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CONQUISTA – Câmara Municipal homenageia turma pelos 15 anos de serviço à PM baiana
EDITORIAL – Que Deus nos livre das milícias e dos ventos quentes do Rio de Janeiro
Quando a nossa equipe de jornalistas desnudou, em corajosa e alicerçada reportagem investigativa, a ganância do trasporte clandestino, que infelizmente cresce sob a sombra da impunidade do poder público de Vitória da Conquista, não faltaram brados raivosos e explosivos contra a independente e diligente redação editorial. Não era pra menos.
Em jogo, estavam interesses escusos de diversos segmentos e pessoas que exploram a atividade, quer seja ao volante de vans e veículos menores; ou agentes públicos e exploradores do sistema ilegal cobrando propina em troca de itinerário; ou simplesmente conivente, com a vil cegueira seletiva, que não pune, fiscalizando, multando e/ou apreendendo.
Maior que os ataques raivosos e improcedentes contra o nosso jornalismo, somente as defesas indecentes contra o que afirmamos ser um jogo de interesses milicianos agindo em favor dos vanzeiros clandestinos e a ira corporativista de quem quer se manter, a todo custo, à margem da lei e da ordem.
Se exigir taxas mensais que variam de R$1.200,00 a R$1.500,00 de luvas para que um dono de van possa explorar transporte clandestino de passageiros em Vitória da Conquista não for algo típico de criminosos que beiram a ousadia miliciana, o que mais seria?
Se, afim de se locupletar – engordando seus gulosos bolsos – cobrar antecipadamente essa taxa correspondente a um ano, sob condição unilateral para que o dono da van possa ter a “liberdade licenciosa” e rodar em rotas pré-definidas pelos “donos” da tal outorga clandestina não estiver associado a uma organização criminosa, quem estará infringindo a lei é a caneta do jornalista.
Se por trás dessas mesmas e outras obscuras taxas, sabidamente ilegais, diante da falta de fiscalização e legalização desse transporte que coloca em risco, diariamente, a vida de centenas de crianças, jovens e adultos, não estiverem tenazes agentes públicos imiscuídos para blindar os ilegais, estaremos sendo levianos, quando a cidade inteira sabe que é exatamente o contrário.
Assim seja, enquanto há tempo, para salvarmos um transporte público que, apesar de claudicante, com a sucateada frota da Viação Vitória, é legalizado e concessionário. Nada que rotineiras inspeções na frota, feita por técnicos qualificados, não possa resolver.
Essa preocupação é pertinente.
Sentimos, com horripilante temeridade, os ventos quentes do Rio de Janeiro, que sopram para as bandas de cá, trazendo notícias igualmente pavorosas de mortos em disputas por pontos clandestinos de vans. “Dois homens são assassinados a tiros por disputa de transporte alternativo em Itaguaí”. Deu no G1 e eis o link para quem quiser conferir: https://goo.gl/RGxt2n
Traficantes teriam determinado que milicianos – bandidos que controlam a operação do transporte alternativo na região – não cobrassem mais uma taxa que os motoristas dos veículos são obrigados a pagar. A ordem não foi cumprida. Dois morreram baleados. Outros podem morrer. E não é somente lá. Os ventos quentes do Rio, infelizmente, sopram para essas bandas, também.
A quem cabe fiscalizar, que também fiscalize esses crimes de “lesa-município”, camuflados sob uma aliança política, traiçoeira, que causa prejuízos ao erário, acabando com a liberdade de ir e vir do nosso povo, bem como efetuando desvios fraudulentos de impostos não recolhidos aos cofres públicos, impondo com isso um regime autoritário fundamentado numa má gestão que esmaga e subjuga o povo, com o único fito de querer arrotar um poder a cada dia combalido e em franco declínio.
VÍDEO – STF torna Geddel e Lúcio Vieira Lima réus no caso das malas de dinheiro apreendidas em Salvador
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou nesta terça-feira (8) a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal contra o deputado federal Lúcio Vieira Lima e o irmão dele, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, ambos do MDB, no caso dos R$ 51 milhões apreendidos em um apartamento em Salvador (BA). As informações são da Globo News.
Com isso, Geddel e Lúcio se tornaram réus e passarão a responder a uma ação penal na Corte pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Votaram pelo recebimento da denúncia:
Edson Fachin;
Dias Toffoli;
Ricardo Lewandowski;
Gilmar Mendes;
Celso de Mello.
Ao analisar a denúncia, o STF também acolheu a acusação contra Marluce Vieira Lima, mãe de Geddel e de Lúcio; Job Ribeiro, ex-assessor de Lúcio Vieira Lima; e Luiz Fernando Costa Filho, sócio da empresa Cosbat.
Os ministros do Supremo rejeitaram, contudo, a denúncia contra Gustavo Ferraz, ex-diretor da Defesa Civil de Salvador.
Pouco antes de os ministros acolherem a denúncia, a Segunda Turma decidiu manter o caso no Supremo.
O ministro do STF Luiz Edson Fachin (Foto: Carlos Moura/STF)
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Voto do relator
Relator do caso no STF, o ministro Edson Fachin disse em seu voto haver justa causa para aceitar a denúncia – durante o processo, os acusados poderão apresentar provas alegando inocência e chamar testemunhas para depor em suas defesas.
Além de rejeitar contestações da defesa sobre a regularidade das investigações, o ministro frisou que há indícios suficientes para recebimento da acusação, sem antecipar juízo de culpa ou inocência da família Vieira Lima.
“Sem qualquer juízo antecipado de atipicidade das condutas, compreendo que há indícios suficientes para acolher a denúncia quanto a essa imputação”, afirmou Fachin.
Os demais ministros votaram rapidamente, acompanhando o relator na maior parte das conclusões – somente Gilmar Mendes divergiu apenas para arquivar também a acusação contra Luiz Fernando Costa Filho.
Caixas e malas apreendidas pela PF em Salvador com R$ 51 milhões (Foto: Reprodução GloboNews)
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Entenda a acusação
Na denúncia, a Procuradoria Geral da República (PGR) diz que os R$ 51 milhões têm como possíveis origens propinas da construtora Odebrecht; repasses do operador financeiro Lúcio Funaro; e desvios de políticos do MDB.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse que estatais como Petrobras, Furnas e Caixa Econômica Federal tiveram prejuízo de ao menos R$ 587,1 milhões. Só no banco, teriam sido desviados para propina R$ 170 milhões pela ingerência de Geddel, segundo a PGR.
O órgão também apura se uma parte dos R$ 51 milhões corresponde à parte dos salários de assessores que, segundo a PF, eram devolvidos aos irmãos Vieira Lima.
Na sessão, em nome da PGR, a subprocuradora-geral Cláudia Sampaio Marques apontou como um “fato inédito” a localização de R$ 51 milhões em dinheiro vivo.
“Se esses crimes são ou não verdadeiros, a investigação dirá, mas são fortes os indícios da prática desses crimes, tanto que foi encontrado o fato inédito no Brasil e talvez no mundo R$ 51 milhões em dinheiro vivo acumulados durante anos e anos de recebimento de vantagem indevida”, disse.
Cláudia Marques também defendeu que Geddel Vieira Lima continue preso. Segundo ela, ele estava em prisão domiciliar quando os valores foram encontrados no apartamento. Ela apontou ainda que há indícios de que Geddel tenha recebido mais de R$ 100 milhões em propina.
“A descoberta do dinheiro, estando o réu preso, quando a prisão havia sido decretada em razão de ter tentado constranger um colaborador, estava escondendo como fato configurador de lavagem, auferido durante anos. […] O paciente continua sendo investigado por corrupção, peculato. Seria um desplante, um descaso com a justiça soltar”, afirmou.
Versões
Antes da decisão, os advogados de todos os denunciados defenderam o arquivamento do caso, alegando ausência de indícios ou provas, além de supostas falhas na investigação.
Em nome de Geddel, Lúcio e Marluce, o advogado Gamil Foppel questionou a supervisão do caso pelo juiz Vallisney de Oliveira, da primeira instância da Justiça Federal em Brasília, mesmo em caso envolvendo parlamentar federal.
Ele também criticou o fato de a denúncia anônima sobre o dinheiro no apartamento ter sido recebida por policiais que não foram identificados na investigação. “Diz a denúncia que dois policiais inominados conversaram com dois moradores ignorados que confirmaram a notícia anônima. É um anonimato para confirmar o anonimato”, apontou.
Em relação a Marluce, Foppel disse que se trata de uma senhora octogenária e que ela não foi sequer citada nominalmente pela PGR na sessão do STF pela subprocuradora. “Em tempos sombrios, é necessário que haja coragem para enfrentar os discursos do totalitarismo que se quer implantar no Brasil”, afirmou o advogado.
Pela defesa de Job Brandão, Felipe Freire de Mendonça disse que ele não tem recursos e leva uma vida simples.
“Não possui carro, sequer saber dirigir, em razão pela qual utiliza transporte público. É um denunciado em um suposto esquema de corrupção que apurou desvio de ordem milionário, que sequer possui um mísero carro popular. Leva uma vida pacata, dedicada aos cuidados do pai idoso e amputado e da mãe idosa”, afirmou.
O advogado Pedro Almeida Castro, que defende Gustavo Ferraz, afirmou que o cliente confessou ter transportado valores sem a presença do seu advogado. E que na época era presidente do diretório municipal do PMDB em Lauro de Freitas, em 2012.
“Ele transportou dinheiro achando que era para campanha. Gustavo mora em imóvel financiado pela Caixa e possui um carro adquirido em 2017 em consórcio, ano-modelo 2014. Estes são os bens de Gustavo Ferraz, acusado de ser operador em lavagem de dinheiro.”
O advogado César de Faria Júnior, que defende Luiz Fernando Machado, destacou que todo o dinheiro que o cliente recebeu do grupo declarou e registrou, negando tentativa de ajudar o grupo na lavagem de dinheiro. E que não há nenhuma prova na denúncia de enriquecimento.
“Não existe um único indício ou elemento de prova de que tenha havia enriquecimento, ou sequer se os investimentos foram bem sucedidos. Não há nenhuma prova de lucro ou enriquecimento. Não existe uma única linha de que Luiz Fernando sabia desses crimes antecedentes”, disse o advogado.
ENCONTRADO MORTO – Rapaz que desapareceu entre SP e Poções teve fim trágico
MAIS UM – Mensagens em grupos de zap informam homicídio na Urbis I, em Conquista; polícia descarta informações até o momento
(…) Acabaram de matar um rapaz aqui na Urbis 1, conhecido como Chico, na rua principal, próximo ao novo mercadinho de Mirinho. (…)
A mensagem, que circula nas redes sociais, acompanhada dessa fotografia, anuncia o que seria mais um homicídio em Vitória da Conquista, o segundo em menos de cinco horas e o quarto em pouco mais de um dia. O Sudoeste Digital apura e acompanha o trabalhos dos investigadores. Aguarde novas informações
ATUALIZADO às 14h04
A polícia informou que, após apurações preliminares, não detectou qualquer anormalidade no Bairro Urbis I, mas que continua em rondas nas redondezas para averiguar eventuais irregularidades.
TIROS E MORTE – Camila Alves (Camilinha) é morta a tiros no Bairro Patagônia; homicídio aconteceu em via pública
A terça-feira (8) começa sangrenta em Vitória da Conquista, com o assassinato da jovem Camila Farias dos Santos, 23 anos, conhecida como “Camilinha”. A vítima do 3º homicídio registrado em Vitória da Conquista em menos de 24 horas foi morta a tiros, em via pública, na Avenida Paramirim, Bairro Patagônia, zona oeste da cidade.
As testemunhas falam, mas em condições de anonimato. Segundo algumas delas, “Camilinha” teria saído de casa para ir à padaria. Na volta para casa, ela teria sido surpreendida por dois homens armados que atiraram. A vítima ainda tentou correr, mas caiu alguns metros a frente. Os bandidos fugiram correndo em direção a Avenida Frei Benjamim. A Delegacia de Homicídios investiga o crime.
COMECE O DIA BEM INFORMADO
TIROS E MORTE – A terça-feira (8) começa sangrenta em Vitória da Conquista, com o assassinato da jovem Camila Alves, conhecida como ‘Camilinha’. A vítima do 3º homicídio registrado em Vitória da Conquista em menos de 24 horas foi morta a tiros, em via pública, na Avenida Paramirim, Bairro Patagônia, zona oeste da cidade. Nenhuma testemunha quis colaborar com a polícia. O autor dos disparos não deixou pistas. A Delegacia de Homicídios investiga o crime.
matar um motociclista, o adolescente infrator, Marcos Mikael Souza, de 17
anos, encontrou a morte, ao ser atingido por cerca de cinco tiros, na noite
dessa segunda-feira (7), no bairro Jurema. Em 8 de outubro de
2016, após roubar um carro no Bairro Patagônia, ele atropelou e matou o
motociclista identificado Gildásio de Souza Silva, de 44 anos.
CRIME E CASTIGO – O empresário Allan Kardec Cardoso, que em 30 de agosto de 2016 mandou derrubar com um trator a casa de dona Valdete Silva Almeida, 87, na zona rural de Conquista, Sudoeste da Bahia, pagará R$ 120 mil para que o imóvel seja reconstruído. O acordo foi feito dia 26 de abril de 2018 na 5ª Vara de Feitos de Relações de Consumo Cível e Comerciais. Em dezembro de 2016, ele havia sido condenado a pagar R$ 112 mil. A defesa da idosa queria R$ 500 mil.
RETA FINAL – Quem ficou mais de três eleições sem votar ou justificar a ausência têm até a próxima quarta-feira (9) para regularizar a situação. Para efeito dessa contagem, cada turno de um pleito representa uma eleição. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quase 1,9 milhão de eleitores estavam em situação irregular no país em maio de 2017.O cidadão deve ir ao cartório eleitoral de posse do título de eleitor caso o possua, além de um comprovante de residência e um documento oficial de identificação pessoal.
TRÁFICO DE DROGAS – As polícias militar e civil e Guarda Municipal, em operação conjunta, prenderam Maicon Santos da Silva e Cleiton Oliveira Santos, moradores do Bairro Felipe Achy, em Itambé. Os dois, segundo a polícia, são suspeitos do homicídio de Gabriel Jesus da Silva (Zoi), 21 anos (foto). Zoi foi morto por apedrejamento e com mais de 30 facadas, na madrugada dessa segunda, em Itambé.
ENEM – Começou nessa segunda (7), as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O prazo vai até 18 de maio. Mesmo os candidatos que pediram isenção da taxa do Enem devem fazer a inscrição. O pagamento para quem não conseguiu a isenção, no valor de R$ 82, pode ser feito até 23 de maio. O participante deve apresentar o número do CPF, do documento de identidade e criar uma senha.
JUSTIÇA – Adolescente morto a tiros no Jurema atropelou e matou motociclista em 2016; Na época ele usava um carro roubado e tentou fugir
Imagem: Redes sociais |
Polícia prende dupla acusada de matar desafeto horas depois de ele ter saído da cadeia
Em operação conjunta das polícias militar (por meio da (8ª CIPM / 3 Pelotão de Itambé), civil e Guarda Civil Municipal, nesta segunda-feira (7), resultou nas prisões de Maicon Santos da Silva e Cleiton Oliveira Santos, moradores do Bairro Felipe Achy, em Itambé. Os dois, segundo a polícia, são suspeitos do homicídio de Gabriel Jesus da Silva (Zoi), 21 anos (foto).
Zoi foi morto por apedrejamento e com mais de 30 facadas, na Travessa Caatiba, bairro Humberto Lopes, na madrugada de hoje, em Itambé .Ele havia sido preso pela Polícia Militar na manhã do último domingo (6), por ter, supostamente, efetuado a tentativa de homicídio contra Antônio Marcos, 21 anos, na noite do sábado.
Após ser conduzido pelos PMs de Itambé, ele foi liberado no complexo policial de Itapetinga, para responder o crime em liberdade, em virtude de acusar outro elemento pelo crime. Horas após retornar para Itambé , Gabriel foi assassinado.
Durante a operação desta segunda, os policiais apreenderam 224 pinos substância análoga a cocaína, 268 buchas substância análoga a maconha, sete cocadas de substância análoga a maconha, uma peneira para refinamento, uma balança de precisão e 470 pinos vazios de recipiente para armazenamento de cocaína. Conduzidos e material foram apresentados na delegacia local.