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DENÚNCIA – Milicianos miram linhas de vans em Conquista; Mais de 600 clandestinos faturam com a carência de opções de transporte


Jussara Novaes (Sudoeste Digital) – Uma fonte da Polícia Militar da Bahia garante que membros de facções e chefes de milícia, especialmente de São Paulo, estão de olho em brechas deixadas pela falta de regulamentação do transporte público por meio de vans em Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador. 


Em meio às incertezas, greves sucessivas e má conservação de alguns ônibus, muitos passageiros buscam por alternativas, expondo-os a riscos, diante de opções nem sempre seguras. Especialistas em trânsito alertam para os diversos riscos da concorrência ilegal e predatória face à aceitação ao transporte pirata. 

Dentre os problemas, eles listam falta de segurança, inobservância da qualificação dos condutores, frota sucateada e sem manutenção, além da falta de cobertura de seguro em caso de acidente.

DEFICIÊNCIA

Valendo-se da deficiência no transporte regular coletivo e posterior colapso da Viação Vitória, algumas vans,  à margem da lei, sob o comando de supostos milicianos, dentre as mais de 600 em situação ilegal, já estariam rodando clandestinamente, com lotação acima do permitido, para bairros mais afastados do centro.

O número é quase quatro vezes maior que o de ônibus das duas empresas licitadas, que juntas fazem circular 171 veículos no transporte de passageiros em Conquista. Oficialmente a Prefeitura, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), estima em 200 o número de vans em circulação.


O interesse dos milicianos estaria ligado à rentabilidade dos clandestinos, que seriam obrigados a pagar pedágios para entrar em itinerários rentáveis. “Onde a Prefeitura deixa de faturar, sem a arrecadação de impostos, o marginal entra e faz a parte do Estado”.

Nossa reportagem não comprovou a veracidade da informação que aponta a clandestinidade, apesar de ter encontrado muitas vans em circulação, preenchendo as lacunas deixadas pelo transporte coletivo. A fonte, no entanto, garante que a informação sobre a relação com a criminalidade procede. 

“E tem mais. Obviamente que eles querem continuar na clandestinidade, pois além de não serem obrigados a recolher taxas, podem colocar muitas vans para sufocar e ameaçar a concorrência e nem serão responsabilizados em caso de acidente com passageiros”, sustenta. “O tempo e as investigações vão mostrar a verdade”, concluiu.

SEGURANÇA

A preocupação tornou-se ainda mais evidente esta semana, após o Conselho Comunitário de Segurança Pública da Indústria, Comércio e Entidades Afins de Vitória da Conquista (Conseg) tornar público um documento encaminhado à Prefeitura em 19 de março deste ano. 


Nele, o órgão requer “atenção imediata das autoridades públicas competentes com relação ao atual momento que o transporte irregular de passageiros tem se expandido pela cidade”, o órgão faz uma denúncia grave. “A formação de grupos que já disputam áreas de acesso, realizando cobrança de “pedágios” para circulação em alguns bairros”.

Ainda no ofício, o Conseg destaca que a falta de regulamentação “facilita a ação de traficantes e demais criminosos” pois por falta de padronização muitos veículos possuem películas escuras aplicadas em seus vidros.

Além dos bairros da zona Oeste, como Brasil, Kadija, Santa Cruz, Patagônia e conjuntos habitacionais, as vans clandestinas circulam sem fiscalização por mais populosos das zonas Leste e Sul, a exemplo de Guarani, Nossa Senhora Aparecida, Vila América e Candeias (ao longo da avenida até a Uesb).


No mesmo documento, o Conselho sustenta que o transporte feito pelas vans acontece sem qualquer fiscalização, sem qualquer regulamentação, sem nenhum tipo de controle e segurança e “expõe os seus usuários e demais cidadãos a riscos”.
O Ofício diz ainda que “o transporte de passageiros pelas vans, nos moldes atuais geram prejuízos aos cofres públicos, “vez que nosso município não vem arrecadando, quer em razão da falta de regulamentação e controle, quer pela ausência de fiscalização”, e que “o transporte por meio de tais veículos é realizado de forma desordenada, clandestina e ilegal”.
Por fim, a entidade menciona a “crise enfrentada pelas duas empresas de ônibus licitadas, “principalmente pela diminuição de passageiros para as vans e com consequências ainda maiores nos direitos sociais com a perda de linhas de ônibus, cujas maiores prejudicados são as pessoas que tem os serviços de gratuidade, (idosos e portadores necessidades especiais) e meia passagem para os estudantes, além da redução das receitas tributárias e direitos trabalhistas que o poder público deve tratar de forma vinculante”.
HERZEM CULPA GESTÕES ANTERIORES
A Prefeitura não se manifestou oficialmente sobre o assunto, mas em entrevista esta semana o prefeito Herzem Gusmão (MDB) fez referência ao ofício do Conseg e atribuiu culpa às gestões locais do Partido dos Trabalhadores. 
“Durante 20 anos o PT quebrou 5 empresas de ônibus em Vitória da Conquista. O transporte clandestino de vans surgiu com força e descontrole no governo passado”. Em outro trecho da entrevista em critica a postura do Conseg em tornar público o ofício. 


“Mesmo com o conhecimento de todas as providências tomadas pela administração municipal, no sentido de melhorar o transporte coletivo, feito pelas empresas Viação Vitória e Cidade Verde, e já em andamento o processo licitatório para regulamentar o transporte alternativo de vans, é que o Conseg – Conselho de Segurança resolveu divulgar carta aberta com ampla divulgação na imprensa – e nela contendo observações e cobranças como se o Governo Municipal estivesse alheio ao problema”, falou Gusmão.
ÍNTEGRA DO OFÍCIO
Vitória da Conquista, 19 de março de 2018
Ofício nº: 01/2018
AO
EXMO. SR. HERZEM PEREIRA GUSMÃO
PREFEITO MUNICIPAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA NESTA
Prezado Senhor,
O CONSEG – Conselho Comunitário de Segurança Pública da Indústria, Comércio e Entidades Afins de Vitória da Conquista vem, por meio do presente instrumento, externar a Vossa Excelência a sua preocupação com a situação do transporte coletivo em nossa cidade.
Em última reunião realizada em 15/03/2018, fora discutida a situação do transporte público em nossa cidade, destacando, principalmente o desordenamento em que o mesmo vem enfrentando.
O CONSEG, bem como as demais entidades representativas de Vitória da Conquista tem sido procuradas, questionadas, a respeito da situação em que se encontra o transporte público de nossa cidade, bem como vem tomando conhecimento dos fatos exaustivamente noticiados na imprensa local, fatos estes que temos acompanhado.
Estes fatos noticiados pelos meios de comunicação e por este Conselho acompanhados tem despertado a nossa atenção, assim como das demais entidades subscritoras do presente documento, ao ponte de terem sido levados à discussão em reunião realizada em 15/03/2018.
Após ampla discussão sobre a matéria, deliberamos no sentido de comunicar a Vossa Excelência de nossa preocupação, vez que os fatos relativos à situação do transporte público de nossa cidade demanda uma atenção imediata das autoridades públicas competentes com relação ao atual momento que o transporte irregular de passageiros tem se expandido pela cidade.
É de conhecimento de todos que atualmente estamos com algumas centenas de VANS circulando de forma desordenada pelo Município, sem nenhum tipo de fiscalização, bem sem qualquer regulamentação, o que provoca um verdadeiro caos no trânsito de nossa cidade.
Notadamente, para grande parte dos usuários, o serviço de VAN atende a sua necessidade, principalmente àqueles que residem ou trabalham em locais mais longínquos, no entanto, esse transporte, na forma em que se apresenta atualmente, sem qualquer fiscalização e sem qualquer regulamentação, sem nenhum tipo de controle e segurança, expõe os seus usuários e demais cidadãos a riscos.
Não é demais destacar que o transporte de passageiros pelas VANS, nos moldes atuais geram prejuízos aos cofres públicos, vez que nosso município não vem arrecadando, quer em razão da falta de regulamentação e controle, quer pela ausência de fiscalização, uma vez que o transporte por meio de tais veículos é realizado de forma desordenada e clandestina, ilegal.
Outro ponto relevante que foi igualmente discutido em nossa última reunião, e que merece nosso destaque e preocupação, é o fato de já ter se iniciado a formação de grupos que já disputam áreas de acesso, realizando cobrança de “pedágios” para circulação em alguns bairros.
Ademais, em razão da ausência de regulamentação, fiscalização e controle, diversos são os veículos que vem realizado o transporte ilegal, irregular e irresponsável de passageiros em nosso município, pois inúmeras VANS e até mesmo veículos de passeio, “carros pequenos” vem se aproveitando da clandestinidade e dessa omissão do poder público para circularem por nossa cidade realizando o transporte de passageiros.
Observe-se ainda, que a falta de regulamentação, fiscalização e controle por parte das autoridades competentes, vem favorecendo, também, o tráfico de drogas, uma vez que os veículos que realizam o transporte dito como “alternativo”, as VANS, não possuem padronização, assim como, muitos desses veículos possuem películas aplicadas em seus vidros, vidros escuros, o que facilita a ação de traficantes e demais criminosos.
O reflexo maior desta ausência de regulamentação, fiscalização e controle do transporte “alternativo”, das VANS, já é observado e percebido na Segurança Pública, que hoje é a maior preocupação de todos os municípios, onde temos acompanhado um crescimento do tráfico de drogas, com formação grupos, quadrilhas e milícias, que nas cidades de maiores portes dominam vários serviços públicos. E por esta razão não podemos deixar que essa “cultura” nefasta atinja a nossa cidade por omissão do poder público.
Por outro lado, estamos vendo o transporte público legalizado, enfrentando severa crise, principalmente pela diminuição de passageiros para as VANS e com consequências ainda maiores nos direitos sociais com a perda de linhas de ônibus, cujas maiores prejudicados são as pessoas que tem os serviços de gratuidade, (idosos e portadores necessidades especiais) e meia passagem para os estudantes, além da redução das receitas tributárias e direitos trabalhistas que o poder público deve tratar de forma vinculante.
O tempo urge, para uma intervenção imediata, considerando que há mais de um ano esse tipo de transporte irregular vem aumentando acintosamente em nossa cidade, inclusive, com uso de carros de passeio, o que expõe a riscos e perigos tanto os usuários destes serviços, os quais não tem qualquer garantia de que o serviço será bem prestado, bem como que, em caso de acidentes, terão a assistência devida; quanto os prestadores destes serviços, vez que não tem seus direitos trabalhistas preservados e garantidos; os demais munícipes, os quais estão expostos aos riscos de acidentes, bem como em razoa da crescente utilização destes meios de transporte para o favorecimento do tráfico de drogas; e principalmente o nosso Município, o qual deixa de arrecadar aos cofres públicos os impostos, taxas e demais tributos decorrentes desse transporte.
Diante do exposto, solicitamos que Vossa Excelência se digne a determinar, de imediato, com a urgência que o caso requer, à Secretaria de Mobilidade Urbana adoção de medidas de repreensão para a retirada de circulação dos veículos não regularizados para transporte de passageiros, carros de passeio e VANS, inclusive
com o apoio de força policial, se necessário, bem como para que, igualmente se digne de regulamentar de forma coerente o transporte “alternativo” de passageiros, com a adoção das medidas necessárias a promover a fiscalização e o controle dessa modalidade de transporte..
Na certeza, de podermos colaborar para termos uma CONQUISTA MAIS SEGURA, somos.
Atenciosamente,
CONSEG VITÓRIA DA CONQUISTA




NILDMA CRITICA GOVERNO HERZEM POR NÃO CEDER ESPAÇO FÍSICO PARA ESCRITÓRIO DO INCRA: “ISSO É UM DESCASO COM O HOMEM DO CAMPO”

Na sessão ordinária desta quarta-feira, 11, da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), a vereadora Nildma Ribeiro (PCdoB) falou sobre “mais um descaso com o homem do campo”que o governo municipal comete. Ela falou sobre a instalação do escritório regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA em Conquista, negada pelo governo sob a justificativa de “não dispor de um espaço físico”.

Segundo Nildma, a instalação do INCRA no município agilizaria documentos importantes para os 15 assentamentos rurais, e cerca de 1.012 famílias que residem neles. “Essas famílias citadas necessitam de regulamentação fundiária, titulação de terras, regulamentação ambiental, poços artesianos, demarcação de lotes, declaração que dá direito ao pronaf, entre outros documentos”, informou. “Mas infelizmente, o que vemos é mais um descaso do governo municipal com o homem do campo”, afirmou.
A vereadora conta que em agosto do ano passado, Herzem Gusmão esteve com o presidente do Incra e se comprometeu em ceder o local para o escritório do Incra em Vitória da Conquista. “Mas agora, ele manda um ofício dizendo que a prefeitura não tem espaço físico para a instalação”, disse. “Cadê o cuidado com o homem do campo?”, questionou. “Esperamos que esse prefeito tenha mais compromisso com o nosso município”, pediu.
Confira o pronunciamento da vereadora:

Deputados avaliam que oposição vai encolher com o efeito Neto

ACM Neto anunciou que não iria disputar as eleições deste ano - Foto: Divulgação

Por: Levi Vasconcelos

Nas rodas de conversa entre deputados na Assembleia é consenso: com a saída de ACM Neto do jogo de 2018 a banda governista ganha fôlego e a oposição encolhe. Eles dizem  que o sinal vem do número de prefeitos hoje na oposição que, com a expectativa da derrota, os procuram tentando botar uma perninha no governo. 
O deputado Nelson Leal (PP), que é tido como expert nesse tipo de conta, diz que com um candidato competitivo os partidos da oposição fariam de 17 a 19, hoje têm 23. E o governo de 38 a 39, além do PCdoB, que faria dois ou três. Duas vagas que sobram  podem pender para um lado ou outro, a depender da campanha.
Nelson Leal cita o exemplo de 2014, que tinha Paulo Souto candidato a governador líder nas pesquisas o tempo inteiro contra Rui Costa:
— Dos 10 deputados mais votados em 2014, cinco eram do governo e cinco da oposição? Por quê? Porque os dois lados tinha candidatos competitivos. Ou seja, contabiliza-se que a perda será da oposição, com o agravante que, entre os vereadores de Salvador, três são dados como favoritos, como Leo Prates e Tiago Correia, do DEM, e Paulo Câmara, do PSDB, indicativo de que o número de derrotados entre os atuais será maior.
Entre os governistas, alguns brincam. Dizem que Neto prejudicou ao baratear o passe deles. Ou seja, Rui nunca ligou muito para deputado, agora que não vai ligar mesmo…
Jutahy resiste com o Senado
Apesar de não esconder a irritação com a desistência de ACM Neto, o deputado federal Jutahy Magalhães vai manter a pretensão de disputar o Senado como um dos nomes do PSDB, o partido que tem João Gualberto na cabeça. O deputado estadual Adolfo Viana,  candidato a herdeiro dos votos de Jutahy na disputa de uma vaga na Câmara dos Deputados, diz que, apesar da tempestade, nada muda nesse campo.
As emendas como bálsamo 
Se na bancada estadual estima-se que o governo ganha, na federal nem tanto. Entre os políticos se diz que 14 dos 39 opositores a Rui Costa estão bem aquinhoados com as emendas que jorraram de Michel Temer e, por isso, o baque será menor. Mas nem por isso os deputados federais aliados de Neto escondem a irritação. Eles dizem que estavam construindo uma situação bem mais equilibrada. Agora, o barco afundou.
João Leão deve ficar na vice
Na confortável situação de quem pode escolher entre permanecer como vice na chapa de Rui Costa ou disputar o Senado, João Leão tem dito a amigos que está mais inclinado a ficar como vice novamente. Ele conversou ontem com Angelo Coronel (PSD), presidente da Assembleia, nessa mesma linha. Já teve quatro mandatos de deputado federal, 16 anos de Brasília, e prefere ficar mais perto da família.  Coronel está todo animado.
Mulheres visam emplacar ex-ministro Ayres Brito
Um grupo de mulheres, entre elas Ana Rita Tavares, vereadora em Salvador, está em Brasília tentando ‘seduzir’ Carlos Ayres Brito, ex-presidente do STF, hoje ministro aposentado, a entrar na disputa pela Presidência da República, pelo PMB, o 
Partido das Mulheres Brasileiras.
— Ele está balançado. Já disse não a outras siglas, mas, no nosso caso, está pensando.
A carioca Suêd Haidar, presidente nacional da legenda, se diz muito otimista:
— O ministro já tem a convicção de que não somos e nem jamais seremos um partido de aluguel. O que nós queremos é construir uma alternativa para o Brasil. Temos que sair dessa política de ódio, buscando mais ética.
>> REGISTROS 
Esperneio da CPI
A oposição não digeriu bem a decisão de Angelo Coronel (PSD), presidente da Assembleia, de mandar arquivar a CPI da Fonte Nova, requerida por eles. Diz que nunca se exigiu provas para instalar CPI. Ela é quem faz as investigações.
No British Club
Florisvaldo Mattos, o Flori, e João Carlos Teixeira Gomes, o Joca, dois jornalistas top da geração Mapa, serão os homenageados de amanhã no almoço das sextas do Bahia British Club, ou Clube Inglês. Flori porque aniversariou, Joca porque vai lançar lá o novo livro, ‘A Arca dos Meus Tesouros’.
No ninho
O deputado João Gualberto, candidato tucano ao governo baiano, esteve ontem com Geraldo Alckmin, candidato à presidência. Referendou a estratégia de campanha: estrilar o antipetismo.
Fora da lista 
Sempre citado como possível integrante da chapa de Rui Costa como vice, caso João Leão decidisse disputar o Senado, Marcus Cavalcanti, atual secretário da Infraestrutura do estado, está fora do páreo, pois permaneceu secretário.

NOVO REITOR – Chapa 2 obtém 66,44% dos votos nas eleições da Uesb

Professores Marcos Henrique e Luiz Otávio comemorando o resultado ao lado do colega Roberto Gondim

Imagem: Jequié Repórter
Concluída na madrugada desta quinta-feira (12), a apuração dos votos do processo eleitoral da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), para a escolha dos novos Reitor e Vice-Reitor da instituição. O processo de votação foi realizado na quarta-feira (11), após cerca de 30 dias de campanha, intensos debates nos três campi (Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga), os professores Luiz Otávio Magalhães e Marcos Henrique Fernandes, da Chapa 2 – Renova Uesb, foram os mais votados. Entre docentes, técnicos e alunos, a Chapa 2 conquistou 62,44% dos votos. Em segundo, com 18,61% dos votos, ficou a Chapa 3 – Tempo de Replantar Sonhos, encabeçada pela ex-presidente da Associação dos Docentes (Adusb) e professora do curso de História, Márcia Lemos, e em terceiro, com 16,87%, a Chapa 1 – Alternativa Acadêmica: Em Defesa da Uesb, que teve como candidato o professor do curso de Farmácia, Daniel Melo. Nulos e brancos somaram 2,08%. “O nosso desafio é manter esse clima de trabalho coletivo. Nós, até então, éramos um grupo nominado Renova Uesb. E agora precisamos ampliar isso para toda a Universidade, criar práticas democráticas de construção em que realmente todo estudante, todo técnico, todo professor se sinta participante desse projeto”, afirmou o professor Luiz Otávio, logo após anunciado o resultado. O resultado será proclamado ainda nesta quinta-feira. Após o prazo para recurso, o resultado segue para o Conselho Universitário (CONSU) e depois para o governador Rui Costa. A previsão é que o novo Reitor e o Vice-Reitor da Uesb sejam empossados no mês de maio. (Jequié Repórter)

CONQUISTA – EX-SECRETÁRIO MUNICIPAL DENUNCIA PROBLEMAS NO TRANSPORTE COLETIVO E USO IRREGULAR DO DINHEIRO PÚBLICO NA FSVC

O ex-vereador Arlindo Rebouças, também ex-secretário de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Governo Herzem Gusmão (MDB), ocupou o espaço da Tribuna Livre da Câmara, durante a sessão ordinária desta quarta-feira, 11, para denunciar problemas no transporte coletivo de Vitória da Conquista e também o uso irregular do dinheiro do Tesouro Municipal na Fundação de Saúde de Vitória da Conquista (FSVC).

Sobre o transporte coletivo, Arlindo lembrou que no período da licitação para selecionar as empresas que explorariam o transporte coletivo municipal duas empresas venceram o certame, tendo a Viação Vitória oferecido R$ 37 milhões e a Viação Serrana R$ 21 milhões. De acordo com o ex-parlamentar, após mudanças na sua administração, a Serrana desistiu de explorar a concessão, dando lugar à Cidade Verde, que havia realizado uma oferta de R$ 6 milhões.
Rebouças contou que, analisando as planilhas do balancete da Cidade Verde encontrou um erro considerado por ele como “gravíssimo”, o que o motivou a abrir um processo para que as contas fossem analisadas, conforme lhe cabia fazer como membro do Poder Legislativo. De acordo com Arlindo, o prefeito Herzem Gusmão agora tem utilizado esse processo para pressionar a Viação Cidade Verde, mesmo com a empresa mostrando um alto padrão de organização em seu funcionamento.
Arlindo denunciou que a Viação Vitória “não tem jeito”, estando com um débito que ultrapassa os R$ 200 milhões com o Município. “A Vitória deve mais de R$220 milhões ao município, fora os trabalhadores e fornecedores. A empresa não tem jeito”, apontou.
Arlindo fez outra denúncia. Segundo ele, por ser uma Fundação Pública de Direito Privado, a Fundação de Saúde de Vitória da Conquista (FSVC), que administra o Hospital Esaú Matos, não poderia receber dinheiro da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, como segundo ele vem ocorrendo. Ele pediu que os vereadores fiscalizem essa questão a fim de evitar problemas para o município.
Confira o pronunciamento:

Chateado com Neto e Gualberto, Herzem quer que lideranças ‘tomem juízo’

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Durante a campanha para prefeito de Conquista, Herzem (E), ao lado de Geddel Vieira, estava em harmonia com ACM Neto

Imagem: redes sociais/divulgação
O prefeito de Vitória da Conquista, Herzem Gusmão (MDB) está “na bronca” com o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) e com o pré-candidato do PSDB ao governo do Estado, João Gualberto (PSDB). A queixa vem por conta das declarações rechaçando o apoio do MDB.
“Quem não quer [o MDB] é o PSDB e o grande líder do DEM que é ACM Neto. Claro que Zé Ronaldo não vai contrariá-lo. Vamos caminhar. Ainda creio que as oposições podem se unir. As lideranças precisam tomar juízo, baixar a guarda para formar a unidade. A Bahia quer algo novo, cansou do PT”, afirmou..
O prefeito disse que acreditava na vitória do grupo oposicionista com José Ronaldo (DEM) à frente. A animação, no entanto, tem arrefecido. “Confesso a você que quando ele desistiu, eu achei que as oposições ganhariam com Zé Ronaldo, nunca perdeu uma eleição. Eu estava com uma confiança enorme. Depois Neto disse que não quer apoio e isso é preocupante”.
Herzem, agora, incensa a candidatura de João Santana, integrante do seu partido. “Garanto que João Santana quer o apoio de todo mundo. É um homem honrado, quadro histórico. Vamos acompanhar quem quer nosso apoio”.

CASO BRAMONT – Usuários denunciam cobranças indevidas no cartório de Bramont

Todo o acervo do cartório será transmitido para o 2º Ofício de Registro de Imóveis e Hipotecas de Vitória da Conquista

Imagem: Ag. Sudoeste Digital
Segundo fontes, até mesmo o laudêmio, taxa da 
Igreja Católica, também estariam sendo desviadas

Após uma semana da prisão do titular Antônio Carlos Bramont, a corregedoria do Tribunal de Justiça da Bahia ainda não concluiu os trabalhos de organização do Cartório do 1º Ofício de Registro de Imóveis e Hipotecas de Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador. Bramont foi preso terça-feira, 3, durante a Operação Factum da Polícia Federal (PF). 


O juiz corregedor-geral, Moacir Fernandes, que foi designado para apurar as irregularidades em Vitória da Conquista, acredita que na próxima semana – mais precisamente segunda-feira, os serviços devam ser regularizados aos usuários. “Hoje foi publicado no Diário oficial a interinidade do doutor Carlos Alberto Resende como substituto do Cartório do 1º ofício de imóveis”, destacou.


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Fernandes antecipou que, a partir de segunda-feira, 6, ficou alinhando com o interino e com a juíza da Vara de Serviços Públicos, Márcia Abreu, a retomada do atendimento ao público. “Oportunidade, inclusive, que ele terá para esclarecer  o prazo de levantamento da documentação  que ele vai proceder no cartório do 1º ofício para, a partir daí, efetivamente voltar aos atos registrais”.


O juiz corregedor foi enfático em afirmar que encontrou uma situação de “desorganização no cartório do 1º ofício, a qual demanda, portanto, um trabalho cuidados, de depuração e de identificação de documentação para viabilizar o retorno do atendimento efetivamente”, concluiu.

ESQUEMA DE CORRUPÇÃO


De acordo com os investigadores, ele chefiava um esquema de corrupção envolvendo serviços prestados pelo estabelecimento. Ele continua preso. A defesa dos acusados não se pronunciou até o momento. Com a prisão e imediato afastamento de Bramont, todo o acervo do cartório será transmitido para o 2º Ofício de Registro de Imóveis e Hipotecas de Vitória da Conquista.





As investigações também devem apurar denúncias de suposto desvio ou retenção do polêmico laudêmio. A taxa, de 2,5% sobre o valor real do imóvel, é cobrada quando há transação de imóveis em áreas que pertencem ou já pertenceram à igreja.
Sobre esse assunto, se há ou não veracidade e montante supostamente desviado pelo cartório, a Igreja ainda não se manifestou publicamente, mas existem rumores dentro da instituição sobre o caso envolvendo o Cartório do 1º Ofício de Registro de Imóveis e Hipotecas.
Além da prisão preventiva dele, também foram cumpridos três mandados de prisão temporária contra a filha dele, Amanda Bezerra Bramont; a prima dela, Anna Caroline Bezerra de Castro, que já trabalhou no cartório; e a corretora de imóveis Maria Aparecida de Souza Pereira.Todas foram soltas e cumprem prisão domiciliar.


Enquanto aguardam a reabertura do cartório, que fica no primeiro andar do Fórum João Mangabeira, os usuários com processos em tramitação reclamam da burocracia a que eram submetidos quando da atuação do então titular. 
“A minha avó, que mora no bairro Patagônia, teve que pagar R$3 mil para ter a escritura de um terreno que, legalmente já era dela, mas a justiça de Deus veio mostrar quem tem razão”, desabafou uma fonte, que pediu anonimato. Ele era um dos que foram ao Fórum esta semana em busca de mais informações.
Inicialmente a direção do Fórum informou que os serviços deveriam ser retomados nesta semana, mas o prazo deve se estender por mais dias. Fontes do Tribunal de Justiça garantem que, por causa da “propositada desorganização dos livros e outros documentos, os serviços cartoriais só deverão ser retomados nos próximos dias.
Outra pessoa, que também pediu sigilo, contou que só não pagou “por fora” para ter a escritura, porque seu primo, que é policial militar, foi acionado e evitou a cobrança indevida. “Quando eles sentiram que a coisa não estava correta, liberaram o documento, mas ainda tem muito o que se apurar”.
O QUE FOI APURADO ATÉ AGORA
O delegado Jorge Vinícius Gobira, chefe da delegacia de Conquista e coordenador da operação, explicou que Antônio Carlos cobrava uma “taxa de agilização” para realizar atos cartorários. O valor cobrado variava, mas foram constatados pagamentos entre R$ 100 e R$ 800.
Durante a operação, os policiais federais apreenderam, em espécie, R$ 71.780 e US$ 2.700, além de R$ 390 mil em cheques na casa do suspeito. O valor seria oriundo do esquema de corrupção. De acordo com o delegado, a prática era realizada há 15 anos.


Em nota emitida semana passada, o Tribunal de Justiça da Bahia informou que o chefe do Cartório do Primeiro Ofício de Registro de Imóveis e Hipotecas de Vitória da Conquista, Antônio Carlos de Jesus Bramont, possui um histórico de sucessivos procedimentos disciplinares e que a corregedoria geral da justiça já decidiu pela demissão do acusado mas ele tem utilizado recursos jurídicos para recorrer ao Superior Tribunal de Justiça e manter-se no cargo.






SAIBA MAIS SOBRE A COBRANÇA DO LAUDÊMIO


O QUE É
Valor pago por proprietários de imóveis que possuem construções em áreas públicas, como terrenos da Marinha, ou privadas, em áreas da igreja


ÁREAS DA IGREJA
A Igreja Católica tem o direito de receber o laudêmio em transações de imóveis que estão em terrenos que eram de seus domínios. Em Jaboticabal, assim como em outras cidades, a igreja é titular do domínio de muitos imóveis. Por isso, é preciso pagar à Diocese 2,5% sobre o valor da transação


A POLÊMICA
Donos de imóveis contestam a regra, que estabelece 2,5% sobre o valor real do imóvel, e argumentam que o pagamento deve ser feito sobre o valor da terra nua, sem as benfeitorias


“As mudanças já estão ocorrendo”, diz Eurico Meira, novo diretor de jornalismo da TV Bahia/Globo

Eurico Meira, novo diretor de jornalismo da TV Bahia, em sua sala

Eurico Meira, novo diretor de jornalismo da TV Bahia, em sua sala (Neuber Fischer/Observatório da Televisão)
Eurico Meira é um homem numa missão. Diretor de jornalismo da TV Bahia, afiliada da Globo em Salvador, desde o último mês de fevereiro, ele tem uma das missões mais duras da TV brasileira atualmente: retomar um caminho de vitórias e conteúdo para a emissora.

Atualmente, a TV Bahia/Globo tem sofrido bastante com a concorrência de RecordTV Itapoan e TV Aratu/SBT, que em termos locais, tem conseguido liderar com alguma facilidade.

Além disso, o jornalismo da TV Bahia vinha sendo criticado. Após a saída de Roberto Appel, Eurico assumiu a função e já provocou mudanças na linha editorial dos telejornais da emissora, principalmente o Bahia Meio Dia, que tem sofrido com a concorrência do Balanço Geral BA, apresentado por José Eduardo na Record.
Nesta sua primeira entrevista desde que assumiu a direção de jornalismo da emissora, Eurico comenta de tudo para o Observatório da Televisão, que está em Salvador (BA) para iniciar o seu novo projeto, o Tour Observatório, que vai rodar o Brasil para mostrar os campeões de audiência local no País.
O executivo fala sobre Jéssica Senra, ex-apresentadora da Record que deverá assinar com a TV Bahia/Globo assim que for liberada ou assim que seu contrato se encerrar, do polêmico caso do corpo mostrado em um link no início deste mês, da derrubada da grade nacional da Globo no dia 13 de março para mostrar um fato jornalístico quente, e sobre as mudanças que irão ocorrer nos próximos meses no canal.
Eurico se mostra tranquilo e ciente do que quer. E promete: a TV Bahia/Globo já está mudando: “Se a gente for olhar o jornal que está no ar hoje e o jornal de dois meses atrás, ele é diferente, mas não é diferente nos seus valores, nos seus princípios. Tem um jeito de fazer que é diferente, tem uma preocupação mais com alguns temas do que com outros”.
Leia a entrevista na íntegra, concedida aos jornalistas Neuber Fischer e Greicehelen Santana



Observatório – Qual avaliação você já pode fazer da Rede Bahia?
Eurico Meira – Eu acho que a TV Bahia produz um conteúdo que é muito correto, muito sério do ponto de vista dos princípios historiais. É um conteúdo que tem muita qualidade. A gente costuma dizer que um dos nossos atributos é a informação correta e confiável e isso, sem dúvida nenhuma, é uma fortaleza da TV Bahia porque a gente percebe que nós temos uma redação de jornalistas profissionais que seguem todo o passo a passo para construir conteúdo que seja correto, informação correta e, portanto, de confiança. Os primeiros dias em que eu estava aqui e pude dar uma olhada com bastante atenção, não só nos nossos conteúdos, mas nos outros conteúdos todos, eu percebi que esse aqui realmente é um grande diferencial nosso.
Observatório – A TV Bahia tem sofrido com os índices de audiência nos últimos meses. Qual a sua avaliação sobre esse movimento? Por que será que isso tem acontecido?
Eurico Meira – Eu acho que o que acontece aqui é o que acontece em todos os lugares. Em que sentido? Ora, há muitas opções. Inclusive, do ponto de vista de televisão, as pessoas escolhem aquilo que querem. Eu costumo dizer o seguinte: ‘nós, de uma maneira geral e pensando na audiência como um todo, somos hegemônicos’. Alguns diziam que nós éramos monopólio. Não existe monopólio, existe um universo de muitas opções e as pessoas escolhem aquilo que querem. Eu acho que da mesma forma que nós temos um conteúdo com muita qualidade, nós temos também muitas oportunidades de construir um conteúdo que possa ser ainda mais próximo e acessível do público. Então, eu não consigo avaliar e nem é meu papel aqui de avaliar o conteúdo da concorrência. A concorrência eu não sei, cada um faz o seu e está tudo bem. Agora, quando olho para o nosso conteúdo eu vejo que tem coisas que a gente pode ser melhor.
Observatório – Em que vocês poderiam ser melhores?
Eurico Meira – Por exemplo, tratar dos temas numa linguagem e formato que possam ser mais interessantes e mais acessíveis para o nosso público-alvo. Quando você pensa no universo do público de Salvador é um público mais pobre, mais carente. De acordo com as classificações que são feitas, a partir dos números do próprio IBGE, tecnicamente é um público de classe mais baixa.
Observatório – A TV Bahia é acusada de ser uma emissora elitista, né?
Eurico Meira – Eu não sei dizer porque, de certa forma, não acompanhei essa história. Agora, eu acho que o tempo vai passando, as coisas vão acontecendo, vão mudando, e o público também vai mudando. Então, por exemplo, nós ingressamos ali pelo ano de 2014 numa crise econômica no país monumental e, óbvio, que essa crise trouxe consequências sociais. Então, veja como isso, por exemplo, também ajuda a transformar. As coisas vão mudando, as coisas vão sendo alteradas.
Observatório – O que você já pode falar sobre as mudanças que acontecerão em 2018 na TV Bahia? Até o momento, o que tem despertado mais a curiosidade do público é a vinda da Jéssica Senra para a emissora.
Eurico Meira – Já que você falou que as pessoas estão querendo saber sobre a Jéssica, que é uma apresentadora da Record, eu costumo dizer que, até por uma questão ética, a gente não se manifesta. Eu não vou me manifestar sobre conteúdo ou sobre profissionais que estão na concorrência, que é o caso da Jéssica. Se você me perguntar assim: ‘vocês têm interesse em ter os melhores profissionais?’. Eu digo: ‘tenho! Temos interesse em ter os melhores profissionais independentemente de quem seja e onde esteja’. E por que a gente quer ter os melhores profissionais? Ora, porque se nós queremos prestar o melhor serviço ou melhor conteúdo, nós queremos ter os melhores profissionais, e achamos que temos. É uma realidade do mercado, se a gente olhar para trás, em algum momento os nossos profissionais também foram assediados. Recentemente, tem uma colega nossa que saiu, que por acaso também chama-se Jéssica (Smetak), e vai trabalhar na concorrência. Essa dinâmica é do mercado, agora o que eu sei é o seguinte: a Jéssica Senra tem contrato com a concorrência e enquanto tiver contrato com a concorrência, ela é uma colaboradora da concorrência. É assim que eu posso tratar.
Observatório – Você conhece o trabalho da Jéssica Senra?
Eurico Meira – Eu já vi. Quando cheguei aqui, eu dei uma olhada geral em todas as emissoras, porque é natural também, a gente está atuando no mercado, tem que conhecer. Eu olhei para conhecer, mas fundamentalmente estou focado no nosso negócio.
Observatório – E o que você está pensando para a TV Bahia em 2018?
Eurico Meira – Parece meio óbvio o que eu vou dizer, mas eu acho que pode ser dito. Nós da TV aberta falamos para um público de massa. Por que ele é um público de massa? Porque ele é um público que representa a maioria. O nosso público-alvo, que é para quem a gente trabalha, é um público da maioria. Então, quando a gente fala da maioria, nós estamos falando que precisamos construir conteúdos que atendam a maioria, que sejam importantes para a maioria, conteúdos que tenham utilidades para esse público. Então, todo o nosso trabalho, em qualquer frente que for abordada que pode ser do ponto de vista da pauta, do ponto de vista da edição das matérias, do ponto de vista da apresentação dos jornais, sempre vai ter como origem e fim atender esse público. Ou seja, é entender quais são as questões são relevantes para ele e tratar de maneira a informa-lo corretamente, a ajuda-lo no entendimento das coisas, a eventualmente ajuda-lo na solução para aquelas questões que são problemas ele. Toda a nossa movimentação vai ser nesse sentido. Então assim, até por uma questão estratégica, eu não posso falar e antecipar coisas que nós vamos colocar no ar. Eu preciso preservar aquelas coisas que nós vamos apresentar. Mas de uma coisa a gente pode ter bastante clareza, todo o nosso movimento vai ser nesse sentido. E se vocês têm observado, de uma maneira ou de outra, todo o nosso movimento é no sentido de gerar um conteúdo que possa ser mais relevante para esse público-alvo, e aí está o nosso desafio de definir quais são os conteúdos mais relevantes e tratar isso de maneira atrativa para que o público possa acompanhar esses assuntos de uma maneira que seja legal também.

Eurico Meira mostrando os televisores em sua sala na TV Bahia (Neuber Fischer/Observatório da Televisão)
Eurico Meira mostrando os televisores em sua sala na TV Bahia (Neuber Fischer/Observatório da Televisão)

Observatório – Como você sentiu a saída da Jéssica Smetak? E por que você acha que a concorrência ficou atraída por ela?
Eurico Meira – Eu vou dizer com toda franqueza, eu conversei duas vezes com a Smetak: Uma vez quando ela me disse estava saindo de férias e outra vez quando ela me disse que estava saindo da televisão (risos). Então, foi isso. Agora, o que eu sei da Jéssica Smetak é que ela é uma profissional super correta, uma jovem jornalista com potencial, uma figura muito querida por todos, internamente inclusive. De modo que até quando eu mandei uma mensagem interna sobre a saída dela, eu mandei na linha de agradecimento pelo tempo que ela esteve conosco atuando, trabalhando junto. Agora, por que ela saiu? Bom, tem que perguntar para ela. Eu não sei. (risos) Até por uma questão de respeito ao profissional, não me cabe avaliar a saída dela. É natural que as pessoas tenham suas inquietações, busquem as suas oportunidades, queiram mudanças, desenvolvam projetos. Isso é uma realidade do mercado, ela não foi a primeira que saiu e nem vai ser a última. Isso faz parte da nossa dinâmica de mercado, especialmente aqui que é um ambiente concorrencial forte.
Observatório – Já está definido quem ocupará o lugar dela no Jornal da Manhã?
Eurico Meira – Por enquanto está a Thaic (Carvalho). A gente não tem essa definição ainda, estamos conversando e tal. Mas assim, nós temos duas opções: manter os dois apresentadores ou deixar apenas um apresentador. Nos estamos discutindo a luz dessas duas opções ainda. Não temos uma definição ainda, realmente não temos. Mas aí nos próximos dias a gente vai discutir e definir isso.
Observatório – Qual a sua análise sobre essa dinâmica de dois apresentadores?
Eurico Meira – Eu acho que depende de várias coisas. Não há uma regra, não há um padrão de sucesso. Eu já vi jornal com um apresentador, dois apresentadores, três apresentadores, com cinco apresentadores. A gente não precisa se apegar, digamos assim, a modelos que venham a ser consagrados até porque eles não existem de uma forma única. Agora, a gente tem que avaliar o seguinte: qual o nosso momento? Quais são os nossos desafios? E a luz disso é avaliar algo que faça mais sentido, se é ter um, dois, três. O fato é que a gente aposta muito, na verdade. Os nossos profissionais são aqueles que estão na linha de frente, os apresentadores, os repórteres, são eles que fazem a interlocução com o público. Então assim, é muito importante que a gente tenha apresentadores, profissionais, que façam a mensagem chegar, que estabeleçam conexões com o público, que tenham empatia com o público. No final das contas, que estabeleçam uma relação. Na verdade é isso, é uma relação de alguém que está ali prestando um serviço e alguém que está usufruindo desse serviço, que na verdade é o jornalista e o público. Não há uma definição e um modelo, a gente está discutindo todas as possibilidades sem fechar nenhuma delas.
Observatório – Eu queria que você comentasse sobre a queda da grade que aconteceu recentemente. (Nota da redação: no dia 13 de março, a TV Bahia/Globo cancelou Bem Estar e Encontro com Fátima Bernardes para exibir um Bahia Meio Dia Especial sobre o desabamento de um prédio no bairro de Pituaçu, que vitimou pelo menos três pessoas. O fato repercutiu porque a emissora raramente faz isto)
Eurico Meira – Eu acompanho o nosso trabalho aqui desde o final de janeiro, mas eu sei que no passado, por algum momento ou outro, também se teve algum tipo de quebra de grade. O que eu estou dizendo da quebra da grade, que talvez eu nem seja a pessoa mais indicada para falar a respeito dela, mas eu acho que a visão da área de programação nesse sentido é a mesma visão da área de jornalismo. Que é o quê? A gente está falando em prestar serviço, em estar mais próximo, em fazer algo mais relevante e, ora, esse movimento todo está coerente com essa proposta. Está coerente com essa proposta de estar mais próximo, presente em momentos importantes, em momentos que são importantes para a comunidade, a gente está lá. Na verdade, eu acho que explica esse movimento de mudança de grade é isso também, é essa mesma filosofia de estar produzindo conteúdo que preste um bom serviço para o público.
Observatório – Você gostou do conteúdo que foi ao ar do ao vivo?
Eurico Meira – Eu gostei porque foi um conteúdo que espelhou aquilo que estava acontecendo e também proporcionou para o público um acompanhamento dos fatos dos casos trágicos daquela manhã, que foi uma manhã marcante por conta do desabamento de um prédio que, infelizmente, até vitimou pessoas. Nós estávamos lá acompanhando, mostrando, prestando serviço, orientando, discutindo, fazendo reflexões. Além de estar acompanhando o fato ao vivo, ouvimos especialistas a respeito desse tema, buscamos informações com as autoridades também. Quer dizer, no sentido de prestar um bom serviço de informação para o público.
Observatório – Você acredita que bater nessa tecla da prestação de serviços é o caminho para a TV Bahia?
Eurico Meira – Sem dúvidas, isso é muito importante. Vamos pensar em tudo que tem sido dito aqui desde o começo, nós estamos aqui para prestar serviço, para ser útil, para produzir coisas que tenham importância para o público. Então assim, é claro que tem que ser papel no nosso entendimento de uma empresa como a nossa, que é uma TV aberta e tem grande alcance, prestar serviço para que as pessoas possam consumir aquelas informações e ao fazer uso das informações ter a sua vida melhor também, viver melhor. Sem dúvidas que é um caminho importante isso.
Observatório – Isso também deixa um pouco claro aquele problema do enquadramento do corpo que rendeu muitos comentários. De fato, foi uma falha? (Nota da redação: No dia 26 de fevereiro, um corpo de um homem foi mostrado durante um link no Jornal da Manhã, o que gerou muitas críticas na internet, não só da Bahia, mas de todo o Brasil)
Eurico Meira – Um equívoco. A gente está o tempo todo produzindo coisas, muito ao vivo, cada vez mais ao vivo. É importante a gente estar acompanhando ao vivo as coisas, trazendo para dentro da televisão essa dinâmica das coisas que acontecem por aí e que são importantes. É evidente que num processo como esse, erros aconteçam, e os erros vão acontecer. Sabe por quê? Porque são pessoas que fazem as coisas, e as pessoas são suscetíveis a erros. Agora, qual a nossa preocupação com esse tipo de episódio? É o seguinte: erro é erro, é diagnosticado e vamos para frente, e não vamos mais errar isso.

Eurico em frente ao manifesto de 33 anos da TV Bahia, erguido em sua sala
Eurico em frente ao manifesto de 33 anos da TV Bahia, erguido em sua sala (Neuber Fischer/Observatório da Televisão)

Observatório – Fala um pouquinho sobre você, sobre a sua carreira.
Eurico Meira – Eu tenho que confessar que não gosto muito de falar de mim, porque eu acho que nós temos que priorizar os assuntos que são importantes para o nosso público. Então, tem até um pouco de dificuldade para falar disso. Mas, rapidamente, eu poderia dizer que sou um jornalista, nascido no interior do Rio Grande do Sul. Desde que me formei atuo com televisão, embora tenha atuado com rádio e jornal antes disso. Sou um apaixonado pela TV aberta, acho que a TV aberta cumpre um papel maravilhoso de prestação de serviço, de jornalismo. Sou muito feliz por fazer parte de uma rede como a nossa que atua com princípios, com valores corretos, com uma linha editorial bastante clara, profissional. Já atuei com televisão em alguns mercados no Sul, em Santa Catarina, em São Paulo também, no interior de São Paulo. Estudei não só jornalismo como outras áreas, fiz cursos em áreas diversas. Assim, fundamentalmente sou um apaixonado pelo meio, pela televisão, e a cada dia eu penso em como nós podemos trabalhar cada vez melhor, cada vez mais para prestar um serviço melhor. No final das contas, eu digo assim: ‘nós temos uma razão de existir’. E de fato, é o público. Então, toda a nossa energia e isso eu te digo com muita transparência e clareza, não só a minha como a dos meus colegas, da nossa equipe, está voltada e direcionada para produzir conteúdo que seja sério, correto, que está ocupado dos temas que possam ajudar a população a ter uma vida cada vez melhor. Nós queremos uma sociedade que seja melhor. Aliás, recentemente, reforçamos o nosso posicionamento através de um manifesto por conta do aniversário da TV Bahia, claramente está escrito ali. Se a gente por na minha sala vai ter um quadro onde está escrito qual é o nosso compromisso. O que me move é a perspectiva de atuar com uma área maravilhosa que é o jornalismo e prestar um serviço para o público que possa ajuda-lo a ter uma vida melhor, a transformar a sociedade num lugar melhor.
Observatório – Se for para a evolução da emissora, mudanças irão acontecer?
Eurico Meira – Elas já estão ocorrendo. Se a gente for olhar o jornal que está no ar hoje e o jornal de dois meses atrás, ele é diferente, mas não é diferente nos seus valores, nos seus princípios. Tem um jeito de fazer que é diferente, tem uma preocupação mais com alguns temas do que com outros. Então assim, o que eu posso assegurar é que esse é processo de transformação ininterrupto porque, no final das contas, para a gente prestar um serviço cada vez melhor, precisamos ser cada vez melhores. Tem até uma frase que diz: não adianta a gente querer fazer as mesmas coisas querendo esperar resultados diferentes. Nas nossas avaliações a gente chibateia um pouco, a gente discute, a gente joelha no milho às vezes, mas vamos estar sempre assim, mudando nesse sentido de como podemos ser melhores. Essa é uma força que nos puxa o tempo todo.
Observatório – Para finalizar: o que você espera do ano 2018?
Eurico Meira – Um ano de muito trabalho. Nós temos muitas coisas importantes que vão acontecer pela frente. Agora estamos num período de reforço do nosso posicionamento empresarial, de revisão da nossa atuação na área de jornalismo. Nós temos daqui a pouco a Copa do Mundo, vamos ter as eleições. Quer dizer, esse negócio não vai parar nunca e quando a gente se der conta já é o final do ano. O que eu espero é que a população cada vez mais nos acompanhe, olhe para o nosso conteúdo que está no ar e faça também as suas observações, entre em contato conosco, mande suas observações, porque no final das contas nós estamos aqui para trabalhar para o público. A gente está sempre aberto, ouvindo, procurando corrigir, ajustando com focos e princípios que são sólidos de correção, de isenção, de pluralismo. Então, eu espero que a gente consiga esse ano avançar nesse trabalho que se conecta com aquilo que falamos lá atrás, que esse é um trabalho de ter cada vez mais maior qualidade. Espero que o público acompanhe, atente para isso e veja que nós estamos aqui, de fato, preocupados e ocupados de produzir um conteúdo que possa ser útil para ele, que ele olhe e diga o seguinte: ‘putz, que bom que estão me ajudando com isso aqui’.

Cursos clandestinos de bombeiro civil lesam alunos em Conquista e região

Segundo a associação que rege a entidade, mais 
de 1,5 mil formados estão em situação irregular

O presidente da Asboc, Nilton Santos, o “comando Sorriso”, alerta para os cuidados na escolha do curso.

Imagem: Ag. Sudoeste Digital
O sonho de Roberto (nome
fictício), de se tornar um bombeiro civil e ter um faturamento médio de até RS 6.337,00
não saiu do papel, literalmente. Depois de investir quase R$3 mil, entre taxas
de mensalidade, viagens e outras despesas em Vitória da Conquista, o estudante
de Encruzilhada descobriu que o certificado emitido pelo curso não possui
validade, nem reconhecimento das entidades que regulam a atividade.
Bombeiros militares foram
contratados e faculdades particulares chegaram a alugar salas para a realização
de cursos, que mais tarde veio a se saber, irregulares. Para se ter ideia, além de o curso não ser habilitado ao Bombeiro Militar, até
menores de 18 anos participaram de cursos, o que é vedado pela legislação.
Segundo dados da Associação dos
Bombeiros Civil de Vitória da Conquista e Região Sudoeste (Asboc), dos mais de 1.500
bombeiros civis formados na cidade, e que aderiram ao “boom” dos cursos, a
partir de 2015, na área jurisdicionada – com mais de 85 municípios – pouco mais
de 20 estão aptos a exercer a atividade, dentro dos padrões exigidos pela
profissão.
DOSSIÊ

Os demais habilitados são formados
em outros municípios da Federação e que migraram para Vitória da Conquista. A
associação informou que montou um dossiê sobre um curso irregular – que há mais
de três aos atua na região, e que irá formalizar denúncia ao Ministério Público
estadual.
Destacou, entretanto, que não
compete à entidade fiscalizar a atuação dos irregulares, que atuam em edificações
e eventos privados. A atribuição, ainda de acordo com a Asboc, cabe ao poder
público estadual.
Sem querer revelar a identidade, por
orientação do advogado, já que ele os demais alunos devem acionar os
organizadores na Justiça para reaver os valores gastos, Roberto conta que só
ficou sabendo da irregularidade do curso ao ser alertado por um amigo que
concluiu a atividade, porém em uma instituição regular.
“Depois que eu resolver essa
situação, vou fazer o curso numa instituição legal. Recomendo que a pessoa
busque informações com outros alunos ates de entrar uma furada, como foi o meu
caso”, disse, em tom de desabafo. “É uma coisa muito séria, por isso a Justiça
deve alcançar e punir que promove esses cursos, inclusive usando o nome de
órgãos como o próprio Corpo de Bombeiros”.
MÓDULOS


O presidente da Asboc, Nilton
Santos, mais conhecido como “comando Sorriso”, alerta para os cuidados na
escolha do curso. “Para se tornar um bombeiro civil é preciso escolher uma
escola habilitada junta ao Corpo de Bombeiro Militar, buscando informação o
próprio órgão ou aqui na associação”.
Comando Sorriso (que apesar do nome sugerir, não tem patente, mas tem hierarquia – com comando, subcomando, líderes e monitores) observa que, acima dos 18
anos e até os 50 aos de idade o cidadão pode se habilitar ao curso, observadas
as questões legais e avaliações de saúde e condicionamento físico. O curso tem
duração de até um ano. “Depende da direção do curso, já que alguns se estendem
por até 14 meses”.
O curso é dividido em módulos,
com destaque para resgate em altura, atendimento pré-hospitalar (APH), primeiros-socorros
e rapel e conhecimento em equipamentos de proteção individual (EPI). Também há
alguns requisitos, como salvamento aquático, embora não seja obrigatório.
DECEPÇÃO

O presidente da Asboc revela que
ele próprio foi vítima de um curso clandestino. “Foi ates de eu assumir a
associação, claro. Era no começo da chegada dos cursos e eu entrei. Passado um
ano descobriu-se que o bombeiro militar estava proibido de realizar o curso
para bombeiro civil. Fiquei decepcionado, mas não desisti. Fui para São Paulo e
fiquei seis meses, inscrito em um curso qualificado”.
De volta à Conquista, Sorriso
constituiu a associação que, porém, não exerce poder de fiscalização. “A
fiscalização cabe ao (Grupamento) de Bombeiro Militar, assim como a
fiscalização de serviços de segurança privada cabe à Polícia Federal”,
sustentou. O comando dos Bombeiros ainda não se pronunciou.

SERVIÇO: A Asboc atende na Alameda Lima Guerra (Beco da Tesoura), nº 39, centro, 1º andar (ao lado da Papel e Arte) – Fone: (77) 988-344-933

Bombeiro Civil, o que faz e quais os Seus Deveres?

O bombeiro civil é o profissional de Segurança Contra Incêndio (SCI) que presta serviço em uma planta industrial, uma edificação ou em um evento, podendo ser pública ou privada. O exercício da profissão em território nacional foi sancionado na lei nº 11.901, de 12 de janeiro de 2009, é define o profissional de bombeiro civil como:
Art. 2º – Considera-se Bombeiro Civil aquele que, habilitado nos termos desta Lei, exerça, em caráter habitual, função remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio, como empregado contratado diretamente por empresas privadas ou públicas, sociedades de economia mista, ou empresas especializadas em prestação de serviços de prevenção e combate a incêndio.   

O Bombeiro Profissional Civil é importante na segurança contra incêndio de uma edificação, ele deve ser bem treinado e saber muito bem os pontos críticos de onde está atuando.
Deve ter conhecimento dos sistemas de segurança contra incêndio da edificação (extintores de incêndio, hidrantes e mangotinhos, chuveiros automáticos, controle de fumaça e alarmes) e saber testar para identificar se estes estão em pleno funcionamento
O bombeiro civil tem função muito diferente da função do bombeiro público, a atuação desses dois profissionais deve ser complementar em caso de incêndio.
Ele deve concentrar esforços, na maior parte do tempo, na prevenção, para que o princípio de incêndio não ocorra.
Se o principio de incêndio acontecer, ele deverá seguir um protocolo estabelecido, que consiste em primeiro orientar a evacuação e salvar as pessoas, e só depois, iniciar o combate ao princípio de incêndio.
Em um incêndio de maior proporção, o profissional deve acionar Corpo de Bombeiros de Prontidão (CBP) e orienta-los sobre onde estão as chamas, qual material está em combustão, quais são os materiais próximos que podem entrar em combustão e entre outros.
Essas orientações devem acontecer de forma clara e objetiva.
O bombeiro civil, de acordo com a NBR 14608, deve ter feito treinamento e está capacitado para prestar serviços de prevenção e atendimento a emergências. Ele vai atuar primeiro na proteção da vida, depois na proteção do meio ambiente e do patrimônio.
Atribuições do Bombeiro Civil
O bombeiro civil deve se dedicar principalmente à prevenção. Vejamos alguns pontos importantes.
    • 1
      Conhecer o Plano de Emergência Contra Incêndio da Planta
      O bombeiro profissional civil assim como a brigada voluntária deve ter pleno conhecimento do plano de emergência. O profissional deve ter bem definido o passo-a-passo para ação no momento da emergência. Não é competência do profissional bombeiro civil implementar o plano de emergência, contudo, ele deve gerar informações que resultem num plano bem contextualizado.
    • 2
      Identificar os Perigos e Avaliar os Riscos Existentes
      Identificar perigos é um exercício fundamental para antecipar suas ações quando for acionado. Relatar os riscos é muito importante para gerar informações especificas para a confecção do plano de emergência.
    • 3
      Inspecionar Cada Equipamento de Combate a Incêndio
      Realizar com frequência uma varredura nos equipamentos de proteção contra incêndio. Se não existir, faça uma planilha com as datas das inspeções. Como medida suplementar de segurança, vá até as empresas que fazem os testes e manutenções e confira ponto a ponto as normas regulamentadoras de cada equipamento.
    • 4
      Registrar Suas Atividades Diárias e Relatar Formalmente as Irregularidades Encontradas, Com Propostas e Medidas Corretivas Adequadas e Posterior Medida De Execução
      Muitos prenvencionistas tem desconhecimento, mas a NBR 14023 exige o preenchimento de registros diários da atividade do bombeiro. Em casos de incêndio, estes registros podem e devem servir de base para a investigação do sinistro.
    • Fonte: Fabrício Nogueira, especialista em Normas de Segurança Contra Incêndio com experiência em treinamentos e grandes instalações desde 2010. Fundador do Canal Universidade Segurança Contra Incêndio. Engenheiro Produção Formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ

    Record contra-ataca e tira Jéssica Smetak da TV Bahia/Globo; jornalista assume Bahia no Ar

    Jéssica Smetak: protagonista de mais um capítulo da guerra entre Globo e Record em Salvador (Reprodução/TV Bahia)
    A vingança foi mais forte que qualquer outra coisa. A RecordTV Itapoan contratou a jornalista Jéssica Smetak, apresentadora da TV Bahia, afiliada da Globo na Bahia.

    A ex-âncora do Jornal da Manhã assinou contrato com a emissora e deve estrear dia 16 deste mês no Bahia no Ar, jornalístico matutino do canal.

    Smetak vai substituir Jéssica Senra, que saiu na última semana da atração que apresentava desde 2011 e que é líder no Ibope desde janeiro de 2016, justamente para assumir o Bahia Meio Dia 16 na concorrente.
    A decisão de contratar Smetak foi rápida. Ela foi o único nome cogitado pela emissora para atacar caso a cabeça de rede, em São Paulo, decidisse que Laís Cavalcante, a interina do Bahia no Ar desde que Jéssica Senra saiu, não fosse efetivada. Dito e feito.
    As negociações forma rápidas e não chegaram nem a 48 horas entre a primeira sondagem e a assinatura de contrato. Smetak foi contratada por ter um estilo que pode ser trabalhado e que se assemelha a linha que Jéssica Senra imprimiu ao Bahia no Ar.
    No Jornal da Manhã, Jéssica Smetak estava como âncora desde 2014. Ela também fazia links em jornais da emissora, principalmente no Bahia Meio Dia. Foi a desenvoltura nos ao vivos com o povo que fez a decisão ser sacramentada. Agora, Smetak tem uma missão longa pela frente.
    Ainda não se tem uma previsão de quando Smetak assume o Bahia no Ar. Uma data deverá ser discutida ao longo da semana, mas algumas pendências, até mesmo com a própria Jéssica Senra, como uma rescisão de contrato que vai até maio, precisam ser resolvidas.
    Este capítulo é mais uma da guerra entre Globo e Record por índices de audiência em Salvador. Em crise, a TV Bahia/Globo está reformulando todo o seu departamento de jornalismo local, em linguagem e pessoal.
    Sendo atacada e perdendo uma de suas maiores estrelas, a Record também foi para o ataque, assim como já tinha feito no ano passado, ao tirar Patrícia Abreu da mesma TV Bahia/Globo. Hoje, Patrícia apresenta o noturno BA Record.