Notícias Recentes

Operação da PF contra fraudes movimenta Conquista, Anagé e Tanhaçu

Mandados são cumpridos em Anagé, Tanhaçu e Vitória da Conquista - Foto: Reprodução | Blog do Anderson

Jussara Novaes (Sudoeste Digital) – Exatamente um mês depois da Operação Factum, que prendeu Carlos Bramont e outras três pessoas acusadas de integrar uma quadrilha que cobrava propinas para agilizar serviços no cartório de Imóveis em Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador, a Polícia Federal deflagra nova ação na região Sudoeste.
Desta vez os federais, em conjunto com a Controladoria Geral da União, estão em ação na Operação Desconstrução, nesta quinta-feira, 3, visando combater crimes de desvio de recursos públicos destinados à área da educação e saúde na cidade de Anagé, a 57 km de Conquista.
Além de Anagé, cerca de trinta Policiais Federais, acompanhados de seis auditores da Controladoria Geral da União, cumprem nove mandados de busca e apreensão e dezesseis mandados de intimação também nos municípios de Tanhaçu e Vitória da Conquista.
Segundo informações da PF e da CGU, a operação é fruto de uma investigação iniciada em 2015, a partir de denúncia de vereadores de Anagé sobre atividades irregulares de três falsas construtoras da região. 


Anagé: Polícia Federal deflagra operação contra o desvio de recursos da saúde e educação
Foi apurado que, em conluio com o Poder Público municipal, venceram, quase que simultaneamente, nove licitações de obras de melhorias sanitárias, escolares e da área de saúde, desviando esses recursos públicos obtidos sem concluir as obras contratadas.
Ao longo das investigações, ainda conforme os investigadores, foi apurado que essas empresas, vencedoras de licitações recorrentes, serviam apenas de “fachada” e que, na verdade, não havia concorrência nenhuma.
Foi constatado que, entre os anos de 2013 e 2015, a organização criminosa obteve contratos de quase R$3,8 milhões. Os valores somam, exatamente três milhões, setecentos e noventa e um mil, trezentos e vinte e dois reais e setenta e nove centavos.
Uma das licitações chegou a ser cancelada porque o vencedor não era um dos integrantes da tríade. A CGU destacou que o município de Anagé também foi selecionado neste ano para ser fiscalizado pela Controladoria-Geral da União, por conta da 5ª edição do Programa de Fiscalização de Entes Federativos.
O alvo abrangeu os recursos federais destinados para obras, bem como para as áreas de Saúde e Educação. Em relação às obras fiscalizadas, apurações preliminares da CGU apontam para a ocorrência de superfaturamento pelo pagamento por serviços que não foram executados, além da não entrega, por parte da Prefeitura, da documentação solicitada pelos auditores.
De acordo com a PF, os envolvidos vão responder pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, desvio de recursos públicos e fraude à licitação.

SUDOESTE – MPF consegue bloqueio de R$ 2,9 mi de dois ex-prefeitos e cinco envolvidos em desvio de recursos do Fundeb

Resultado de imagem para Fernando Nogueira Laranjeira
Fernando Nogueira Laranjeira (esquerda) e o ex-prefeito de Riacho de Santana, Tito Eugênio Cardoso de Castro (direita).

Imagem: Sertão Hoje/fotomontagem
A pedido do Ministério Público Federal (MPF) em Guanambi (BA), a Justiça Federal determinou o bloqueio total de R$ 2.993.085,83, até o limite individual de R$ 427.583,69 em bens do ex-prefeito de Palmas de Monte Alto (BA), Fernando Nogueira Laranjeira, de quatro servidores públicos do município, da empresa Lopes Serviços Terceirizados Ltda. e seu representante, e do ex-prefeito de Riacho de Santana, Tito Eugênio Cardoso de Castro. A decisão de 28 de fevereiro atende a pedido em ação de improbidade ajuizada pelo MPF, que também moveu ação penal.

Nas ações, os réus são acusados de fraudarem licitação (Pregão Presencial 009/2014) na contratação da empresa Lopes Serviços Terceirizados Ltda. para a prestação de serviços de limpeza e manutenção da prefeitura e das secretarias do município e de desviarem recursos públicos de variadas fontes, dentre as quais o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Ao longo dos anos de 2014 a 2016, a empresa recebeu repasses da prefeitura no valor de R$ 652.297,20, atualizado em R$ 855.167,39. No entanto, os serviços propostos não foram prestados, até porque a empresa não possuía sequer um empregado contratado. Além disso, diversas escolas que receberiam o serviço estavam desativadas há muito tempo, mesmo antes da própria licitação.

Para conseguir participar do processo licitatório de prestação de serviços de limpeza, o representante da Lopes, Noé Lopes de Oliveira, apresentou um comprovante de capacidade técnica assinado por Tito Eugênio Cardoso de Castro, ex-prefeito de Riacho de Santana. O documento atestava falsamente que a empresa teria prestado, em 2014, serviços similares para a prefeitura, quando, na verdade, somente executou a construção de um muro para aquele município.

Na ação de improbidade, o MPF requer ainda a condenação dos envolvidos nas sanções do art. 12, inciso II, da Lei nº 8.429/92, pela fraude à licitação, e do art. 12, inciso I, da mesma lei, por desvio e apropriação indevida de recursos públicos.

Na ação penal, o MPF requer a condenação de Tito Eugênio Cardoso de Castro por falsidade ideológica, sob pena prevista no art. 299 do CP. Os demais réus estão denunciados nas penas do art. 90 da Lei 8.666/93, por fraude a licitação, e do art. 1º, I, do DL 201/67, por desvio de recursos públicos.

Número para consulta processual na Justiça Federal: 1000017-88.2018.4.01.3309 — Subseção Judiciária de Guanambi

Fonte: Assessoria de Comunicação/ Ministério Público Federal na Bahia

TRAGÉDIA – Mãe e filhos gêmeos do Sudoeste da Bahia estão entre os desaparecidos de prédio que desabou em SP

Uma mulher, identificada como Selma Almeida Silva, 41 anos de idade, natural do município de Riacho de Santana (BA) e os filhos gêmeos estão entre os desaparecidos de um edifício de 24 andares, que começou a pegar fogo por volta de 1h20 e desabou, ainda na madrugada, desta terça-feira (1/5), no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo (SP). Os três não são vistos desde a noite de segunda-feira (30/4). As imagens e informações exclusivas são do Portal Vilson Nunes.
Testemunhas disseram que a mulher não teria conseguido sair do prédio com seus dois filhos gêmeos de dez anos de idade. “Todo mundo conhecia a Selma, lutadora como a gente. Ela morava no oitavo andar e não conseguiu sair”, contou o desempregado Cosme Aleixo da Silva, de 54 anos.
O ex-marido de Selma, identificado como Antônio Rubens Francisco, que tem uma filha com ela, estava em meio à multidão que se aglomerou nas proximidades do local, na tarde desta terça-feira, em busca de notícias. Ele chegou a morar com ela no prédio que desabou. A filha do ex-casal, vive com a avó materna na referida cidade baiana. Antônio relatou que falava cotidianamente com Selma, porém, desde 6h da manhã, ele liga para a antiga companheira e não tem resposta. “A última vez que ela entrou no WhatsApp foi à 1h38”, disse o rapaz, mostrando a tela do celular. “Eu sei que ela está morta. Porque ela não me deixaria assim desesperado”, finalizou.
Ainda de acordo com informações obtidas pelo Portal Vilson Nunes, Selma é da localidade de Agreste, no município de Riacho de Santana, mas vive em São Paulo há muito tempo, onde trabalhava coletando material reciclável. A filha dela com Antônio tem aproximadamente 14 anos e mora com a avó, identificada apenas como Roma. O pai de Selma já é falecido e se chamava Sebastião.

Conforme a polícia, cerca de 100 famílias sem teto ocupavam dez andares do prédio. Os bombeiros permanecem no local fazendo buscas por vítimas nos escombros. Corpo de Bombeiros confirma 44 moradores desaparecidos de prédio que desabou, inclusive Selma e os filhos gêmeos. 

AGENDA CULTURAL – “Quintas de Maio” apresenta vasta programação em homenagem aos 13 anos do projeto musical

Vadinho Barreto é o grande maestro do projeto “Quintas de Maio”, que chega aos 13 anos cerco de homenagens musicais

Imagem: Ag. Sudoeste Digital

VITÓRIA DA CONQUISTA – O Projeto Quintas de Maio, evento de valorização da cultura regional por meio da música e outras linguagens artísticas, chega aos 13 anos de atividades com uma programação reunindo mais de 40 músicos na AABB, nessa sexta-feira, 4, e encerrada na Câmara Municipal, dia 24, com uma audiência pública.

De acordo com o cantor e compositor Vadinho Barreto (foto), idealizador do projeto, um dos pontos altos dessa história foi a consagração da música “Dane-se o choro” (Veja clipe abaixo ou clique aqui), de sua autoria e entoada em parceria com Paulinho Pedra Azul, por ocasião dos 35 anos de carreira do artista mineiro. “Essa é uma das grandes conquistas que homenageiam o nosso projeto”, destacou Vadinho.

AUDIÊNCIA PÚBLICA


A programação será aberta dia 4 de maio, às 21 horas, na AABB, com apresentações do anfitrião e seus convidados, a exemplo de Jânio Arapiranga e Alex Baducha (da região Sudoeste), Cristiano Salazar (de Belo Horizonte), Sérgio di Ramos (de Itabuna) e Luluzinha Pink (de Nova Canaã). O acesso é aberto ao público.

Também é de livre acesso o “Quintas na Praça”, às 17 horas do dia 17 de maio, na Praça 9 de Novembro, com todos os artistas convidados do projeto, num total de mais de 40. A parceria é com a Prefeitura de Conquista, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. As apresentações dos artistas serão feitas pelo radialista Wilson Brasil, locutor oficial do projeto.

Dia 19, a parir das 13 horas, será a vez do Encontro Cultural, reunindo artistas, empresários e imprensa, no Espaço Vanda Barreto, na Via Local A, nº 18, conjunto habitacional Urbis V, zona oeste de Conquista. O encerramento da programação acontecerá dia 24, às 19h30, com a realização da quarta audiência pública, em homenagem ao projeto, na Câmara Municipal.


ASSISTA AQUI

          

REVIRAVOLTA – Família garante que vaqueiro morto a tiros foi vítima de emboscada; motivo seria disputa por emprego na fazenda

Resultado de imagem para Marcosuel Carvalho Ribeiro
Marcosuel teria sido atraído pra uma emboscada, supostamente armada pelo vaqueiro da fazenda: disputa e inveja

Imagem: Redes sociais

EXCLUSIVO ( Sudoeste Digital ) – Uma nova versão, apresentada pela família, para a morte do vaqueiro Marcosuel Carvalho Ribeiro, 35 anos, morto a tiro durante um suposto assalto à Fazenda Criciúma, zona rural de Itapetinga, na manhã dessa segunda-feira, 30, pode dar outros rumos à investigação da polícia civil conduzida pelo delegado Irineu Andrade.


Marcosuel foi encontrado morto, com perfurações à bala. Até então a versão apresentada à polícia foi a de que homens armados teriam rendido e amarrado o vaqueiro da fazenda e, assim que partiam para o assalto, foram surpreendidos com a chegada de Marcosuel.


Ainda conforme o relato, dado à polícia pelo vaqueiro da fazenda – cujo nome não foi informado, após ele ter sido rendido pelos supostos assaltantes, que queriam roubar utensílios e galinhas, foi colocado num quarto e teria conseguido fugir para uma área de mata. 


Ele conta que “só retornou ao local após ouvir os tiros de revólver e o barulho da moto dos bandidos em fuga”. O vaqueiro assassinado era natural de Caatiba, município vizinho, deixa esposa e dois filhos, de 11 e 16 anos. 

EMBOSCADA 


A vítima estava a cavalo, depois de sair da região de Duas Barras, com destino à Fazenda Criciúma, onde começou a trabalhar há dois meses. Ele teria ido prosseguir com os trabalhos dia, dando sequência ao novo emprego. Seu empenho, elogiado pelo patrão, teria causado inveja ao vaqueiro antigo.

“O que ele não suspeitava era que estava sendo atraído para uma emboscada, com desfecho fatal”, garante um parente da vítima, entrevistado pela reportagem do Sudoeste Digital, sob condição de anonimato. 


A família sustenta que a história inicial contada pelo vaqueiro é inverídica. “Marcosuel foi atraído para a emboscada pelo fato de ter sido convidado pelo proprietário da fazenda para trabalhar como ajudante do atual vaqueiro”, conta a fonte, acrescentando que “a possibilidade de ele aceitar a vaga teria despertado a ira do vaqueiro”, que temia ser dispensado ou pretendia a vaga para outra pessoa,

Ainda segundo o familiar, o vaqueiro teria conhecido Marcosuel há pouco tempoe que teria encomendado a morte para se livrar do rival. Para isso, o vaqueiro teria arquitetado o plano, convidando um comparsa armado e consumado o crime. 


No relato à polícia também consta a informação de que o cavalo teria saído em disparada, derrubando o vaqueiro ferido alguns metros à frente. “Nisso os bandidos, que saíram em perseguição, deflagraram mais três tiros na vítima, que ainda agonizava”, diz a primeira versão. 


CONTRADIÇÕES


Para a família, a armação fica evidente com as contradições dos depoimentos iniciais do vaqueiro. “Para simular o tal assalto, eles mataram algumas galinhas, fizeram vandalismo, mas a história está mal contada. Não havia nada a ser roubado no casebre”.


Em vez de revólver, como afirmou o vaqueiro, o criminoso usou uma espingarda, tipo “garruncha”. Um questionamento é “como é que os bandidos amarraram esse vaqueiro e não o-mataram? Por que também não renderam o meu primo e amarraram, já que ele estava sozinho, desarmado e não representava risco?”, continua a fonte, citando ainda o que considera outra contradição do depoimento.


“O vaqueiro contou que fugiu, mas não pediu socorro, nem procurou ajuda da polícia. Disse que encontrou o cavalo amarrado, perto do corpo do meu primo. Ora, quem amarrou o cavalo? Ele mente, porque o animal foi visto, sujo de sangue, por uma pessoa que sabia ser de Marcosuel e avisou ao meu tio. O corpo foi encontrado no dia seguinte, mais uma prova de que o vaqueiro nem se preocupou com meu primo”, completa.


A família, ainda abalada, disse que vai buscar informações da polícia e promover um protesto cobrando a elucidação do crime. “O pai de Marcosuel está sem condições de conversar, de tão abalado que ficou e a mãe está com câncer, em cima da cama. Estamos em meio a esses dramas, mas vamos buscar por justiça”, finalizou.

CONFIRA FOTOS DA VÍTIMA E DO LOCAL DO CRIME



CRIME – Vídeo mostra dinheiro com carimbo ‘Lula Livre’. Juristas condenam

Nota de Real com o carimbo 'Lula Livre'

Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra notas de Real sendo estampadas com o carimbo “Lula Livre”. A estratégia tem sido usada por manifestantes contrários à prisão do ex-presidente. Assista a seguir:

Carimbo “Lula Livre”
Apesar da empolgação das pessoas presentes no vídeo, juristas consultados pela reportagem afirmam que a atitude caracteriza crime de dano e responsabilidade civil por danificar bem alheio. “O valor intrínseco da nota pertence ao portador, mas o papel moeda em si é patrimônio da União”, explica Rodrigo Matheus, conselheiro do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP). “Daí que a deliberada danificação ou destruição gera responsabilidade”, completa.
Matheus também informa que um comerciante não pode negar o recebimento de uma nota que tenha recebido o carimbo. “Mas é considerada uma cédula danificada que deve ser trocada nos bancos”, afirma.
Legislação
Erasmo Cabral, mestre em Direito Administrativo pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), também lembra que, embora a Constituição não determine explicitamente a moeda como patrimônio da União, “naturalmente, está lá anotado seu direito de emitir e regular.”
Para Cabral, carimbar uma nota de Real pode ser enquadrado como Crime de Dano (artigo 163), que indica destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia. “Ficaria Qualificado o Dano, por ser contra Patrimônio da União”, complementa. A pena nesse caso prevê detenção de um a seis meses ou multa.
O docente também aponta outra possibilidade, o de Crime de Falsificação de Moeda no Código Penal, que relaciona a alteração como uma das hipóteses (artigo 289).

Militantes pró-Lula

A reportagem tentou contato com o autor da postagem da foto que ilustra a 

matéria, um militante contrário à prisão do ex-presidente Lula, mas ainda não 

obteve retorno. (Fonte R7)

MATARAM RAFAEL – Identificado jovem morto a tiros; crime aconteceu no Patagônia

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e close-up
Rafael Santos (foto), 15 anos. Este é mais um adolescente que entra na estatística do crescente número de homicídios em Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador. O jovem foi morto a tiros na noite desta terça-feira, 1º, no Bairro Patagônia, entre as avenidas Guanambi e Farroupilha. Antes ele já havia escapado de outras quatro tentativas de morte. Desta vez os criminosos conseguiram o intento.

Segundo fontes consultadas pela reportagem do Sudoeste Digital, Rafael tinha envolvimento com o tráfico de drogas no bairro onde foi morto. A polícia confirmou oficialmente esta informação, destacando que o rapaz tinha diversas passagens pelo Disep por suspeita de tráfico. A imagem pode conter: 1 pessoa, close-up
Os assassinos teriam chegado em um taxi, cor prata, e fugido no mesmo veículo.Testemunhas relatam nas redes sociais terem escutado entre seis e sete disparos, possivelmente de pistola semi-automática. A autoria é desconhecida, mas as primeiras apurações conduzem para acerto de contas por rixa ou drogas.  A ocorrência no local foi acompanhada por prepostos da 78ª Companhia de Polícia Militar.A imagem pode conter: 1 pessoa

ENTREVISTA – Jéssica Senra fala porque vai estrear na TV Bahia em maio

Jéssica Senra no estúdio do Bahia Meio Dia (Reprodução)
Expectativa: substantivo feminino. Situação de quem espera a ocorrência de algo, ou sua probabilidade de ocorrência, em determinado momento. Mudança: outro substantivo feminino. Ato de trocar de um lugar para o outro.
Essas duas palavras definem bem o quão foi a contratação de Jéssica Senra, jornalista que trocou a Record pela Globo no mês passado. Em Salvador, a situação é peculiar: as duas emissoras brigam ferrenhamente pela liderança no jornalismo local.
Senra era apresentadora, desde 2011, do jornalístico Bahia no Ar. Apresentado nas manhãs da emissora, o programa estava na liderança desde janeiro de 2016. Mais que isso: ganhou prêmios e foi extremamente elogiado pelo seu conteúdo, virando exemplo de telejornal local em universidades pelo Brasil. 
Mas em março, um antigo interesse virou casamento. Misturando um interesse da própria cabeça da rede e da TV Bahia em si, Jéssica recebeu uma proposta: ajudar na renovação o Bahia Meio Dia, telejornal da hora do almoço da emissora, que tem perdido no Ibope para o Balanço Geral, da Record.
A renovação não é apenas para recuperar a audiência, e sim, também de conteúdo. No Bahia Meio Dia, Jéssica irá iniciar um norte que será usado como exemplo por toda a rede se tratando de jornalismo local: a opinião será prioridade.
E opinião, Senra tem. E forte, contundente, diferenciada, dizem os telespectadores e os estudiosos. Mas se engana quem pensa que ela só irá apresentar. Jéssica será editora do jornal, dando ideias e contribuindo diretamente para o conteúdo dele.
A primeira entrevista de Jéssica Senra nesta nova fase é para o Observatório da Televisão, e você lerá abaixo. Nela, a jornalista explica tudo o que todos querem saber e mais um pouco: da saída da Record, até a formulação do formato e linha editorial do Bahia Meio Dia, além de possíveis aparições na Globo para todo o Brasil.
Notoriamente, ela mostra: não teve medo de mudar. E a novidade lhe dá gás, força e, principalmente, criatividade para formular um jornal diferente. Senra mudou de casa, mas ser diferente não mudou dentro dela. E é isso que ela quer provar no Bahia Meio Dia.
Leia a entrevista na íntegra:
Observatório – Por que você decidiu aceitar o convite da TV Bahia, mesmo estando num programa líder desde janeiro de 2016 e que era sucesso também de crítica? 
Jéssica Senra – Porque me encantei pelo projeto! Pela possibilidade de realizar algo novo, de aprender outra forma de trabalhar, pelo desafio. O Bahia no Ar foi um programa construído ao longo dos últimos anos com muita dedicação, amor e com a minha visão de mundo e do jornalismo, feito muito com a minha cara, a partir do que eu encontrei de linha editorial na Record e do que eu tinha de estrutura para trabalhar. Considero que foi um trabalho muito bonito de construção de um projeto e de desenvolvimento meu também. Cresci muito ali. E fico orgulhosa dos resultados que alcançamos, não apenas em termos de números, mas da mudança de perfil daquele horário em específico e da influência que isso teve no jornalismo da emissora como um todo.
Eu realmente estava num momento confortável, líder de audiência há dois anos (único programa hoje no Brasil fora da Globo com este resultado), mas não via muito mais o que crescer ali. Sinto que encerramos um ciclo. E era hora de partir para um novo projeto. A vida é isso, é movimento. Não nascemos para ficar na zona de conforto. Estamos aqui para aprender e crescer constantemente. E, quando conversei com Eurico Meira (novo diretor de jornalismo da TV Bahia/Globo), me identifiquei totalmente com a visão dele do jornalismo e da nossa responsabilidade como comunicadores. Me senti instigada a desenvolver algo novo, alinhado com a realidade que vivemos hoje, com foco na população que mais precisa, que sempre foi o meu desejo: ajudar, levar informação de qualidade, fazer refletir, provocar mudanças. São os mesmos desejos de sempre que são renovados. E a vontade de levar minha forma de comunicar para outros lugares, para outros públicos.

Jéssica Senra: primeira foto na TV Bahia, afiliada da Globo em Salvador

Observatório – O Bahia Meio Dia tem sofrido mudanças no ar desde a chegada de Eurico Meira para a direção de jornalismo. Como tem sido a conversa com ele para a estreia do seu conteúdo? Como foram esses primeiros dias na emissora nova?
Jéssica Senra – A minha chegada foi maravilhosa! Melhor do que eu esperava, para ser sincera. Vindo de fora, imaginei que poderia haver alguma resistência por parte das pessoas que ali estão. Mas me surpreendi com uma acolhida bastante calorosa! Já na portaria, fui recebida com um largo sorriso e um “seja bem-vinda! Estávamos esperando por você!”. E assim foi em todos os setores por onde passei até agora. A equipe é incrível, muito preparada e muito generosa. Não tive oportunidade de conhecer todo mundo – a Rede Bahia é imensa! – nem de conversar com calma com quase ninguém, mas foi maravilhoso abraçar e estar próxima de pessoas que eu já admirava e conhecer outras tantas que integram a equipe da Rede Bahia.
Senti uma energia de acolhimento, de admiração pelo meu trabalho e, sobretudo, de vontade de unirmos forças para realizar juntos um trabalho de excelência, como é o padrão Globo. Com Eurico, já vínhamos conversando desde que aceitei o convite. Mesmo sem ter ido à emissora, já tínhamos nos encontrado algumas vezes e fomos trocando ideias por telefone, e-mail, WhatsApp… Nos falamos diariamente sobre este novo momento da TV Bahia, sobre as mudanças que estão sendo feitas, nossas visões e ideias para esta nova fase do Bahia Meio Dia…

















Tem sido até agora um processo de desenvolvimento do conceito que queremos com as ideias para alcançá-lo de forma prática. Já chegaremos desde o primeiro dia com novidades, mas o novo Bahia Meio Dia será construído dia a dia, a partir da nossa experiência e em conversa constante com o nosso público.
Observatório – O que você vai trazer para o jornal do meio dia da TV Bahia? O que você pode adiantar? Já tem data de estreia? 
Jéssica Senra – Eu quero trazer uma comunicação mais próxima, que é uma característica minha. Aproximar nosso telespectador da gente, conectar mais com nosso público. Vou dar continuidade a um processo que já começou antes mesmo da minha chegada. O jornalismo padrão, na busca por ser imparcial, acabou se tornando muito frio e já não dialoga com a realidade. As pessoas querem, sim, alguém que se posicione, que fale por elas e com elas. E eu quero continuar sendo essa voz. Além disso, acredito que o jornalismo e os meios de comunicação têm o dever de contribuir positivamente com a sociedade.
E a TV Bahia é uma força poderosa! Capaz de provocar mudanças reais, de cobrar soluções para problemas históricos, de explicar a realidade, de fazer refletir e desenvolver mais e mais a nossa cidadania. Precisamos estar atentos aos anseios da nossa sociedade, sobretudo da população mais carente. Precisamos dar voz às pessoas e lutar junto com elas para que a vida de todos seja melhor. Já temos data de estreia. Começamos a campanha de divulgação na semana que vem e vamos divulgar nos próximos dias.
Observatório – Você é conhecida por ter uma opinião forte, contundente, e que defende minorias. Tem quem diga que você não vai opinar na TV Bahia. Você vai opinar ou não? Como é a questão neste sentido?
Jéssica Senra – Esse tem sido o principal questionamento das pessoas! Mas eu não fui contratada para ler teleprompter, para dizer um texto pronto escrito por alguém. A TV Bahia me convidou para desenvolver um projeto, para criar uma nova forma de fazer jornalismo, justamente por causa da minha opinião forte e contundente. Da mesma maneira que minha forma de trabalhar conquistou meu público, também despertou interesse na TV Bahia. E esta é a principal razão para que eu tenha sido contratada. Vou fazer o mesmo que fazia antes? Não. Espero fazer melhor! Como será? Só o tempo vai dizer. Isso está sendo construído por nós. Mas de antemão não me deram nenhum limite, não me proibiram de fazer ou dizer absolutamente nada.
Observatório – Na última vez que te entrevistei, você disse que estava feliz na Record. Sua saída, até onde sei, foi tranquila, com os colegas te desejando boa sorte e felicidades – tem até vídeo dos cinegrafistas da casa lhe mandando boas energias. Como foi deixar a emissora? 
Jéssica Senra – Ah, foi um misto de emoções! A Record foi minha casa durante sete anos. Ali, construí não apenas um projeto lindo, mas uma família. Tinha comigo uma equipe que acreditou no meu sonho e lutou junto comigo para conquistá-lo. Pessoas com as quais convivi diariamente, que conheço, sei dos dramas e realizações pessoais. Então, embora estivesse muito animada com o que estava por vir, não tive como não sofrer por ter que abrir mão dessa convivência.
Mas já trabalhei em outras emissoras e sei que a amizade e o amor que a gente conquista seguem com a gente aonde formos! Os amigos que fiz ali dentro continuam sendo meus amigos. Recebi inúmeras mensagens de carinho, energia positiva, palavras de estímulo e sei que há uma torcida enorme por mim e para que eu siga realizando este trabalho tão bonito. Sou grata a todas as pessoas com quem convivi por todos os ensinamentos e os bons momentos que passamos juntos. Elas seguem sempre comigo, no meu coração.
Observatório – A TV Bahia tem vivido uma má fase de audiência localmente falando, e muitos encaram sua chegada como alguém que vai salvar a pátria. É um exagero, lógico, mas hoje o Bahia Meio Dia perde para a Record. Isso te preocupa de alguma forma? Como é o planejamento neste sentido? 
Jéssica Senra – Isso não me preocupa, isso me desafia. A TV Bahia sempre foi a emissora número 1 do estado porque sempre soube dialogar com o seu público. Tem uma importância histórica para a nossa sociedade. Não apenas registrou todos os momentos importantes da história da Bahia como sempre fez questão de valorizar a nossa cultura e o que temos de melhor. É uma emissora preocupada com os mínimos detalhes, cuidadosa na produção do conteúdo, na apuração das informações, com extremo rigor ético.










Eu penso que a queda na audiência tem a ver com uma desconexão com o público em dois sentidos: nas pautas jornalísticas que não refletiam de fato os anseios da população em geral e na forma de comunicar ainda presa ao antigo jornalismo, supostamente imparcial, frio e distante. Mas, antes mesmo da minha chegada, isso já estava sendo revisto. Se você for ler os princípios editoriais da Rede Globo e a Missão da TV Bahia, vai ver que um dos principais pontos é servir a sociedade. Se em algum momento este serviço deixou de ser prestado, é preciso retomar este caminho. E diversos esforços estão sendo empregados neste sentido. Várias mudanças já foram feitas na linguagem do jornal.
Jéssica Senra (Foto: Roberto Abreu)
A própria apresentação de Fernando Sodake e Silvana Freire, que estão sendo muito importantes nesta transição, passou a ser mais próxima e mais leve. Camila Marinho faz isso muito bem no BATV. Ricardo Ishmael também está mais solto e se posicionando no Jornal da Manhã. É uma mudança no jornalismo como um todo, não apenas no Bahia Meio Dia. Eu venho dar seguimento a esse processo no BMD. Portanto, eu não sou a “salvadora da pátria”. Televisão é um trabalho de equipe, cada um é extremamente importante para o resultado. Já existe uma grande equipe trabalhando em diversas frentes para identificar o que nosso público quer e precisa ver na TV.
Além de toda a equipe de jornalismo que realiza um trabalho fantástico na produção de conteúdo padrão Globo, sob o comando de Giacomo Mancini, estarei lado a lado com Gustavo Schwabe, que veio do Rio Grande do Sul para dirigir o programa e tem muita experiência. Tem sido uma troca muito positiva entre todos. Portanto, eu sou apenas mais uma integrante desta equipe, chego com minha colaboração em um processo que é maior do que eu.
Observatório – Você recentemente postou foto com José Raimundo, um dos repórteres de rede da Globo. Você já teve contato com alguém da rede? É possível pensar numa participação sua em breve para todo o Brasil na Globo, se possível? 



Jéssica Senra – Vamos com calma, né? (risos) Meu foco agora é o Bahia Meio Dia. A foto com Zé Raimundo foi apenas tietagem! Zé Raimundo é uma lenda, um mestre do jornalismo. E, ao conhecê-lo, vi que é uma pessoa tão magnífica quanto é o profissional. Tem sido muito bom conhecer pessoalmente tanta gente que eu já admirava. Há grandes profissionais ali. E muitas mulheres retadas também! Amo a apresentação de Camila Marinho, por exemplo. A versatilidade de Andréa Silva e Adriana Oliveira, excelentes nas reportagens e nas participações ao vivo. O engajamento de Renata Menezes e a maneira doce de comunicar de Acácia Lirya. Enfim, agora é hora de reunir essa equipe maravilhosa e focar Observatório – Quando entrevistei Eurico Meira, ele me disse que o principal tom do jornal será a prestação de serviço, algo que eu sei que você compartilha. Qual sua outra linha editorial que deseja sugerir ou levar pro novo BMD? 


Jéssica Senra – Sim, é fundamental para mim que o Bahia Meio Dia sirva à população. Nós dois concordamos que precisamos ser a voz da sociedade e daqueles menos favorecidos. São eles que precisam da nossa força. Então, mostrar, entender e cobrar soluções para problemas da nossa cidade e do nosso estado são nosso foco. Mas vamos além. Eu, pessoalmente, quero trazer também discussões sociais mais profundas, que tenham a ver com o nosso momento atual e com os valores que creio serem importantes para nossa evolução como seres humanos e como sociedade: a igualdade de direitos e respeito entre homens e mulheres, o combate ao racismo e à homofobia, a tolerância e aceitação do outro, a auto-aceitação, a responsabilidade com o nosso meio ambiente e com todas as formas de vida… enfim, questões mais profundas, mas essenciais para o nosso dia a dia e para a compreensão da nossa realidade no novo jornalismo local. Depois a gente pensa em expandir!
Observatório – Você vai concorrer com Zé Eduardo, que até bem pouco tempo era seu colega e com quem você mantém uma relação respeitosa. Hoje, ele tem audiência grande e vence o jornal que você vai assumir. Chegaram a conversar?
Jéssica Senra – Olha, falando assim parece que será algo pessoal eu entre e Zé, que eu e ele pessoalmente vamos duelar por público ou audiência. Não vejo assim. As nossas emissoras são concorrentes. Elas se preocupam, sim, com números. Nós, apesar de vestirmos a camisa e darmos nosso melhor para atender as necessidades de onde trabalhamos, não somos concorrentes. Somos colegas de profissão, de missão. Creio que temos interesses comuns, como o de comunicar e servir. Mas vejo também que fazemos isso de formas diferentes. Zé é um cara que sempre trabalhou mais o lado do entretenimento, apesar de seu programa trazer notícias. Já meu perfil é mais do jornalismo mesmo.
Gosto de aprofundar os fatos, de entender a realidade, de explicar, de buscar bastante embasamento e olhar os diversos pontos de vista para opinar, de colocar sensibilidade na comunicação… Portanto, acho que nossos perfis são diferentes e traremos produtos diferente. Zé tem um público que é dele, que gosta desse perfil, e eu tenho o meu, que se identifica com minha forma de trabalhar. Acho que tem espaço para todo mundo. A minha expectativa é trazer mais pessoas para me assistirem, para conhecerem a minha maneira de fazer jornalismo.
Observatório – Por fim, qual seu principal objetivo daqui pra frente?




Jéssica Senra – Meu principal objetivo continua sendo fazer o melhor jornal possível! Fazer com que meu trabalho seja uma ferramenta de transformação positiva da sociedade. Colaborar com a vida das pessoas. Levar boas mensagens e reflexões para quem me assiste. É isso o que mais me motiva. Que a minha passagem por aqui traga colaboração para todo o meu entorno.

RODOU COM A RONDESP – Adolescente apreendido com submetralhadora; comparsa foi morto em confronto com a polícia

Na noite dessa segunda-feira (30) uma guarnição da Rondas Especiais (Rondesp) entrou em ação para capturar os autores de uma tentativa de homicídio ocorrida na rua G do bairro Recanto das Águas. A vítima, Alisson Souza Santos, de 18 anos, foi atingida na perna.
Após receberem a informação de que os bandidos estavam em um veículo modelo Fiat Fiorino de cor branca, os policiais da Rondesp avistaram o carro no bairro Miro Cairo, imediações do Anel Viário, zona oeste de Vitória da Conquista.
Ao avistarem os militares, os suspeitos fugiram. Houve perseguição e o cerco foi fechado nas proximidades da Avenida Paulista no bairro Senhorinha Cairo.
Segundo o relato dos policiais, os dois homens dispararam contra a viatura e estavam de posse de uma submetralhadora e um revólver calibre 38. A Rondesp revidou, atingindo um dos bandidos. O outro fugiu.
O homem ferido foi socorrido ao Hospital de Base mas não resistiu e veio a óbito. Com ele foi apreendido um revólver calibre 38, com várias munições deflagradas. O outro, adolescente de 16 anos, conseguiu fugir do local, mas foi posteriormente capturado, ainda no Senhorinha Cairo, em posse de uma submetralhadora calibre 9mm. Um revólver, calibre 38, também foi apreendido. As identidades não foram reveladas.
Informações do Blog do Leo Santos

VÍTIMA IDENTIFICADA – Polícia fecha o cerco contra assassinos de vaqueiro; crime ocorreu na zona rural de Itambé

Marcosuel Carvalho foi atingido a tiros e morreu no local onde bandidos fariam o assalto

Imagens: Ag. Sudoeste Digital

O delegado de polícia civil de Itapetinga, Irineu Andrade, está à frente das investigações que apuram o assassinato do vaqueiro Marcosuel Carvalho Ribeiro, 35 anos, morto a tiros ao presenciar um assalto à Fazenda Criciúma, zona rural de Itambé, na manhã desta segunda-feira, 30. 


Segundo relatos, a vítima estava a cavalo, depois de sair da região de Duas Barras, onde morava e passava pelo local quando percebeu uma movimentação estranha. 


Por ter conhecimento dos moradores do lugar, se aproximou ao notar pessoas alheias à fazenda e foi atingido à bala, que acertou o peito. Eram assaltantes que já haviam rendido o vaqueiro da fazenda, amarrando-o e se preparavam para cometer o assalto.


O cavalo saiu em disparada e, ferido, o vaqueiro caiu alguns metros à frente. Nisso os bandidos, que saíram em perseguição, deflagraram mais três tiros na vítima, que ainda agonizava. 


De acordo com o vaqueiro, que teve o nome preservado por questões de segurança, os bandidos o surpreenderam, mantendo-o amarrado num dos cômodos enquanto preparavam para assaltar. Ele conseguiu se livrar das cordas e se escondeu numa área de mata. “Queriam roubar alguns pertences e animais, principalmente galinhas”, contou à polícia.


Ao ouvir os estampidos, seguidos do ronco do motor de uma motocicleta em fuga, o vaqueiro retornou e se deparou com o corpo de Marcosuel. Ele morreu no local. Os bandidos tomaram rumo ignorado e, desde então, estão endo procurados pela polícia de toda a região.


Assim que foi informada, uma equipe do Departamento de Polícia Técnica  (DPT), se deslocou para o local e realizou o levantamento cadavérico, enquanto uma equipe de investigadores colhia informações. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Itapetinga. Marcosuel, que era natural de Caatiba, município vizinho, deixa esposa e um filho de 11 anos. 


Parentes e amigos estão chocados. De acordo com moradores a região tem sido constantemente alvo de bandidos e o clima é de insegurança. As informações sobre os bandidos podem ser passadas à polícia pelo Whatsapp 77 9 8887-0197, com a garantia do anonimato. 

CONFIRA FOTOS DO LOCAL DO CRIME