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Imagem: Ilustrativa/redes sociais |
Na próxima quarta- feira, 06 de junho de 2018, às 9h, será levado a julgamento pelo Tribunal do Júri de Vitória da Conquista o réu Manoel de Jesus Dias. De acordo com o Ministério Público, que será representado pelo Promotor de Justiça José Junseira Almeida de Oliveira atuando na acusação, o réu assassinou mediante asfixia a vítima Izaudete Machado de Souza no dia 25 de agosto de 2004.
Há alguns anos Manoel foi condenado a mais de 30 anos de prisão pela prática de outros crimes da mesma natureza, mas responde em liberdade. De acordo com a acusação, ele vem utilizando do mesmo “modus operandi”, que era abordar mulheres oferecendo carona, para em seguida levar ás proximidades do anel viário, onde eram violentadas sexualmente e depois estranguladas.
Nos meios policiais, essas ocorrências ficaram conhecidas como o “caso do estuprador do caminhão baú”. O advogado Weldon Brito Santana Dutra foi nomeado para atuar na defesa do acusado. A sessão de julgamento será presidida pelo Juiz de Direito Reno Viana Soares. (Com informações da Vara do Júri e Execuções Penais de Vitória da Conquista).
O governador Rui Costa inaugurou a restauração e pavimentação da rodovia BA-262 na tarde desta quarta-feira (30). Por muitos anos a estrada era motivo de protestos, com interdições de moradores reclamando dos buracos e inúmeros acidentes. As redes sociais não perdoavam com memes.
Com investimento de R$ 27,6 milhões, o serviço contemplou um trecho de 57 quilômetros, entre Poções, Nova Canaã e Iguaí. As informações são da Assessoria de Imprensa da governadoria.
Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), nesta quarta-feira, 30, o vereador Professor Cori (PT) defendeu os bons serviços prestados pela Viação Cidade Verde. “É o melhor serviço de transporte público rodoviário urbano já prestado na história da Vitória da Conquista”, disse ele.
As equipes da Rondesp (Rondas Especiais) não dão trégua aos bandidos que aterrorizam a região Sudoeste. Na mais recente incursão, na madrugada desta quarta-feira (30), os policias foram recebidos a tiros e, no revide, atingiu Helder Filipe Santos Duarte, conhecido como “Grampão”.
A polícia atendeu a denúncias de moradores do povoado de Batuque, que informaram haver homens armados nas redondezas. Os comparsas dele conseguiram fugir, mas estão sendo procurados em toda a região. A Rondesp apreendeu um revólver, calibre 38, com 4 munições , sendo duas deflagradas e duas intactas.
Com várias passagens pela polícia por porte de armas, “Grampão” era um criminoso considerado de alta periculosidade e apontado como autor de vários homicídios, além de gerenciar o tráfico de drogas no conjunto habitacional Lagoa Azul, nas proximidades do Bairro Campinhos. Ele morreu antes de dar entrada no pronto-Socorro do Hospital de Base.
Jussara Novaes (Sudoeste Digital) – Uma pronta e rápida resposta da Polícia Civil, som a coordenação do delegado Marcus Vinícius Oliveira, resultou na prisão de e consequente elucidação de uma descoberta que chocou a região Sudoeste: um cemitério clandestino nos fundos de um conjunto residencial em Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador.
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Vinicius Rocha Damascena, que estava desaparecido desde o dia 18, foi morto e enterrado em cova rasa |
Após denúncias de populares, na sexta-feira (25), a Delegacia de Homicídios (DH) localizou, no condomínio Campo Verde, Bairro Campinhos, um corpo e também uma ossada humana. Os trabalhos de remoção contaram com ajuda do 7º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM).
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William foi preso na madrugada desta quarta-feira (30), quando se deslocava em um táxi. |
Inicialmente a suspeita era a de que o corpo pertencia ao adolescente Vinicius Rocha Damascena, que estava desaparecido desde o dia 18, mas somente comunicado à polícia três dias depois. Os restos mortais foram encaminhados para o Instituto Médico Legal onde passou por perícia, onde ficou constatado ser mesmo do jovem.
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Yuri Freitas, está foragido, mas polícia já em pistas do bandido |
OPERAÇÃO CAEDES
No curso das investigações sobre o sumiço a equipe da Delegacia de Homicídios chegaram às primeiras pistas com a localização do corpo de Vinícius, que estava enterrado numa cova rasa, na mata próximo ao Condomínio Campo Verde. De posse de informações da autoria, a polícia apreendeu um adolescente de 14 anos, em flagrante delito, pelo ato infracional análogo ao crime de ocultação de cadáver.
“Diante dos indícios e provas arrecadadas, foi imediatamente representada pela internação do adolescente em conflito com a lei e pela decretação da prisão preventiva de William Damasceno de Jesus e de Yuri Vieira Freitas, sendo decretadas e prontamente deferidas pelo Plantão Judiciário”, informou o delegado do caso.
William foi preso na madrugada desta quarta-feira (30), quando se deslocava em um táxi. O terceiro coautor, Yuri Freitas, está foragido. Segundo informações, a ossada humana é de Felipe Silva Santos, desaparecido nesta cidade há cerca de três meses.
Com o desenrolar das investigações, restou apurada a autoria de mais dois homicídios ocorridos nesta cidade nos últimos dias, totalizando a elucidação de quatro homicídios. “A operação que desencadeou esta prisão envolveu todos os policiais desta Especializada, que realizaram inúmeras diligências no sentido de capturar esse homicida”, concluiu. Caedes, em latim, significa cadáver, numa alusão ao cemitério clandestino.
Após oito dias do mais intenso boicote ao abastecimento de gêneros de primeira necessidade já registrado no Brasil, a paralisação dos caminhoneiros deu nessa terça (29) o primeiro sinal de arrefecimento. Combustível, embora em pouca quantidade, começou a chegar aos postos em várias cidades do país.
É preciso acompanhar com cautela os desdobramentos dessa crise pelos próximos dias, mas não é improvável que o impasse se dissolva paulatinamente.
Justifica-se o alívio com essa expectativa de desfecho, pois a asfixia progressiva de bens e serviços indispensáveis à manutenção da vida e da paz nas cidades é uma perspectiva realista e em marcha.
Mas seja para evitar que o espectro do colapso urbano volte a avultar-se, seja para distribuir com mais justiça a conta a ser paga, não deveriam ser esquecidos os papéis censuráveis desempenhados pelos principais atores desse drama.
Os caminhoneiros e os empresários de transportes têm um problema de custos crescentes, causado pelo surto de alta internacional do petróleo e pela desvalorização do real em relação ao dólar. A retomadamacambúzia da atividade econômica dificulta o repasse dessa carestia ao preço final do frete.
Não são, nem de longe, a única categoria a enfrentar a realidade áspera do Brasil estropiado pela grande recessão. Nem por isso estão desprovidos do direito de organizar-se para pleitear do poder público o que julgam ser seu direito.
Ao fazê-lo nesta hora, o movimento galvaniza um sentimento popular difuso —alicerçado na dureza generalizada que se tornou a tarefa de ganhar o pão e na avalanche de flagrantes de desabrida corrupção na política— de repulsa ao poder estabelecido; de oposição a “tudo o que está aí”.
O Datafolha confirma essa hipótese, ao revelar apoio quase universal, atingindo 87% dos brasileiros, à paralisação nas estradas.
É preciso respeitar as leis, entretanto. Empresários que estimulam o boicote cometem crime. Caminhoneiros que sufocam o abastecimento de alimentos e combustíveis sem respeitar o atendimento às necessidades básicas infringem a Lei de Greve e levam sofrimento desnecessário a dezenas de milhões de brasileiros indefesos.
Esse cerco selvagem às cidades, sem controle nem lideranças representativas, mostra-se uma abominação a ser combatida.
As autoridades de que o Brasil dispõe para defender o interesse público diante da minoria rebelada e poderosa mostraram-se incompetentes e mal informadas. Agiram tarde e pessimamente.
Os três ministros —Eliseu Padilha (Casa Civil), Raul Jungmann(Segurança Pública) e Carlos Marun (Secretaria de Governo)— encarregados de gerir a crise falaram bem mais que agiram, negociaram com quem não podia cumprir o assinado, porque não comandava a massa parada nas rodovias, e torraram uma dinheirama dos contribuintes em acordos fracassados.
O Brasil tem 13,4 milhões de desempregados, entre outros desafios sociais dessa magnitude. Não parece fazer sentido gastar bilhões, que o Tesouro terá de tomar emprestados a juros de mercado, com centenas de milhares de caminhoneiros em dificuldade, mas empregados.
Se o governo não consegue fazer frente a forças que chantageiam os consumidores e impor um mínimo de racionalidade às negociações, o governo é desnecessário.
A mesma fatia assoberbante de brasileiros que apoia a paralisação dos caminhoneiros, no Datafolha, rejeita pagar a conta das concessões, que virá sob a forma de mais impostos ou com o corte de gastos.
Essa aparente contradição na opinião pública só se resolve com a sóbria diligência dos representantes ao decidir como obter e gastar o dinheiro do cidadão.
Outro aspecto deplorável é a falta de energia das autoridades, federais e estaduais, para o emprego eficiente da força policial em situações de flagrante ilegalidade.
Quem bloqueia vias, impede o acesso a recursos de primeira necessidade e intimida os que não querem participar da greve precisa ser reprimido imediatamente e levado às barras dos tribunais.
A docilidade com que abusadores do direito à paralisação foram tratados abre precedente para arruaceiros de todo gênero, que já ameaçam seguir o exemplo.
Essa doença autoimune que atiça os sentidos de atropeladores da ordem e parasitas das rendas nacionais está também associada ao aviltamento da Presidência da República. Michel Temer, que na opinião desta Folha há muito tempo deveria estar fora do cargo se defendendo de graves acusações, tornou-se um cadáver entronado.
Toda a energia política de que dispunha, consumiu-a nas lutas intestinas para a preservação de seu cada vez mais inútil mandato. É uma pena que as eleições não possam ser antecipadas. Apenas elas poderão revestir o núcleo do poder federal da fortaleza necessária para enfrentar a longa travessia à frente (Folha de S.Paulo, 30/5/18)
Um áudio, acompanhado de imagens mostrando um corpo de um homem vestindo camiseta escura, indicando ter sido o mesmo vítima de confronto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), é mais uma notícia falsa (fake news) que poluem as redes sociais.
Segundo a postagem irresponsável, o homem teria sido morto numa ação de desbloqueio de rodovia na manifestação dos caminhoneiros, mas restou apurado que trata-se de um jovem, vítima de homicídio na cidade baiana de Capim Grosso.
Procurada para se posicionar sobre as postagens, a PRF encaminhou nota de esclarecimento ao Sudoeste Digital.
* Nota de esclarecimento*
A Polícia Rodoviária Federal esclarece que não procede a informação, que vem sendo divulgada em redes sociais e alguns meios de comunicação, que traz duas imagens de um corpo, acompanhadas de um áudio, indicando que a vítima tivesse sido morta em uma ação da PRF, em um desbloqueio de rodovia na manifestação atual dos transportadores de carga.
A imagem que foi divulgada é de um jovem, vítima de homicídio, na cidade de Capim Grosso (conforme foto do jornal). A Polícia Rodoviária Federal esclarece que, durante o presente movimento, não houve registro de nenhuma morte nessas manifestações dos caminhoneiros.
Continuaremos acompanhando as manifestações, coibindo eventuais excessos, buscando a ordem pública e a segurança da população.
Polícia Rodoviária Federal
Superintendência da PRF na Bahia
Núcleo de Comunicação Social