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ITAMBÉ – Cãozinho faz plantão na porta de hospital por idosa doente
EXCLUSIVO – Detentos de Conquista não terão saída temporária do “Dia dos Pais”
Foto: Redes sociais |
Jussara Novais (Especial para o Sudoeste Digital) – Ao contrário do postado nas redes sociais, nenhum detento dos presídios de Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador, será beneficiado com o próximo “saidão” do Dia dos Pais. O mesmo ocorreu no Dia das Mães, cujo saidão foi igualmente suspenso. A informação foi confirmação pela direção dos conjuntos penais à reportagem do Sudoeste Digital.
O benefício é concedido para quem é do regime semiaberto e já cumpriu 1/6 da pena com histórico de bom comportamento, mas a Vara de Execuções Penais não encaminhou informação à direção das unidades, o que mantém todos os 59 detentos – potencialmente habilitados – sem esse benefício.
De qualquer forma, os próximos “saidões” já estão garantidos para os seguintes períodos: de 3 a 9 de setembro (Independência do Brasil), de 29 de outubro a 4 de novembro (Finados) e de 23 a 29 de dezembro (Natal).
O total de beneficiados com o “saidão”, na Semana Santa, foi de 72 detentos, mas 12 deles não retornaram e um dos indultados (Luciano Machado Almeida, 36 anos, o “Jacaré”) foi morto a tiros em Itapetinga. Dados da justiça mostram que, historicamente, cerca de 95% dos beneficiados com indulto retornam aos presídios.
SAIBA MAIS
Quem tem direito à saída temporária?
As faltas disciplinares prejudicam a saída temporária?
É permitido atraso no retorno das saídas temporárias?
E se o preso ficar doente durante a saída temporária, o que fazer?
CONQUISTA – Polícia Civil “estoura” fábrica de “Bad Boy” e prende principal fornecedor da droga; José William Moraes vendia a substância em festas e porta de escolas
Os investigadores da DTE encontraram e apreenderam dezenas de vasilhames grandes contendo a droga, pronta para venda, muitas embalagens e insumos para fabricação em grande escala no local.
Segundo as investigações da DTE. Na operação policial ainda foi apreendido um veículo Ford / Fiesta usado pelo autor e dinheiro oriundo do comércio ilícito da droga.
Jussara Novaes (Sudoeste Digital), com informações e fotos da DTE/DRACO – Vitória da Conquista
Reportagem do Sudoeste Digital sobre jogos ilegais é pauta do Fantástico; saiba antes aqui
Uma
equipe da Rede Globo, liderada pelo jornalista baiano José Raimundo (Rede
Bahia) vai mostrar no Fantástico desse domingo, 13, como uma Zebra no
Brasileirão causou prejuízos milionários a casas de apostas ilegais. A
investigação, inicialmente feita pela jornalista Jussara Novaes, do Sudoeste
Digital, será o ponto de partida para a reportagem da Rede Globo.
Para entender o caso, conforme apurado pela
jornalista, com informações do também jornalista Mateus Simoni, a quarta-feira, 12 de julho, primeiro
dia de jogos da 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, terminou com o Whatsapp
inundado de áudios da mais pura alegria.
Afinidades
futebolísticas nada tiveram a ver com isso. As vozes não comemoravam
especificamente a vitória do Corinthians sobre o Palmeiras, no Allianz Parque,
ou o 1 a 0 do Botafogo para cima do Fluminense. Comemoravam a mais mundana das
conquistas: dinheiro. “Prepara o churrasco aí, o biscoito na sexta-feira.
Ganhamos R$ 32 mil!”, dizia um deles.
Aquela
quarta-feira foi um dia excepcional no mundo das probabilidades. Houve seis
jogos, com seis vitórias dos visitantes: Santos, Bahia, Botafogo, Corinthians,
Cruzeiro e Vasco da Gama ficaram com os três pontos.
Azar
dos mandantes, e azar maior ainda das casas de apostas informais – e ilegais –
do Nordeste, onde esta prática é mais difundida do que em outros centros do
país. O incrível sexteto de vitórias na estrada garantiu prêmios que pagavam de
1.000 a 2.200 vezes o valor investido para quem se arriscou na aposta casada,
quando você combina dois ou mais resultados em busca de uma cotação maior. Isso
significa o seguinte: apostou R$ 10? Levou até R$ 22 mil.
INVESTIGAÇÃO NA BAHIA
Os
apostadores mais prejudicados na Bahia estão espalhados pelas regiões de
Itapetinga, Itororó, Potiraguá e Itabuna – neste último onde funcionava a D9, que
teve bens apreendidos após investigação da Polícia Civil, no último dia 4. A operação
visava prender envolvidos no esquema criminoso, que também utilizava apostas
ilegais para obtenção de lucro indevido.
Eles usavam o
futebol como chamariz para o velho esquema de pirâmide. Diferente do que ocorre
nas bancas de apostas em outras regiões do Nordeste, o grupo agia na cidade de
Itabuna e vendia pela internet uma cota para atrair novas vítimas, com a
promessa de dinheiro rápido assistindo a jogos de futebol e apostando ao vivo
em partidas em um ambiente virtual — no que se convencionou chamar de trading
esportivo.
Segundo a
polícia baiana, o esquema criminoso movimentou cerca de R$ 200 milhões. Os
envolvidos, que ainda não foram presos, vão responder pelos crimes de
estelionato, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e pichardismo (crime contra a economia popular, cometido por empresas
que, falsamente, prometem devolver, após certo tempo, o dinheiro de mercadorias
que o cliente comprou). Ninguém foi preso até o momento.
Funcionava assim: o grupo, batizado de D9 clube, informava em
vídeos virais em seu site e nas redes sociais que o percentual de lucro obtido
com as realizações das apostas de seus clientes poderia render 33% sobre o
valor investido, caso fosse efetuado um pagamento semanal durante um ano.
Ao final do
ciclo, o valor principal investido poderia ser sacado pelo usuário. Acontece
que, como é matematicamente impossível manter 100% de acertos por tanto tempo,
boa parte dos lucros eram obtidos pelas cotas pagas por novas vítimas do
esquema.
A divulgação
dos resultados da 13ª rodada deixou milhares de apostadores empolgados com a
possibilidade de faturar uma renda extra, muitas vezes bem maior do que seus
salários. A sensação era de ter ganhado na loteria, com prêmios citados na casa
dos cinco dígitos.
Mas esse
sentimento durou pouco tempo. Os proprietários de sites e bancas ilegais de
apostas esportivas logo admitiram que não havia outra solução senão fechar as
portas, diante da impossibilidade de pagar tantos prêmios milionários. No
entanto, como a atividade é ilegal, e os administradores das bancas não
aparecem, por razões óbvias. Sobrou para os cambistas a missão de tentar, em
vão, aplacar a irritação dos vencedores.
Em vídeo gravado, supostamente fora do Brasil, dono da D9 diz que foi vítima de “extorsão”
“A verdade virá à tona. Tentaram me extorquir, mas não deu certo. Foram tentar pelas vias legais”. Este é o desabafo de Danilo Santana, dono da D9, empresa investigada há seis meses, pela Polícia Civil de Itabuna. Tida como pirâmide financeira, a D9 foi, inclusive, alvo de uma operação batizada de Gizé. A ação, realizada semana passada, culminou com o cumprimento de mandados de busca e apreensão.
Danilo publicou um vídeo, no qual afirma ter sido “vítima” de extorsão. Entretanto, ele não revela quem teria tentado “prejudicá-lo”. O homem também negou ter recebido ordem de prisão.
Segundo a investigação, a empresa causou prejuízos calculados em, aproximadamente, R$ 200 milhões. Muitos investidores chegaram a procurar a delegacia para prestar queixa contra a D9, alegando que não conseguiram sacar o valor prometido nos investimentos.
Sempre usado o termo “algumas pessoas”, Danilo fala que “usaram” a operação de forma tendenciosa. O fato de não apontar ninguém em suas declarações pode ser um indicativo de que o empresário esteja tentando colocar “panos quentes”, para aliviar o escândalo e não perder mais investidores.
Danilo garante que não está no Brasil, “por questão de proteção”. Segundo ele, estão acontecendo “algumas coisas” arbitrárias, porém não disse quais coisas seriam essas, deixando, mais uma vez, um rastro de dúvidas, quanto à sua credibilidade. “Eu acredito no Brasil e em minha cidade, Itabuna”.
Confira a íntegra do vídeo a seguir.
Colaborou: Verdinho Itabuna
PREJUÍZO MILIONÁRIO
“Pessoal, não adianta me ligar, me pressionar, mandar mensagem. Já
entrei em contato com o dono da banca e ele falou que é impossível pagar. O
prejuízo é milionário. Não vai ter condição de pagar. E vocês sabem que é jogo
ilegal. Não adianta ir à Justiça, não adianta fazer nada. Fechou a tampa do
caixão, não vai ter condição de pagar”, diz um cambista em uma mensagem de voz.
Em outro áudio, um cambista estima um prejuízo de no mínimo R$ 2
milhões.
E não adianta
reclamar: de acordo com o advogado especialista em direito do consumidor e
professor da Faculdade Baiana de Direito, Aurisvaldo Melo, os apostadores que
não receberam o dinheiro não têm a quem recorrer. Com isso, o apostador amarga
também o prejuízo de não poder ir à Justiça com ações que pleiteiam o pagamento
dos prêmios ilegais.
“Quem atua assim está no âmbito da ilicitude e, portanto, não
possui nenhuma proteção jurídica. Nessa medida, o eventual ganhador de um jogo
dessa natureza não pode se valer do Judiciário para exigir o pagamento de
quantia que tenha conquistado numa atividade dessa natureza. Não há
jurisprudência favorecendo esse eventual ganhador, até porque, se assim fosse,
aplicaríamos o mesmo para o jogo do bicho. Quem atua assim sabe que está
atuando por sua própria conta e risco”, alerta Melo.
equipe da Rede Globo, liderada pelo jornalista baiano José Raimundo (Rede
Bahia) vai mostrar no Fantástico desse domingo, 13, como uma Zebra no
Brasileirão causou prejuízos milionários a casas de apostas ilegais. A
investigação, inicialmente feita pela jornalista Jussara Novaes, do Sudoeste
Digital, será o ponto de partida para a reportagem da Rede Globo.
jornalista, com informações do também jornalista Mateus Simoni, a quarta-feira, 12 de julho, primeiro
dia de jogos da 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, terminou com o Whatsapp
inundado de áudios da mais pura alegria.
futebolísticas nada tiveram a ver com isso. As vozes não comemoravam
especificamente a vitória do Corinthians sobre o Palmeiras, no Allianz Parque,
ou o 1 a 0 do Botafogo para cima do Fluminense. Comemoravam a mais mundana das
conquistas: dinheiro. “Prepara o churrasco aí, o biscoito na sexta-feira.
Ganhamos R$ 32 mil!”, dizia um deles.
quarta-feira foi um dia excepcional no mundo das probabilidades. Houve seis
jogos, com seis vitórias dos visitantes: Santos, Bahia, Botafogo, Corinthians,
Cruzeiro e Vasco da Gama ficaram com os três pontos.
dos mandantes, e azar maior ainda das casas de apostas informais – e ilegais –
do Nordeste, onde esta prática é mais difundida do que em outros centros do
país. O incrível sexteto de vitórias na estrada garantiu prêmios que pagavam de
1.000 a 2.200 vezes o valor investido para quem se arriscou na aposta casada,
quando você combina dois ou mais resultados em busca de uma cotação maior. Isso
significa o seguinte: apostou R$ 10? Levou até R$ 22 mil.
apostadores mais prejudicados na Bahia estão espalhados pelas regiões de
Itapetinga, Itororó, Potiraguá e Itabuna – neste último onde funcionava a D9, que
teve bens apreendidos após investigação da Polícia Civil, no último dia 4. A operação
visava prender envolvidos no esquema criminoso, que também utilizava apostas
ilegais para obtenção de lucro indevido.
futebol como chamariz para o velho esquema de pirâmide. Diferente do que ocorre
nas bancas de apostas em outras regiões do Nordeste, o grupo agia na cidade de
Itabuna e vendia pela internet uma cota para atrair novas vítimas, com a
promessa de dinheiro rápido assistindo a jogos de futebol e apostando ao vivo
em partidas em um ambiente virtual — no que se convencionou chamar de trading
esportivo.
polícia baiana, o esquema criminoso movimentou cerca de R$ 200 milhões. Os
envolvidos, que ainda não foram presos, vão responder pelos crimes de
estelionato, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e pichardismo (crime contra a economia popular, cometido por empresas
que, falsamente, prometem devolver, após certo tempo, o dinheiro de mercadorias
que o cliente comprou). Ninguém foi preso até o momento.
vídeos virais em seu site e nas redes sociais que o percentual de lucro obtido
com as realizações das apostas de seus clientes poderia render 33% sobre o
valor investido, caso fosse efetuado um pagamento semanal durante um ano.
ciclo, o valor principal investido poderia ser sacado pelo usuário. Acontece
que, como é matematicamente impossível manter 100% de acertos por tanto tempo,
boa parte dos lucros eram obtidos pelas cotas pagas por novas vítimas do
esquema.
dos resultados da 13ª rodada deixou milhares de apostadores empolgados com a
possibilidade de faturar uma renda extra, muitas vezes bem maior do que seus
salários. A sensação era de ter ganhado na loteria, com prêmios citados na casa
dos cinco dígitos.
sentimento durou pouco tempo. Os proprietários de sites e bancas ilegais de
apostas esportivas logo admitiram que não havia outra solução senão fechar as
portas, diante da impossibilidade de pagar tantos prêmios milionários. No
entanto, como a atividade é ilegal, e os administradores das bancas não
aparecem, por razões óbvias. Sobrou para os cambistas a missão de tentar, em
vão, aplacar a irritação dos vencedores.
Em vídeo gravado, supostamente fora do Brasil, dono da D9 diz que foi vítima de “extorsão”
entrei em contato com o dono da banca e ele falou que é impossível pagar. O
prejuízo é milionário. Não vai ter condição de pagar. E vocês sabem que é jogo
ilegal. Não adianta ir à Justiça, não adianta fazer nada. Fechou a tampa do
caixão, não vai ter condição de pagar”, diz um cambista em uma mensagem de voz.
Em outro áudio, um cambista estima um prejuízo de no mínimo R$ 2
milhões.
reclamar: de acordo com o advogado especialista em direito do consumidor e
professor da Faculdade Baiana de Direito, Aurisvaldo Melo, os apostadores que
não receberam o dinheiro não têm a quem recorrer. Com isso, o apostador amarga
também o prejuízo de não poder ir à Justiça com ações que pleiteiam o pagamento
dos prêmios ilegais.
possui nenhuma proteção jurídica. Nessa medida, o eventual ganhador de um jogo
dessa natureza não pode se valer do Judiciário para exigir o pagamento de
quantia que tenha conquistado numa atividade dessa natureza. Não há
jurisprudência favorecendo esse eventual ganhador, até porque, se assim fosse,
aplicaríamos o mesmo para o jogo do bicho. Quem atua assim sabe que está
atuando por sua própria conta e risco”, alerta Melo.
Legislação arcaica e necessidade de atualização
Este
mercado informal estabelece-se em bancas físicas nas ruas do Nordeste e por
meio de vendedores ambulantes, que promovem páginas hospedadas no Brasil. Após
acessar o site ou consultar a banca, o apostador escolhe em quais jogos quer
investir, tendo ao seu dispor um cardápio variado de opções: do simples
resultado ao número de gols ou até escanteios.
Com
um bilhete gerado, o “cliente” dirige-se até um cambista, que fica responsável
por validar a aposta e receber o dinheiro. Boa parte dessas bancas também atua
no jogo do bicho – outra prática proibida pela legislação brasileira. A
modalidade é mais facilmente encontrada em cidades do interior ou em bairros
periféricos das capitais.
As
bancas ficam à frente de pequenas lojas ou dentro de mercadinhos, onde é
possível comprar leite, salgadinho, refrigerantes ou apostar no milhar do jogo
do bicho. “A gente começou tem pouco tempo”, afirma à reportagem o dono de um
estabelecimento, que pediu anonimato.
“Já
teve gente que ganhou R$ 2 mil aqui nesta banca, mas a gente sabe que não pode
aparecer muito. É arriscado. Posso perder toda a loja. Eu só vendo porque não
tem jeito. Só vendo porque tem quem compre”.
Há, porém, um
problema muito maior por trás destas apostas. Por serem ilegais, as bancas por
si só já se enquadram em uma contravenção penal. A legislação do Brasil proíbe
o funcionamento de cassinos, considerados como “jogos de azar”, sejam eles
físicos ou virtuais.
Também é
vedado o exercício de apostas em eventos esportivos como jogos de futebol, com
a exceção de jogos patrocinados pelo próprio governo brasileiro, como a Loteca
ou a Timemania.
Segundo o mestre em Direito Penal e professor universitário,
Cristiano Lázaro, a legislação brasileira não acompanhou a modernização da
sociedade. “As leis penais surgem na ideia de coibir condutas que podem lesar a
sociedade em determinado tempo e momento histórico”.
Contudo, em
relação a essas leis, elas não estão de acordo com a sociedade atual. Para ele,
a prática chega a ser “tolerada” em algumas cidades baianas. “Na Bahia, não há
muitos casos desses”, afirma Lázaro, que ressalta que as práticas não possuem o
mesmo rigor para se punir em comparação com outros crimes de patrimônio, como
roubo e furto.
Colaborou:
Matheus
Simoni
mercado informal estabelece-se em bancas físicas nas ruas do Nordeste e por
meio de vendedores ambulantes, que promovem páginas hospedadas no Brasil. Após
acessar o site ou consultar a banca, o apostador escolhe em quais jogos quer
investir, tendo ao seu dispor um cardápio variado de opções: do simples
resultado ao número de gols ou até escanteios.
um bilhete gerado, o “cliente” dirige-se até um cambista, que fica responsável
por validar a aposta e receber o dinheiro. Boa parte dessas bancas também atua
no jogo do bicho – outra prática proibida pela legislação brasileira. A
modalidade é mais facilmente encontrada em cidades do interior ou em bairros
periféricos das capitais.
bancas ficam à frente de pequenas lojas ou dentro de mercadinhos, onde é
possível comprar leite, salgadinho, refrigerantes ou apostar no milhar do jogo
do bicho. “A gente começou tem pouco tempo”, afirma à reportagem o dono de um
estabelecimento, que pediu anonimato.
teve gente que ganhou R$ 2 mil aqui nesta banca, mas a gente sabe que não pode
aparecer muito. É arriscado. Posso perder toda a loja. Eu só vendo porque não
tem jeito. Só vendo porque tem quem compre”.
problema muito maior por trás destas apostas. Por serem ilegais, as bancas por
si só já se enquadram em uma contravenção penal. A legislação do Brasil proíbe
o funcionamento de cassinos, considerados como “jogos de azar”, sejam eles
físicos ou virtuais.
vedado o exercício de apostas em eventos esportivos como jogos de futebol, com
a exceção de jogos patrocinados pelo próprio governo brasileiro, como a Loteca
ou a Timemania.
Cristiano Lázaro, a legislação brasileira não acompanhou a modernização da
sociedade. “As leis penais surgem na ideia de coibir condutas que podem lesar a
sociedade em determinado tempo e momento histórico”.
relação a essas leis, elas não estão de acordo com a sociedade atual. Para ele,
a prática chega a ser “tolerada” em algumas cidades baianas. “Na Bahia, não há
muitos casos desses”, afirma Lázaro, que ressalta que as práticas não possuem o
mesmo rigor para se punir em comparação com outros crimes de patrimônio, como
roubo e furto.
Matheus
Simoni
“Oh, papa-capim”: Dinho Kapp se filia a partido politico e ‘sonha’ com cargo de deputado
Conhecido por dar vida ao bordão “oh papa-capim dos meus sonhos”, o auxiliar de pedreiro Cláudio dos Santos Nogueira filiou-se ao
Partido Social Democrático (PSD) de Alagoas, nessa terça-feira (8). Popularmente chamado de Dinho Kapp, ele pretende disputar uma
vaga na Assembleia Legislativa daquele estado.
A filiação do sucesso da internet foi divulgada pelo presidente estadual da legenda, Maykon Beltrão, nas redes sociais.
“Hoje recebi a visita
de Cláudio dos Santos Nogueira, o fenômeno @dinhokapp_oficial, mais conhecido como o famoso ‘Papa-Capim’ das Alagoas. Na sede do
PSD, em Maceió, Dinho abonou sua ficha de filiação ao partido visando o pleito eleitoral de 2018”, diz o dirigente em uma publicação.
Morador do bairro de Benedito Bentes, em Maceió, Dinho ganhou fama há cerca de quatro meses. Em entrevista recente, ele relatou que
tudo começou de maneira espontânea, sem a pretensão de fazer sucesso na internet. Hoje ele tem o bordão viralizado e grava comerciais
para diversas empresas de Alagoas. A renda, segundo Cláudio, tem servido para pagar o tratamento da sua esposa diagnosticada com
câncer.
PARAMIRIM – Filho de ferreiro fabrica “Ferrari” no quintal de casa
Um ditado popular, muito antigo, diz que filho de peixe peixinho é. Está carimbado. Paramirim agora tem mais uma atração automobilística a curtir. Não se trata de uma Hilux nem tão pouco de um Maybach Landaulet, últimos modelos, mas de uma Ferrari de verdade, ou melhor quase de verdade.
No final da década de 80, o ferreiro José Félix dos Santos, mais conhecido por Zé de Chico, criou um produto híbrido que ficou conhecido na cidade como o avião de Zé de Chico Ferreiro. Isto mesmo, um teco-teco, com motor de Volkswagen para dois ocupantes. Um fuscão alado, que após algum tempo foi vendido para um certo cidadão de Bom Jesus da Lapa, que ainda o tem no rol de seus pertences, com muita exclusividade, certamente.
Agora chegou a vez do filho fazer algo mais extraordinário ainda, uma Ferrari de fundo de quintal, daquelas de dar água na boca em qualquer colecionador, não só pela aparência, mas sobretudo pelos meios percorridos para construí-la.
Nesse último domingo (O6), ainda em fase de teste, chegou o dia da vermelhinha desfilar por alguns instantes pelas ruas de Paramirim, atraindo a atenção dos observadores que perplexos, de longe gritavam: ” olhe lá uma Ferrari, cara!” Nesse embalo, aos poucos a cidade vai tomando conhecimento da invenção e o seu Idealizador se tornando famoso no campo da criatividade, para orgulho nosso, é claro.
Geovane Félix Ramos Santos, mais conhecido por Geo é o nome do Enzo Anselmo Paramirinhense. Trabalha de auxiliar de cabeleireiro no Salão Moda Jovem, tem 23 anos, casado, Virginiano, profissão serralheiro como o pai, principal característica psicológica humildade acima de tudo.
É meu irmão! Não fique aí pensando que Geo é dono de uma só invenção. O cara é fera mesmo, como bem prova outras ” máquinas ” por ele criadas ou adaptadas. Mato gigante com motor de fusca e assim por diante. Tudo isso sem muita badalação, usando a chamada tecnologia da escassez e a força do seu gênio inventivo para ajustar e adaptar o que for preciso, inclusive peças e acessórios já transformados em sucata ou por ele próprio moldadas.
Para quem entende de veículos, sabe que a Ferrari é um dos carros mais caros do mundo, tem diversos modelos, conforto, segurança e estabilidade não lhe faltam. Sua fábrica localiza-se na cidade italiana de Maramello, província de Modena, fundada em 18 de fevereiro de 1898 pelo engenheiro Enzo Anselmo Ferrari. Cada veículo desta marca custa em média R$ 1,5 milhão.
Não pensem, entretanto, os senhores, que Geovane é um milionário nessa área. Sua invenção lhe custou, fora mão de obra, menos de dez mil reais. O revestimento interno e estofados ficaram por conta de uma capotaria também de fundo de quintal, sendo o jogo de rodas aros 17 construído na sua improvisada oficina. Tudo na Ferrari de Geo é um pouco de cada coisa. Lataria de ônibus, motor de moto, caixa de marcha de Gol e volante de Fusca. O resto, ora o resto, é só curtição, diz o jovem serralheiro, feliz da vida.
(Publicado originalmente e integralmente em Paramirim Eventos)
PRF apreende 475 mil carteiras de cigarros contrabandeados; motorista tentou fugir
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, por volta das 10h50, um total de 950 caixas de cigarros contendo aproximadamente 475 mil carteiras da marca GIFT, de fabricação Paraguaia, durante abordagem a um motorista que tentou fugir da fiscalização, no Posto Benito Gama, em Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador.
De acordo com a PRF, o veículo seguia em sentido BR-116 Norte e passou direto pelo posto da Secretaria de Fazenda (SEFAZ), situado no KM 836, sem a devida parada. O motorista foi seguido por uma equipe até o posto da PRF, quando foi parado e fiscalizado.
Imagens: PRF |
No decorrer das atividades policiais, ainda foram apreendidos R$526, quatro aparelhos celulares, 7 lacres do Detran e 4 placas de identificação. Diante das informações obtidas, segundo a PRF, foram constatados, a princípio, os seguintes delitos: contrabando e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Uma pessoa, de identidade não informada, foi presa e conduzida à Polícia Federal.
Sudoeste Digital, com informações da PRF
Polícia prende três suspeitos de envolvimento em chacina na região de Lençóis
Três pessoas foram presas e outras duas são procuradas pela polícia por envolvimento na morte de seis moradores de uma área remanescente de quilombo na zona rural de Lençóis, na Chapada Diamantina. O crime ocorreu na noite do último domingo (6), no Território Quilombola de Iúna, cujo processo de regularização fundiária foi iniciado em 2010 pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A Polícia Civil informou nesta quarta-feira (9) que a chacina está relacionada com a disputa pelo controle da venda de drogas na região. As prisões foram efetuadas por policiais da 13ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), de Seabra.
Léo Careca e Álef são procurados pela polícia (Fotos: Divulgação)
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Além de Leixão, foram mortos, por cinco homens usando máscaras e roupas pretas, Adeilton Brito de Souza, o Boga, 22, Cosme do Rosário da Conceição, 49, Marcos Pereira da Silva, 31, Valdir Pereira Silva, 28, e um sexto homem ainda não identificado oficialmente pela Polícia Civil. Na operação, foram presos Indira Luanda Ferreira Barbosa, 44, conhecida como Indira Professora, Ana Paula Gomes Santos, a Ana Paula de Birau, 35, e Gilvan Santos de Jesus, 26. O trio, segundo a Polícia Civil, integra a quadrilha liderada pelo traficante Leonardo da Silva Moraes, o Leo Careca, 29, que está sendo procurado. Na casa de Indira, que é responsável pela contabilidade da quadrilha, a polícia apreendeu pés de maconha e porções da droga já embaladas para venda. Ana Paula e Gilvan, que atuam como olheiros e vendem drogas, também estavam no local, em Tanquinho de Lençóis. Todos foram conduzidos à delegacia e autuados em flagrante por tráfico. Um inquérito foi instaurado e está em andamento para prender o restante da quadrilha. (Correio)
SEQUESTRO DE CIGANOS – Modalidade criminosa aterroriza Sul e Sudoeste da Bahia
Imagem: Acervo/Redes sociais |
Para evitar novos sequestros, os ciganos passaram a adotar hábitos pouco usuais entre eles, como se fechar em casas com familiares, instalar sistema de vigilância e excluir perfis em redes sociais com fotos de veículos e cordões de ouro. Também estão adquirindo mais armas para um eventual confronto.
A mais recente ocorrência foi contra o cigano Iranildo Queiroz (foto), conhecido também como Ira. Ele foi sequestrado quando estava em um ferro-velho, no bairro Iguape, zona norte de Ilhéus.
Suzana foi sequestrada na manhã desta quarta-feira, em Conquista Imagem: Acervo/ Redes sociais |