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VITÓRIA DA CONQUISTA – MPF requer que Via Bahia duplique subtrechos da BR-116 e pague 80 milhões em danos morais coletivos

Órgão requer que as obras, na região de Vitória da Conquista, sejam executadas em até 180 dias após a aprovação dos projetos e licenciamentos pela ANTT, também acionada para efetiva fiscalização do contrato
Imagem: Reprodução/Acervo
O Ministério Público Federal na Bahia (MPF) em Vitória da Conquista (BA) requer liminarmente que a Via Bahia apresente à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) os projetos e licenciamentos necessários à duplicação dos subtrechos 15 a 20 da BR-116 em até 90 dias. Segundo a ação civil de 17 de novembro, a Via Bahia deve executar as obras de ampliação da rodovia em até 180 dias da aprovação da ANTT.
A Via Bahia, a partir de contrato com a União, adquiriu o direito de exploração da BR-116 em 2009, segundo o qual a empresa pode cobrar pedágios em troca da manutenção da estrada e melhorias no sistema rodoviário. O contrato de concessão prevê que os subtrechos 8 a 20 – que integram a ligação entre Feira de Santana e a divisa da Bahia com Minas Gerais – que alcancem um fluxo de 6.500 veículos diários devem ser ampliados e que essa obra deve ser concluída em até 12 meses a partir de quando for constatado o fluxo. De acordo com o contrato, para não onerar a concessionária, a obrigatoriedade dessas obras passariam a ter vigor apenas em setembro de 2013 – quatro anos após o início da concessão –, respeitado o limite mínimo de duplicação de 90 km por ano.
Segundo a ação, desde 2011 esse fluxo já havia sido superado nos trechos 15 a 20 – que encontram-se na jurisdição da Subseção Judiciária de Vitória da Conquista, a 721 km de Salvador –, sendo que o menor número registrado à época foi de 7.677 veículos por dia. Seguindo o previsto em contrato, as obras de duplicação nos subtrechos deveriam ter sido iniciadas em 2013; em outubro de 2017 deveria ter sido concluída a quarta etapa e iniciada a quinta e última delas. Porém, as obras ainda não foram iniciadas e o projeto de ampliação ainda não foi nem sequer aprovado pela ANTT. (Confira abaixo a tabela – disponível na ação – que relaciona o trecho da rodovia e a data prevista para conclusão da respectiva obra).
ACP Via Bahia ANTT trecho X prazo da obra
O MPF considera, ainda, que a não execução das obras traz riscos de acidentes aos usuários da BR-116, cujo tráfego, de acordo com o Manual de Estudos de Tráfego do DNIT, já atingiu o nível E. Segundo o Manual, o nível A corresponde à melhor condição de circulação e o nível F corresponde ao congestionamento severo; no nível E, a velocidade cai para 60 km/h, praticamente não há opções de ultrapassagem e as condições de operação são instáveis e de difícil previsão.
Quanto à ANTT, o MPF afirma que, passados oito anos do contrato, a agência – que deve assegurar aos usuários a adequada prestação de serviços de transporte terrestre e exploração de infraestrutura rodoviária – ainda não se mostrou eficiente para buscar a implementação das obras.
Na ação, o órgão considera, ainda, os danos morais coletivos decorrentes das omissões da Via Bahia, que foram suficientes para afetar a qualidade de tráfego da rodovia federal. “Ressalte-se que tais consequências não se deram em apenas uma cidade, mas espraiou-se por diversos municípios ao longo dos subtrechos destacados acima”, afirma o procurador. Segundo Vieira, “Estamos diante de uma grave inexecução contratual em uma das mais importantes rodovias federais do país”.
Em pedido liminar o MPF requer, ainda: a suspensão da cobrança de pedágio nos subtrechos em questão e a determinação de multa diária no valor de R$ 100.000,00, caso a Via Bahia não apresente os projetos e as obras nos prazos previstos na ação; o bloqueio de bens no valor da garantia prevista para execução contratual entre o 5º ao 10º anos de contrato, cujo valor é R$ 80.000.000,00 – visando a garantir o pagamento da multa diária em caso de sua aplicação; que a ANTT instaure processos administrativos autônomos para avaliar a aplicação da multa por inexecução de obra de duplicação, condicionada ao volume de tráfego, e da declaração de caducidade do contrato, por descumprimento de cláusulas contratuais ou disposições legais e regulamentares concernentes à Concessão – previstos nas cláusulas 18.2 e 28.1.2 do contrato de concessão, respectivamente.
Na ação o MPF requer, ainda, a confirmação dos pedidos liminares; a condenação da ANTT para que efetivamente fiscalize o contrato de concessão da BR-116, em especial as obras de duplicação condicionada; e a condenação da Via Bahia ao pagamento de danos morais coletivos no valor de R$ 80.000.000,00.
Assessoria de Comunicação – Ministério Público Federal na Bahia

NOVAS INFORMAÇÕES – PF cumpre 13 mandados de prisão contra grupo que fraudava licitações do transporte escolar na Bahia e em Minas

Operação Lateronis é deflagrada nesta quinta-feira (23) em cidades do interior da Bahia (Foto: Divulgação/ PF-BA)
Operação Lateronis é deflagrada nesta quinta-feira (23) em cidades do interior da Bahia (Foto: Divulgação/ PF-BA)
A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria Geral da União (CGU), cumpre, na manhã desta quinta-feira (23), 9 mandados de prisão preventiva, 4 de prisão temporária, 13 mandados de medidas cautelares e 41 de busca e apreensão em cidades na Bahia e em Minas Gerais.
A operação Lateronis tem objetivo de combater crimes de desvio de recursos públicos destinados à área da educação no centro-sul baiano. Um grupo formado por políticos e empresários locais, além de servidores, fraudava licitações, principalmente em contratos na área de educação, para desviar recursos públicos.

Os contratos fraudados somam cerca de R$ 132 milhões, dos quais R$ 45 milhões teriam sido desviados.

Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades baianas de Barra do Choça, Cândido Sales, Condeúba, Encruzilhada, Ribeirão do Largo, Gandu, Itambé, Jequié, Piripá, Vitória da Conquista, Tanhaçu, Ipirá, Salvador, Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e Formosa do Rio Preto. Em Minas Gerais, a operação ocorre na cidade de Mata Verde.

A operação conta com a participação de 160 policiais federais e 16 auditores da CGU.

Segundo as investigações, iniciadas em 2013, três falsas cooperativas, que pertenciam a um mesmo grupo, vencedoras de licitações recorrentes, desviavam recursos públicos obtidos através de contratos celebrados com diversos municípios, na área de transporte, sobretudo escolar.

Com os dados obtidos foi possível verificar que essas cooperativas serviam apenas de “fachada”, não havendo concorrência entre elas uma vez que as vencedoras eram definidas previamente.

As cooperativas investigadas são a Coopetran (Cooperativa de Transportes Alternativos do Estado da Bahia), a Transcops (Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Transportes Alternativos Especiais), e Transcoob (Cooperativa Mista de Profissionais de Transporte e Consumo do Brasil). A reportagem não conseguiu localizar os responsáveis das empresas até a publicação desta reportagem.

A operação tem por base fiscalizações da CGU. De acordo com levantamento, entre 2010 a 2016, o grupo investigado firmou contratos com 35 municípios da Bahia, tendo recebido um total de R$132 milhões nesse período.
Desse montante, cerca de R$ 63 milhões correspondem a recursos federais, sendo R$ 11 milhões do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) e R$ 52 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

De acordo com a PF, cerca de R$ 45 milhões foram desviados. Parte dos valores recebidos pelas cooperativas era repassado para servidores públicos, que corrompiam agentes públicos para fraudar licitações na área de transporte, principalmente transporte escolar, e até para influenciar decisões dos governo.

De acordo com as investigações, o grupo usava a verba desviada também para financiar campanhas políticas como forma de se manterem dominantes no poder. O grupo escolhia, por exemplo, quem seriam os candidatos, e até quem seriam os secretários nomeados pelos prefeitos nos municípios em que o grupo atuava.

Até mesmo a aprovação das contas do município pelas câmaras municipais era decidida pelo grupo. Uma espécie de atuação paralela que influenciava decisões públicas a favor de interesses ligados ao esquema criminoso.

Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e fraude à licitação.

Fraudes

Segundo a CGU, em Encruzilhada (BA), por exemplo, além de exigências ilegais e restritivas nos editais de licitações, apurou-se que os próprios certames eram conduzidos para impedir a participação de outros interessados.

Segundo a apuração, a prefeitura de Encruzilhada também utilizou de artifícios como a realização de sessões de abertura de pregões em dia de ponto facultativo e até mesmo em uma sexta-feira após o feriado de Natal. Como resultado, três supostas concorrentes de pregão presencial foram representadas por integrantes de um mesmo grupo familiar, evidenciando tratar-se de mera simulação de competição.

Além disso, a execução dos contratos ocorriam por meio da irregular subcontratação integral do serviço. Os motoristas realizavam o transporte com os próprios veículos e não eram nem cooperados nem empregados, tendo que arcar com todos os custos do serviço.

As contratadas atuavam apenas como pessoas interpostas, sendo que o desvio de recursos ocorria mediante o superfaturamento dos valores cobrados do município. Em Itambé (BA), também alvo de fiscalização da CGU, constatou-se superfaturamento total de mais de R$ 1,5 milhão, nos exercícios de 2013 a 2015.

Segundo a PF, o nome da operação, Lateronis, é uma referência aos soldados da Roma antiga, que guardavam as laterais e as costas do imperador e que, de tanto estarem ao lado do poder, passaram a acreditar que eram o próprio poder e que podiam atuar de forma impune ao cometerem delitos contra os mais pobres.

A PF detalha a operação em coletiva à imprensa na Delegacia de Polícia Federal em Vitória da Conquista.

Operação da PF abrange 10 cidades do sudoeste da Bahia; Conquista, Itambé e Ribeirão do Largo estão entre elas

Os contratos fraudados somam R$ 140 milhões, dos quais R$ 45 milhões teriam sido desviados. A operação conta com a participação de 160 policiais federais e 16 auditores da CGU.


A quinta-feira começou agitada, com uma mega-operação da Polícia Federal que objetiva alcançar empresários, políticos e servidores de prefeituras.em Barra do Choça, Cândido Sales, Condeúba, Encruzilhada, Ribeirão do Largo, Itambé, Jequié, Piripá, Vitória da Conquista, Tanhaçu, Gandu, Ipirá, Salvador, Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e Formosa do Rio Preto. As dez primeiras estão localizadas no sudoeste da Bahia.

A iniciativa visa investigar, principalmente, desvio de verbas na educação entre os anos de 2010 e 2016. Segundo a PF, os criminosos utilizavam três cooperativas de fachada, já que não havia concorrência nas licitações. Os mandados também estão sendo cumpridos em Mata Verde, norte de Minas Gerais.


“FACHADA”
Segundo as investigações, iniciadas em 2013, três falsas cooperativas que pertenciam a um mesmo grupo, vencedoras de licitações recorrentes, desviavam recursos públicos obtidos através de contratos celebrados com diversos municípios, na área de transporte, sobretudo escolar. 


Com os dados obtidos foi possível verificar que essas cooperativas serviam apenas de “fachada”, não havendo concorrência entre elas uma vez que as vencedoras eram definidas previamente.Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria Geral da União (CGU), cumpre, na manhã desta quinta-feira (23), 9 mandados de prisão preventiva, 4 de prisão temporária, 13 mandados de medidas cautelares e 41 de busca e apreensão em cidades na Bahia e em Minas Gerais.


A operação Lateronis tem objetivo de combater crimes de desvio de recursos públicos destinados à área da educação no centro-sul baiano. Um grupo formado por políticos e empresários locais, além de servidores, fraudava licitações, principalmente em contratos na área de educação, para desviar recursos públicos.


O nome da operação, Lateronis, é uma referência aos soldados da Roma antiga, que guardavam as laterais e as costas do imperador e que, de tanto estarem ao lado do poder, passaram a acreditar que eram o próprio poder e que podiam atuar de forma impune ao cometerem delitos contra os mais pobres.


Será concedida coletiva à imprensa na Delegacia de Polícia Federal em Vitória da Conquista, às 9 horas. 


G1, com informações adicionais de Celino Souza, editor de Notícias da Polícia Federal

Uber começa a operar em Vitória da Conquista e anuncia implantação em outras 3 cidades da BA

Uber começa a operar em Vitória da Conquista; app anuncia implantação em outras três cidades da Bahia  (Foto: Toni Francis/G1)O aplicativo Uber começou a operar nesta quarta-feira (22), às 14h, em Vitória da Conquista, cidade do sudoeste da Bahia. A informação foi confirmada pela assessoria do Uber, que ainda disse que o aplicativo vai passar a oferecer o serviço, neste mês de novembro, em três cidades do sul do estado: Itabuna, (24), Ilhéus (24) e Porto Seguro (29).

O Uber já atua em Salvador e região metropolitana, além de Feira de Santana, cidade que fica a cerca de 100km da capital baiana, e Juazeiro, no norte do estado.
Conforme a assessoria do Uber, os preços do UberX em Vitória da Conquista são: R$ 1,50 preço base + R$ 1,15 (por Km) + R$ 0,15 (por min). O preço mínimo e taxa de cancelamento custa R$ 6. Novos usuários que adicionarem o código promocional “UBERCONQUISTA” ganharão desconto de até R$25 na primeira viagem. O código promocional é válido até o dia 30 de novembro de 2017.

BAHIA – Júri Popular absolve PM por homicídio ocorrido há 17 anos

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O sargento da polícia militar do Estado da Bahia Robenes Ramos dos Santos foi absolvido do caso do homicídio de Fábio Pereira Correia ocorrido no dia 25 de maio de 2001, às 07:10h, próximo a algumas oficinas mecânicas no Centro de Itororó.

Segundo relatos das testemunhas e do réu, Fábio, conhecido como Galego morava no distrito de São José do Colônia e com frequência emitia ameaças a Robenes e a outros policiais que atuavam em Itororó e na região. Fábio chegou a ser encaminhado para a delegacia na época e alegou que realmente quando encontrava com os policiais fazia menção de que portava um revólver na intenção de provocar os PMs. Com isso foi se criando uma desavença entre o réu e Fábio. Foi então que no dia 20 de maio de 2001 Fábio ameaçou matar o policial e sua família, falando diretamente com a esposa de Robenes.

Então por volta das 07h do dia 21 de maio de 2001 Robenes estava arrumando seu carro em uma oficina mecânica quando avistou Fábio que lhe fez logo novas ameaças e partiu em direção ao carro. Fábio deu a entender que tinha um revólver e que iria busca-lo em seu carro que estava estacionado logo a frente de outra oficina. Vendo que sua vida estava em risco o policial Robenes atirou em matou Fábio antes que o mesmo conseguisse alcançar o seu veículo. O policial alegou legítima defesa putativa que é quando o indivíduo imagina estar em legítima defesa, reagindo contra uma agressão inexistente. Trata-se de discriminante putativa: há erro quanto à existência de uma justificante. É o que a doutrina chama de erro de permissão ou erro de proibição indireto, de acordo com os adeptos da teoria limitada da culpabilidade.

Robenes se apresentou à delegacia relatando novamente tudo que havia acontecido. O Ministério Público acionou a Justiça para apurar a postura do policial e o processo vinha se arrastando por longos quase 17 anos.

O Juiz da Comarca de Itororó Dr. Rojas Sanches divulgou o parecer pela absolvição do réu por volta das 14h.

Informações do Blog Itororó Já

Conheça os códigos de restrição da Carteira de Habilitação para deficientes

Quando uma pessoa com algum tipo de deficiência tira sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH), ela normalmente vem acompanhada de alguma restrição, que é a indicação do que é necessário para que ela possa dirigir.
Antes, essa restrição vinha por extenso, tornando possível que qualquer pessoa pudesse entender a restrição. Em 2008, porém, a lei mudou, e essa indicação passou a vir em forma de código. O objetivo é que apenas a polícia e outros agentes fiscalizadores possam entendê-lo.
Mas se você tem esse tipo de CNH, não se preocupe. Veja abaixo o que significa cada código, e entenda a restrição de sua carteira de habilitação:
A – Obrigatório o uso de lentes corretivas
B – Obrigatório o uso de prótese auditiva
C – Obrigatório o uso de acelerador à esquerda
D – Obrigatório o uso de veículo com transmissão automática
E – Obrigatório o uso de empunhadura/manopla/pômo no volante
F – Obrigatório o uso de veículo com direção hidráulica
G – Obrigatório o uso de veículo com embreagem manual, automação de embreagem ou com transmissão automática
H – Obrigatório o uso de acelerador e freio manual
I – Obrigatório o uso de adaptação dos comandos de painel ao volante
J – Obrigatório o uso de adaptação dos comandos de painel para os membros inferiores e/ou outras partes do corpo
K – Obrigatório o uso de veículo com prolongamento da alavanca de câmbio e/ou almofadas (fixas) de compensação de altura e/ou profundidade
L – Obrigatório o uso de veículo com prolongadores dos pedais e elevação do assoalho e/ou almofadas (fixas) de compensação de altura e/ou profundidade
M – Obrigatório o uso de motocicleta com pedal de câmbio adaptado
N – Obrigatório o uso de motocicleta com pedal do freio traseiro adaptado
O – Obrigatório o uso de motocicleta com manopla do freio dianteiro adaptada
P – Obrigatório o uso de motocicleta com manopla de embreagem adaptada
Q – Obrigatório o uso de motocicleta com carro lateral ou triciclo
R – Obrigatório o uso de motoneta com carro lateral ou triciclo
S – Obrigatório o uso de motocicleta com automação de troca de marchas
T – Vedado dirigir em rodovias e vias de trânsito rápido
U – Vedado dirigir após o pôr-do-sol
V – Obrigatório o uso de capacete de segurança com viseira protetora sem limitação de campo visual
W – Aposentado por invalidez
X – outras restrições

CONQUISTA – ‘Foi chamada para morrer pelo Whatsapp’, diz delegado sobre assassinato de adolescente

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A adolescente de 16 anos morta a tiros em Vitória da conquista, região sudoeste da Bahia, foi vítima de uma emboscada por conta de envolvimento com o tráfico de drogas, segundo informou a Polícia Civil nesta sexta-feira (17). 

Conforme disse o delegado do caso, Hudson Santana, Letícia Rocha Santos estava estava indo entregar trouxas de maconha a uma pessoa ainda não identificada, quando foi morta. A adolescente já havia sido conduzida à delegacia, neste mês de novembro, por roubo. “Não temos mais dúvidas que a morte dela tem relação com o tráfico de drogas. Ela foi chamada para morrer pelo Whatsapp. 
Mandaram uma mensagem pedindo a droga, mas o interesse era colocar ela em uma emboscada. Quando fomos ao local e fizemos o levantamento cadavérico, vimos as trouxinhas de maconha na mão dela”, disse o delegado.

Hudson Santana disse ainda que, inicialmente, a polícia informou que dois homens em uma moto haviam disparado contra a vítima, mas que na verdade foram quatro homens em duas motos que participaram do crime.

O delegado detalhou ainda que a adolescente foi apreendida na terça-feira (14) pois, junto com o namorado, assaltou uma pessoa no bairro Brasil. O rapaz estava com uma arma. Na ocasião, ele foi guardar o revólver na cintura e deu um tiro no pé. Ele também foi levado para a delegacia e está preso. Letícia é natural de São Paulo e morava na Bahia com o namorado. O corpo dela foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Vitória da Conquista e liberado às 9h desta sexta-feira. Não há detalhes sobre sepultamento.

ARTIGO – Vivemos realmente num Estado Democrático de Direito?

O brasileiro tem memória! Carrega ao longo da história às cicatrizes deixadas pelo jugo português, resquícios da tortura escravocrata, do domínio dos Senhores de Engenho, daqueles que nos sujeitaram, subtraíram as nossas riquezas, retiraram os nossos metais preciosos o que havia de melhor, inclusive as terras indígenas e a dignidade de viverem em paz.

Temos memória sim! Jamais esquecemos esse passado negro, sombrio, que tanto angustiou e oprimiu a nossa gente, causando humilhação e sofrimentos aos nossos antepassados. Hoje, após mais de cem anos, o Brasil enfrenta uma nova realidade, não mais Senhores de Engenhos, mas, homens que detêm o poder e o saber, legislam em causa própria. Chega! Não vamos mais aceitar os ditames desses governantes inescrupulosos. Conquistamos a democracia com suor e sangue, acreditamos numa democracia plena, apesar de ainda não tê-la.
Para muitos, sonhar não é utopia. Sonho com um país verdadeiramente democrático, completamente livre das amarras das desigualdades. Um efetivo Estado democrático se reflete com igualdade. Somos iguais segundo os ditames da Constituição, porém quando adentramos a seara social percebemos uma incompatibilidade entre o texto da Constituição e a realidade vivenciada.
Aristóteles escreveu: “Se a liberdade e a igualdade, como pensam alguns, são encontradas, principalmente, na democracia, elas chegarão à sua máxima expressão quando todas as pessoas compartilharem igualmente o máximo do governo”.
A população brasileira só terá de fato conquistada a democracia e a justiça, quando os direitos contidos na Carta Magna forem realmente efetivados pelos Governantes deste País. Sendo assim, o Brasil
passará a limpo sua história, terá orgulho de si e fará valer a LIBERDADE conquistada, porque um povo livre não se submete as imposições, é soberano para escolher seus representantes.
Só assim, estaremos diante de um verdadeiro Estado Democrático de Direito.
Nilton Regis Mascarenhas é Coronel da Policia Milita, exerceu o cargo de Comandante Geral da PMBA de agosto de 2008 a maio de 2011. Gerente de Segurança da Copa das Confederações em 2013 e da Copa do Mundo de 2014, atuando nas cidades de Aracaju, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Consultor de Segurança da Arena Fonte Nova e Sócio Diretor da AJEM – CONSULTORIA EM SEGURANÇA, TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO.
Foto: Reprodução/Twitter

PAGOU CARO – Acusado de pichar viatura com nome da facção é morto em confronto com policiais

Um homem suspeito de participar da pichação e depredação de uma viatura da Polícia Militar, no bairro de Valéria, em Salvador, foi morto em confronto com PMs na noite de quinta-feira (16). O criminoso conhecido como “Biscoito”, é apontado pela polícia como um dos líderes da facção criminosa ‘Katiara’, que atua na região.
Segundo a PM, o Centro Integrado de Comunicação da Secretaria de Segurança de Pública (Cicom) recebeu uma denúncia de que ele estava armado na Rua Petronilia Dercia, que fica na localidade de Nova Brasília de Valéria. Quando os PMs chegaram ao local, foram recebidos a tiros pelo suspeito que acabou baleado. Ele chegou a ser socorrido para o Hospital do Subúrbio, mas não resistiu aos ferimentos.
Com o suspeito, foram encontrados um revólver calibre 38, seis munições, 18 trouxas de maconha, 13 pinos de cocaína e 61 pedras de craque. “Biscoito” tinha passagem pela polícia por tráfico de drogas.

UTILIDADE PÚBLICA – Coelba alerta para cuidados com a iluminação de Natal

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Hora de pensar na decoração de Natal. Nas lojas, ruas e residências, as
lâmpadas coloridas e efeitos luminosos começam a dar à cidade o clima da festa
cristã, comemorada nos quatro cantos do planeta. Artigos de iluminação para
fachadas de imóveis e ambientes internos são os enfeites mais procurados e
comercializados nesta época do ano. Novo ou reaproveitado de anos anteriores, o tradicional pisca-pisca requer atenção especial. 
Para prevenir acidentes, a Coelba, empresa do Grupo Neoenergia, alerta para cuidados importantes ao adquirir, instalar e manusear a decoração luminosa.

Os cuidados devem começar já na escolha dos produtos. Os adornos devem ser
de boa qualidade e, obrigatoriamente, certificados pelo Inmetro. As embalagens dos enfeites com lâmpadas devem conter informações como potência, tensão de alimentação  e instruções de uso. No caso das árvores de Natal, é importante procurar pela etiqueta “Resistente ao Fogo”. Essa medida preventiva pode evitar um incêndio, na eventualidade de um curto-circuito.

No caso dos enfeites luminosos, a informação sobre a potência do produto,
dada em watts (W) e contida na embalagem, merece atenção, pois quanto
maior a potência maior também será o consumo de energia. 

Um conjunto padrão de 100 micro-lâmpadas, com 50 W de potência, consome 16,5
kWh/mês, se ligado por 11 horas diárias. Neste caso, a dica é reduzir o tempo
de uso. Se forem ligadas por 5 horas, das 19h à meia-noite, o consumo dessas
lâmpadas cai para 7,5 kWh/mês. Outra opção de economia é dar preferência às
lâmpadas de LED, que são mais eficientes, brilhantes e com maior durabilidade
que as convencionais. O hábito consciente de consumo evita desperdícios e
proporciona economia na conta de energia.

Antes de decorar a residência, é aconselhável também fazer uma revisão nas
instalações elétricas, com um eletricista capacitado. Atenção também para fios
desencapados, com a parte metálica aparente. A capa de proteção evita
choques e fuga da corrente elétrica. E as precauções não param por aí. Também
é importante verificar as condições do material que será instalado: aquele pisca-
pisca comprado em anos anteriores pode ter sofrido algum tipo de  desgaste.

A Coelba alerta ainda que o uso de várias ligações em uma mesma tomada,
através do chamado “T” (benjamins), pode provocar aquecimento e curto-
circuito e dessa forma interromper o fornecimento de energia elétrica. Se o
incidente ocorrer próximo a materiais inflamáveis (cortina de tecido, papelão,
fibras, isopor e etc.), pode provocar incêndio. Além dos riscos, o aquecimento
da tomada também gera perda de energia e por conseqüência o aumento na
fatura.

Outra dica é quanto à montagem da árvore. É importante evitar o uso de luzes
elétricas e piscas decorativas em estruturas de metal. Elas podem conduzir
energia e provocar choques  elétricos. As luzes não devem estar próximas de
enfeites produzidos com papel ou cartolina. Ao manusear a instalação natalina é
preciso certificar-se ainda de que ela está inteiramente desconectada das fontes
de alimentação de energia. Os equipamentos só devem ser ligados depois que a
montagem estiver concluída. Após isso, deve-se evitar tocar na fiação ou
substituir lâmpadas queimadas.

Recomenda-se cuidado redobrado ao usar pisca-pisca em áreas externas das
residências, pois pode agravar os riscos de acidentes. Por estar mais vulnerável
ao calor e à chuva, há mais riscos de choque elétrico e curto-circuito. A ação do
tempo pode ressecar a fiação e a presença de água potencializa os efeitos da
condução da corrente elétrica pelo corpo humano. Em hipótese alguma, a
iluminação deve ser feita por crianças ou pessoas inabilitadas. O serviço deve
ser realizado por um profissional capacitado, evitando, dessa forma, o risco de
acidentes, além da possibilidade de quedas das escadas. 
O consumidor deve lembrar ainda que a decoração desperta a atenção das
crianças que tendem, naturalmente, a querer tocar nos enfeites. Importante
também não se esquecer de desligar toda a decoração elétrica ao sair de casa.
Outra recomendação é não instalar objetos decorativos próximos à rede de
distribuição de energia.

  Principais dicas:

 Certifique-se de que o material comprado é atestado pelo Inmetro.
 Faça revisão dos fios decorativos e piscas antes da instalação,
principalmente se for reaproveitar o material do ano anterior.
 Ao comprar uma árvore procure a etiqueta “resistente ao fogo”.
 Não utilize enfeites de papel em árvores com iluminação elétrica.
 Desligue os aparelhos e enfeites de Natal ao sair de casa ou na hora de
dormir. Esta prática evita acidentes e o consumo desnecessário de energia.

 Nunca desligue aparelhos elétricos puxando pelo cabo ou fiação. Para
desligá-lo da tomada, utilize o plugue.
 Prefira enfeites de lâmpadas LED, pois são mais econômicos.
 Dê preferência aos enfeites impermeáveis, pois são mais seguros, têm maior
durabilidade e podem ser reaproveitados nos próximos anos.
 Evite deixar a instalação em área sujeita a chuva ou alagamento.
 Mantenha a fiação fora do alcance das crianças.
 Não instale o conjunto de lâmpadas em estrutura metálica.
 Siga corretamente as instruções do fabricante do produto.
 Não ligue as luzes em extensões e benjamins (“T”).
 Não faça ligações clandestinas de energia para a iluminação natalina. Além
de sobrecarregar o sistema, elas representam risco de curto-circuito,
acidentes graves e é crime previsto no Código Penal Brasileiro.
Sobre a Coelba 

A Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), empresa do Grupo
Neoenergia, é a terceira maior distribuidora de energia elétrica do país em
número de clientes e a sexta em volume de energia fornecida, sendo a maior do
Norte-Nordeste. Presente em 415 dos 417 municípios baianos, a Coelba tem
uma área de concessão de 563 mil quilômetros quadrados. A empresa tem 5,9
milhões de clientes (mais de 15 milhões de habitantes).