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ITAPETINGA – Após demissões em fábrica de calçados governo busca respostas e tenta esclarecer situação

Após demissões no sul do Estado governo busca respostas e tenta esclarecer situação
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia (SDE), procurou o grupo responsável pela fábrica de calçados que emitiu aviso prévio para cerca de 210 funcionários da unidade de Itapetinga, a 560 km de Salvador, nessa quarta-feira (1°) (veja aqui).

De acordo com a pasta, em contato com o presidente do grupo responsável pela fábrica, Almir Santos, foi informada que 170 funcionários nas unidades de Itapetinga, responsáveis pela fabricação da marca Renata Mello, foram colocados em aviso prévio porque a linha produzida não está sendo vendida, devido à crise econômica que assola o país.

Ainda de acordo com a SDE, a empresa está analisando a possibilidade de trazer outro modelo de calçado do grupo, produzido em Santa Catarina, para o galpão de Itapetinga. Essa medida evitaria as demissões. Ao governo do Estado, o empresário afirmou que terá uma definição concreta sobre essa alternativa em até 20 dias.

A Secretaria informou ainda que o grupo Lia Line, instalado no município de Itororó, a 547km de Salvador, explicou que os calçados produzidos nesta fábrica fazem parte de uma linha de verão, o que gera sazonalidade na unidade. As contratações variam de acordo com a necessidade de produção e com a estação do ano. (BN)

NOTÍCIAS DO MANDATO – Vereadora Nildma Ribeiro cumpre agenda política em Salvador

A vereadora Nildma Ribeiro (PC do B), à esquerda na imagem, cumpriu agenda política nesta sexta-feira (3), em Salvador. Ela se reuniu com a secretária estadual de Políticas para Mulheres, Julieta Palmeira (C). Ele esteve acompanhada da vereadora Verônica Barbosa, do município de Amélia Rodrigues (E).

Na pauta, ações de Prevenção e Combate à Violência contra a Mulher e projetos para o município, por ocasião das comemorações dos 12 anos da Lei Maria da Penha. Na oportunidade foi solicitado um evento ” Mulher com a Palavra”, a ser realizado no Centro de Cultura “Camilo de Jesus Lima”.

SEQUESTRO – Rondesp prende sequestradores e liberta empresário rendido em Cândido Sales

Policiais da Rondesp libertaram em Vitória da Conquista o empresário Clemente Pereira da Silva, no final da manhã desta sexta-feira (3). Ele era mantido refém de dois criminosos, desde a noite do dia anterior. O empresário foi rendido pelos bandidos na cidade de Cândido Sales, localizada a 88 quilômetros de Conquista.

Por volta das 20h dessa quinta-feira (2), Clemente foi abordado pelos criminosos nas imediações da sua residência, informou o Blitz Conquista. Ele foi obrigado a entrar no imóvel, onde os bandidos o amarraram e subtraíram roupas e outros pertences.

Pela manhã, os bandidos obrigaram o empresário a seguir até o seu estabelecimento comercial, para pegar o documento de um veículo. Conhecidos do empresário desconfiaram do seu comportamento e informaram a polícia. Horas depois a Polícia Civil identificou que a vítima havia realizado saques em caixas eletrônicos em Conquista.

Com a informação da presença dos criminosos e da vítima na cidade, a Rondesp realizou buscas e localizou o veículo do empresário estacionado na porta de uma revenda de carros na Av. Brumado, no bairro Brasil.

Quando os policiais entraram no estabelecimento, a vítima levantou as mãos e alertou que era vítima de sequestro. Os dois homens foram abordados e rendidos.

Os militares constataram que a vítima negociando o veículo e tinha acabado de assinar o documento. Porém, o proprietário do estabelecimento não percebeu que o empresário era ameaçado pelos bandidos.

Os criminosos foram identificados como sendo Railan Alves Moura e Márcio Nascimento Brito (imagem). No veículo foram encontradas peças de roupas, dois televisores e outros objetos pertencentes a vítima. Railan e Márcio foram apesentados no Disep e autuados em flagrante.

De acordo com a polícia, Márcio era considerado foragido da Justiça. Contra ele existia um mandado de prisão em aberto, referente a um homicídio ocorrido no Estado do Espírito Santo. A polícia informou que a vítima foi obrigada a manter discrição, por isso ninguém notou a ação criminosa da dupla.

ATUALIZADO

Um terceiro envolvido no crime, José Carlos Costa de Azevedo, conhecido como “Cal”, 27 anos (imagem abaixo), foi preso em Planalto, no final da tarde dessa sexta-feira (3).

Ele foi localizado em casa por policiais da Rondesp. Com ele foi encontrado parte dos objetos roubados do empresário Clemente Pereira da Silva. A vítima foi mantida refém e levada para Vitória da Conquista, onde foi obrigada a sacar dinheiro e a negociar seu veículo.

CONQUISTA – Sessão Especial debate atuação da ViaBahia na região Sudoeste

Imagem Câmara Municipal discute atuação da Viabahia na região de Vitória da Conquista durante Sessão Especial
A Câmara Municipal de Vitória da Conquista debateu, em Sessão Especial nesta sexta-feira (4), a atuação da ViaBahia, concessionária que explora os trechos baianos das BRs 116 e 324,  A discussão contou com a participação de várias autoridades, bem como da própria ViaBahia. A reportagem é de Carol Ferraz.

Câmara Municipal de Conquista 

discute atuação da ViaBahia 


Críticas à falta de atuação na região sudoeste – O presidente do Legislativo Municipal, Hermínio Oliveira (PPS) mais uma vez criticou a falta de atuação da ViaBahia na região de Vitória da Conquista, a despeito de cobrar pedágios na região, uma vez que explora a concessão da via no trecho que corta o estado da Bahia, bem como a BR – 324. “A Via Bahia trabalha muito na Região Metropolitana de Salvador, na região da cidade de Feira de Santana e na região do Paraguaçu. Aqui na região sudoeste a Via Bahia faz muito pouco”, disse ele.
O presidente da Câmara cobrou ainda a construção de viadutos nos cruzamentos entre o Anel Rodoviário e outras rodovias e avenidas, como na saída para Barra do Choça, Campinhos, Brumado e Urbis VI. Além disso ele cobrou também a duplicação no trecho entre Planalto e a entrada do distrito de São João da Vitória (Batuque), que segundo ele já deveria ter começado, e também o alargamento do bueiro entre os bairros Nossa Senhora Aparecida e Guarani.
Comportamento de pedestres e motoristas é o grande gerador de acidentes – O inspetor Ramalho, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), frisou que existem trechos da BR 116, coberta pela ViaBahia, que enfrentam situação crítica. Segundo estudo da própria instituição, a maior parte dos acidentes é provocada pela conduta de pedestres e motoristas. Ele destacou que no Anel Viário a maior ocorrência é de atropelamentos, especialmente nos quilômetros 10 e 20. “É um trecho que sofre bastante com acessos irregulares”, disse. O inspetor afirmou que o surgimento de ruas e avenidas que alcançam o anel sem ordenamento de trânsito piora a situação. Ramalho também relatou problemas de falta de iluminação em diversos pontos da rodovia. Ele acredita que uma coletiva entre a ViaBahia, ANTT, PRF, Prefeitura e Câmara pode solucionar esses problemas. 
Anel Viário repleto de pontos críticos – Representando a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, o secretário municipal de Infraestrutura Urbana, José Antônio Vieira, destacou que a cidade tem trechos bastante críticos envolvendo a BR 116. Ele lembrou que quando projetado, há 20 anos, o Anel Rodoviário Jadiel Matos era completo e contemplava 4 viadutos, iluminação e vias paralelas que não foram implantados em sua totalidade devido à falta de verbas, sendo construído apenas um viaduto, na região do Distrito Industrial dos Imborés. O secretário garantiu que o Governo Municipal está buscando melhorias, principalmente para os trechos críticos do Anel. “A atual gestão vem cobrando a implantação desses outros três viadutos e mais outros que se fazem necessário como os de Campinhos e Simão”, detalhou ele.
Concessionária reconhece problemas e promete soluções coletivas – O representante da ViaBahia, Carlos Bonine, afirmou que está disposto a encontrar soluções e espera a colaboração da Prefeitura, Câmara, ANTT e Estado da Bahia. Bonini frisou que a ViaBahia passa por dificuldades diante da crise econômica e mudanças na política de financiamento do BNDES. “Tivemos dificuldade em tocar alguns projetos”, falou. 
Ele explicou que o contrato da concessionária está sendo revisado e deve incluir obras reivindicadas por comunidades conquistenses. O novo contrato deve atender “a todas as cidades” e não só aqueles que trafegam pela rodovia. 
Sobre o bueiro, que liga os bairros Nossa Senhora Aparecida e Guarani, afirmou que melhorias naquele local não fazem parte do contrato, mas um projeto de sinalização que depende da autorização da prefeitura. o representante da ViaBahia informou que até o mês de novembro a concessionária deve reativar e finalizar obras de iluminação no trecho conquistense da BR 116. 
A respeito do acesso ao novo aeroporto, informou que um estudo está sendo feito. A obra também não faz parte do contrato, mas está sendo avaliada. “Nós temos muito interesse em executá-la”, afirmou. 
Questão afeta até mesmo a segurança pública – O comandante da 92ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), Major Cirilo Costa, morador do conjunto Morada dos Pássaros disse que o cruzamento entre o Conveima e o Morada dos Pássaros, na BR 116, é muito perigoso. Ele lembrou que a 92ª CIPM, responsável pelo patrulhamento na zona rural, utiliza constantemente a BR 116 para chegar às comunidades rurais e também enfrenta os mesmos problemas que a população que utiliza a via. “Nós estamos integrados, esperamos que sejam feitas as melhorias necessárias”, disse ele destacando que as melhorias na BR 116 trarão melhorias também na sensação de segurança da população rural.
Crise econômica afetou sustentabilidade de concessionárias – O superintende de Exploração da Infraestrutura Rodoviária da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Fábio Luiz Lima de Freitas, afirmou que a crise econômica atingiu em cheio as concessionárias. Ele relatou que ao menos seis enfrentam problemas gravíssimos. Além disso, o formato de composição da tarifa que as concessionárias praticam está defasado e houve uma queda de 15% no movimento das rodovias. 
Outra complicação é a mudança na política de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A previsão era até 70% de financiamento dos projetos. A taxa não chega a 30% com as mudanças. “Quando você soma todos esses fatores é impossível não dizer que houve uma deterioração desses contratos”, detalhou. Fábio explicou que os contratos estão sendo revisados para uma adequação. Ele ponderou que, mesmo com um novo contrato, existe um limite para a atuação das concessionárias. Sobre a obra do trecho que liga a rodovia ao novo aeroporto, explicou um dispositivo provisório para a entrada do aeroporto deverá ser feito. 
Populares questionam atuação da ViaBahia e cobram soluções
Síndica do Condomínio Vila Verde, Kátia Franco disse que até hoje os moradores do condomínio não tiveram o acesso ao direito de um acesso direto à BR 116. “Nós tivemos um direito tirado. Nós moramos num condomínio e esse acesso foi negado pela ViaBahia. Estamos ali há seis anos e a ViaBahia nunca nos procurou para nada, a Prefeitura também não”, apontou ela reclamando da falta de estrutura do condomínio do Minha Casa Minha Vida. “A gente teve um direito e ele nos foi tirado.
Outra cobrança de acesso à via foi apresentada por Moisés da Silva (Dida), líder comunitário do Vila América, que cobrou da ViaBahia a pavimentação e sinalização do acesso do Anel Viário para o Vila América, conforme foi prometido e avisou que, caso não seja feito, haverá manifestações da comunidade. 

O morador e um dos fundadores do Morada dos Pássaros, Zé da Paz, afirmou que a concessionária “não vale nada”. Ele cobrou presença da empresa no município, apresentação de uma planilha da arrecadação do pedágio na região de Conquista que deve ser entregue à Câmara para fiscalização, e soluções para o cruzamento do Conveima e Morada dos Pássaros.

Já Wesley Brito, líder comunitário do Guarani, lamentou o que considera morosidade da empresa em atender as reivindicações. Ele afirmou que o atendimento a situações de emergência na rodovia não funciona. Segundo Moisés, nenhuma gestão municipal conseguiu atender as demandas. Para ele, as regiões que pedem ações sofrem com o descaso porque são periféricas. (com informações da Ascom/CMVC)

Vereadores discutem situação 
de projetos da ViaBahia



Luís Carlos Dudé (PTB) – O líder do prefeito na Câmara destacou que a resolução dos problemas exige vontade política. “Estamos esquecidos desde 2009 quando esse contrato foi fechado. É necessário que tenham respeito com a cidade de Vitória da Conquista”, apontou o parlamentar. “Faltou vontade política”, apontou ele a causa da demora na resolução dos problemas envolvendo a ViaBahia na região de Vitória da Conquista. Dudé lembrou que a zona aeroportuária de Vitória da Conquista deverá ser inaugurada em breve e da forma como está estruturada a rodovia, haverá ainda mais acidentes automobilísticos na BR 116 devido ao aumento no fluxo de veículos na região. “Queremos uma participação mais efetiva da ViaBahia”, cobrou o parlamentar.


Fernando Jacaré (PT) – O edil ponderou que é preciso encontrar soluções para os problemas apresentados na sessão. Ele condenou a postura de apenas criticar. Segundo Jacaré, a Casa tem cumprido a sua função, debatendo e cobrando as obras no trecho administrado pela ViaBahia. Ele lembrou que o presidente Michel Temer cortou o repasse de recursos federais para esse setor, agravando a situação porque paralisou obras. “Cadê a promessa desse governo?”, questionou. Para o edil, as melhorias são tímidas. “Nós queremos mais”, cobrou. Ele acredita que compreender o contrato é fundamental para identificar o que é possível. Jacaré advertiu que a construção de viadutos e a duplicação de trechos são urgentes.


Álvaro Pithon (DEM) – O edil disse que a ViaBahia trata a Câmara com desrespeito, sequer respondendo aos vários documentos enviados à empresa, muitos inclusive convocando para reuniões para discutir ações que minimizem os problemas que atingem a rodovia no trecho conquistense. Segundo ele, a sua esperança é de que a concessionária mude de comportamento daqui pra frente. “Espero que agora a Via bahia faça realmente aquilo que Vitória da Conquista e a sua comunidade merecem”, disse Pithon.


Adinilson Pereira (PSB) – O vereador foi taxativo. Para ele, a ViaBahia deve apresentar urgente soluções para as reivindicações das comunidades. Ele relatou problemas enfrentados pelos moradores de Lagoa da Flores e cobrou pavimentação para o trecho que liga a Avinor à fábrica Sabão Teiú. Pereira frisou que a região de Lagoa das Flores sofre com o alagamento do acostamento da rodovia que corta a localidade e cobrou uma solução. Em sua fala, lamentou que suas constantes solicitações ainda não foram atendidas. O parlamentar explicou que possui vários documentos que foram encaminhados à concessionária com solicitações diversas. “Mas, nada foi resolvido até o momento”, disse.  


Bibia (MDB) – O Líder da Bancada de Situação na Câmara Municipal disse que a população já está cansada de “blá blá blá” e do jogo de empurra entre os governos municipal, estadual e a ViaBahia. “Nós estamos cansados de blá blá blá. Estamos cansados desse ping pong entre Governo do Estado, do Município e da ViaBahia”, disse ele cobrando ações que resolvam os problemas da BR 116 na região de Vitória da Conquista.


Bibia disse que nos dias que antecederam a sessão especial, houve uma intensificação do serviço de limpeza na BR 116 nos trechos próximos a Vitória da Conquista, fazendo uma maquiagem na região.  “Isso é coisa para enganar”, disse ele.

Valdemir Dias (PT) – O líder da bancada de Oposição acusou o governo Michel Temer de piorar a situação das concessionárias, pois congelou os investimentos na área. Segundo Dias, a Casa tem cumprido sua função, debatendo o tema. “Não vamos desistir. Vamos debater sempre que necessário”, detalhou. O vereador reivindicou a atenção da União e demais instituições para o município. Ele frisou que somente a região do Paraguaçu tem recebido investimentos. “O que estamos cobrando é o valor à vida”, afirmou. Valdemir frisou que Conquista já ultrapassou o Anel Viário e precisa de investimentos. Ele lembrou que cruzamentos, como o Conveima e Morada dos Pássaros, é muito perigoso, ocorrem muitos acidentes e exige um posicionamento da ViaBahia. O parlamentar afirmou que outras regiões sofrem a mesma situação. 


David Salomão (PRTB) – O parlamentar disse que é um equívoco o estabelecimento de pedágios. “É livre a locomoção no território nacional”, disse ele se baseando no que diz a Constituição Federal. Ele cobrou que o contrato entre o Governo da Bahia e a ViaBahia precisa ser cumprido. “É dia e noite arrecadando da população e o contrato não conseguem cumprir”, analisou David Salomão. 


Professor Cori (PT) – O vereador frisou que o congelamento dos investimentos pelo governo Michel Temer agrava a situação de paralisação ou não realização de obras da ViaBahia na região de Vitória da Conquista. Cori destacou que o contrato da ViaBahia, que é de 25 anos, e não previu, por exemplo, o pagamento de outorga pela concessionária. O edil criticou questões como a divisão dos trechos sob responsabilidade da ViaBahia que deverão ser duplicados. “Eu sou radicalmente contra. Eu acho que a duplicação tem que ser de Feira [de Santana] à divisa [com Minas Gerais]”, afirmou. Ele reconheceu que a ViaBahia melhorou as condições da rodovia até Salvador, mas é preciso cobrar o cumprimento integral do contrato e a modernização dos trechos conquistenses. Para ele, é uma questão urgente “porque vidas estão sendo ceifadas”.  


Jorge Bezerra (SD) – O vereador questionou o argumento apresentado pela ViaBahia de que faltam recursos para realizar as obras no treco da BR 116 que corta Vitória da Conquista. “Pra Vitória da Conquista tem que ter recursos de Michel Temer. E o dinheiro arrecadado dos pedágios, está indo pra onde?”, questionou ele. Bezerra cobrou ainda o alargamento do bueiro entre os bairros Nossa Senhora Aparecida e Guarani e culpou os deputados pela falta de atuação da ViaBahia em nossa cidade. “Falta os deputados bananas de Vitória da Conquista, os merdas que dizem representar a nossa cidade, falta se preocuparem com a nossa cidade”, disse o vereador. 


Cícero Custódio (PSL) – O parlamentar acredita que não basta apenas criticar. É preciso apontar soluções. ele lembrou que as cobranças à empresa já foram feitas reiteradas vezes. Para Custódio, além de apontar o problema é preciso também levantar soluções, ideias e projetos porque se trata de uma questão grave e “vidas estão sendo ceifadas”. 


Denis do Gás (PSC) – O vereador reconheceu a movimentação intensa dos colegas vereadores Adinilson Pereira (PSB), Edaime Rosa Bibia (MDB) e Hermínio Oliveira (PPS) a fim de cobrar melhorias nas condições da BR 116. “Tem ceifado muitas vidas e deixando muitos mutilados”, disse ele em referência aos constantes acidentes na via.



Danillo Kiribamba (PCdoB) – O parlamentar afirmou que é preciso ser objetivo nessa problemática. “O que a ViaBahia faz aqui em Conquista é uma vergonha”, disse. Kiribamba relatou que o trecho do Paraguaçu é outra realidade. Em contrapartida, o trecho entre a Serra do Periperi e Lagoa das Flores recebeu postes e lâmpadas, mas a iluminação ainda não foi efetivada. Para ele, é má vontade da empresa, porque já são mais de dois anos à espera. “É preciso uma atenção maior com Conquista”, detalhou. Em Veredinha, água encanada não chegou porque não foi possível ainda fazer um recorte no asfalto da rodovia. Ele ainda lembrou que entradas de localidades à beira da BR 116 são palcos de muitos acidentes, inclusive com mortes, pela falta de ações da Via bahia.

APAGÃO NO TRANSPORTE PÚBLICO – Por mais quanto tempo?

Há pouco completam 20 dias
que metade da cidade não tem transporte público. Frota da Viação Vitória interditada por gravíssimas falhas mecânicas que colocam em risco a vida de usuários e demais pessoas. Basta. Os e
mpresários do setor querem
garantias
.

A realidade é uma só: empresas é que não faltam por
todo o País O que talvez não se previa é que todos elas iriam fazer análises e
pedir condições mínimas para vir operar em Vitória da Conquista.
Transporte público é uma
atividade que exige elevadas somas. Somas milionárias. Não é como abrir e fechar
uma loja, tomando como exemplo.
Mais que isto. O transporte
público é caixa de ressonância,
repercute rápido, a sociedade e a economia
local sentem 
imediatamente os devastadores efeitos da ausência dos ônibus.
Que o leitor entenda.
Imaginemos uma empresa
deslocando 90 ônibus de alguma localidade do Brasil rumo a Vitória da Conquista. 
Trata-se de uma operação
hercúlea, operação de guerra, exigindo centenas de pessoas, recursos e
logística.
Para motivar as empresas  a tal façanha, elas se perguntarão:
A – VALE A PENA?
B – TEREI SEGURANÇA JURÍDICA?
C – TEREI SEGURANÇA ECONÔMICA
?
D – POR QUANTO TEMPO IREI
OPERAR?
E – QUAL É A TARIFA PRATICADA
POR LÁ?
G – COM QUEM IREI COMPETIR ?
(Clandestinos)
F – COM QUAL EMPRESA IREI DIVIDIR
O MERCADO? (Neste caso, com a Viação Cidade Verde).
Para todas estas perguntas as
respostas dependerão, basicamente, dessas
ações e variáveis:
1 – Aumento imediato de
tarifa, já que ela está congelada há 18 meses;
2 – Exclusão imediata dos clandestinos (Mai de 600 entre vans e carros de passeio);
3 – Tempo maior do contrato
emergencial para justificar a gigantesca operação.
E é aí que residem os desafios
e o calvário que o governo municipal
enfrentará, porque são variáveis que por si só o prefeito Herzem Gusmão não pode garantir. Depende de legislação, opinião pública e da embaraçosa política.
Enquanto isso, a empresa que
decidir vir terá que pavimentar terreno antes da sua chegada a Vitória da
Conquista: contratar mais de 500
funcionários, treiná-los de modo que estejam aptos a servir a população.
Especialistas em Direito garantem que os
empresários do setor, por experiência, evitarão absorver os servidores da
Viação Vitória e, de igual modo, as instalações ou a garagem para evitar um
efeito jurídico denominado de SUCESSÃO EMPRESARIAL, 

Tipo, os feitos das
heranças malditas das dívidas milionárias da Viação Vitória, o que contaminaria a
nova empresa. Foi tornado público que a Viação Cidade Verde deu esta prova de cautela e experiência. Mesmo chegando com novo Contrato de Concessão, a empresa Cidade Verde preferiu
construir uma nova garagem. 

Segundo se
sabe, ainda assim essa empresa 
enfrentou nos primeiros anos dezenas de
processos que visavam transferir dividas da
Viação Serrana para a Cidade
Verde.
Nas rodas de conversas,
muitos se aventuram em fazer prognósticos tentando encontrar respostas para a
melhor viabilidade. Uma breve enquete e é quase unanimidade que a Cidade Verde ainda é a
melhor opção para o governo municipal restabelecer o transporte público da
metade da cidade desassistida. 

Diagnósticos apontam que a Viação Cidade Verde
é a solução mais inteligente para urgência que o caso requer. Todas as
variáveis colocam a empresa na dianteira, seja por diversos pontos de vista:
A – Poder econômico para
investir as elevadas somas;
B – Já é
reconhecida e testada pela população;
D – Por estar na cidade, teria como diminuir os impactos dos custos dessa gigantesca
operação que incidiria sobre a tarifa sustentada pela população. Algo distante de
se garantir e operacionalizar com empresas vindo de fora.
Enquanto isso, o governo
municipal já não possui tempo hábil para testar outras empresas para que estas
devolvam a paz tão esperada no transporte público. De igual modo, o governo
municipal não pode falhar novamente com este serviço essencial Se optar por empresas distantes, suas chances de falhar
são elevadas.
Escolhas urgentes em que população avaliará a quantas andam o governo  que decretou estado de
emergência do transporte público.

ARTIGO – QUEM OLHA PARA OS PROFESSORES?

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Jeremias Macário* (Especial para o Sudoeste Digital) – Não dá para esquecer a primeira professora. Quando ainda menino e já labutava na roça com meus pais, lá pelos idos dos anos 50, Nina foi a minha primeira professora leiga, mas o que mais me marcou na vida foi sua penosa pobreza como agregada-escrava de um grande latifundiário.

Aprendi com ela a escrever meu nome e a ler alguma coisa soletrando as palavras. Coube a esta personagem real privilegiar um dos capítulos do meu livro “Andanças” que ora, sem patrocínio, luta para ser lançado.

Os tempos se passaram e tive outros notáveis mestres até início da década de 70 quando ainda estes profissionais do ensino eram valorizados e respeitados por pais e toda sociedade. Os alunos aprendiam a lição e eram ávidos por estudar.

Havia normas nas escolas que eram obedecidas, mas os travessos, como eu, recebiam castigos na frente dos outros colegas. A questão dos métodos é discutível, mas isso é outro assunto. 

Regime disciplinar certo ou errado, a verdade é que até a década de 70, mais ou menos isso, o professor ainda era olhado com carinho, e sua pessoa era reverenciada por onde passava como autoridade intelectual da comunidade, no mesmo nível do juiz, do padre e do prefeito. O mestre, como era chamado, se sentia realizado, reconhecido e contente como o que fazia, distribuir seus conhecimentos para os outros.

Estourou a ditadura militar de 1964 e, em pouco tempo, o educador passou a ser olhado como um inimigo subversivo que poderia provocar uma rebelião entre os estudantes. Sua missão de ensinar começou a ser mutilada e vigiada dia e noite. O saber virou um perigo comunista e muitos foram torturados nos porões do regime. Outros foram banidos e exilados.

Apesar das condições adversas, a profissão de professor ainda continuava sendo digna, mas o cenário do estudo e da educação foi se deteriorando. Piorou ainda mais a partir do processo de redemocratização do país em fins dos anos 80, quando por lógica deveria ter melhorado, mas não, atingiu seu pico de degradação e humilhação nos dias de hoje, repudiado e visto como um “zé ninguém qualquer”, sem importância.

Até anos atrás imaginava que professor não ficava desempregado e teria mercado garantido porque sempre ia ter gente para aprender e mais escolas seriam abertas. Ledo engano, meu amigo, o que se vê hoje em nossa pátria é de cortar o coração e dói muito, basta ser humano e um pouco sensível.

Não é somente a questão do desemprego que faz derramar lágrimas dos olhos dos professores, mas também as agressões violentas dos alunos, e os assédios morais de chefes e pais que aniquilam de vez a autoestima daqueles que continuam, a duras penas, nas degradantes salas de aulas.

Quase ninguém olha para eles, mas tenho ouvido muitos lamentos e choros de professores desiludidos com a profissão, inclusive vivendo em estado de depressão e ansiedade. Em seus cantos isolados, como se fossem renegados criminosos, muitos passam necessidades e até fome. Para sobreviver, recorrem à ajuda de parentes e perambulam pelas cidades atrás de um bico. Sujeitam-se até a trabalhos domésticos ou a vender bugigangas nas ruas.

Aos que ainda permanecem atuando, o poder público não os valoriza e nega qualquer pedido de aumento, alegando limite fiscal quando, no entanto, contempla outras categorias, as quais, o chefe do executivo considera serem mais fundamentais em termos socioeconômico e político. Afinal de contas, a educação nunca foi prioridade dos governantes.

Vivemos, infelizmente, numa sociedade fútil consumista e sem instrução que pouco liga pra greve de professores. Os chefes dos executivos que deviam dar bom exemplo, também não. Como não tem de imediato o mesmo impacto de uma paralisação de caminhoneiros, bancários e até mesmo de garis (sem desprestigiar a classe), deixam a coisa rolar por tempo indeterminado. Preferem manter as escolas fechadas, sem educação. Em suas contas retrógradas significa menos gastos.

Outros coitados, sem opção, se submetem à escravidão das escolas privadas do ensino básico e médio que pagam apenas 500 reais por mês pelos seus serviços. Os alunos mimados os tratam com grosserias numa relação de serviçais escravos entre a Senzala e a Casa Grande dos senhores de engenhos. Os donos humilham, exigem trabalho árduo, muita obediência e dedicação. Afinal, tem outros lá fora na fila de espera.

Quem olha para os professores? Diante das conquistas destroçadas e a fúria destruidora da categoria, como numa terra arrasada, nem eles mesmos recomendam aos jovens que sigam a carreira. De acordo com a pesquisa “Profissão Docente”, do Todos pela Educação e do Itaú Social, realizada pelo Ibope Inteligência, metade deles não aconselha que seus alunos se graduem na área. 

Não são poucos os professores que testemunham os riscos que sofrem dentro das escolas, principalmente estaduais, onde alunos se drogam nos pátios, sem contar os baixos salários e as precárias condições de trabalho. Muitos escolheram a profissão por falta de opção. O emprego certo virou lenda. No estudo, que entrevistou mais de dois mil professores, 33% estão insatisfeitos com a atividade docente.

Milhões empunham as bandeiras de seus times, brigam e até se matam. Outros milhões invadem as ruas nos carnavais, no Dia do Samba, nas paradas Gays e nas marchas evangélicas, mas se incomodam e alegam o tal “direito de ir e vir” quando uma centena de professores faz manifestação exigindo o pouco que merecem. Deveríamos nos envergonhar disso.

Resultado de imagem para jeremias macarioEntão, quem vai olhar para os professores? Os próximos candidatos que continuam fazendo parte das bancadas da bala, da Bíblia, dos “centrões” evangélicos e a rural? Dá para confiar nos eleitores e nas eleições que nunca resolveram nada? Olhem para eles! Milhares não têm mais lágrimas para derramar, mas ainda continuam lutando, esperando que alguém os olhe e estenda sua mão.

*Jeremias Macário é jornalista e escritor

POLÍTICA – Guilherme Menezes e vereadores manifestam apoio a Solla e Galo


O ex-prefeito de Vitória da Conquista, Guilherme Menezes, referendou o seu apoio aos deputados estadual Marcelino Galo e federal Jorge Solla, para as eleições 2018. Os vereadores conquistenses Márcia Viviane e Valdemir Dias, também oficializaram apoio aos parlamentares. Todos são do PT.

O evento ocorreu durante reunião política nesta quinta-feira (2), no auditório da Faculdade Uninassau, centro da cidade. Menezes enalteceu a dupla de deputados, enfatizando que “Solla é um homem que trabalha por Conquista, desde a década de 80”.

Sobre a relação amistosa, o ex-prefeito recordou que, quando assumiu a Prefeitura, convidou Solla.

“Ele aceitou deixar a Universidade Federal da Bahia e ser secretário de saúde da Prefeitura de Conquista, ajudando demais quando tivemos a gestão plena. E hoje, como deputado federal, destinou importantes emendas ao Hospital Esaú Matos e tantos outros segmentos. E Marcelino Galo, já votei nele, é um homem de palavra, dos movimentos sociais”, emendou. (Com informações e imagem do Blog do Rodrigo Ferraz)

GREVE – Professores de Conquista mantêm paralisação; categoria marca presença em sessão especial

Os profissionais da educação da rede municipal de ensino de Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador, vão marcar presença na sessão da Câmara de Vereadores, nessa sexta-feira (3), a partir das 8h30, para acompanhar a proposta de sessão especial da categoria. VÍDEORREPORTAGEM

Em greve há 13 dias corridos, os professores e monitores promoveram um debate com a professora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Arlete Ramos, sobre os desafios da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Acompanhe a reportagem de Carol Ferraz.

          

CONQUISTA – Sindacs aceita proposta da Prefeitura e encerra campanha salarial 2018

Imagem: Ag. Sudoeste Digital

O Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate a Endemias (Sindacs) aceitou a proposta da Prefeitura, que ofereceu 2,76% de reajuste salarial e 5% no tíquete alimentação, que deverá ser pago a partir deste mês, retroativo a maio. O comunicado foi feito em assembleia, nesta quinta-feira (2). A reportagem é de Carol Ferraz.

           

NOTÍCIAS DO MANDATO – Nildma Ribeiro leva a voz do Sudoeste à Oficina Estadual de Formação e Capacitação para Acesso à Terra e Políticas de Permanência no Campo

A vereadora Nildma Ribeiro (PC do B) participa da Oficina Estadual de Formação e Capacitação para Acesso à Terra e Políticas de Permanência no Campo. O evento, aberto nesta quinta-feira (2), se estende até amanhã, no Centro de Treinamento da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), em Salvador,

O Encontro trata sobre as políticas públicas de permanência no campo, criação de assentamentos e áreas de crédito fundiário, tais como moradia, estrada, água, energia, créditos iniciais e financiamentos, entre outros.

A oficina conta com a presença da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).