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Pai faz greve de fome por transplante do filho
Há 15 dias, o carpinteiro José Gomes Soares, de 26 anos, está em greve de fome, sem tomar banho, acorrentado ao corrimão do prédio da Justiça Federal na Avenida Paulista, região central da capital paulista. O sacrifício, diz ele, só terá fim quando o filho Samuel, de 1 ano e 4 meses, for finalmente submetido a um transplante multivisceral.
O menino nasceu com a síndrome de Berdon, doença rara que causa más-formações no trato digestivo. O problema exige um transplante de múltiplos órgãos, como estômago, intestino e fígado. Enquanto isso, o bebê consegue se alimentar apenas por meio de nutrição parenteral, infusão que leva os nutrientes diretamente ao sistema circulatório. “Ele nunca comeu pela boca desde que nasceu. E dá muita infecção por causa dessas sondas. A gente tem medo de perdê-lo antes de conseguir o transplante”, diz Soares.
Ainda em 2016, a família entrou na Justiça contra o Sistema Único de Saúde (SUS) para que o bebê tivesse auxílio no tratamento. Uma das possibilidades era a transferência do paciente para os Estados Unidos, onde diversos transplantes do tipo já foram realizados. A cirurgia custaria cerca de U$ 1 milhão. O Ministério da Saúde e a família entraram em um acordo para que o menino fosse transferido do Hospital São Paulo, onde nasceu, para um centro de Porto Alegre especializado em nutrição parenteral prolongada.
O pai reclama que a internação no hospital gaúcho já dura nove meses e não há estimativa de quando o transplante será realizado. “O Brasil não tem a cultura de doar órgãos. E também ficamos com receio porque esse tipo de transplante nunca foi feito no Brasil”, diz.
Soares diz que um juiz federal chegou a acompanhá-lo até o Hospital Sírio-Libanês, que conta com equipe capacitada para a realização do procedimento. “A gente aceita fazer no Brasil, mas queremos uma data, queremos que isso saia do papel. Se não tiver doador aqui, a gente queria tentar nos Estados Unidos porque outras crianças já foram”, afirma ele, referindo-se à Sofia, de 1 ano, e Matheus, de 7 anos, ambos transferidos para um hospital americano após decisão judicial que obrigou o SUS a arcar com o procedimento.
A menina fez o transplante multivisceral em maio de 2015 no Jackson Memorial Hospital, em Miami, mas morreu cinco meses depois, por infecção. Já Matheus passou por transplante intestinal em setembro de 2016, no mesmo hospital, três meses após entrar na fila de espera do órgão nos EUA.
O pai de Samuel afirma que a decisão de entrar em greve de fome e se acorrentar ocorreu após vários quadros de infecção no menino. “Por mais que ele esteja fazendo um bom tratamento, as infecções acontecem e ele vai perdendo (lesionando) veias. Se continuar assim, ele nem vai conseguir passar pelo transplante”, diz. A mulher de Soares ficou em Porto Alegre acompanhando o filho. O casal abandonou o trabalho para cuidar do bebê e conta com a ajuda de amigos e familiares para pagar as contas. Também faz uma campanha no Facebook por meio da página Ajude o guerreiro Samuel para arrecadar doações.
Espera
Questionado sobre o caso, o Ministério da Saúde informou que o menino está inscrito na lista de espera de transplantes multiviscerais “em situação de prioridade nacional”, ou seja, o primeiro doador compatível a ser identificado será destinado para Samuel. A pasta diz que ele foi transferido para centro especializado em Porto Alegre com “elevada experiência” em reabilitação intestinal para preparo de um eventual transplante, o que inclui, por exemplo, ganho de peso.
O órgão diz ainda que “o transplante é o último estágio de tratamento” e só pode ser considerado quando todas as terapias possíveis falharem, “por se tratar de um procedimento de altíssima complexidade e pelos riscos que traz ao paciente”.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Padre José Ionilton é nomeado Bispo pelo Papa Francisco
Empresas de ônibus de Conquista querem novo aumento na passagem
Delegado da PF detalha Operação Brumado II
O volume de documentos e material eletrônico apreendido nesta terça não foi divulgado |
A Polícia Federal (PF), por meio do Departamento de Vitória da Conquista, realizou nesta terça-feira, 18, operação em Brumado, no sudoeste baiano, distante 652 km de Salvador, dando continuidade à Operação Sinistro deflagrada em julho de 2016 contra um grupo acusado de vender seguros automotivos clandestinos.
A Operação Brumado II, coordenada pelo delegado Jorge Vinícius Gobira Nunes, teve por meta cumprir mandados de busca e apreensão na empresa dos acusados, que funciona no centro comercial da cidade e nas residências dos investigados, que segundo a PF, mantinham na cidade uma empresa de seguros automotivos, voltada para o segmento de caminhões e carretas.
A ordem para ação da PF foi expedida pelo juiz da 2ª Vara da Seção Judiciária da Bahia, especializada em crimes financeiros. A acusação é que a empresa funcionava através da fachada da Associação Baiana dos Transportadores de Cargas, que teve também como nome de fantasia Truck Service e depois Truck Center e nos últimos dias como Auto Truck.
Entretanto, conforme as investigações, a empresa não possuía a autorização da Superintendência de Seguros Privados (Susep) para o funcionamento. Embora a equipe envolvida não tenha declinado os nomes dos alvos da operação desta terça, foi confirmado que são os mesmos que já respondem a uma ação penal, como resultado da Operação Sinistro.
Segundo os investigadores da PF, embora já estivessem respondendo a um processo penal, os acusados mantiveram o ‘negócio’ funcionando com as mesmas condutas delituosas, efetivando poucas mudanças na tentativa de despistar dos policiais. O volume de documentos e material eletrônico apreendido nesta terça não foi divulgado.
Eles devem responder aos crimes tipificados no Artigo 16° e no Inciso I do Artigo 1º da Lei Federal 7.492/86 e no Artigo 1º da Lei Federal 9.613/97. A possibilidade é de penas de quatro a 14 anos de reclusão, além do pagamento de multas.
DIA DE FÚRIA EM ITAPETINGA – Mulher mata o marido com água fervente
Um homem de 51 anos morreu no hospital Cristo Redentor, em Itapetinga, distante 100 km de Vitória da Conquista, na manhã deste terça-feira (18), depois que teve o corpo queimado com água fervente pela própria esposa. O caso aconteceu no bairro Vila Isabel em Itapetinga.
Wanderley Chaves Santos lutava pela vida desde o dia 4 deste mês, quando deu entrada na unidade médica com queimaduras de terceiro grau. A mulher dele, Nelmara Amorim dos Santos, de 31 anos, foi presa pela Polícia Militar no mesmo dia do crime.
A mulher prestou depoimento na delegacia, mas acabou liberada. Ainda não se sabe o motivo da briga que aconteceu no imóvel do casal.
Com a morte de Wanderley, Nelmara será indiciada por homicídio. Fonte: Itapetinga Repórter
Decisão liminar impede venda casada do Oi Velox e determina que Anatel fiscalize a empresa
A decisão acata pedidos de ação ajuizada pelo MPF que cobra o fim da prática abusiva pela empresa OI Telemar
Bandidos da facção BDN estão fugindo para Itapetinga
OPINIÃO DO LEITOR – Não adianta prender o ex-presidente do país: é preciso libertar o povo que está preso a ele!
Foto: BLOG DO ANDERSON |
GAROTA DE ITAMBÉ – Primeira audiência sobre morte de Mikaelly acontece em Parauapebas (PA)
A Jovem, natural de Itambé, sudoeste da Bahia, foi encontrada morta, com um tiro próximo no pescoço, em agosto de 2016, após uma possível discussão com
o policial Francisco Gledson da Conceição Sousa. O PM se diz inocente.
A primeira audiência de julgamento do policial militar Gledson, 37, o qual tinha um caso com a jovem Mikaely Steffany
Ferraz Spinola, 22, há dois anos acontece nesta terça,18, no Fórum da Justiça Comum, em Parauapebas, sudeste do
Pará. Gladson, é acusado de ter assassinado a parceira. A vítima foi encontrada no quarto da casa onde morava com a
amiga, com um tiro próximo ao pescoço. Minutos antes, o casal teria discutido.
Em entrevista com o advogado de defesa do PM, Flávio Moura, nesta terça, 18, oito testemunhas de acusação serão
ouvidas. E outras oito de defesa. Com uma que será ouvida em Marabá. Depois de ouvidas, haverá a etapa de alegações
nais
tanto do Ministério Público quanto da defesa. Decidindo se ele continua preso ou se responderá em liberdade. Vale
ressaltar que o PM foi preso 38 dias depois do acontecido. E está há pouco mais de seis meses, respondendo em regime
fechado no presídio de Anastásio, em Belém do Pará, presídio que abriga funcionários públicos que estão respondendo
algum crime.
VERSÃO DO ACUSADO
Em depoimento a polícia logo em seguida do acontecimento, o PM relatou que o casal havia frequentado um bar no
Bairro Rio Verde, Rua Sol Poente e em seguida teriam se dirigido para a casa da jovem. Lá teriam discutido. Gledson por
sua vez teria cado
na sala assistindo TV, e Mikaely se dirigiu ao quarto para tomar um banho. Onde depois, segundo
PM, teria ido a cozinha e retornado ao quarto. Segundos depois, uma mensagem de texto foi enviada pela jovem para o
telefone celular do PM. Que em seguida, ouviu os disparos e imediatamente se dirigiu ao quarto. Lá, a jovem estava em
cima da cama, com um tiro próximo ao pescoço, porém, ainda viva. O PM por sua vez, teria feito uma ligação ao seu
superior, que o recomendou que tirasse a arma do local, pelo fato de Mikaely ainda estar viva e poderia tentar novamente
um outro tiro. De acordo com o advogado, ação que foi decisiva na prisão do reú. “O fato do PM ter tirado a arma
dicultou
a conclusão da perícia”, explica o advogado.
Flávio Moura ainda explica que contratou um perito de São Paulo, especializado com a parte de auxílio à defesa. Estando
com os laudos e estudando o caso, o perito particular, teria apontado vários erros na perícia do município de
Parauapebas. “Asseguro com convicção que foi suicídio e iremos provar nos autos isso”, afirma
o advogado.
RELEMBRE O CASO
No mês de agosto de 2016, a jovem Mikaely Steffany, de 22 anos, teria tirado a própria vida com arma do policial militar.
De acordo com algumas informações que nossa equipe adquiriu, a jovem mantinha um relacionamento com o policial
militar, conhecido como Gledson Sousa, e por volta das 21h00 de uma quarta- feira, 31, a moça teve sua vida encerrada
através de um disparo feito pela pistola de uso do policial. O PM teria se apresentado espontaneamente na 20°
Seccional de Polícia Civil de Parauapebas. Argumentando que Mikaely teria se suicidado com a arma que estava em
poder dele.
Laudo diz que garota não se suicidou e policial recebeu voz de prisão
- não havia sinais de arrombamento, ou de luta no imóvel;
- não havia bilhetes ou medicamentos que pudessem corroborar com a tese de suicídio cometido pela vítima;
- as manchas de sangue na forma de projeções de alta energia na parede da cabeceira da cama e na forma de concentração impregnadas no lençol do colchão da cama sob a vítima indicam que ali foi o seu sítio de agressão;
- o disparo foi efetuado de forma encostada na região clavicular à direita, com o lado inferior da borda do cano da arma ligeiramente descolado da pele, o que ocasionou a zona de chamuscamento ao redor da ferida e o formato ligeiramente elíptico da lesão;
- a boca do cano da arma incidiu de forma oblíqua em relação ao eixo longitudinal do corpo naquela região anatômica, acompanhando o sentido do osso clavicular;
- a posição final de alojamento do projétil no interior do corpo (região escapular à direita) descreve um trajeto descendente e de tendência anterior/posterior (entrada na região clavicular à direita e alojamento na região escapular à direita)
Colaborou: Monique Costa