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GALERIA DE FOTOS – Força Tarefa faz operação em fazendas invadidas por índios na região de Itapetinga

O delegado Roberto Júnior dialogou com o líder da invasão que se identificou como sendo o Cacique Capilé,

NOTA OFICIAL DA POLÍCIA CIVIL
21a Coorpin – Itapetinga
ESBULHO POSSESSÓRIO COM AÇÕES VIOLENTAS DE GRUPOS ARMADOS.
Após registro de ocorrências de 11 (onze) fazendas invadidas na zona rural de Itapetinga, por grupos armados que ameaçavam funcionários e saqueavam os imóveis, bem como interditavam as estradas vicinais, uma Força Tarefa composta pelas Polícias Civil (21a Coorpin, comandados pelos Delegados Roberto Júnior e Irineu Andrade) e Polícia Militar (8a CIPM, comandados pelo Major Edmário,  RONDESP, comandados pelo Major Souza Júnior e CIPE SUDOESTE) realizou incursões em todas as fazendas, conseguindo restabelecer a ordem, uma vez que com a mobilização da força policial os invasores empreenderam fuga dos locais, desocupando os imóveis. Digno de registro que apenas dois imóveis rurais pertencentes à família de Gedell Vieira Lima, permanecem invadidos. O primeiro imóvel é a Fazenda Esmeralda, local onde o Coordenador da Polícia Civil, Delegado Roberto Júnior, dialogou com o líder da invasão que se identificou como sendo o Cacique Capilé, oriundo da tribo indígena Pataxó Hã Hã Hã. Afirmou o indígena que a ocupação deles era pacífica e não tinha relação com as demais invasões violentas na região. O segundo imóvel que permaneceu invadido é a Fazenda Tabajara, onde lá se encontravam 10 (dez) homens que foram qualificados pelos policiais civis, se intitulando do Movimento Livre da Terra (MLT), local onde um dos invasores foi preso portando uma espingarda, além de outra espingarda sem cano que foi apreendida. Um indivíduo sem documentos e oriundo de Salvador foi conduzido para ser identificado. Duas motos e um veículo com irregularidades administrativas foram apreendidos. As Polícias permanecerão na região para manutenção da ordem e tranquilidade. Duas equipes do CATI DEPIN da Polícia Civil chegam hoje a Itapetinga para reforçar o contingente. 
Fonte: DPC Roberto Júnior
            Coordenador Regional
Cerca de 100 pessoas são suspeitas de realizar saques e ocupações em fazendas vizinhas às de Geddel, no Sudoeste
A polícia intensificou o policiamento na região de Itapetinga, no Sudoeste baiano, onde um grupo formado por cerca de 100 pessoas realizou novas ocupações e saques a fazendas vizinhas à do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), e na cidade vizinha de Itaju do Colônia, no Sul baiano, neste domingo (1º). A região está sob tensão desde o dia 23 de setembro, quando a Fazenda Esmeralda, de propriedade de Geddel e familiares, foi ocupada por índios que afirmam que a área é sagrada por haver nela cemitérios indígenas, o que é negado pelos advogados dos Vieira Lima, que já pediram a reintegração de posse na Justiça.
De acordo com o Sindicato Rural das duas cidades, o grupo estava armado e levou diversos objetos de valor das propriedades, como TVs, rádios, celas, arreios, facas e facões, e fizeram de reféns alguns funcionários das propriedades.
Em nota, o comando da PM informou que em Itapetinga “o policiamento foi intensificado com guarnições da Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE), da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT) e da 8ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), além de realizar reuniões com a comunidade e atuar com abordagens preventivas nas estradas e rodovias”. “O mesmo está sendo realizado em Itaju do Colônia, com a intensificação do policiamento com guarnições da CIPE, CIPT e 63ª CIPM”.
Ao todo, foram 13 fazendas ocupadas: oito em Itapetinga e cinco em Itaju do Colônia, onde, em 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou como de habitação tradicional de índios da etnia Pataxó Hã-hã-hãe uma área de 54 mil hectares. A ação em Itapetinga ocorreu no povoado de Palmares, para onde a Polícia Militar enviou viaturas nesta segunda-feira (2). Para dificultar o acesso às fazendas, o grupo chegou a colocar um caminhão quebrado no meio da estrada.
O Sudoeste Digital teve acesso a fotos da operação em algumas propriedades rurais. Veja:

Queixas sobre as ocupações foram prestadas nas delegacias da Polícia Civil de Itapetinga e Itabuna, que estão investigando o caso.
Tiros

Durante a ação deste domingo, funcionários das fazendas foram mantidos sob o poder dos invasores durante todo o dia, quando ocorreu a ação. Em uma das propriedades, eles obrigaram a esposa do caseiro a preparar comida para o grupo.

Em outra, por volta das 23h, foram ouvidos diversos disparos de armas de fogo – não se sabe ainda se foram disparados para o alto, como forma de intimidação, ou se houve algum confronto. A Polícia Civil informou que não há registros de pessoas feridas.
Ainda não há a confirmação se o grupo que invadiu as propriedades é de indígenas ou sem-terra. “Estamos recebendo os fazendeiros e ouvindo as queixas ainda; só teremos um balanço geral ao final do dia”, afirmou o delegado Antonio Roberto Júnior, da delegacia de Itapetinga.
Ele ficou de informar um balanço geral das ocupações no final da tarde desta segunda, mas a reportagem não conseguiu mais contato.
O presidente do Sindicato Rural de Itapetinga Eder Rezende afirmou que a situação está tensa na região e que há a possibilidade de confronto. Ele e o prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge (PMDB) estarão em audiência no Ministério da Justiça nesta terça (3) para pedir auxílio na resolução do conflito.
Eles querem também apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que não respondeu ao pedido da reportagem para envio de nota comentando o assunto.
“Infelizmente, ocorreu o que estávamos prevendo durante a semana passada, quando dissemos que, pelas informações que tivemos, que a invasão da fazenda de Geddel não se tratava de apenas uma ação política. O que ocorreu neste final de semana foi tudo muito bem organizado. O que estamos vivendo é um estado de terror”, comentou Rezende.
“Vamos pedir apoio até da Força Nacional, se for possível, pois a situação está muito grave e não podemos nos omitir com relação ao assunto”, declarou o prefeito Rodrigo Hagge, para quem o Governo do Estado tem se mostrado omisso no combate às ocupações. “Precisamos de uma ação mais enérgica das polícias Civil e Militar”, afirmou.
Fora da área

Um dos fazendeiros que teve a propriedade ocupada neste final de semana é José Elias Júnior, dono da Fazenda Santo Antonio, de 800 hectares, na zona rural de Itaju do Colônia. Um grupo de 70 índios está nas fazendas, segundo ele.


“Os índios disseram que estão fazendo uma retomada, porém nenhuma dessas fazendas está dentro da área delimitada pelo STF em 2012. Em frente a porta da minha fazenda, por exemplo, tem uma placa indicativa da reserva, informando os limites. Nunca tinha tido problemas com índios”, afirmou o fazendeiro.
José Elias relatou ainda que os índios estavam armados com espingardas, porém não fizeram reféns os funcionários, “pediram apenas que saíssem da fazenda”. Para ele, se as ocupações forem mais intensificadas, as que ocorreram em Itaju do Colônia vão se juntar com as de Itapetinga em breve – a distância entre as fazendas ocupadas nas duas cidades está em cerca de 20 km.
“Estou prestando uma queixa coletiva na manhã desta segunda-feira em Itabuna, para que possamos dar entrada nos pedidos formais de resolução do problema. Todos achavam que na região não ia ter mais problema com índios depois da demarcação de 2012. É uma situação muito lamentável”, declarou.
Nesta segunda, o deputado estadual Eduardo Salles (PP), presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa da Bahia, divulgou nota declarando “indignação com essa situação”. “Vou batalhar em várias instâncias dos governos federal e estadual para que o estado de direito dos produtores seja preservado”, diz ele, que é ex-secretário estadual da Agricultura, no comunicado.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) ficou de enviar nota ao CORREIO sobre o assunto, mas isto não ocorreu. Por se tratar de ocupações que envolvem índios, o caso deverá ir para apuração da Polícia Federal, como já está ocorrendo com a fazenda da família de Geddel. Procurada, a PF em Ilhéus comunicou que não dá informações sobre inquéritos em andamento.
(Mário Bittencourt/Correio 24h)

Oi não poderá cobrar ligações feitas em orelhões na Bahia e outros 14 estados

Gratuidade foi determinada por conta das condições dos orelhões - Foto: Luciano da Matta | Ag. A TARDE
Imagem: Luciano da Matta/Ag. A Tarde
As ligações locais e de longa distância nacionais feitas a partir de orelhões da Oi não são cobradas em 15 estados, incluindo a Bahia. A gratuidade começou a valer neste domingo, 1º, e segue até 30 de março.
A decisão também vale para os estados de Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Espirito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) entendeu que os orelhões presentes nesses estados não estão nas condições cobradas pela agência. Por isso, a determinação da gratuidade até 30 de março de 2018, quando deve ser divulgado o resultado de uma nova fiscalização do serviço.

Grupo realiza saques e ocupações em 13 fazendas vizinhas às de Geddel; Força Nacional pode intervir na região

Imagem relacionada
Em uma das propriedades, invasores obrigaram esposa de caseiro a preparar comida
Um grupo cerca de 100 pessoas realizou neste domingo (1) novas ocupações e saques a fazendas vizinhas a do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), em Itapetinga, sudoeste da Bahia, e em Itaju do Colônia, cidade do sul do estado a 97 km de Itapetinga.
A região está sob tensão desde o dia 23 de setembro, quando a Fazenda Esmeralda, de propriedade de Geddel e familiares, localizada em Itapetinga, foi ocupada por índios que afirmam que a área é sagrada por haver nela cemitérios indígenas – argumento negado pela defesa dos Vieira Lima, que já pediu a reintegração de posse na Justiça. O emprego da Força Nacional não está descartado.
De acordo com o Sindicato Rural das duas cidades, o grupo estava armado e levou diversos objetos de valor das propriedades, como TVs, rádios, celas, arreios, facas e facões, e fizeram de reféns os funcionários das propriedades. 
Em Itapetinga, foram oito fazendas ocupadas e cinco em Itaju do Colônia, onde em 2012 o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou como de habitação tradicional de índios da etnia Pataxó Hã-hã-hãe uma área de 54 mil hectares. 
Para dificultar o acesso às fazendas, o grupo colocou no meio da estrada um caminhão quebrado. Em Itapetinga, a ação ocorreu no povoado de Palmares, para onde a Polícia Militar informou que enviou viaturas nesta segunda (2).

Tiros
Funcionários das fazendas foram mantidos sob o poder dos invasores durante todo o domingo – a ação ocorreu durante o dia. Em uma das propriedades, eles obrigaram a esposa do caseiro a preparar comida.

Em outra, por volta das 23h, foram ouvidos diversos disparos de tiros, não se sabe ainda se foram disparados para o alto, como forma de intimidação, ou se houve algum confronto.
Ainda não há a confirmação se o grupo que invadiu as propriedades é de indígenas ou sem terras. A Polícia Civil informou que já está acompanhando o caso e que até as 9h não tinha informações de pessoas feridas.
“Estamos recebendo os fazendeiros e ouvindo as queixas ainda, só teremos um balanço geral ao final do dia”, afirmou o delegado Antonio Roberto Júnior, da delegacia de Itapetinga.
O presidente do Sindicato Rural de Itapetinga Eder Rezende afirmou que a situação está tensa na região e que há a possibilidade de confronto. Ele e o prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge (PMDB) estarão em audiência no Ministério da Justiça nesta terça-feira (3) para pedir auxílio na resolução do conflito. Eles querem também apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
“Infelizmente, ocorreu o que estávamos prevendo durante a semana passada, quando dissemos que, pelas informações que tivemos, que a invasão da fazenda de Geddel não se tratava de apenas uma ação política. O que ocorreu neste final de semana foi tudo muito bem organizado. O que estamos vivendo é um estado de terror”, comentou Eder Rezende.

Fora da área
Um dos fazendeiros que teve a propriedade ocupada neste final de semana é José Elias Júnior, dono da Fazenda Santo Antonio, de 800 hectares, na zona rural de Itaju do Colônia. Um grupo de 70 índios está nas fazendas, segundo ele.

“Os índios disseram que estão fazendo uma retomada, porém nenhuma dessas fazendas está dentro da área delimitada pelo STF em 2012. Em frente a porta da minha fazenda, por exemplo, tem uma placa indicativa da reserva, informando os limites. Nunca tinha tido problemas com índios”, ele disse.
O fazendeiro relatou que os índios estavam armados com espingardas, porém não fizeram reféns os funcionários, “pediram apenas que saíssem da fazenda”.
“Estou prestando uma queixa coletiva na manhã desta segunda-feira em Itabuna, para que possamos dar entrada nos pedidos formais de resolução do problema. Todos achavam que na região não ia ter mais problema com índios depois da demarcação de 2012. É uma situação muito lamentável”, declarou.
Nesta segunda-feira, o deputado estadual Eduardo Salles, do PP, divulgou uma nota, afirmando que, “como presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa da Bahia, ressalto minha indignação com essa situação e vou batalhar em várias instâncias dos governos federal e estadual para que o estado de direito dos produtores seja preservado”.
Por Mário Bittencourt – [email protected]

 Museu Regional promove 3ª Bienal do Sertão de Artes Visuais

Com o tema “Unindo Sertões”, o Museu Regional Henriqueta Prates, vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (Proex), promove, de 2 a 31 deste mês, em Vitória da Conquista, a 3ª Bienal do Sertão de Artes Visuais. 

O objetivo do evento, que conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, é a conciliação de ideias, atos e fusões, experimentalismos estéticos, processos e diversidade pitoresca em todos os sentidos, abarcando um itinerário voltado para valores artísticos, educacionais, de intercâmbio e de acervo histórico; e a valorização deste espaço geográfico tão proeminente e forte.

A sede do Museu Regional sediará o “Núcleo Histórico” da Bienal. Já na Casa Memorial Régis Pacheco ficará o “Núcleo Contemporâneo”, composto de pinturas, desenhos, instalações, fotografias e novas mídias. A abertura do “Núcleo Histórico” será às 16 horas do dia 2 outubro, enquanto a do “Núcleo Contemporâneo” será às 20 horas. Os dois espaços ficam localizados na Praça Tancredo Neves e continuarão abertos para a visitação de toda a comunidade até o dia 31 de outubro. 

Para mais informações, entre em contato com o Museu Regional por meio do telefone (77) 3422-2559.

Gisele Almeida /Ascom Uesb

PATROCINADO – Vivo inaugura rede de fibra em Vitória da Conquista, na Bahia

Vivo inaugura rede de fibra em Vitória da Conquista, na BahiaVitória da Conquista, cidade localizada no sudoeste da Bahia, conta agora com uma rede da Vivo 100% fibra de última geração. Foram investidos aproximadamente R$ 28 milhões na operação que atenderá a 13 bairros, com aproximadamente 40 mil domicílios e 9 mil empresas mapeadas. Nesta primeira fase, em 1° de outubro, serão atendidos os bairros de Boa Vista, Centro, Felícia, Jurema, Recreio, Cristo Rei e Bela Vista. Já na segunda fase, em 1° de novembro, os bairros atendidos serão Alto Maron, Candeias, Cruzeiro, Guarani, Caminho da Universidade e Nova Cidade.

“A cidade entrará para o crescente grupo de municípios que pode contar com o que há de mais moderno em termos de banda larga de ultra velocidade no País. A tecnologia que a Vivo trará para Conquista é utilizada em soluções voltadas para o atendimento tanto de residências quanto de empresas, ou seja, todos poderão navegar na internet com muito mais velocidade”, afirma Renato Pontual, diretor Regional da Vivo no Nordeste.

Greve nos Correios completa 10 dias e ganha adesão de 85% em Conquista


A greve dos Correios completa 10 dias sem que haja avanço nas negociações entre governo e sindicalistas. De acordo com o delegado sindical da Regional Sudoeste, Carlos Alberto Moreira Santos,  em Conquista 85% dos ECTistas então no movimento e no estado esse número está nessa mesma proporção, enquanto que nos demais estados que já aderiram esse número está entre 85 e 89%  greve.

Com a suspensão nas entregas, muitos clientes reclamam, pois são obrigados a ir retirar os objetos postais no Centro de Distribição Direta, mas há os que apoiam o movimento, defendendo que se trata de um direito assegurado por lei.

“É um alerta à população quando à tentativa de fechamento de agências”, observa o sindicalista. “Além do fechamento de agências, também será o fim da entrega de cartas simples nos próximos seis meses, pois o atual presidente da empresa quer transformar o correio em uma empresa de logística, reduzir o quadro de funcionários, e  retirar as agências das cidades menores.”

Iniciado dia 19, logo após a assembleia geral que aconteceu simultaneamente em todo o Brasil, nas principais capitais brasileiras, o movimento em nível nacional tem como motivos o fechamento de agências por todo o país, pressão para adesão ao plano de demissão voluntária, ameaça de demissão motivada com alegação da crise e ameaça de privatização.

Além disso, os grevistas protestam contra o corte de investimentos em todo o país, falta de concurso público, redução no número de funcionários, além de mudanças no plano de saúde e suspensão das férias para todos os trabalhadores, exceto para aqueles que já estão com férias vencidas.

Para Carlos, a situação é grave. “Na última audiência que tivemos com o presidente dos correios a proposta dele para os funcionários é de redução de direitos e ameaças de demissão em larga escala em que nem o trabalhador nem a população foram levados em consideração. Ele demonstrou apenas preocupação em reestruturar a empresa para que se torne atraente para o setor privado. Nossa empresa faz parte da história do Brasil, com mais de 350 anos, faz parte da nossa soberania e deveria ser respeitada por isso.”, finalizou.

A  Federação Interestadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Fentect) reitera que a greve foi o último recurso e que está aberta a negociação, pois entende a importância que os Correios têm para o país e que sua luta é contra o sucateamento de serviços e por melhores condições de trabalho. 

A entidade afirma que “está tentando junto aos Correios, Tribunal Superior do Trabalho (TST) e governo alternativas para o conflito”. Já a Findect não aceitou o reajuste de 3% proposto pelos Correios somente a partir de janeiro. A federação e seus sindicatos insistem no reajuste retroativo à data-base da categoria, que é 1º de agosto.

PRF é preso e encaminhado para Polícia Federal; ele já vinha sendo investigado pela prática de irregularidade funcional

Eraldo Brandão
Imagem: Facebook/Eraldo Brandão
A Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal no Piauí prendeu na manhã desta quinta-feira (28) um policial rodoviário
federal identificado como Eraldo de Castro Brandão, enquanto ele trabalhava no posto de Campo Maior, onde estava lotado.

De acordo com a PRF, o inspetor já vinha sendo investigado pela prática de irregularidade funcional e terminou sendo
preso nesta manhã e encaminhado até a sede da Polícia Federal, em Teresina, onde está sendo ouvido. 

As investigações foram iniciadas em Brasília, de onde foram deslocados integrantes da Corregedoria Nacional da Polícia
Rodoviária Federal para acompanhar a prisão de Eraldo nesta manhã. 

Candidaturas 

Eraldo de Castro Brandão foi candidato a deputado estadual pelo PT do B no ano de 2014 e nas últimas eleições, em 2016,
concorreu ao cargo de vereador pelo PMN, em Teresina, mas também não foi eleito.

Eraldo de Castro Brandão

A Polícia Rodoviária Federal emitiu uma nota de esclarecimento sobre a prisão do inspetor e afirmou que serão dados
maiores detalhes sobre as investigações, após o depoimento do policial. 

Confira a nota na íntegra 

Nota de Esclarecimento 

A Corregedoria de Policia Rodoviária Federal prendeu nesta manha de quinta feira (28) no Posto de Campo Maior um PRF,
onde trabalhava, pela pratica de irregularidade funcional.
A Corregedoria ainda esta fazendo os procedimentos, ouvindo o depoimento do Policial e, na parte da tarde, após a
conclusão de todos os procedimentos, a Polícia se manifestará com mais esclarecimentos a respeito do caso.
Grato,
Barros Filho
Núcleo de Comunicação Social.

Por: BRUNNO SUÊNIO E THAIS SOUZA 

Família de Geddel pede reintegração de posse de fazenda ocupada por índios; PF foi notificada para investigar o caso

Imagem: Divulgação/acervo
A defesa da família de Geddel e Lúcio Vieira Lima pediu nesta quinta-feira (28) em ação na Justiça a reintegração de posse da fazenda Esmeralda ocupada por indígenas na cidade de Itapetinga, sudoeste do estado, desde a madrugada de sábado (23).
Nessa quarta-feira (27), a Polícia Federal em Vitória da Conquista foi notificada para investigar o caso, já que se trata de ocupação indígena. A delegacia da PF em Conquista informou que encaminhou também nesta quarta o inquérito para a delegacia de Ilhéus – o deslocamento da investigação causou estranhamento para a defesa dos Viera Lima e o delegado da Polícia Civil Antonio Roberto Júnior. A situação, segundo ambos, deveria ser investigada pela delegacia de Vitória da Conquista mesmo, que compreende Itapetinga em sua área de jurisdição.  
A disputa pela fazenda será decidida pela 2ª Vara Cível de Itapetinga, onde o advogado Franklin Ferraz, contratado pelos irmãos, deu entrada no pedido de reintegração de posse da fazenda, que no momento da ocupação tinha, segundo ele, 711 cabeças de gado –  todas retiradas no domingo passado.
Presidente do conselho diretor da Associação Nacional de Ação Indigenista (Anai), o antropólogo José Augusto Sampaio disse que a ocupação de índios da etnia Pataxó Hã-hã-hãe no local “parece mais um protesto, devido ao momento político”.
Sampaio estuda há décadas a presença de índios na Bahia e afirmou que não há qualquer laudo antropológico ou pedido de estudo referente à área ocupada por mais de 20 índios no sábado passado.
A Fazenda Esmeralda, de 643 hectares, faz parte de um conjunto de 12 propriedades que somam mais de 9 mil hectares, avaliadas em cerca de R$ 67 milhões. O primeiro título da propriedade é de 1937, época em que o estado da Bahia realizou a doação de diversos títulos de terra para terceiros na região. 
A posse da fazenda está dividida entre os irmãos Geddel (ex-ministro), Lúcio (deputado federal), o espólio do falecido ex-deputado federal Afrísio (que têm 50% da área) e a mãe deles, Marluce Quadros Vieira Lima, detentora da outra metade e viúva de Afrísio Vieira Lima, que comprou a propriedade em 1995. 
Protesto

O tom do protesto, avalia o antropólogo José Augusto Sampaio, seria devido ao envolvimento no caso de desvio de dinheiro público do ex-ministro da Secretaria Nacional e da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, preso preventivamente desde o dia 8 de setembro no Presídio da Papuda, em Brasília.

A prisão ocorreu depois de a Polícia Federal encontrar digitais do político do PMDB em cédulas de dinheiro num apartamento em Salvador ligado a Geddel – no imóvel foram apreendidos R$ 51 milhões. Geddel é suspeito de desviar dinheiro da Caixa Econômica Federal na época em que foi vice-presidente de pessoa jurídica do banco, entre 2011 e 2013. A defesa dele não foi localizada para comentar o assunto. 
Ocupação

Como justificativa para ocupar a Fazenda Esmeralda, os índios disseram que o local é sagrado porque a propriedade abrigaria três cemitérios supostamente indígenas, que podem servir como marco para o início de uma possível demarcação. Até o momento, os índios localizaram apenas um cemitério que a defesa da família Vieira Lima afirmou que é de não índios.

Os indígenas disseram que a ocupação foi pacífica, apesar de funcionários que estavam na propriedade no momento da ocupação terem relatado à Polícia Civil que os índios estavam com espingardas. A Polícia Militar esteve no local nesta terça-feira (26) e não encontrou armas.
“O fato de ter um cemitério no local não quer dizer, por si só, muita coisa. Pode ser o início de uma investigação, mas é preciso relacionar, por meio de um laudo técnico antropológico, o cemitério com a presença histórica e tradicional dos índios nessa área. O que me parece, diante do momento atual, é que a ocupação é política, uma forma de protesto”, disse o antropólogo José Augusto Sampaio.

 
Decreto antigo

O estudioso da causa indígena lembra que o governo da Bahia, por meio da Lei Estadual nº 1916, de 1926, cumprindo determinação contida em Decreto de 20 de março de 1926, destinou na 50 léguas quadradas para a preservação de recursos florestais e para a proteção de índios Pataxó, Tupinambá e outros que lá fossem encontrados.

“Essa área do decreto nunca teve demarcação. Pode ser, contudo, que ela abranja o território que está sendo reivindicado”, disse Sampaio, segundo o qual a área da Fazenda Esmeralda e entorno não foram alvo de estudos antropológicos quando da demarcação dos 54 mil hectares julgados em 2012 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como de habitação tradicional indígena dos Pataxó Hã-hã-hãe. Esta área do julgamento fica em Itaju do Colônia, cidade do sul da Bahia a pouco mais de 90 km de Itapetinga.   
O CORREIO não conseguiu falar com lideranças indígenas sobre a ocupação. O Conselho Indigenista Missionário (Cimi), ligado à Igreja Católica, ficou de manter contato com prepostos no sul da Bahia e informar à reportagem as reivindicações dos índios, mas isto não ocorreu. A Fundação Nacional do Índio (Funai) informou que não tem conhecimento da ocupação.
Milícia 
A ocupação da Fazenda Esmeralda gerou uma onda de temor entre os fazendeiros da região de Itapetinga, onde há, segundo o Sindicato Rural, 415 propriedades e um rebanho bovino de 97.623 cabeças de gado – o rebanho da Bahia é de 9,9 milhões.

O presidente do sindicato Eder Rezende afirmou que os donos de fazendas “estão se preparando de forma conjunta para se defender das invasões”, com a possibilidade, inclusive, de formarem milícias armadas.      
“Quanto à forma que isso será feito, não posso afirmar. Nos grupos de Whatsapp, estão muito nervosos, alguns mais exagerados falam em formação de milícias. Não tenho propriedade no entorno daquela área, mas, se tivesse, iria também tomar providências para defender o que é meu”, disse Rezende. (Correio 24h)

Após chacina que matou três ciganos, grupo armado tenta invadir hospital


Na noite desta quarta-feira (27/09), três pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas em uma intensa troca de tiros entre ciganos, no município de Angical (a 857 quilômetros de Salvador). De acordo com informações policias, o tiroteio teria começado após uma discussão entre os envolvidos que são da mesma família. A motivação da confusão ainda é desconhecida.


Segundo informações preliminares, dois dos mortos foram identificados inicialmente pelos prenomes Felipe e Ramon e o terceiro pelo apelido de “Porquinho”. As quatro pessoas feridas foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) para o Hospital do Oeste, em Barreiras (a 53 quilômetros de Angical). O estado de saúde delas foi foi divulgado.


Depois do crime, outros ciganos chegaram no hospital, onde os feridos estão, com armas de fogo, munições, além de facões e outros objetos. Todo o material foi apreendido pela Polícia Militar e apresentado, juntamente com os detidos, na delegacia da região

Preso traficante que matou companheira em Guanambi; bandido também responde por furto e roubo na Bahia e Minas Gerais

Imagem: Acervo pessoal

Deverá ser recambiado para Guanambi, nas próximas horas, o homicida Jackson Rafael da Costa Paz, 33 anos, preso em Oliveira dos Brejinhos cinco anos depois de ter matado a mulher dele, Lindacir Benta Rodrigues. O crime aconteceu em dezembro de 2012, no Bairro Monte Pascoal em Guanambi.

Desde então ele encontrava-se foragido, até ser preso nesta quarta-feira, 27, por policiais civis e militares, em cumprimento a mandado de prisão representado pela 22ª Coorpin (Policia Civil de Guanambi) e expedido pela juíza Adriana Silveira Bastos.
Imagem: Acervo/Polícia Civil
Jackson também responde processo criminal em Montes Claros, Minas Gerais e em Livramento de Nossa Senhora,  Oliveira dos Brejinhos e Guanambi, na Bahia, por tráfico de drogas, furto, roubo e homicídio.