIA DA CONQUISTA – O desespero de um pai de três filhos, desempregado há três meses, levou o pedreiro Lauro Henrique Matos a “invadir” as redes sociais em busca de trabalho. Nos grupos de Whatsapp, ele faz um apelo dramático, colocando-se à disposição para o serviço na área de pedreiro ou, conforme o caso, como motorista. O apelo comoveu os internautas, que compartilharam as informações na tentativa de ajudar o profissional. O telefone para contato é (77) 9.9931-7756.

ABAIXO, A PUBLICAÇÃO ORIGINAL:

O galera do grupo eu mim chamo Lauro Henrique trabalho na área de pedreiro e tou parado uns três meses já tenho três filhos pra criar e Tou apelando aí para o grupo talvez alguém ai trabalha ne alguma empresa e pode mim dar uma força pra q eu mim encaixe né alguma área de serviço também tenho carteira de motorista b se tiver algum emprego pra motorista também serve se alguém poder mim ajudar eu agradeço entre em contato fn 77999317756

Fazendeiros ameaçam criar milícia contra ocupações em Itapetinga

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Foto: Ilustração
Propriedade da família Vieira Lima, avaliada em R$ 67 milhões, é alvo de invasão; sindicato alerta para risco de banho de sangue
Um clima de tensão se instalou no campo, em Itapetinga, Sudoeste do estado, após a ocupação, no sábado (23), por supostos índios, da Fazenda Esmeralda, um conjunto de 12 propriedades rurais da família do ex-ministro Geddel Vieira Lima avaliado em R$ 67 milhões. Os fazendeiros locais ameaçam a formação de milícias (grupos armados) para defender as propriedades.
A informação é do Sindicato Rural de Itapetinga, entidade que reúne 170 associados, dos quais, a maioria, é formada por criadores de gado de corte e de leite. Presidente do sindicato, Eder Rezende disse que os donos de fazendas “estão se preparando de forma conjunta para se defender das invasões”.
“Quanto à forma que isso será feito, não posso afirmar. Nos grupos de WhatsApp, estão muito nervosos, alguns mais exagerados falam em formação de milícias. Não tenho propriedade no entorno daquela área, mas, se tivesse, iria também tomar providências para defender o que é meu”, disse Rezende, que teme confrontos e mortes.
Para o sindicalista, a ocupação “parece ser mais política, pois as demandas indígenas da região já foram atendidas pela Justiça”, e ninguém no local quer mais sair da sua propriedade. “Não há mais questão indígena na região”, argumenta.
Rezende se refere à demarcação da Terra Indígena Caramuru-Catarina Paraguaçu, de 54 mil hectares, que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em 2012, que era de índios Pataxó Hã-hã-hãe, expulsando fazendeiros da área, localizada em Itaju do Colônia, no Sul do estado, próximo à região onde fica a fazenda dos Vieira Lima.
Grupo, que se identifica como indígena, usou paus e pedras para bloquear acesso à Fazenda Esmeralda (Foto: Reprodução)
Reunião com delegado
Os produtores rurais se reuniram nesta segunda-feira (25) com o delegado da Polícia Civil de Itapetinga, Antonio Roberto Júnior, o qual informou que encaminhou o caso para a Polícia Federal nessa terça-feira (26).
“Não temos dúvidas de que o local está sendo ocupado por indígenas, por isso a investigação ficará a cargo da PF”, declarou o delegado. Procurada, a PF informou que tomará as providências assim que for notificada sobre o caso.
Também nesta terça, o advogado Franklin Ferraz, contratado pela família Vieira Lima, deu entrada no pedido de reintegração de posse na Justiça local. Se for confirmado que a fazenda foi ocupada por índios, o processo poder ficar de responsabilidade da Justiça Federal.
“Por conta da falta de confirmação quanto a serem indígenas ou não, a identificação de quem está ocupando a propriedade será feita no momento em que o oficial de Justiça for até o local. Funcionários da fazenda nos relataram a presença de membros de sem-terra também”, afirmou o advogado dos proprietários.
Franklin Ferraz informou ainda que no pedido de reintegração, ficou “bem claro que não há nenhum pedido de estudo sobre terra indígena no local”. “Nenhuma entidade de defesa dos índios se manifestou até agora sobre o assunto, não há cacique, nem etnia definida”, complementou.
A propriedade
A Fazenda Esmeralda, localizada no território de Itapetinga, a 60 km da sede, tem 643 hectares e faz parte de um conjunto de doze propriedades pertencente aos irmãos Geddel (ex-ministro da Secretaria de Governo e da Integração Nacional), que está preso, e Lúcio Vieira Lima (deputado federal), ambos do PMDB. As fazendas somam mais de 9 mil hectares e estão avaliadas em cerca de R$ 67 milhões.
A reportagem tentou contato com entidades de defesa dos direitos dos índios, como o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), ligado à Igreja Católica, e a Associação Nacional de Ação Indigenista (Anai), mas as chamadas aos telefones disponibilizados nos sites oficiais não foram atendidas. (Correio 24 horas)

PM de Itapetinga prende traficante com mais de 220 buchas de maconha


A polícia militar de Itapetinga prendeu em flagrante, na tarde desta terça-feira, 26, o traficante de drogas Rodrigo Alves Porto. A ação ocorreu quando uma equipe do PETO, em rondas pelo bairro Vila Riachão, visualizou o acusado em atitude suspeita. 

Para tentar se livrar do “baculejo”, Rodrigo dispensou um cigarro de maconha. Não teve jeito. Como já estava sendo investigado por tráfico, os policiais da 8a Companhia Independente da PM continuaram as buscas e encontraram uma sacola com 225 buchas de maconha que estava na casa dele, na Rua Agnaldo de Queiroz.

Rodrigo recebeu deu voz de prisão e foi o conduzido para delegacia de polícia civil para lavratura do flagrante delito.

Iniciadas obras de recuperação da rodovia BA 262; a estrada liga Poções a Iguaí

Máquinas em ritmo acelerado dão o tom da recuperação da BA 262, estrada que liga os municípios de Poções e Iguaí, no sudoeste e sul do Estado. As obras de terraplenagem, iniciadas nesta terça-feira, 26, estão a cargo da empreiteira Paviservice. 


Em toda a extensão da estrada é possível notar a movimentação de operários e maquinários. A rodovia, importante eixo rodoviário, é fundamental para o escoamento da produção agrícola, além do transporte de passageiros. Estava abandonada nos últimos anos, com buracos em toda a sua extensão, provocando acidentes fatais.

Texto: Jussara Novaes (Sudoeste Digital)
Fotos: Poções 24 horas

CONQUISTA – Mudanças no trânsito provoca “racha” entre prefeito e filha da vice; entenda o caso

Resultado de imagem para MUDANÇA NO TRÂNSITO VITÓRIA DA CONQUISTA
Imagem: Internet/acervo
Jussara Novaes (Sudoeste Digital) – As mudanças no trânsito em Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador, provocaram a ira da Câmera de Dirigentes Lojistas (CDL), que tem como presidente a empresária Sheila Andrade, filha da vice-prefeita da cidade, Irma Lemos. 
Com as recentes alterações no sistema de estacionamento dos veículos, de ângulo para fila, as vagas foram reduzidas e, como consequência inicial, houve uma “fuga” de clientes.
É o que sustenta CDL, que produziu um levantamento após as mudanças na maior parte do centro comercial. E não ficou apenas no papel. Sem consulta aos lojistas, a CDL declarou “guerra” e os sinais de fumaça indicam um “racha” entre o órgão (leia-se Sheila Andrade) e o prefeito Herzem Gusmão.


As mudanças no estacionamento de ângulo para fila ocorreram nas ruas Zeferino Correia, Maximiliano Fernandes e Francisco Santos. Nesta terça-feira, 26, houve mais uma alteração, na Rua Ernesto Dantas. 


QUEDA-DE-BRAÇO

O episódio dos artesãos na Praça 9 de Novembro, cuja saída foi defendida ferrenhamente pela presidente da CDL – a ponto de mexer com a alta cúpula do governo municipal, mostra o caráter forte da jovem dirigente do órgão. A queda-de-braço continua.
Desta vez, diante da falta de comunicação entre Prefeitura e CDL, a respeito dos estacionamentos, restou à Sheila Andrade mandar produzir uma nota de agravo contra a medida da Prefeitura. A administração municipal ainda não se manifestou.
Leia o que diz o documento:
A CDL de Vitória da Conquista atenta às questões de ordem urbana sobre a nossa cidade, principalmente às referentes ao comércio, entende que mudanças são necessárias quando realizadas para melhorar a qualidade de vida do cidadão.  Diante disso, a CDL entende que a intenção da Secretaria de Mobilidade Urbana, quanto às mudanças nas vagas de estacionamento de ângulo para estacionamento em fila, é de melhorar a fluidez do trafego.
Entretanto, devido a pouca disponibilidade de vagas para estacionamento no Centro Comercial, as intervenções tem afetado fortemente o comércio, diminuindo o fluxo do consumo no comércio varejista pela baixa rotatividade de veículos e pessoas. Por conta das mudanças no estacionamento de ângulo para estacionamento em fila nas ruas Zeferino Correia, Maximiliano Fernandes e Francisco Santos, a CDL enviou um ofício à Prefeitura se posicionando contra essas alterações realizadas e solicitando um posicionamento da Secretaria. As solicitações dos lojistas não foram consideradas e hoje, dia 26, a Rua Ernesto Dantas também teve suas vagas diminuídas para estacionamento em fila. Desta forma, a CDL, compartilhando da insatisfação dos lojistas do centro da cidade, posiciona-se contra as mudanças que resultam em diminuição de vagas para estacionamento.