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BAHIA – Ex-prefeito constrói unidade de saúde pública em condomínio residencial particular

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Imagem: redes sociais/acervo
Aete Sá Meira (foto) e seu vice, Ary Celes Marinho, ignoraram parecer do Ministério da Saúde e autorizaram obra pública no Condomínio Paraíso da Serra de propriedade do irmão de Marinho

O Ministério Público Federal (MPF) em Vitória da Conquista (BA) moveu ação de improbidade contra o ex-prefeito de Boa Nova (BA) Aete Sá Meira e seu vice Ary Celes Marinho, além da empresa Celes Marinho Loteamentos e Incorporações Ltda. e seu representante Eugênio Celes Marinho pela construção de Unidade Básica de Saúde (UBS), com recursos do Ministério da Saúde, dentro de um condomínio residencial particular no município. A ação foi movida em março de 2017, e no último dia 5 o sigilo do processo foi retirado. Os acusados não se manifestaram até o momento.
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Segundo a ação, em 2009, o Ministério da Saúde havia firmado o contrato de financiamento da UBS no valor de R$ 200.000,00 com a prefeitura de Boa Nova, na gestão anterior à dos acusados. As verbas federais teriam sido transferidas em duas parcelas: a primeira no valor de R$20.000,00, em junho de 2010, e a segunda parcela de 150.000,00, em agosto de 2013.

No início do mandato dos réus (2013-2016), antes da liberação da segunda parcela, o ex-prefeito solicitou ao Ministério da Saúde a alteração do local inicialmente previsto no acordo, alegando que não possuía documento para comprovar a posse do terreno cadastrado pela gestão anterior. O órgão, entretanto, deu parecer de que não autorizava a mudança do endereço. Ainda assim, o ex-prefeito e o vice iniciaram as obras, sem a devida aprovação, no Condomínio Paraíso da Serra, empreendimento particular de natureza residencial. Segundo as investigações do MPF, o local, distante 2 km da zona urbana da cidade, tem acesso restrito à população e limite de horário para entrada.
Ainda de acordo com a ação, a propriedade é de posse da empresa Celes Marinho Loteamentos e Incorporações Ltda., que tem como sócio majoritário e administrador Eugênio Marinho, irmão do ex-vice-prefeito Ary Marinho.
“A falta de justificativa razoável para a alteração do endereço e o benefício que tal instrumento trará para o condomínio tornam evidente que o único objetivo para a modificação foi o favorecimento do irmão do vice-prefeito e o enriquecimento indevido da pessoa jurídica. A UBS, que deveria atender a todos de modo indiscriminado, transfigurou-se em nosocômio particular do requintado clube de luxo” – afirma o procurador na ação.

Os ex-gestores e o administrador da empresa responsável pelo condomínio tiveram seus bens bloqueados pela Justiça até o valor R$150.000,00. A obra não foi concluída até o momento, e o prejuízo estimado pelo MPF aos cofres da União é de pelo R$408 mil reais, que corresponde ao incentivo financeiro que era fornecido, em 2016, pelo Ministério da Saúde para uma USB do mesmo porte da construída em Boa Nova, isso sem contar os recursos municipais empregados na obra.

Pedidos – Na ação, o MPF requer: a condenação dos envolvidos à construção solidária de uma UBS no local inicialmente aprovado pela União ou em outra área pública e às penalidades previstas pela Lei da Improbidade (8.429/92), como a perda de função pública que exerçam, a suspensão dos direitos políticos, a proibição de contratar com o poder público e o ressarcimento dos valores aos cofres públicos. Requer, ainda, o pagamento de R$2.930.000,00 em danos morais coletivos – valor que, segundo a ação, corresponde a apenas 5% do montante arrecadado com a venda dos lotes do condomínio – a serem empregados em serviços e ações de Saúde e Boa Nova, a favor da comunidade afetada.
Número para consulta processual na Justiça Federal – 1516-67.2017.4.01.3307 – Subseção Judiciária de Vitória da Conquista
Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal na Bahia

BLOGS NA MIRA – PF investiga esquema de disseminação de notícias falsas

PF investiga esquema de disseminação de notícias falsas no Espírito Santo
Imagem: DPF/divulgação
Com a deflagração da Operação Voto Livre, a Polícia Federal deu mostras de que não haverá tolerância com as chamadas “fake news” nas redes sociais, disseminadas principalmente por sites e blogs em todo o País. 
O ponto de partida contra essa prática foi dado na manhã desta quarta-feira (14/3), quando agentes da PF e da Polícia Civil do Espírito Santo deflagraram a operação, com objetivo de combater a disseminação de notícias falsas com propósito de influenciar a manifestação de vontade do eleitor capixaba.
A operação contou com a participação de 12 policiais federais, que deram cumprimento a 2 mandados de busca e apreensão e a 2 mandados de intimação, na residência de um investigado e na Secretaria Estadual de Esporte e Lazer do Espírito Santo.
Entenda o caso
As investigações iniciaram a partir de notícia-crime apresentada por uma pessoa, a qual encaminhou à Polícia Federal suposta falsa pesquisa eleitoral de intenção de votos que estaria circulando pelo aplicativo WhatsApp. Também foi verificada a divulgação de suposta falsa pesquisa de intenção de votos pelo veículo de comunicação CAPIXABÃO.COM.
Os investigados poderão responder pelos crimes de pesquisa eleitoral fraudulenta e falsidade ideológica, conforme respectivas previsões na Lei 9.504/90 e no Código Eleitoral. Outras ações contra essa prática devem ser deflagradas em todo o território nacional.
(Juscelino Souza, jornalista 5737 – Notícias da Polícia Federal, com informações da Comunicação Social da Polícia Federal no Espírito Santo)

Ameaçar com macumba é crime, decide STJ

Dizer que usará forças espirituais para obrigar uma pessoa a entregar dinheiro, mesmo sem
física ou outro tipo de ameaça, configura
extorsão. Assim entendeu, por unanimidade, a 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça ao negar recurso de uma mulher condenada por estelionato. 

De acordo com o processo, no caso, que aconteceu em São Paulo, a vítima contratou a acusada fazer trabalhos espirituais de cura. A ré teria induzido a vítima a erro e, por meio de atos de
curandeirismo, obtido vantagens financeiras
de mais de R$ 15 mil.
Tempos depois, quando a vítima se recusou a dar mais dinheiro, a mulher teria começado a ameaça-la. Consta na denúncia que a acusada pediu R$ 32 mil para desfazer “alguma coisa enterrada contra seus filhos.” 

A ré foi condenada a seis anos e 24 dias de prisão em regime semiaberto. No STJ, sua defesa pediu a absolvição ou a desclassificação
das condutas para o crime de
curandeirismo, ou ainda a redução da pena e a mudança do regime prisional. Segundo seu advogado não houve grave ameaça ou uso de violência que caracterizasse o crime de extorsão.

 “A ameaça de mal espiritual, em razão da garantia de liberdade religiosa, não pode ser considerada inidônea ou inacreditável. Para a vítima e boa parte do povo brasileiro, existe a crença na existência forças sobrenaturais, manifestada em doutrinas e rituais próprios, não havendo falar que são
fantasiosas e que nenhuma força possuem para constranger o homem médio. Para o relator do caso, ministro Rogério Schietti Cruz, no entanto, os fato artigo 158 do Código penal.

Os meios em
foram idôneos, tanto que ensejaram a intimidação da vítima, a consumação e o exaurimento
extorsão”, disse o ministro.
Curandeirismo
Em relação à desclassificação
das condutas para o crime de curandeirismo, previsto no artigo 284 do Código Penal, o ministro destacou o entendimento do Tribunal de Justiça de São Paulo de que a intenção da acusada era, na verdade, enganar a vítima e não curá-la de alguma doença.

“No curandeirismo, o agente acredita que, com suas fórmulas, poderá resolver problema de saúde da vítima, finalidade
não evidenciada na hipótese, em que ficou
comprovado, no decorrer da ins
objetivo da recorrente de obter vantagem ilícita, de lesar o patrimônio da vítima, ganância não interrompida nem sequer mediante requerimento expresso de interrupção das atividades”, explicou Schietti. 

O redimensionamento da pena também foi negado pelo relator. Schietti entendeu acertada a
tribunal paulista de considerar na dosimetria da pena a exploração da fragilidade da vítima e
psicológicos causados. Foi determinada, ainda, a execução imediata da pena, por aplicação
entendimento do Supremo Tribunal Federal de que seu cumprimento pode se dar após a con
segunda instância. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ

PM que matou jovem de Itambé é condenado a 19 anos de prisão

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Após 17 horas de julgamento, às 2h45 da madrugada desta terça-feira (13) a Juíza de Direito Adriana Karla Diniz Gomes da Costa, presidente da 2ª sessão da 1ª Reunião Periódica do Tribunal do Júri da Comarca de Parauapebas, concluiu a leitura da sentença que condenou o PM Francisco Gledson da Conceição Souza, a 19 anos e três meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo assassinato da jovem itambeense Mikaely Steffany Ferraz Spínola, 22 anos, no dia 31 de agosto de 2016, no Bairro Rio Verde, em Parauapebas/Pará, por um disparo de arma de fogo. Entenda o caso clicando (AQUI).
A defesa do soldado sustentava que a jovem Mikaely teria cometido suicídio, fato desmentido pela perícia técnica do Instituto Renato Chaves.
Os jurados, por maioria de votos reconheceram que no dia 31 de agosto de 2016, a vítima Mikaely Steffany Ferraz foi atingida por disparo de arma de fogo, efetuado pelo réu Francisco Gledson da Conceição, causando a sua morte.
Os jurados a reconheceram também, por maioria de votos, a tese do Ministério Público, que apontou motivo fútil (Possessividade e ciúmes excessivo em relação à vítima), o crime cometido pelo militar, além do emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima, em razão de o policial ter se utilizado de uma arma de fogo durante o homicídio.
A Magistrada fixou pena definitiva do sentenciado Francisco Gledson da Conceição Sousa, em 19 anos e 03 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, pelo assassinato de Makaely. Gledson se encontra preso desde 07/10/2016.
Conforme comprovado nos autos, o réu se utilizava de sua condição de policial, bem como de sua arma para intimidar não só a vítima, como também outras pessoas, fatos esses que, aliados ao crime perpetrado, revelaram seu despreparo para o exercício do cargo público. Desta forma, a Magistrada decretou que Gledson deva ser impedido de continuar a desempenhar a função de policial militar, sob pena de causar prejuízo ainda maior à coletividade.
Após o julgamento, o sentenciado foi recolhido ao estabelecimento prisional para cumprimento de pena. (Fonte: Portal Zedudu)

TV Bahia contrata Jéssica Senra, líder de audiência na Record TV em Salvador

Depois de muito tempo sondando uma maneira de conseguir retirar um nome importante de sua maior rival, a TV Bahia/Globo conseguiu contratar um nome importantíssimo, trata-se da apresentadora Jéssica Senra que até hoje apresentava o “BA no Ar”, maior audiência da Record TV Itapoan nas manhãs, líder há mais de um ano.

De acordo com informações apuradas, a apresentadora assinou com a TV Bahia nesta segunda-feira (12), e amanhã pode nem apresentar mais o telejornal da Record. Mudanças também podem ocorrer no interior, com afiliadas reformulando o quadro de apresentadores e repórteres, inclusive absorvendo outros profissionais da Record TV.


Record TV cresce em audiência e encurrala Rede Bahia; Globo cobra resultados e ameaça com demissões

Globo

A afiliada da Globo vive um verdadeiro drama de audiência (LEIA MAIS), vendo a Record TV Itapoan liderar isoladamente e cada vez mais perdendo espaço, até pra o SBT e sua afiliada TV Aratu.
Na TV Bahia, Jéssica Senra vai apresentar o “Jornal do Meio Dia”, e bater de frente com a maior audiência da Record TV Itapoan, o Balanço Geral BA apresentador por José Eduardo.  O telejornal será reformulado, fontes garantem que o salário foi um dos maiores possíveis, padrão nacional, o que fez a Record não cobrir a proposta.

Terreno da APAE de Conquista foi vendido ilegalmente; instituição, em crise, pode fechar as portas

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Imagens: Redes sociais/acervo
Os hóspedes do luxuoso Hotel Íbis, suntuosamente erguido na Avenida Juracy Magalhães, ao Shopping Conquista Sul, em Vitória da Conquista, certamente ficariam indignados ao saberem que, mesmo indiretamente, estão contribuindo para o iminente fechamento da APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) local por falta de recursos financeiros. 

É certo que o hotel não tem culpa direta, mas para entender a história é preciso voltarmos na história do terreno, marcada por desmandos, conivência e desvios da então gestão da APAE, em 1999. O Íbis preferiu não se manifestar sobre o assunto.

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Em lugar do Íbis Hotel, ali deveria estar as instalações da Apae de Vitória da Conquista, instituição filantrópica fundada em 1º de março de 1977. Na verdade, o terreno (dois lotes), localizado no Loteamento Jardim Guanabara, era do Serrano Tênis Clube, que doou à Apae em 1987. O plano inicial era construir uma nova sede, com amplas instalações, inclusive de educação, treinamento, entretenimento e lazer. 

De forma irresponsável, na calada da noite, o terreno de mais de 27 mil metros quadrados foi posto à venda, de forma irregular, com anuência da então administração de Carlos Rezende de Santana e à revelia do conselho diretor, privando mais de 500 alunos portadores de deficiências e seus respectivos familiares de um espaço amplo.

Nos últimos dias o “fantasma”  do terreno voltou a rondar a APAE, que
funciona há mais de 40 anos no município. Em contato com o o apresentador  Massinha, do programa Agito Geral, a diretoria
tornou pública a situação de penúria que afeta financeiramente a entidade.
“ Não é exagero, é uma triste
realidade. Quem vê aquela casa enorme que acolhe 540 pessoas, onde recebem
assistência pedagógica, psicológica, saúde, além de muito carinho, não imagina
que todas as portas podem fechar. Só não o fez “por milagre de Deus e ajuda de
empresários e associados voluntários”, disse a presidente executiva, que também
tem um filho excepcional que chegou a instituição aos oito anos de idade e hoje
está com 28.

“As verbas do município, do Estado
e federal não estão sendo repassadas. Os entraves são vários. Além de faltar
disposição política, a burocracia é grande. Desde a última gestão municipal que
os repasses são parciais. O prefeito Herzem começou a nos atender”, emendou. Segundo a diretoria da APAE, “são
quase 60 funcionários, profissionais que servem a instituição e que dependem
dos salários”.



HISTÓRIA REVOLTANTE


“Doze anos depois, em 1999 (ata da reunião de diretoria de 12 de fevereiro), a presidente da Apae, na época Jandira Braga Rodrigues Veloso, colocou em proposta a venda da área, alegando que a instituição beneficente e filantrópica passava por dificuldades financeiras”, recorda o jornalista Jeremias Macário, que sucedeu a antiga diretoria acusada.
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O jornalista jeremias Macários denunciou a venda irregular do terreno da APAE
“A proposta chegou a ser questionada, mas diante dos “argumentos” da presidente, terminou sendo aceita, e o terreno foi vendido à JMC – Indústria e Comércio de Artefatos e Metais Ltda, na pessoa do sr. Galmar Souza de Oliveira, por meros R$50 mil, parcelados em dez cheques de R$5 mil cada. Boa parte desse dinheiro, se é que foi pago, não entrou até hoje na contabilidade da Apae. Simplesmente sumiu. Consta que na época foi feita uma avaliação e, por baixo, o imóvel valia cerca de R$200 mil”, sustenta.
Numa avaliação feita por uma imobiliária, em 2008, o valor da área foi calculado em mais de  R$ 4 milhões.
Macário seguiu sustentando a tese de irregularidade, ao afirmar que “por sua vez, a transação se deu de forma irregular (um dos sócios da empresa era marido da presidente), pois reza o estatuto da Apae que um bem patrimonial só pode ser vendido depois de ouvida e autorizada pela Assembléia Geral”. No início dos anos 2000, em matéria jornalística, a Sucursal A Tarde de Vitória da Conquista denunciou o fato.
Antes de o caso ir parar nas esferas judiciais, em 4 de janeiro de 2001 a empresa JMC vendeu a “propriedade” para o empresário e cafeicultor Antônio Romário Aguiar dos Santos. Ao ser provocado sobre a situação, o Ministério Público do Estado entrou com uma ação civil pública contrária a operação, embora esclarecendo que uma ação de improbidade administrativa contra os responsáveis só caberia quando um patrimônio é adquirido através de subvenções públicas, o que não era o caso.
Mesmo assim, quatro anos depois o Ministério deu parecer de que dos autos da ação existiam fortes indícios de que a alienação representou dilapidação patrimonial da Apae, fruto de uma administração desastrosa. O promotor Valtércio Pedrosa recomendou que a entidade deveria promover as medidas necessárias à recomposição do seu patrimônio, cabendo uma ação comum.
Como diante dessa interferência do MP, o terreno ficou indisponível para qualquer negociação, inclusive fazer hipoteca no banco, em 2005 Antônio Aguiar dos Santos entrou com uma ação de embargos de terceiros contra a Apae e a JMC, na 2ª Vara Civil do Fórum João Mangabeira.
ASSINOU E NÃO COMPARECEU
“No cumprimento do seu dever, a juíza Simone Soares de Oliveira Chaves, no dia 8 de abril de 2005, determinou que a Apae fosse citada para tomar as devidas providências. A intimação para comparecer ao Fórum, no prazo legal, foi assinada em 21 de outubro de 2005, pelo sr. Carlos Rezende de Santana, então presidente da Apae na época, só que ele não foi ao Fórum, nem tomou as medidas jurídicas cabíveis”.
Como não foi feita nenhuma petição por parte da Apae, entre 21/10/2005 a 21/12/2005, conforme certidão emitida pelo subescrivão Wailly José dos Santos Freitas, em 12 de abril de 2006, a juíza deu sua sentença, julgando procedente o embargo de terceiros e colocando o imóvel em disponibilidade, o que significou o cancelamento da restrição judicial.
“Em outras palavras: o sr. Antônio Aguiar poderia fazer o que bem quisesse  com o terreno. A juíza alegou que os réus (Apae e JMC) foram citados, tendo deixado transcorrer o prazo para a contestação. Não se sabe se o ato foi intencional, de má fé ou negligência”, continuou.
Segundo o jornalista, em artigo publicado nas redes sociais, “em nenhum momento do processo, o sr. Carlos Rezende nos disse que a Apae havia sido citada em 2005. Só depois, em 2008, soubemos do fato quando a juíza da 2ª Vara Civil levou ao nosso conhecimento a sentença dada em 2006”. À época Carlos Rezende afirmou aos diretores que “não se lembrava da intimação”.
Mesmo assim, a advogada tentou entrar com recurso de apelação contra a decisão, mas carecia do consentimento de Carlos Rezende como procurador da Apae. 
“Evitando que na frente fosse julgado pela sua negligência e outros fatos decorridos (sua esposa havia assinado a venda do terreno), o presidente negou a procuração e a prosseguir com a ação. Assim ficamos sem o nosso terreno, onde foi erguido um luxuoso hotel”, finalizou. A reportagem não conseguiu localizar os antigos gestores citados na reportagem, assim como os reposnáveis pela aquisição do terreno.

PROFESSOR DE JIU JITSU PRESO TRAFICANDO DROGAS EM ITAMBÉ

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ITAMBÉ, BA – O Professor de Jiu Jitsu Adriano Oliveira Santos (foto) foi preso pela Cipe Sudoeste (antiga Caesg) traficando drogas, na noite de domingo (11). Os Policiais Militares informaram que avistaram Adriano em atitude suspeita em frente sua residência, na Rua Manoel Balbino, bairro Felipe Achy (Paraguai), em Itambé. 
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Ao ver a Polícia, Adriano tentou fugir e se esconder, sendo rapidamente detido. No local foi encontrado 64  buchas de maconha. Adriano assumiu ser proprietário dos entorpecentes. Ele foi preso em flagrante por tráfico de drogas e conduzido a Delegacia de Polícia Civil de Itapetinga, onde se encontra custodiado. A defesa do professor não se pronunciou até o momento. (Itapetinga Agora)

Tatuador exige sexo oral e roupas sensuais em entrevista de emprego; caso aconteceu em BH

No mês em que se comemora o Dia
Internacional da Mulher, um caso de assédio em
Belo Horizonte contra várias meninas mostrou
que as mulheres ainda têm mais lutas que
comemorações. 

As jovens se candidataram à vaga de
recepcionista para um estúdio de tatuagem no
bairro São Gabriel, mas acabaram recebendo
propostas sexuais do tatuador.
A denúncia começou nas redes sociais, mas virou
caso de polícia. Já que as vítimas se uniram,
registraram boletins de ocorrência e disseram
que vão procurar a Delegacia de Mulheres. 

De acordo com o relato das vítimas, o tatuador
anunciou a vaga de recepcionista, porém, quando
as meninas se candidatavam, elas eram
assediadas com propostas de sexo oral, beijos e
tatuagens na virilha e seios.
Serviços sexuais para ele e clientes. 

“Ele falou que precisava de uma menina mais
assanhada e que chamasse a atenção dos
homens, que trabalhasse com roupas decotadas,
que teriam homens que dariam em cima de mim.
E era para eu corresponder. 
Me perguntou até se
caso um cliente chegasse pra fazer uma tatuagem
e quisesse que a recepcionista fizesse
um sexo
oral para ele e se pagasse bem se eu aceitaria”,
contou uma das meninas assediadas durante a
entrevista.
A jovem contou ainda que depois que saiu do
estúdio recebeu mais uma mensagem do
tatuador. 

“Ele perguntou onde eu estava e disse
que estava muito afim
de me beijar. Disse para descer do ônibus e que me pegava e me traria em
casa”, complementou.
Para uma candidata, ele chegou a perguntar, por
telefone, a altura dela e sugeriu que ela podia
fazer sexo oral nele. 

O tatuador disse que ela
faria várias funções no balcão e que poderia
abaixar para pegar produtos ou fazer sexo oral
nele. Se ele gostasse, não tinha como pedir para
parar. 

Jovens salvaram assédios

Tatuagem em troca de sexo 

O suspeito oferecia também fazer tatuagem nas
meninas em troca de favores sexuais. “Conversei
com ele pelo Whatsapp e ele disse que eu só ia
fazer a entrevista se eu deixasse ele me tatuar,
porém o desenho teria que ser feito na virilha ou
nos seios e se eu não permitisse isso, eu não
conseguiria nem a entrevista e nem a vaga”,
contou outra jovem que também foi assediada. 

Em relatos publicados pelo Facebook, algumas
vítimas disseram que o suspeito chegou a tentar
beijá-las. As meninas reproduziram conversas
com o suspeito pelo Whatsapp em que ele diz:
“Estava pensando em tirar uma casquinha
enquanto tatuamos”. Para outra vítima o suspeito
propôs que ela fosse além de recepcionista
também amante dele. 

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Fotos eram exigidas antes da entrevista 

As candidatas a vaga contaram que inicialmente
ele pedia fotos para ver se as meninas tinham
perfil
para o estúdio de tatuagem. Ele pedia fotos
de rosto e também de corpo. Além de fotos das
tatuagens que as meninas tivessem. O suspeito
sugeria ainda que as meninas usassem roupas
confortáveis como vestidos no trabalho. 

Por meio da assessoria de imprensa, a Polícia Civil
informou que há um registro do próprio tatuador
contra uma das denunciantes por difamação. A
reportagem entrou em contato por telefone com
o tatuador, que não se pronunciou sobre as denúncias de assédio e disse apenas que a polícia
foi acionada.
Pelo seu Facebook, o tatuador chegou a dizer que
os assédios teriam sido feitos por um outro
funcionário que estava cuidando do Whatsapp do
estúdio, depois ele apagou seu perfil
da rede
social.


Lúcio Vieira Lima: sou pré-candidato com apoio indispensável de Herzem Gusmão

Imagem: Blog do Anderson/acervo
O deputado federal Lúcio Quadros Vieira Lima (PMDB-BA) mantém sua agenda para atividades em Brasília e algumas cidades da Bahia, mas ainda não visitou a Prefeitura de Vitória da Conquista após o triunfo do emedebista Herzem Gusmão Pereira nas Eleições 2016. Em contato com o BLOG DO ANDERSON neste domingo (11), Lúcio Vieira Lima contou um pouco do seu atual momento político com muita expectativa que tudo seja resolvido, entre eles está a manutenção do seu mandato na Câmara dos Deputados. “Não estou de corpo presente, mas temos realizado muitas ações para Vitória da Conquista. Entre as demandas estão liberações de verbas no Ministério das Cidades para pavimentação, o andamento do Aeroporto de Vitória da Conquista, duas ambulâncias do SAMU, a Casa de Apoio à Mulher, liberação junto ao Governo Federal dos recursos que garantiram a instalação da UNACON do Hospital SAMUR, equipamentos e custeio para a saúde e muitos outros projetos em andamento, como o empenho de R$ 1,5 milhão para pavimentação que ocorrerá nesses próximos 20 dias”,comentou. De acordo com Lúcio, “agora que Herzem está arrumando a casa ficará melhor para que possamos buscar junto ao Governo Federal mais recursos”. Quanto ao fato de a cada hora surgir uma nova pré-candidatura a deputado federal, Lúcio disse “é lógico, é natural que tenham muitos nomes , como sempre teve , tanto da situação como da oposição , uma cidade da importância e tamanho de Conquista , deve ter diversos representa, até porque o governo de Herzem é fruto de uma ampla coligação e todos partidos dessa coligação tem grandes nomes e o direito de apresentar seus candidatos , tanto a federal como a Estadual, assim como o MDB tem o direito de apresentar nosso nome como pré-candidato [a Legislação exige assim]) e terá o apoio indispensável do prefeito e amigo Herzem Gusmão”. “Logo em breve estaremos aí para ver de perto essa transformação que tem acontecido em Conquista. Sem dúvidas são mudanças necessárias para melhorar a vida do povo de Vitória da Conquista”, completou. 

Record TV cresce em audiência e encurrala Rede Bahia; Globo cobra resultados e ameaça com demissões

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Silvana Freire, apresentadora do programa Bahia Meio Dia, da TV Bahia

                                                                                   Imagem: redes sociais

Jussara Novaes (Sudoeste Digital) – A baixa audiência da TV Bahia frente à Record TV está deixando os executivos da filial da Rede Globo em polvorosa, a ponto de a emissora da família ACM contratar profissionais de fora do Estado para avaliar a situação. Antes disso, a Globo já havia feito uma importante intervenção.

Diante da crise de audiência sem precedentes em Salvador, onde perde diariamente para programas da Record TV, a Globo fez mudanças na TV Bahia. A primeira cabeça a rolar foi a de Roberto Appel, diretor de jornalismo da TV Bahia desde 2002. Ele deixou oficialmente o canal em dia 14 de janeiro deste ano. 
A decisão foi a própria cabeça de rede, no Rio de Janeiro, que já estava prometendo mudanças. Em julho do ano passado, uma comitiva liderada por Amauri Soares, diretor de programação da Globo, visitou Salvador para avaliar a situação.
A saída de Appel foi apenas a primeira, e outros diretores, chefes e jornalistas, se necessários, devem ser dispensados. Dentre as afiliadas da Globo, a situação da TV Bahia é considerada a mais crítica, já que Salvador é uma praça importante na média do Painel Nacional de Televisão (PNT).
Eurico Meira da Costa foi, por mais de 20 anos, executivo da NSC Comunicação, antiga RBS
Imagem: redes sociais
Em novembro, a emissora perdeu, de segunda a sexta, para a Record TV Itapoan, canal próprio da Record TV na capital baiana, na média entre 7 da manhã e 4 da tarde. Com a saída de Appel, a Rede Bahia tem à frente de sua direção de jornalismo Eurico Meira da Costa, que por mais de 20 anos foi executivo da NSC Comunicação, antiga RBS e que representa a Globo em Santa Catarina.
Os internautas não pupam críticas, a exemplo de um que se apresentou como Mateus. “Tem que contratar é a Jéssica Senra (apresentadora da Record TV em Salvador). A Bahia pegando fogo e a TV Bahia mostrando um buraco na frente de uma casa que tá incomodando moradores que tentam passar pela rua. Patético. Pior ainda foi a criação do Conexão Bahia. Programa vazio, sem nada interessante e ainda com 2 apresentadores sem o minimo  de carisma. Tiraram o Jackson Costa que era conhecido por todos para colocar aqueles dois lá que nem sei o nome. TV Bahia tá perdida. Era melhor a Globo trocar de afiliada ou assumir uma estrutura própria. 
Os auges da derrota para a concorrente são com os programas locais Bahia no Ar, apresentado por Jéssica Senra, e Balanço Geral BA, ancorado por José Eduardo, o Bocão. Mas atrações nacionais como Fala Brasil, Hoje em Dia e a reprise da novela Ribeirão do Tempo também lideram.
A TV Bahia/Globo também perde para programas da TV Aratu/SBT, atualmente terceira colocada na média, mas a melhor afiliada nacional do SBT no Ibope. Atrações locais como QVP, Se Liga no Pida e Chegue Mais, além dos nacionais Cine Espetacular e Sábado Animado também beliscam o primeiro lugar.
Hoje, o único noticiário local da TV Bahia que não perde a liderança em nenhum minuto é o noturno BATV, exibido entre a novelas das 18h e o Jornal Nacional. O Jornal da Manhã BA e principalmente o Bahia Meio Dia não conseguem segurar o primeiro lugar com tranquilidade.
A má fase local prejudica programas nacionais da Globo. Atrações como Bom Dia Brasil, Mais Você, Bem Estar, Encontro com Fátima Bernardes, Jornal Hoje, Vídeo Show e É de Casa não conseguiram ficar em primeiro lugar em Salvador ainda este ano.
Fátima Bernardes é o caso mais simbólico. A ex-âncora do Jornal Nacional fica em terceiro lugar em vários dias, perdendo para RecordTV Itapoan e TV Aratu/SBT com muita frequência.
TENSÃO NOS CORREDORES
Os próprios jornalistas da TV Bahia não escondem a tensão, diante de uma enxurrada de demissões previstas para tetar “enxugar” o quadro, já que a crise começa a bater à porta. Fortalecida pelo jornalismo de vanguarda e até mesmo por reprises (como Os Dez Mandamentos), a Record TV “nada de braçada”.
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Tom Ribeiro apresenta o Balanço Geral na TV Cabráilia
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A perda de audiência da Rede Bahia também se reflete no interior, mais especificamente na região Sudoeste, onde a TV Cabrália entra firme com um jornalismo regional matutino, ancorado pelos jovens apresentadores Tom Ribeiro (Balanço Geral) e Lo-Hanna Magnavita (Cabrália no Ar). 
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Lo-Hanna Magnavita cresce em audiência no interior baiano com o Cabráilia no AR
Imagem: redes sociais
“Além da qualidade digital, a TV Cabrália tem menor custo para investimento em anúncio e a gente vê um crescimento diário na audiência, pois tem maior interação com o telespectador e está mais presente em nossa comunidade”, sustentou o empresário Eduardo Mendes, do ramo de serralheria. 

PERMUTAS LIBERADAS


Com anunciantes abandonando a grade comercial e migrando para a Record TV, os cofres da Rede Bahia se esvaziaram e a direção determinou o corte de horas extras, redução de custos e chegou ao ponto de trocar horas trabalhadas por folgas. “Até mesmo permutas foram liberadas com fornecedores em troca de veiculações”, confidenciou uma fonte, sob anonimato.
Nem isso conseguiu estancar a “sangria” que começa a levar pelo ralo a prepotência e antipatia de alguns funcionários do grupo. “Antes o pessoal era metido, nariz empinado, ficava distante dos demais colegas. Agora que a coisa apertou, querem se aproximar do povão, o que a Itapoan já fazia há anos”, continuou.
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Mayara Magalhães foi desligada da TV Bahia depois de seis meses em Salvador.Imagem: redes sociais
Como consequência da crise de audiência, seguida da fuga de recursos, começam a surgir os inevitáveis cortes de pessoal, a exemplo do que aconteceu há alguns meses com os medalhões Genildo Lawinsky e Wanda Chase. Desta vez sobrou para a repórter Mayara Magalhães, desligada da TV Bahia depois de seis meses em Salvador.
O carisma, talento e simpatia não foram o bastante para segurar a profissional. “Ontem (sexta-feira) me despedi do jornalismo da Tv Bahia. Sou grata pela experiência e principalmente pelas pessoas que me ajudaram, especialmente cinegrafistas, auxiliares, editores de texto e imagem, técnicos e produtores (vocês com certeza deixaram de alguma forma os dias mais leves). Continuo na Psicologia, que também é uma paixão”, escreveu em suas redes sociais. Mayara é graduada em jornalismo pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e em psicologia pela Faculdade Juvêncio Terra.