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DESFALQUE – Guerrero está fora da Copa do Mundo


O atacante Guerrero está fora da Copa do Mundo e talvez não jogue mais pelo Flamengo. O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), na Suíça, ampliou a pena para 14 meses de suspensão por doping. A decisão, em última instância, é definitiva. Não cabe recursos.

Como já cumpriu seis meses de suspensão, Guerrero poderá a voltar a jogar em oito meses. Com isso, o atacante só poderá entrar em campo novamente a partir de 2019.

Ainda sem saber da punição, Guerrero posou na manhã desta segunda-feira para fotos da Federação Peruana prevendo a participação na Copa do Mundo.

CONQUISTA – Casal de adolescentes flagrado em cenas de sexo explícito no Bairro Brasil

Um casal de adolescentes foi flagrado por moradores e populares em cenas de sexo explícito em plena Avenida Caetité, Bairro Brasil, zona oeste de Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador. O fato aconteceu na noite desse domingo (13).


De acordo com testemunhas, que filmaram e fotografaram as cenas, o casal estava visivelmente alcoolizado e, num primeiro momento, parecia não se preocupar com as pessoas ao redor. Rapidamente as imagens viralizaram nas redes sociais.

O local é pouco iluminado, o que teria favorecido o casal nos atos obscenos, até a chegada de pessoas, que passaram a insultar os dois. A garota tentou recuar, mas em seguido começou a agredir verbalmente os “curiosos”. 


O rapaz ainda tentou escondê-la, tapando o rosto com as vestes, mas também desistiu. Ao perceberem que a polícia havia sido acionada, eles se vestiram e fugiram em disparada. O rapaz teria sido reconhecido pelos moradores.


Fato semelhante ocorreu esse semana, na Praça Vítor Brito, mais conhecida como “Praça da Bíblia”, no centro da cidade. Atos obscenos também são registrados, com frequência, á noite, na Avenida Integração, nas proximidades de postos de combustíveis.

ATO OBSCENO – ARTIGO. 233, DO CÓDIGO PENAL 
Ato obsceno é a manifestação corpórea de caráter sexual que ofenda o pudor público.
8.1. Objetividade Jurídica
É o pudor público.
Pudor: sentimento de vergonha, de timidez, que a pessoa normal tem diante de certos atos que ofendem a moral sexual.
Pudor público: é o padrão médio de pudor da sociedade.
O padrão de pudor público varia de acordo com o local (ex.: cidade do interior que mantém costumes tradicionais, e cidade grande que possui outros valores), o tempo (ex.: carnaval) etc.
O ato obsceno deve ser verificado de acordo com o caso concreto. Ex.: o topless no Rio de Janeiro, naquele momento, hora e local, não ofendeu ao pudor público.
8.2. Sujeito Ativo
O sujeito ativo pode ser Qualquer pessoa.
8.3. Sujeito Passivo
Sujeito passivo é A coletividade (crime vago).
8.4. Elementos Objetivos do Tipo
Praticar ato obsceno. 
Ato obsceno não é sinônimo de ato libidinoso (que visa à satisfação sexual). O ato obsceno não tem esse objetivo;, basta que tenha cunho sexual. Ex.: mostrar os seios é ato de natureza sexual.
Palavra obscena ou escrito obsceno não são atos;, não configuram o art. 233 do Código Penal, podendo se enquadrar na contravenção penal importunação ofensiva ao pudor,( art. 61, da Lei das Contravenções Penais).
Obs.: o ato pode ser ao mesmo tempo libidinoso e obsceno. Ex.: beijo lascivo em praça pública é ato libidinoso tendente à satisfação sexual, e também ato obsceno, ofensivo à moral pública.
Em lugar público, aberto ou exposto ao público. 
Lugar público é aquele em que um número indeterminado de pessoas tem acesso. Ex.: praça, rua, praia.
Não importa o horário ou se há movimento de carros ou pessoas, podendo ser até de madrugada:, que o lugar continuará sendo público.
Lugar ermo é aquele inacessível;, é o oposto de lugar público., ato obsceno praticado em lugar ermo não configura crime. Uma praia pode ser lugar ermo, se de difícil acesso. Lugar escuro não é lugar ermo.
Lugar aberto ao público é aquele que também é acessível a um número indeterminado de pessoas, que exige uma condição para entrada destas, como, por exemplo, ingresso ou convite (teatro, cinema, estádio de futebol).
Teatro de sexo explícito ou nudismo não configura ato obsceno porque está plasmado ao contexto artístico:, sexo, naquele local e dentro de um determinado contexto teatral, não ofende ao pudor público.
Lugar exposto ao público é o local privado que pode ser visto por um número indeterminado de pessoas. Ex.: sala com janela voltada para rua, piscina, jardim voltados para prédios vizinhos etc.
Trocar de roupa em um apartamento com a janela aberta não é ato obsceno porque só o vizinho poderá ver (pessoa determinada). Dependendo do caso, poderá ser hipótese de importunação ofensiva ao pudor.
Um casal dentro de um carro, praticando atos obscenos, configura o delito do art. 233 do Código Penal, pois está exposto ao público.
8.5. Elemento Subjetivo do Tipo
Basta o dolo de praticar o ato. Não é exigida nenhuma finalidade especial do agente.
O agente pode querer protestar e, para isso, tira a roupa., ainda que lícito o seu protesto, praticará o delito.
Não precisa haver intenção de ofender, mas sim apenas de praticar o ato obsceno.
8.6. Consumação e Tentativa
A consumação ocorre com a prática do ato.
A tentativa não é admitida porque ou o ato é praticado e ofende ao pudor público ou é um indiferente penal.
Ex.: agente comete atentado violento ao pudor no meio da rua:, haverá concurso formal entre os delitos dos arts. 214 e 233, do Código Penal.
8.7. Concurso de Crimes
O ato obsceno pode ocorrer em concurso com outros crimes (estupro, atentado violento ao pudor ou corrupção de menores).

GIRALDI – Conheça o método aplicado pela policial de SP que matou um bandido armado

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Jussara Novaes (Da Redação) – A pronta ação da cabo da PM de São Paulo, Kátia da Silva Sastre, de 42 anos, que no último final de semana reagiu a uma abordagem em frente à escola da filha em Suzano, na Grande São Paulo, é fruto de anos de treinamento. 
Ela é baseada no método Giraldi, que leva esse nome em homenagem ao seu idealizador, coronel da PM. Saiba os motivos que credenciam esse método como um dos melhores do mundo.
Em entrevista, o coronel Giraldi apresenta os índices do Método Giraldi, afirmando que, comprovadamente, reduziu em mais de 98% a morte de policiais em serviço, sendo que os outros quase 2% são as fatalidades, quase impossíveis de serem evitadas (execuções; o policial não tem sequer tempo de sacar sua arma); reduziu em 100% a morte de pessoas inocentes por policiais em serviço; reduziu em 100% a perda da liberdade do policial em virtude do uso incorreto da sua arma de fogo; reduziu em 100% a possibilidade de um projétil disparado pelo policial se transformar em “bala perdida” 
A atividade policial é altamente complexa, estressante, difícil e mal compreendida. O policial tem regime de trabalho totalmente diferenciado dos demais trabalhadores. Não é regido pela CLT. Não tem número de horas para trabalhar, nem horários fixos. Não recebe horas extras. Não tem horário para se alimentar. Entra de serviço sem saber quando vai terminar. Nunca pode assumir compromisso social e ter certeza de que irá cumpri-lo, pois, quando menos espera, tem que dobrar o horário, cumprir escalas extras imprevisíveis, cumprir trabalhos emergenciais. Estas são afirmações do especialista em segurança pública Nilson Giraldi.
Coronel da Polícia Militar de São Paulo, Nilson Giraldi, 83 anos, criou o Método Giraldi, aplicado em quase todas as PMs do Brasil, que aplica a doutrina do uso progressivo da força, inclusa a arma de fogo, com a finalidade de preparar o policial para servir e proteger a sociedade e a ele próprio, onde procedimento é regra, disparo é exceção. “O Método Giraldi é baseado nas neurociências, nas leis, nos Direitos Humanos, na Carta da ONU para o assunto, nos tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, nas dificuldades financeiras das polícias brasileiras”, explica.
Trabalhando em média 12 horas por dia, ministrando cursos no Brasil e no exterior “por puro prazer e de forma gratuita”, atuando na Polícia Militar desde que se chamava Força Pública, ingressou como soldado e foi fazendo todos os cursos necessários até chegar a coronel.  “Sessenta e três anos de estrada combatendo o bom combate, mas ainda na corrida, e mantendo a fé”, afirma.
Segundo Giraldi, no Brasil, são assassinados, proporcionalmente em um ano, mais policiais do que nos Estados Unidos em 15 anos, uma estatística que, de acordo com ele, não há como comparar com países europeus, onde a violência contra o policial é quase zero. “No Japão, por exemplo, faz 46 anos que nenhum policial é assassinado. Já no Brasil, quando o policial sai de casa, sua família nunca sabe se é a última vez que o está vendo vivo”, diz.
Para ele, a profissão policial é a mais abrangente que existe, pois vai desde um parto feito no interior de uma viatura, aplicação de socorros de urgência, salvamentos de várias espécies e orientações à população até enfrentamentos a todos os tipos de problemas, incluindo o combate às drogas e confrontos armados com criminosos. “Quando em serviço, o policial sabe que está com a vida constantemente em risco, a morte sempre o está espreitando”, lamenta.
O especialista lembra, ainda, que ser policial no Brasil é uma missão difícil, pois o profissional carrega traumas profundos de companheiros assassinados, é presença constante em velórios de colegas, e sabe que corre o risco de ser ele o próximo. “Por melhor que faça, por mais que se esforce e se dedique, quase nunca é reconhecido, só criticado, e sem razão. Dele ainda é exigida a perfeição, que nunca falhe, como se o erro não fosse próprio do ser humano, e está presente em todas as profissões”, observa.
Todo esse cenário de tensão, descrito por Giraldi, provoca sobrecarga absurda no psicológico do policial. Ele alerta que a situação é tão grave que, na Polícia Militar de São Paulo, em torno de 30% do efetivo está em processo de separação matrimonial, e é entre os PMs em que está um dos maiores índices de suicídio. “A sobrecarga faz com que o policial viva estressado e no limite. Faz com que ele chegue a perder o amor e interesse pela vida”, alerta.
Método Giraldi
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Foto: SSP/SP
O Coronel Giraldi apresenta os índices do Método Giraldi, afirmando que, comprovadamente, reduziu em mais de 98% a morte de policiais em serviço, sendo que os outros quase 2% são as fatalidades, quase impossíveis de serem evitadas (execuções; o policial não tem sequer tempo de sacar sua arma); reduziu em 100% a morte de pessoas inocentes por policiais em serviço; reduziu em 100% a perda da liberdade do policial em virtude do uso incorreto da sua arma de fogo; reduziu em 100% a possibilidade de um projétil disparado pelo policial se transformar em “bala perdida”.
O coronel afirma que diante das atuais circunstâncias, do efetivo e dos meios dos quais dispõe, a polícia brasileira tem feito o máximo que pode para servir e proteger a sociedade, inclusive em setores que não são da sua competência em virtude da fragilidade dos seus gestores. “Se alguém duvidar do extraordinário trabalho que ela tem feito, mesmo com todas as suas dificuldades, tire-a das ruas por 24 horas e veja as consequências”, desafia.
O coronel Giraldi apresenta  propostas para a melhoria da atividade policial no Brasil, como investir na valorização do policial, dando a ele autoestima, além de mostrar à sociedade quem é o policial, para que seja respeitado e ainda respeitados os seus direitos humanos em face da complexidade e risco do seu trabalho, que Giraldi assegura serem mais amplos do que os do cidadão comum, necessitando equipamentos, treinamento, materiais, incluindo armas de fogo, e tecnologia de ponta à altura das suas necessidades para servir e proteger a sociedade. “Treinamento constante e correto. Treinamento não é gasto, é investimento. Uma polícia é consequência do seu treinamento”, prceitua Giraldi.
Leia a entrevista na íntegra:
Fenapef: Qual o diferencial da profissão policial em relação às demais profissões?
Cel.Giraldi: De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) a atividade policial é a segunda mais perigosa do mundo, e no Brasil é a mais perigosa. Essa atividade também é altamente complexa, estressante, difícil, mal compreendida, a mais abrangente que existe, pois vai desde um parto feito pelo policial no interior de uma viatura, aplicação de socorros de urgência relacionados a um sem número de situações, salvamentos de várias espécies animais, orientações, à população, relacionadas a todos os tipos de problemas que enfrenta, incluindo drogas; até confrontos armados com criminosos, e com a morte sempre presente.
O policial tem regime de trabalho totalmente diferenciado dos demais trabalhadores. Não é regido pela CLT. Não tem número de horas para trabalhar, nem horários fixos. Não recebe horas extras. Não tem horário nem dia para se alimentar. Entra no trabalho sem saber quando vai terminar. Nunca pode assumir compromisso social e ter certeza de que irá cumpri-lo, pois, quando menos espera tem que dobrar o horário de trabalho no qual já se encontra. Cumpre escalas extras imprevisíveis e trabalhos emergenciais.
Proporcionalmente, no Brasil são assassinados, em um ano, mais policiais do que nos Estados Unidos em 15 anos. Não há nem como comparar com países europeus. Japão, por exemplo, onde faz 46 anos que nenhum policial é assassinado. Quando o policial brasileiro sai de casa para o trabalho, sua família nunca sabe se é a última vez que o está vendo vivo.
Fenapef: Como você vê a questão do policial com relação ao estresse no trabalho?
Cel. Giraldi: O Brasil é o país mais violento do mundo, e não só a sociedade, mas também o policial é vítima dessa violência. Quando à trabalho, o policial sabe que está com a vida constantemente em risco. A morte sempre o está espreitando. Carrega traumas profundos de companheiros assassinados. É presença em velórios e mais velórios de companheiros assassinados e que pode ser o próximo. Trabalha com a parte da sociedade que é doente, constituída de famílias doentes. Por melhor que faça, por mais que se esforce, por mais que se dedique, quase nunca é reconhecido, só criticado, e, pior, sem razão. O policial sofre pressões de todos os lados. E ainda dele é exigindo perfeição, que nunca falhe, como se a falha não fosse própria do ser humano, e está presente em todas as profissões. Na vida só não falhou quem nunca viveu, a vida é risco.
Não confundir falha com erro; falha é involuntária, erro é voluntário. E isso tudo provoca uma sobrecarga terrível no policial. E essa sobrecarga que o policial recebe faz com que ele viva estressado e no limite. Faz com que ele chegue a perder o amor pela vida; desinteresse pela vida.  A situação é tão grave que, na Polícia Militar de São Paulo, em torno de 30% do seu efetivo está em processo de separação. É entre os policiais militares em que está um dos maiores índices de suicídio que se conhece.
Para evitar esses constrangimentos, e essas situações, há, no Método Giraldi, capítulo especial denominado “Investimento e Valorização do Capital Humano do Policial”, cuja finalidade é ensinar o policial a estar de bem com a vida e assim ficar blindado contra os males da própria vida, considerado, internacionalmente, como o capítulo mais importante do Método. Integrando esse capítulo estão os exercícios de relaxamento necessários para combater o estresse, e o que mais é necessário fazer para combater o estresse, e cujos resultados são extraordinários.
Fenapef: Em que consiste o Método Giraldi?
Cel. Giraldi: O Método Giraldi não é uma simples instrução de tiro, mas uma doutrina do uso progressivo da força, inclusa a arma de fogo, com a finalidade de preparar o policial para servir e proteger a sociedade e a ele próprio, onde procedimento é regra, disparo é exceção. Ensinar o policial a regressar, íntegro, ao sei da sua família, após uma jornada de trabalho, e não para o necrotério, para uma cadeira de rodas ou para a prisão.
O Método Giraldi é totalmente baseado nas neurociências, nas leis, nos Direitos Humanos, na Carta da ONU para o assunto, nos tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, nas dificuldades financeiras das polícias brasileiras. É simples, prático, barato, objetivo, de fácil aprendizado, ao estilo do trabalho e do respeito dos policiais. Não exige materiais nem locais sofisticados para o seu treinamento. Pode ser praticado, da mesma forma, em qualquer lugar.
Tem como principal fundamento os reflexos condicionados positivos, a serem obtidos pelo policial em treinamentos imitativos da realidade, com eliminação dos negativos, antes de se ver envolvido pelo fato verdadeiro, onde o disparo é a última alternativa, medida extrema para preservar vidas inocentes, incluindo a do policial, que é prioridade. Violência nunca. Força a necessária para o agressor a lei.
O Método Giraldi é como futebol, natação, ciclismo, atletismo… só se aprende praticando; não há teoria, exposição, projeção, blá, blá, blá que o ensine. Parte do princípio de que o que eu ouço, eu esqueço; o que eu vejo, eu lembro; o que eu faço, eu aprendo”. O campo de treinamento do Método Giraldi é um prolongamento do campo de trabalho do policial e o campo de trabalho do policial é um prolongamento do seu campo de treinamento.
O policial tem que treinar com a mesma arma, munição, equipamentos etc., com os quais trabalha ou irá trabalhar. De acordo com as neurociências, treinar de uma forma e atuar de outra é tragédia na certa. É semelhante à corrida de Fórmula 1. Esses são os motivos pelos quais o Método Giraldi não aceita, em nenhuma hipótese, “treinamento virtual”, com “airsoft”, “paint ball”, ou qualquer outro meio que por ele não esteja previsto.

Fenapef: Qual a eficiência do Método Giraldi quando colocado em prática?
Cel. Giraldi: Comprovadamente o Método Giraldi:
1. Reduz em mais de 98% a morte de policiais em serviço; os outros quase 2% são as fatalidades, quase impossíveis de serem evitadas (execuções; o policial não tem sequer tempo de sacar sua arma);
2. Reduz em 100% a morte de pessoas inocentes provocada por policiais em serviço;
3. Reduz em 100% a perda da liberdade do policial em virtude do uso incorreto da sua arma de fogo;
4. Reduz em 100% a possibilidade de um projétil disparado pelo policial se transformar em “bala perdida”;
5. Em 1999, sem o Método Giraldi, 318 policiais militares foram assassinados, em serviço, no estado de São Paulo, com previsão para em torno de 450 em 2009 (dez anos depois). Com a aplicação do Método foram 12. Nos últimos anos, variou de 6 a 8, todos executados. Sequer tiveram tempo de sacar sua arma.
6. Refém tomado: em todos os casos em que as normas do “Método Giraldi” foram e são aplicadas os resultados foram e são: vítima ilesa, agressor preso, polícia aplaudida, policial regressando, íntegro, ao seio da sua família. Isso não ocorria antes dessas normas.
7. E desde a sua implantação, na PMESP, nenhum policial militar que o aplicou foi punido ou condenado pelas suas consequências, inclusive quando o agressor foi a óbito. Nesse período, os confrontos armados mais do que triplicaram. Os casos de reféns tomados quadruplicaram, e os agressores se tornaram muito mais bem armados, organizados, agressivos e perigosos.
Fenapef: Quais locais em que já ministrou os cursos para aplicação do método?
Cel.Giraldi: Sempre de forma gratuita, e com maior intensidade, na PMESP, mas não apenas para seus integrantes, mas também para integrantes de outras polícias brasileiras; para integrantes de polícias latinas, canadenses, americanas, europeias que nela compareceram e comparecem para aprender o Método. Também para integrantes das Forças Armadas para, como “força de paz” (polícia), e não como “força de guerra”, atuar em missões de paz, tanto no Brasil como no exterior. Também do DPF (ver foto, anexa, de uma equipe sua que, recentemente, fez o curso diretamente com o Coronel Giraldi, ao centro).
Para magistrados, promotores públicos; autoridades as mais diversas; ouvidores de polícia; integrantes de órgãos de divulgação, incluindo TV, e outros, no chamado “Curso Demonstração do Método Giraldi”. Fora da PMESP, em vários outros estados e países, sempre de forma gratuita, mas não apenas eu, mas também professores do Método Giraldi, pois divido com eles essas missões.
O CICV tem patrocinado cursos do Método Giraldi para policiais da América Latina, realizados não só na PMESP, como em outros países, com ou sem minha presença, mas, certamente, com professores do Método pertencentes à PMESP.
O Método Giraldi integra cursos de Direitos Humanos patrocinados pelo CICV. Faz parte dos seus currículos. O último foi no Equador (o sexto ali realizado para policiais da América Latina; também em outros países, inclusive na PMESP). Professores do Método, da PMESP, ali estiveram para ministrá-lo.
Fenapef: Quais são as polícias do Brasil que já adotaram o método?
Cel. Giraldi: Com maior ou menor intensidade praticamente todas, pois não houve, até agora, uma só que não tivesse enviado integrantes seu até a PMESP para aprendê-lo. Inclusive, o Ministério da Justiça, por meio da SENASP, já patrocinou treze cursos do Método Giraldi, na PMESP, para integrantes de todas as polícias brasileiras.
Eu não faço o acompanhamento dessa intensidade, apenas fico à disposição dos interessados para quaisquer esclarecimentos. Também não acompanho o desempenho dos policiais, de outros países, que compareceram, ou comparecem ao Brasil para aprendê-lo. Esclareço que sua implantação, em qualquer polícia, demora muitos anos, pois há necessidade de mudar toda uma cultura centenária que só provocava e provoca tragédias, e não estava ou está à altura das necessidades da sociedade, das polícias e dos policiais com a finalidade de servi-la e protegê-la.
Fenapef: Em suas palestras você fala do aspecto psicológico do trabalho policial. Poderia comentar sobre o assunto?
Cel. Giraldi: Antes, durante e após um confronto armado o policial tem que atuar com técnica, com tática, com psicologia, e dentro dos limites das leis. E aplicando os aspectos psicológicos, já aprendidos em treinamentos imitativos da realidade; também em experiências anteriores, o policial consegue ter uma ideia, antecipada, de quais são os propósitos do agressor, incentivar e colaborar com esses propósitos caso sejam saudáveis; ou se antecipar à execução desses propósitos, ou demover o agressor das suas intenções, caso não sejam saudáveis. Isso é muito comum durante verbalizações e negociações em ocorrências policiais, ocasiões em que o policial usa muito aspecto psicológico para obter a confiança do agressor e conduzir a ocorrência policial para um final feliz (vítima ilesa, agressor preso, policial aplaudido e regressando, íntegro, ao seio da sua família).
Inclusive há capítulo do Método Giraldi, denominado de “Análise de Casos Reais”, que analisa, minuciosamente, tudo o que ocorreu durante um determinado confronto armado, incluindo o aspecto psicológico, o que foi feito de forma correta, as falhas, como foi a conduta dos policiais, do agressor, e o que fazer para que a atuação dos policiais seja mais perfeita no próximo. Não esquecer que somos consequência das nossas experiências.
Fenapef: Como analisa as situações de estrito cumprimento do dever legal e da legítima defesa na reação policial?
Cel. Giraldi: Não há um só país no mundo onde o instituto da legítima defesa, própria ou de outros, por parte do policial, não esteja prevista em seus códigos; também no Brasil. O policial não dispara contra o agressor porque quer, mas porque é obrigado. A finalidade desse disparo é preservar vidas inocentes, incluindo a sua. A lei assim o determina. Se não o fizer, será processado por omissão.
É o agressor que, com sua atitude de morte, contra a sua vítima, incluindo o policial, o obriga a fazê-lo. O policial não dispara contra o agressor para matá-lo, mas para tentar fazer cessar sua ação de morte contra a sua vítima, embora o mesmo possa vir a óbito. Isso porque, durante um confronto armado, não há tempo nem condições de o policial escolher pontos de acerto no agressor. Dispara na direção da sua silhueta, pois tudo é movimento, rapidez. A morte sempre presente. A vida em risco.
Fenapef: Quais propostas para melhoria da atividade de policiamento nos estados?
Cel.Giraldi: Dentro das atuais circunstâncias, do seu efetivo, e meios dos quais dispõe, a polícia brasileira tem feito o máximo que pode para servir e proteger a sociedade, atuando, inclusive, em setores que não são da sua competência em virtude da fragilidade dos seus responsáveis. Se alguém duvidar do extraordinário trabalho que a polícia brasileira tem feito, mesmo com todas as suas dificuldades, tire-a das ruas por 24 horas e veja as consequências.
Mas ela ainda pode fazer mais e, para isso é necessário:
1. Que todos os setores que integram a segurança pública, dos quais trataremos no próximo quesito, façam a sua parte, pois a polícia, sozinha, não vai a lugar algum.
2. Efetivo compatível com as suas necessidades. Atualmente não chega à metade disso.
3. Materiais e tecnologia de ponta. Atualmente está muito aquém do que necessita. Quem exige tem que dar os meios.
4. Armas de fogo à altura das suas necessidades para servir e proteger a sociedade e seus próprios integrantes. nenhuma arma de fogo, da polícia brasileira, é própria para essas finalidades, à exceção da arma de porte da PF. A solução é obter a autorização do Exército para que as polícias brasileiras façam licitação internacional para suas aquisições e autorização para, quando for o caso, fazer essas aquisições com base na Lei de Inexigibilidade.
5. Leis que deem sustentação ao seu trabalho. As atuais são frágeis.
6. Que as polícias cumpram apenas suas obrigações constitucionais. Em média, 40% dos seus atendimentos não são da sua obrigação, mas de outros setores.
7. Investir e valorizar o policial e dar autoestima ao policial acrescentando a matéria “Investimento e Valorização do Capital Humano do Policial”, prevista no Método Giraldi, em todos os currículos de formação, especialização, aperfeiçoamento e manutenção com a finalidade de ensiná-lo do que fazer para estar de bem com a vida e assim ficar blindado conta os males da própria vida. Totalmente baseada nas ciências e nas neurociências, essa matéria tem 100% de aprovação, com louvor, por parte dos policiais que a aprendem.
8. Mostrar à sociedade quem é a polícia. A sociedade não conhece a polícia, por culpa da própria polícia. Esse é um dos motivos pelos quais parte da sociedade não tem simpatia pela polícia.
9. Mostrar à sociedade quem é o policial. A sociedade não sabe quem é o policial, que o policial, antes de ser policial, é um ser humano que chora, ri, ama e é amado. É pai, filho, esposo, irmão, amigo, tem família. Não vem do nada e volta para o nada como muitos pensam. Tem sentimentos. Não é uma máquina insensível. Tem dignidade. Tem limitações como todas as pessoas. É gente!
10. Que os direitos humanos do policial, em face da complexidade e risco do seu trabalho, sejam mais amplos do que os do cidadão comum, necessitando equipamentos, treinamento, materiais, incluindo armas de fogo, e tecnologia de ponta à altura das suas necessidades para servir e proteger a sociedade, o que nem sempre tem.
11. Treinamento constante e correto. Treinamento não é gasto, é investimento. Uma polícia é consequência do seu treinamento.
12. Treinamento idêntico destinado às polícias fardadas e civis em áreas de atuação comum, o principal deles é sobre o uso da força e da arma de fogo – o maior problema de todas as polícias do mundo. Em torno de 95% de todos os problemas graves de uma polícia são causados pela má aplicação do uso da força e da arma de fogo. E qual seria esse treinamento? De acordo com o CICV, DDHH, Polícia Comunitária Internacional, SENASP, especialistas e organizações nacionais e internacionais, incluindo especialistas da ONU, policiais de modo geral, autoridades, etc., é o Método Giraldi, totalmente científico e baseado nas neurociências, e que está à disposição de todas as polícias e policiais de forma gratuita.
13. Manutenção e constante aperfeiçoamento de um serviço de inteligência e informações, o mais profissional possível. sem um serviço de inteligência e informações  profissional e capaz qualquer polícia permanece amadora e acaba atuando na base do improviso.
14. Maior e mais efetiva integração entre as diversas polícias. Essa integração as fortalece e é útil para a sociedade e para as próprias polícias.
15. Maior e mais efetiva integração dentro das próprias polícias. Isso nem sempre ocorre provocando divisões prejudiciais ao seu trabalho e à sociedade.
16. Maior e mais efetiva integração e maior proximidade entre a polícia e a sociedade. Imprescindível.
17. Maior e mais efetiva colaboração da sociedade para com a polícia, incluindo denúncias. Imprescindível.
18. Melhor salário aos policiais, compatível com a complexidade das suas atividades, perigo a que estão constantemente submetidos, estresse que lhes causa, vida anormal que são obrigados a levar, ausência física e sacrifícios relacionados às suas famílias que essas atividades impõem, e muitas outras situações que o cidadão comum nem de longe imagina existir.
Fenapef: O que espera ver concretizado na segurança pública do país?
Cel. Giraldi: Em primeiro lugar é necessário saber que é segurança pública. E a resposta mais simples que posso oferecer é: segurança pública é tudo aquilo que o estado faz, manda fazer, e recomenda que as pessoas façam para dar segurança ao cidadão. Segurança pública é muito mais um problema social educacional do que policial penal. Só se torna policial penal, quando o social educacional falha. Portanto, segurança pública não é a polícia, e a polícia não é a segurança pública.
É muito cômodo dar à polícia a condição de única responsável pela segurança pública como se ninguém mais por ela tivesse responsabilidade. E porque a polícia é tão cobrada como se fosse a única responsável pela segurança pública? Porque, de todos os setores que são responsáveis pela segurança pública, é o único que trabalha no meio do povo, visto pelo povo, 24h por dia, todos os dias do ano, faça sol, chuva, frio, calor, e em todas as situações de intempéries e circunstâncias adversas, à qual 100% desse povo têm acesso, inclusive em domicílio, e de forma gratuita.
Para entender melhor que é segurança pública e polícia basta imaginar um time de futebol. O time da segurança pública, cada jogador com suas missões, todos transversalizados e dependentes uns dos outros, responsabilidades compartilhadas.
E qual é a posição que a polícia ocupa nesse time? É o goleiro, a última barreira. Pode um time jogar só com o goleiro? Isto é, pode a polícia atuar sozinha?
No entanto, é mais fácil, cômodo, simples, prático, politicamente correto responsabilizar apenas o goleiro (a polícia) pela segurança pública do que também os outros jogadores. Isso é insanidade.
Fenapef: E quais seriam os outros jogadores do time da segurança pública?
Cel. Giraldi: Muitos; mais de 60. Citaremos apenas alguns, como:
1. Combate às causas da violência e da criminalidade (não ocorre).
2. Justiça em todos os sentidos (justiça traz paz; injustiça traz revolta e violência).
3. Investimentos sociais e educacionais (raramente se vê).
4. Investimento na polícia (quem exige tem que dar os meios; isso tem ocorrido?).
5. Famílias e lares sólidos (a família é a célula mater da sociedade; famílias doentes geram uma sociedade doente, e nenhuma polícia do mundo consegue curar uma sociedade doente).
6. Educação dos lares (educar é ensinar para a vida, mas nem sempre pais têm condições de dar a educação que seus filhos necessitam, e isso fará falta, para eles, pelo resto das suas vidas; e a educação é a base fundamental e estrutural de uma nação. Sem ela, nada se consegue).
7. A escola como complemento da educação do lar (raramente ocorre).
8. Espiritualidade (é ter Deus em tudo que o pensa, fala e faz. Isso está escasso hoje em dia).
9. Responsabilidade dos pais (amando e educando seus filhos; sendo exemplo, modelo e referência para seus filhos; sendo amigo dos seus filhos; participando da vida dos seus filhos; estando sempre à disposição dos seus filhos etc.).
10.Participação das prefeituras (levando, principalmente à periferia, saneamento básico, água, luz, esgoto, calçada, guia, sarjeta, asfalto, iluminação pública, limpeza, esporte, cultura, lazer, educação, e outras necessidades, a fim de dar autoestima à população. A falta de autoestima é um dos fatores que desencadeia a violência e a criminalidade).
11. Transformação de bairros problemáticos em bairros educadores (onde todos os esforços públicos e privados são unificados para promover o capital humano dos moradores desses bairros e assim lhes dar autoestima).
12. Emprego (o desemprego provoca desespero de muitos que acabam partindo para a criminalidade e a violência).
13. Políticas públicas em benefício dos jovens ociosos, principalmente nas periferias (ociosidade é estímulo ao crime e à violência. Cabeça vazia é oficina do Diabo).
14. Políticas públicas, em harmonia com a sociedade, para tirar os menores das ruas (infelizmente, os menores que vemos hoje nas ruas, maltrapilhos, abandonados, pedindo esmola, muitas vezes já usando drogas, têm tudo para ser os criminosos de amanhã).
15. Ausência de crises econômicas (a violência e a criminalidade acompanham as crises econômicas, no mesmo sentido).
16. Inclusão social (nossa exclusão social é alta, podendo advir, daí, violência e criminalidade).
17. Autoestima (é um dos fatores inibidores da violência e a criminalidade).
18. Álcool (álcool e violência caminham de mãos dadas; no nosso país em torno de 22% da população é alcoólatra, isto é, bebem álcool em excesso).
19. Leis Penais e Processuais à altura das necessidades da sociedade e da justiça (infelizmente as atuais são da década de 1940);
20. Punibilidade (a impunidade é o maior incentivo à violência e à criminalidade. No nosso País apenas 1% dos autores de homicídios, roubos e estupros cumpre pena. Manter os lobos soltos é penalizar as ovelhas).
21. Certeza do cumprimento da pena por parte do condenado (isso não ocorre. É um grande estímulo ao crime e à violência).
22. Reincidência criminal (a do Brasil é a mais alta do mundo. O criminoso não tem medo das leis).
23. Sistema criminal (o nosso é velho, ultrapassado, anacrônico, não funciona).
24. Sistema prisional (idem).
25. Ressocialização do condenado (dificilmente ocorre. Normalmente o condenado sai da prisão pior do que entrou).
26. Vagas carcerárias necessárias (não existem. a maioria dos nossos presídios se transformou em depósitos de encarcerados).
27. Celulares no interior dos presídios (aos montes, facilitando encarcerados comandar o crime e a violência do lado de fora).
28. Indulto, saída provisória, regime semiaberto, liberdade condicional, progressão da pena (medidas justas, mas por falhas das leis também são concedidas a quem não o merece, e muitos, assim que são postos em liberdade, voltam a cometer crimes).
29. Idade entre 16 e 26 anos (é o período em que a violência e a criminalidade se apresentam com maior intensidade. É aqui que o Estado, a sociedade, os pais, e as pessoas têm que concentrar ainda mais sua atenção, mas isso, normalmente, não ocorre).
30. Dependência química (alimentando o tráfico, o crime organizado  e a violência. O Estado, a sociedade e as famílias, normalmente, não sabem lidar com a dependência e a codependência química).
31.Prevenção (é preciso reforçar o lado da prevenção, a começar de dentro dos lares).
32.Perícia forense (principal fonte de prova para qualquer condenação. Necessita de apoio, materiais e tecnologia de ponta).
33. Criminalística e medicina legal (sem elas as provas contra acusado também se tornam frágeis. Necessita de apoio, materiais e tecnologia de ponta).
34. Promotores de Justiça em número suficiente (não há, e são eles que dão vida às leis).
35. Magistrados em número suficiente (não há. São milhões de processos mofando nas prateleiras dos tribunais brasileiros).
36. Juiz da infância e da juventude em número suficiente (não há).
37. Excesso de recursos (tudo vai parar no STF saturando seus ministros).
38. Pesquisa e gestão sobre segurança pública (praticamente não existe).
39. Diagnósticos importantes (com base nos diagnósticos é que se aplicam medicamentos, isto é, diagnosticado o lado doente da segurança pública verifica-se que é necessário para curá-lo).
40. Inclusão da Segurança Pública na área de conhecimento e pesquisa (tem que ser transdisciplinar, transversalizada, e não isoladas. Sem isso é impossível tratar de forma correta a segurança pública).
41. Colaboração da sociedade para com as instituições policiais (sem essa colaboração, incluindo denúncias, a polícia terá dificuldades em fazer a sua parte).
42. Políticas agrárias, habitacionais e trabalhistas (se não forem corretas provocarão violência, criminalidade).
43. Descuido das pessoas (atraindo a violência e a criminalidade contra si).
44. Fiscalização rigorosa, das fronteiras, portos e aeroportos, a fim de evitar a entrada de drogas e armas no país.
45. Prepotência dos que têm contra os que não têm (gerando violência dos que não têm contra os prepotentes).
46. Humilhação (gerando vingança de quem é humilhado).
47. Ostentação (provocando a revolta dos que não têm).
48. Discriminações as mais diversas (provocando reações violentas). E muitos outros “jogadores” todos fazendo parte do time da segurança pública. Assim como a polícia (o goleiro) o faz.
Fenapef: Quais desses setores retro citados são da responsabilidade da polícia?
Cel. Giraldi: Cada jogador que não cumpre suas obrigações sobrecarrega o goleiro (a polícia). O goleiro (a polícia) sozinho (sozinha) não vai a lugar algum. Se a sociedade pudesse ver, com clareza, os outros jogadores do time da segurança pública em atividade, como vê a polícia, ficaria, em grande parte, decepcionada com as atuações de muitos desses jogadores, e passaria a cobrar mais, exigir mais deles, e não apenas do goleiro (da polícia) como o faz atualmente. E uma boa segurança pública não se obtém da noite para o dia, mas por meio de muitos anos de esforço e dedicação por parte do Estado (nação, estados, prefeituras), da sociedade e das pessoas.
A realidade é gravíssima: o Brasil dobrou sua população nos últimos 30 anos. A mulher analfabeta brasileira tem em média sete filhos; nem sempre do mesmo pai. A mulher instruída 1,2.  Em torno de 20% dos jovens entre 16 e 26 anos nem estudam nem trabalham. Nosso planeta não tem condições de abrigar, em condições satisfatórias, mais do que 1 bilhão de habitantes. Está chegando a 8 bilhões. Chegará a 15 bilhões e, com certeza, absoluta, o Brasil está e será fortemente afetado com isso. Resultado: a tendência da segurança pública, no Brasil, é piorar; principalmente se a polícia, na opinião de insanos, e de quem tem poder para direcioná-la ao que é correto, mas não tem coragem para fazê-lo, continuar a ser considerada como única responsável por ela.
Fenapef: Qual a solução para a segurança púbica brasileira:
Cel.Giraldi: Que cada um dos “jogadores” retro citados, e outros que também estão jogando, mas não foram mencionados, façam a sua parte. Deixar apenas o “goleiro” (a polícia) como único responsável pelo time (pela segurança pública) é, no mínimo, insanidade, um tremendo desconhecimento da realidade, uma forma vil e ultrajante de desmoralizar uma classe que, embora não seja perfeita, como todas as outras também não o são – que vai além dos seus limites, que não tem o que necessita para servir e proteger a sociedade, que tem em torno de 270 integrantes seu, para cada grupo de cem mil, assassinado por ano, quando em defesa da sociedade, quando o da sociedade, como um todo, é de em torno de 28 -, merece um pouco mais de consideração e respeito por parte de quem assim não a vê. No entanto, décadas após décadas, o Estado insiste em fazer sempre as mesmas coisas, esperando resultados diferentes.  Einstein dizia que fazer sempre as mesmas coisas esperando resultados diferentes é insanidade.
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*Nilson Giraldi é Coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo, especialista em: “Formação da personalidade e suas consequências”. “Amor”. “Educação”. “Orientação aos Jovens”. “Investimentos Sociais e Educacionais”.  “Educação Sexual”. “Violência: Causas, Estímulos, Soluções, Medidas Preventivas”. “Drogas, Dependência e Codependência Química”. “Segurança Pública e Polícia”. “O Policial Militar e Sua Segurança Pessoal”. “Gerenciamento de Crises”. “Negociação”. “Uso Progressivo da Força”. “Polícia Comunitária”. “Direitos Humanos”. “Direitos Humanos do Policial”. “Investimento e Valorização do Capital Humano do Policial”. “Relacionamento Familiar e Humano”. “Harmonia Conjugal”. “Qualidade de Vida”. “Treinamento Autógeno”. Autor do “Método Giraldi”®. “Diferença, Treinamento, Armamento e Finalidade das Forças Armadas (“Força de Guerra”); da Polícia (“Força de Paz”); da Justiça (“Força de Justiça”); do Tiro esportivo de competição (“Força de Competição”). “Armas de fogo para todas as finalidades”. “Armamento Material e Tiro”. “Competições esportivas de Tiro”. E outras. Também das “Neurociências relacionadas e aplicadas a todas essas áreas”. Atua como professor, Assessor, Consultor e Palestrante nacional e internacional dessas áreas. E todo o seu trabalho é gratuito.
Com informações e entrevista da Agência Fenapef

DEU XABÚ – Promotora recomenda contenção de despesas no Arraiá da Conquista

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A procuradora-geral de Justiça Ediene Lousado recomendou aos promotores de Justiça que fiscalizem as despesas realizadas pelos Municípios para organização e promoção das festas juninas e eventos similares, com o objetivo de verificar se há gastos “em desacordo com os princípios da legalidade, publicidade, impessoalidade, eficiência e moralidade administrativa”.
Uma das prefeituras na mira do Ministério Público é a de Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador. Apesar de ainda não ter se manifestado oficialmente a respeito da recomendação, a Prefeitura já havia sinalizado que a festa será “caseira”, com atrações locais e com baixo investimento nas contratações.
A recomendação foi publicada na edição desta segunda-feira (14), no Diário Oficial do Estado da Bahia. Por meio do Inquérito Civil Nº 644.9.70525/2018, do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), a promotora de Justiça Lucimeire Carvalho de Farias recomenda ao prefeito Herzem Gusmão (MDB), que contenha despesas no Arraiá da Conquista.
Com ocorrências em junho, o evento é tradicionalmente realizado no Centro Cultural “Glauber Rocha”, mas como apresentações em outras partes da cidade. 
Segundo a recomendação, os promotores devem solicitar às Prefeituras informações, dados e documentos referentes aos festejos e checar a utilização de verbas de patrocínios destinadas por entes públicos ou empresas privadas.
Na recomendação, a PGJ afirma que a utilização de recursos públicos para festas juninas não pode prejudicar “o cumprimento de obrigações de maior relevância constitucional, a exemplo daquelas relativas à saúde, educação e ao saneamento básico”. 
Ela destaca que as políticas públicas devem ser priorizadas, principalmente diante de um cenário de “recessão econômica” que diminui a disponibilidade dos recursos. Ediene Lousado lembra que a contratação de obras, bens e serviços deve ser, em regra, realizada por meio de licitação, sendo “excepcional” a dispensa do procedimento licitatório. (Com informações do MP/BA)

SUDOESTE DA BAHIA – Mãe é presa após amarrar filho de 12 anos em árvore

Uma mulher, identificada pelas iniciais H.F.P.S foi presa por uma guarnição da Polícia Militar (PM), na tarde da última sexta-feira (11/5), após ser denunciada por maus-tratos contra o filho de 12 anos, que teria sido amarrado em uma árvore no quintal da casa, situada na rua Augusta Porto Castro, no bairro Nova Palmas, em Palmas de Monte Alto, sudoeste da Bahia.
De acordo com informações obtidas pelo Portal Vilson Nunes, a acusada se defendeu alegando que seu filho dá muito trabalho e o amarrou porque ele estaria praticando furtos dentro da própria residência. 
No entanto, conforme consta na Ocorrência Policial, tanto a PM quanto o Conselho Tutelar vinham recebendo constantemente denúncias dos maus-tratos praticados pela genitora do menor, inclusive as duas instituições receberam imagens fortes, onde mostra o garoto, em pé, amarrado por uma corda em uma árvore. As fotos foram anexadas no inquérito policial.
A mulher foi apresentada na Delegacia de Polícia e responderá por maus-tratos. No momento da apresentação, conforme a PM, ela demonstrava sintomas de ingestão de bebidas alcoólicas. 
Por se tratar de uma vítima menor de idade, o Conselho Tutelar está acompanhando o caso. Ao finalizar o inquérito, o delegado deverá encaminhar o caso para atuação do Ministério Público, que ficará responsável pela denúncia.

FUTEBOL – Conquista paga vexame e se complica na Série D

O Vitória da Conquista tinha tudo para emplacar mais um triunfo na Série D e caminhar em direção ao G-2 do Grupo A9, porém, jogando no estádio Olival Elias de Moraes, o BODE acabou tomando 3 a 0 do Santa Rita-AL, e se complicou na competição nacional. 
O Conquista volta à campo na segunda-feira (dia 21), contra o Itabaiana, às 20h, no Lomantão. As informações são do Blog Futebol Bahiano.
Com o resultado, o ECPP permanece com os mesmos 4 pontos, na 3ª posição, à frente apenas o Santa Rita – que antes não tinha nada e hoje somou seus primeiros 3 pontos. No duelo valendo a liderança da chave, Treze-PB e Itabaiana ficaram no empate em 3 x 3 no Mendonção. Com isso, o time paraibano segue na ponta com 8 pontos e os sergipanos na cola com 7.
A Série D comporta inicialmente 68 clubes disputando o torneio onde os quatro melhores sobem para a Série C de 2019. Na primeira fase serão 17 grupos de 4  clubes cada, de se classificam os campeões de cada chave e mais os 15 melhores segundos colocados. A partir de então a competição para a ser eliminatória com jogos de mata-mata. Será necessário chegar até a fase semifinal para conquistar o acesso.

ESTAMOS DE OLHO – Governo promete concluir obras do centro cultural de Conquista ainda este mês

O Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, em Vitória da Conquista, terá suas obras de reforma e revitalização concluídas até o final deste mês, segundo informação oficial da Secretaria de Cultura do Estado (SECULT-BA). A ação, que envolve a aquisição de novas poltronas para a sala principal e equipamentos de iluminação cênica, visa disponibilizar um espaço cultural confortável e seguro para a população do Sudoeste baiano. O investimento anunciado da obra é de cerca de R$ 1,5 milhão, que inclui, ainda, a requalificação do espaço para atender as normas de acessibilidade, segurança e combate a incêndio, além de melhorias no anfiteatro e nas salas de ensaio, pintura, recuperação de piso, cobertura, forro, sinalização e paisagismo.

ITAPETINGA – Égua avaliada em 50 mil é furtada em parque de exposições; PM apreendeu animal com dois menores

Imagem: 8ª CIPM/divulgação

Uma égua da raça manga-larga marchador, avaliada em R$ 50 mil, foi furtada do interior do Parque de Exposições Juvino Oliveira, no Bairro Recanto da Colina, em Itapetinga, a 560 km de Salvador, na
madrugada de sábado (12). As informações são do Itapetinga Repórter.

Acionada sobre o caso, a Polícia Militar ouviu testemunhas e colheu informações sobre os suspeitos do crime, iniciando as diligências. Por volta das 9h30 do
mesmo dia, os policiais chegaram até dois adolescentes. A dulpa foi reconhecida por testemunhas.

Eles estavam escondidos na Rua Haroldo Teixeira,
Bairro Américo Nogueira, proximidades do parque de exposições. Em seguida, a égua foi localizada e entregue ao proprietário.
O animal havia chegado de São Paulo e estava no parque para participar da exposição agropecuária, que começa nessa terça-feira, 15.

A equipe do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto), lotada na 8ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), responsável por atender a ocorrência, apresentou o caso no Complexo Policial.
A dupla de menores foi liberada depois de prestar depoimento.

GUERREIRA – Mãe PM que matou ladrão na porta de escola é homenageada por governador de SP

O governador de São Paulo, Márcio França, homenageia policial Katia da Silva Sastre por exercício de seu trabalho

O governador de São Paulo, Márcio França (PSB), fez uma homenagem à cabo Katia da Silva Sastre, 42, que matou um ladrão na porta de uma escola no bairro Jardim dos Ipês, em Suzano (Grande SP), na manhã deste sábado (12).
França entregou flores à policial militar na manhã deste domingo (13), em cerimônia no Comando de Policiamento de Área Metropolitana-4, na Vila Esperança, zona leste de São Paulo.
O governador disse que a cerimônia era para “cumprimentar a destreza, a técnica e a coragem” da cabo.  
“A gente não pode deixar de enaltecer toda a técnica que você usou nesse episódio, da maneira rápida que você agiu e, ao mesmo tempo, a coragem que você teve, porque poderia simplesmente se omitir naquela situação, pois estava de folga, à paisana”, disse França à policial.
Questionado se o agradecimento não iria contra a filosofia de redução de letalidade policial, França afirmou que “a homenagem é feita porque é Dia das Mães, e ela é mãe”.
“Ela foi a uma festa para comemorar a data e aconteceu uma situação dessas. Ela agiu tão precisamente, tão perfeitamente, que a gente resolveu homenageá-la”, falou o governador. 
“Claro, o rapaz morreu, não é o ideal. A gente gostaria que as pessoas não morressem”, disse França. 
“A gente faz isso para mostrar para as pessoas mais jovens que elas não se aventurem com arma na mão, porque estão sujeitas a morrer. Porque os nossos profissionais da segurança são bem treinados para fazer a segurança pública”, afirmou o governador. 
Após a homenagem, Sastre disse que, apesar de não poder estar ao lado das filhas durante todo este Dia das Mães, é recompensador saber não houve mais vítimas durante a tentativa de assalto.

“É gratificante por ter salvado todas as vidas, porque a gente não sabe como seria o decorrer disso. É para isso que estamos nessa profissão, para defender as vidas, e foi o que eu fiz”, afirmou.

​​​​A cabo estava de folga quando disparou três vezes contra o ladrão, identificado como Elivelton Neves Moreira, 21. Ele caiu no solo e então foi desarmado. Ele foi encaminhado à Santa Casa da cidade, onde morreu.

A ocorrência se deu por volta das 8h. Mães e crianças pequenas aguardavam a abertura dos portões da escola particular Ferreira Master, que sediaria uma festa de Dia das Mães, quando foram abordadas por um rapaz com um revólver calibre 38, que anunciou o roubo. ​
Enquanto ele revistava um funcionário da escola, a policial sacou sua pistola e o atingiu com tiros no peito e na perna. O homem, então, caiu de costas na rua, soltando sua arma na sequência. A policial foi até ele, virando-o de bruços com o pé e rendendo-o até a chegada de socorro médico e apoio policial.
Segundo o marido da cabo, o tenente André Alves, a arma do suspeito disparou uma vez, mas não se sabe se antes ou depois de Katia atirar.
“O primeiro tiro ricocheteou e se perdeu. Na segunda tentativa de disparo dele, a arma travou. Ainda bem que ela foi mais rápida do que ele, porque quando o bandido descobre que se trata de um policial, ele atira para matar”, disse. 
O tenente conta que Katia trabalha há 20 anos na polícia. “Na nossa profissão, é necessário estarmos sempre atentos. Eu mesmo fui baleado no braço recentemente em operação”, diz Alves.
Segundo ele, a mulher está bem. “Ela está tranquila e sabe que agiu de forma correta. Tudo acabou bem. Seria um risco se ele a tivesse revistado antes e descobrisse que ela é policial”, afirma. (Folha de S. Paulo)

MISSAS LOTADAS – Padre mineiro viraliza nas redes sociais após ordenação

Giovanna Santos e Jeremias Carvalho ( Especial / Sudoeste Digital ) – Desde que assumiu a Paróquia de Santa Terezinha, em março deste ano, o padre Luciano Pimenta vem causando certa animação nas mulheres de Garanhuns e Região. É que o Jovem Sacerdote tem rosto de artista e jeito de galã de novela.
Apesar do respeito pela posição religiosa que ocupa na sociedade, muitas mulheres não se contêm e se manifestam de forma entusiasmada sobre o Padre, sobretudo nas redes sociais: “Lindo”, é o que mais se ouve ou se lê sobre o Religioso.  
Basta uma foto do padre Luciano ser postada nas redes sociais, para que diversos comentários sejam publicados, todos elogiando não a forma como o jovem padre conduz a Paróquia, mas sim seus atributos de beleza exterior. 


“A igreja que não devia ter aceitado ele, fazer o que?! Estou pensando em assistir minhas missas lá, sábado e domingo. A igreja se não estiver satisfeita, que expulse ele, expulse para minha casa”, comenta um mulher que não quis se identificar em uma rede social. Nas redes sociais, áudios bem-humorados falam sobre as mudanças que ocorreram após a chegada do padre. 

OUÇA UM DOS MAIS ENGRAÇADOS

O padre em questão é Luciano Pimenta de Morais, da cidade de Campo Belo, Minas Gerais. O padre não quis comentar a respeito da repercussão e apenas afirmou que deseja servir as pessoas, amá-las e falar-lhes do mistério de um Deus misericordioso. 

“O Evangelho de Jesus Cristo é a alegria maior da minha vida e preenche de sentido a minha existência. Jesus Cristo se tornou pérola preciosa, pela qual posso renunciar a tudo. Viver para mim é Cristo. Gostaria tanto que outros jovens também pudessem doar suas capacidades, habilidades, dons e carismas a Cristo, pois tudo isso provém dele”. 

Nas missas celebras pelo padre, segundo alguns fiéis, é notória a grande presença feminina.
“A gente vai dizer que ele é feio porque é um padre, aí estamos mentido, e mentir é pecado”, publicou uma internauta numa postagem sobre o Padre Luciano no grupo do facebook, Garanhuns Cidade das Flores. “Não há nada demais nisso, ninguém vai pra o inferno, mesmo porque o inferno está ou não na mente de cada um de nós”, frisou outra internauta, que complementou dizendo que “não vê malícia em achar um homem bonito, seja ele Padre, Pastor ou Pai de Santo”.
             Padre mineiro viraliza nas redes sociais após ordenação
O Sacerdote nunca se manifestou publicamente sobre a admiração que as mulheres nutrem por ele. “Se em vez de ser modelo ou artista ele preferiu seguir a vocação religiosa, é uma opção dele, que deve ser respeitada. E a beleza não é o mais importante e sim se ele vai cumprir bem sua missão de pregar a palavra de Deus”, analisou o jornalista pernambucano Roberto Almeida.