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Tema de concurso de redação da TV Sudoeste é idêntico ao realizado em 2016 no Sul da Bahia; Organizadores explicam o motivo
O tema do concurso de redação “Da janela vejo o mundo. Ler abre horizontes” – Projeto Lápis na Mão, da TV Sudoeste, é idêntico ao da 7ª edição, concluída em 22 de setembro do ano passado e promovida pela TV Santa Cruz, em Itabuna.
VEJA CARTAZ PUBLICADO EM 2016
Com isso, a estrutura dos textos finalistas em 2016 pode ser encontrada nas redes sociais, antecipando-se – em mais de um ano – aos objetivos da banca que vai analisar o trabalho elaborado pelos participantes desta edição em Vitória da Conquista. Até o cartaz é idêntico ao da edição realizada no Sul da Bahia.
Existe, ainda, a possibilidade de acesso a conteúdo premiado, que pode passar despercebido pelo crivo da banca examinadora conquistense. O regulamento não prevê desclassificação por plágio,desmerecendo o ineditismo dos participantes.
Não é difícil encontrar pedidos com o tema da redação VEJA AQUI ou cópias das últimas redações classificatórias na sede da Faculdade de Ilhéus, instituição patrocinadora do evento em Itabuna. O projeto recebe inscrições de alunos dos ensinos fundamental e médio, de escolar públicas de Vitória da Conquista.
A TV Sudoeste foi procurada e, por meio de nota ao Sudoeste Digital, se manifestou da seguinte forma:
“A TV Sudoeste bem como a TV Santa Cruz fazem parte do mesmo Grupo de Televisão e os projetos são compartilhados entre si. Quanto a correções são com equipes diferentes, aqui temos o Curso de Letras da UESB responsável por esse trabalho, além disso, temos acesso aos trabalhos ganhadores do Concurso da TV Santa Cruz para assegurar que não haja esse tipo de situação.”
A ação tem por objetivo incentivar os estudantes do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º do Ensino Médio ao desenvolvimento de práticas de leitura e de escrita com criatividade, estimulando o debate do tema do projeto no ambiente escolar.
“A descoberta põe em xeque a lisura do concurso, já que o mesmo tema já apresentado também pode gerar plágios em redações e prejudicar quem realmente se esforça na produção intelectual do seu trabalho”, protesta um estudante do ensino médio, que prefere o anonimato.
Os alunos vencedores serão premiados conforme colocação, com notebook, tablet, smartphone e certificados. As escolas dos alunos vencedores também serão premiadas, conforme colocação, com desktop, impressora e certificados.
Babá baiana relata racismo e humilhação após abordagem em loja da PBKids em SP
Assim que adentrou a loja de brinquedos em um
conhecido shopping na zona oeste de São Paulo, a
babá Noelia Vicente dos Santos, 48, baiana de Maracás (sudoeste da Bahia) teve mais uma
vez na vida a sensação incômoda de estar sendo
observada com desconfiança, como se fosse fazer
algo errado ali. Isso devido à sua pele negra. Não
estava enganada.
Já fora do shopping Eldorado, depois de procurar
sem sucesso um presente para a filha bebê de uma amiga, Noelia foi abordada
por um segurança da PBKids. Na porta do elevador, ele pediu que ela
informasse onde havia colocado um boneco que tinha retirado de uma
prateleira.
“Gostei de um boneco de joaninha, que fazia um barulhinho. Peguei e andei
com ele pela loja, mas desisti de comprar porque achei caro, R$ 40. Devolvi
em uma estante qualquer e fui embora”, diz a babá, que há 18 anos deixou a
baiana Maracás para trabalhar “em casa de família” na capital paulista.
Noelia afirma que ficou menos de meia hora dentro da loja e que, ao notar
que um segurança a “vigiava” com os olhos, resolveu criar uma empatia com
ele para evitar mais constrangimentos.
“Perguntei se ele sabia onde eu encontraria uma boneca qualquer. Ele foi
atencioso e chamou uma vendedora. Senti que tinha algo estranho naquele
olhar, coisa que as pessoas negras sempre passam. Para evitar mais um
constrangimento na minha vida, tirei o cartão de crédito e fiquei com ele mão.”
Após sair da loja, por volta das 16h30, foi abordada pelo mesmo segurança
que a observara nas dependências da PBKids. “Ele perguntou, sem
agressividade, onde eu havia colocado o brinquedo. Fiquei surpresa, mas
disse que tinha devolvido à prateleira. Ele retrucou que não tinham
encontrado e me pediu para voltar à loja e indicar onde estava.”
Em nota, a PBKids negou qualquer postura preconceituosa da empresa e de
seus colaboradores, diz que apura o caso e “lamentou profundamente” o
ocorrido com Noelia.
Muito nervosa, chorando e observada por clientes e funcionários da loja, a
babá diz que não conseguia se concentrar para lembrar onde havia colocado o
boneco.
“Liguei para o meu marido em pânico, pedindo ajuda. Estava me sentindo
humilhada, arrasada. Foi aí que o segurança piorou tudo falando ‘e aí, cadê?’.
Joguei tudo que havia na minha bolsa no chão e gritei que não era ladra, que
aquilo era preconceito.”
Depois de alguns minutos, ainda pressionada pelo segurança, segundo o
relato da babá, ela pediu um tempo para respirar e se acalmar.
Foi então que lembrouse exatamente de onde tinha deixado a joaninha, em
uma prateleira perto da saída.
“Estava lá, à vista de qualquer um. O segurança pediu desculpas e escondeu o
crachá. Logo veio a gerente e também me pediu desculpas, mas disse que não
tinha nada mais o que fazer. Não senti nela um acolhimento, parecia algo
corriqueiro. Foi a maior humilhação da minha vida. Por causa de R$ 40.”
JUSTIÇA
“Nonô”, apelido da babá que já trabalhou para personalidades como Rita Lee
e Fernanda Young, prepara agora uma ação por danos morais. Ela será
representada pela advogada Heloisa Bloisi.
“Já fiz o que a Nonô fez em lojas centenas de vezes e nunca fui abordada. É
normal, mas é normal porque sou branca? O reparo não resolve a questão, mas pode representar algum alívio de que houve justiça”, diz a defensora.
O boletim de ocorrência a respeito do caso, ocorrido no último dia 4, será
refeito nesta sextafeira (12), por isso não é possível dizer ainda se haverá
encaminhamento de investigação pela polícia por injúria racial, cuja pena máxima é de três anos e multa.
“Fui à delegacia de Pinheiros [14º DP] no mesmo dia. Depois de duas horas
de espera, fui orientada a fazer a denúncia pela internet. Fiz, mas foi
devolvido alegando inconsistência de dados. Vou novamente com a
advogada.”
Moradora do Grajaú, na zona sul, a babá afirma que resolveu se expor e entrar
na Justiça para tentar “mudar o mundo”. Mas admite que ficou vários dias
perdida, confusa, sem entender porque tinha passado pela situação.
“Não posso ser barrada nos lugares por causa da minha cor, e os negros não
podem ficar acuados por irem onde bem entenderem. Se a gente não se
expuser, não fizer algo, nada muda. Tem preconceito sim. Tem preconceito o
tempo todo, em todo lugar.”
OUTRO LADO
A PBKids, uma das maiores empresas varejistas do ramo de brinquedos do país, informou por meio de nota que está apurando o fato relatado pela babá
Noelia Vicente dos Santos e que considera o caso “inusitado”, descartando
qualquer possibilidade de ter havido preconceito racial.
A rede informou que adota políticas afirmativas e, inclusive, comercializa
produtos que evocam a diversidade, lamentando “profundamente que a
senhora Noelia tenha se sentido constrangida” em uma das lojas.
Na nota, a PBKids declarou que não tolera qualquer tipo de discriminação em
suas lojas, “não só racial, mas de gênero, idade, credo e ideias”.
“Estimulamos a diversidade no quadro de colaboradores onde mais de 45%
são negros ou pardos. Inclusive, o funcionário mencionado no caso é um
senhor pardo com 64 anos e há 17 anos trabalhando na PBKids.”
Ainda segundo a nota, “o respeito às pessoas faz parte do nosso DNA e, em
mais de 20 anos de existência, não tivemos nenhum caso de discriminação de
clientes ou colaboradores na PBKids”.
E continua: “Até em nossa linha de produtos defendemos a diversidade racial.
Em dezembro passado, lançamos, em parceria com o Baobá Fundo para
Equidade Racial e a Estrela, a nova coleção exclusiva de bonecas negras
Adunni, que em nígerocongolês Yorubá, significa ‘a doçura chegou ao lar'”.
Por fim, o texto informa que, “de forma alguma”, o ocorrido tem relação com
preconceito racial, “pois isso é algo que não faz parte da nossa cultura
empresarial e dos nossos valores”.
Texto: Jairo Marques
Fonte e fotos: Folha de São Paulo
Artesãos prometem resistir após ordem de desocupação em praça de Conquista
“Eles querem o que? Que meu filho precise de comida? E, se precisar, eu vou fazer o que? Meter arma na mão e entrar para o crime. Aí eles dão valor a nós”. |
Os artesãos de rua que há vários anos ocupam o chão da praça 9 de novembro para comerciar seus produtos receberam com um misto de surpresa e indignação a notificação da Secretaria de Serviços Públicos para desocuparem em 72 horas a área, com a opção de ocuparem uma de duas áreas oferecidas, a Praça Sá Barreto e a calçada do Mercado Municipal do Bairro Brasil.
Representando o conjunto dos artesãos, o artista de rua Carlos Augusto Junior afirmou ao Diário Conquistense que a ordem é resistir à decisão. Não vamos sair daqui. Vamos ficar na resistência. E se vier polícia não vai bater em nós porque não somos vagabundos. Temos um modo diferente de viver e eles acham que somos errados porque não pagamos impostos”.
Na visão do artesão, a atitude foi arbitrária. “Eu trabalho nesta praça há dez anos. É uma história que tenho nesta praça. Ele chega aqui e me dá um papel, não conversam com a gente, não procuram saber o melhor ambiente para nós, querem nos colocar lá encima, onde não tem movimento nenhum, perto da boca de tráfico, de fumo. A gente já é malvisto, acho que não tem nada a ver colocar a gente perto daqueles ‘cheira thinner’”.
Segundo Carlos Augusto, com esta postura, o governo, a CDL e o Ministério Público acabam levando os artesãos à marginalidade. “Existe uma lei federal que protege o artista de rua, isenta de imposto, e eles vêm com essa lei de posturas municipais, atropelando a lei federal. Isso tá errado. “Não sou hippie, sou artesão de rua. Esse negócio de hippie é para marginalizar a gente. Porque os hippies eram os drogados, os promíscuos e nós não somos”
“Aqui tem pai de família, aqui não tem vagabundo. Eu mesmo tenho três cabeças para cuidar, aluguel, esposa, luz, água, comida, e tiro tudo do trabalho de minhas mãos. Em vou sustentar meus filhos como? Estão querendo nos jogar na marginalidade. Porque eu não sei trabalhar mais para ninguém. Vivo da arte. Pago pensão. Eles querem o que? Que meu filho precise de comida? E, se precisar, eu vou fazer o que? Meter arma na mão e entrar para o crime. Aí eles dão valor a nós”.
Postado originalmente em Diário Conquistense / Fábio Sena
Delegado Roberto Júnior assume coordenação regional da 21ª Coorpin
Foto: Arquivo/Itapetinga na Mídia |
Funcionário da Funai é suspeito de integrar milícia em Ibicuí
BAHIA – Delegado é preso junto com mais dois servidores da Polícia Civil
Outros dois servidores da Polícia Civil também foram detidos: um deles, identificado com o prenome Jeremias, foi preso quando estava de plantão no presídio do município de Guanambi e o segundo ainda não teve o nome divulgado. De acordo com informações da polícia, há um quarto acusado envolvido no esquema, identificado como Cleiton, contra o qual já existe um mandado de prisão expedido, mas ele não fora encontrado. As prisões foram coordenadas por homens da Força Tarefa da Corregedoria da Polícia Civil.
Conforme apurado pelo site Sudoeste Bahia, no mês de maio do ano passado, membros da Corregedoria da Polícia Civil de Salvador, estiveram no município de Carinhanha, investigando as denúncias contra o referido delegado.
Fonte: Vilson Nunes / Sudoeste Bahia
IMAGENS FORTES – Dois jovens mortos a tiros em Planalto
As polícia militar e civil estão no local, adotando as providências de praxe, como preservação do local dos crimes e ouvindo depoimentos de pessoas que presenciaram os homicídios.
O autor dos disparos fugiu em seguida. Não há informações sobre o veículo usado na fuga. Uma equipe do Departamento de Polícia Técnica de Vitória da Conquista, foi acionada e já está a caminho. Os corpos serão encaminhados para o (IML).
Colaborou: Planalto na Mídia
Polícia de Itapetinga prende bandidos ligados ao BDN com pistola de uso restrito, munições e droga
- Apreensão de uma pistola israelita 9 mm, com 16 munições;
- 71 buchas de maconha;
- 09 cápsulas de cocaína;
- 10 pinos de crack;
- 04 aparelhos celulares
Sento Sé/BA: Novo garimpo da pedra ametista está atraindo pessoas de diversas regiões
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