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São Pedro Toa Toa muda de casa; este ano vai ser no Parque de Exposições “Teopompo de Almeida”

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O São Pedro Toa Toa, edição 2018, vai mudar de lugar. Em vez do tradicional Rancho Uchôa, que abrigou o evento por 20 anos, o Parque de Exposições “Teopompo de Almeida“, também em Vitória da Conquista, será o novo endereço festa, prevista para a primeira quinzena de julho. As razões da mudança do local da festa, após duas décadas, não foi explicado pelo organizador do Toa Toa, Elvis Nery. Uma das atrações já confirmadas é o forrozeiro Edigar Mão Branca, que retorna à grade do evento.

BRUMADO – Borracharia é demolida em ação de reintegração de posse ordenada pela Justiça Federal

A ação foi acompanhada de perto por policiais, procurador do município e populares

Imagens: Luciano Santos l 97NEWS)


Após um dilema que durou mais de uma década, um empreendimento conhecido como “Borracharia do Osmani” acabou sendo demolido no final da tarde desta quinta-feira (03). A equipe do 97NEWS esteve presente a ação que foi executada por máquinas da Prefeitura Municipal de Brumado, que foi a autora da ação. As informações integrais são do 97 News.


A questão que foi para o campo político, teve como pivô o empresário Osmani Souza, o qual, recentemente, declarou ter sido vítima de uma perseguição política, se intitulando como oposição. 


A ação foi comandada pelo procurador municipal, Dr. Higo Marinho que falando ao 97NEWS justificou que “é uma ação de origem federal, de um terreno que pertencia ao DNIT” e continuou afirmando que “a prefeitura está somente fiscalizando a ação, já que é uma área que será utilizada para ampliar a mobilidade urbana na cidade”. 

O proprietário, mais uma vez indignado, voltou a dizer que é vítima de perseguição política e que, ele, mais 5 empregados, foram vítimas da perseguição. “Como vamos ficar a partir de agora, já que trabalhávamos aqui há quase 20 anos”. 


Ainda em tom de indignação, Osmani rechaçou dizendo, “fizemos um acordo verbal com a prefeitura para que a borracharia fosse demolida na sexta-feira (4) pela manhã, para que houvesse tempo para eu remover o telhado e o portão. Mas o gestor descumpriu o acordo, e mandou o maquinário no fim da tarde”, reclamou o empresário. 


Segundo o procurador municipal, “a ação foi transitada em julgada, o que deu ao proprietário da borracharia todos os meios para buscar os seus direitos, mas, de uma decisão judicial não se questiona”. 


O assunto foi destaque nas redes sociais, dividindo opiniões, sendo muitos a favor do empresário citando que ele tinha sido vítima de uma perseguição política, mas também um grande número de pessoas afirmou que a decisão foi correta, pois era uma invasão a um terreno pertencente à União, o que por si só, daria toda a razão a ação demolidora.


VEJA VÍDEO DA OPERAÇÃO
             

Suspeito de matar delegado usava celular com nome e CPF de Temer

Foi preso em Montes Claros (Norte de Minas), um homem, suspeito de ter participação em sequestro, roubo a banco e do assassinato de um delegado no interior da Bahia e que cadastrou dois números de telefone celular com o nome e o CPF do presidente Michel Temer.

Guilherme Silva Fraga, de 27 anos, usava os aparelhos para manter contatos com os comparsas. Ele foi detido em operação desencadeada pela Polícia Civil da Bahia e de Minas Gerais nesta semana. 


O suspeito tem uma ficha policial na qual consta também o envolvimento assaltos a bancos,  explosões de caixas eletrônicos e sequestros. O presidente da República não teria sofrido nenhum prejuízo direto pelo uso indevido do nome dele e do CPF.

O delegado de Investigações Especiais, Herivelton Ruas Santana, da da Polícia Civil de Montes Claros, informou que Guilherme Fraga foi levado para Vitória da Conquista (BA), onde está recolhido. 

Dois integrantes do mesmo bando foram localizados em São Paulo, onde trocaram tiros com a policia. Um deles, Thales Deivison Souza, foi morto. O outro, Julio Carlos Pereira Rocha, foi preso.

Guilherme Fraga é o suspeito do assassinato do delegado de Barra da Estiva (BA), Marco Antônio Torres. Conforme o delegado Herilvelton Ruas Santana, no dia 9 de abril passado, houve uma tentativa de assalto agência do Banco do Brasil em  Barra da Estiva, com o sequestro do gerente da unidade bancária e dos familiares dele.

Dois dias depois do ataque ao banco, o delegado Marco Antonio Torres, que investigava o crime, foi morto. O corpo foi encontrado carbonizado dentro de uma caminhonete Hilux, que foi incendiada em uma estrada vicinal, em um matagal.

A partir daí, foi montada uma força-tarefa pela Secretaria da Segurança da Bahia para investigar e prender os integrantes da quadrilha de assaltantes de banco, também suspeitos da morte do delegado Marco Antonio. As investigações apontaram Guilherme como líder do grupo criminoso e que ele tinha fugido para Montes Claros.


A policia  baiana entrou em contato com a Polícia Civil de Minas, sendo montada uma operação conjunta das forças policiais dos dois estados. Guilherme Fraga acabou sendo preso em uma casa alugada no Bairro Sagrada Família, na região Sul de Montes Claros, onde morava sozinho, sem levantar suspeitas de envolvimento com o crime.

De acordo com o delegado Herivelton Ruas Santana, o serviço de inteligência constatou que Guilherme Fraga teve dois telefones celulares com o CPF do nome do presidente da República, cujo nome completo é Michel Miguel Elias Temer Lulia. O primeiro deles foi cadastrado em uma operadora na Bahia, em área de DDD “77” e foi encontrado durante as investigações em anotações que pertenciam ao suspeito da morte do delegado e de assaltos a bancos.

“Em Montes Claros, encontramos uma agenda com o nome completo e com o CPF do presidente Michel Temer. Também foi localizado um outro telefone celular cadastrado em nome do presidente da República”, informa Herivelton Ruas.

O delegado acredita que o marginal pode ter usado o nome e o CPF de Michel Temer para cadastrar os telefones celulares a fim de dificultar as investigações, buscando “blindar” os aparelhos de medidas judiciais para escutas ou interceptações.


“Acho que a intenção é que, se fosse pedida uma interceptação do telefone na Justiça, quando percebesse que o aparelho estava registrado em nome do presidente da República, o juiz ficasse impedido de tomar a decisão (pela interceptação), pois o presidente tem foro privilegiado e, neste caso, a medida somente poderia ser adotada com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF)”, afirmou Herivelton Ruas.
O policial disse ainda que não se sabe até o momento como o suspeito Guilherme Fraga conseguiu o número do CPF de Michel Temer e cadastrou telefones celulares em nome do presidente da República. “Isso mostra uma certa fragilidade das operadoras e do próprio sistema de controle”, avalia Herivelton Ruas. “Devemos lembrar que o presidente, como consumidor, pode ter feito compra em qualquer loja e fornecido o CPF”, acrescenta delegado.

Conforme o delegado, Guilherme Silva Fraga é natural de Montalvânia (extremo Norte de Minas). Uma curiosidade é que o pai dele é vigilante de uma agência do Banco do Nordeste em Montalvânia.

Já o delegado Marco Antonio Torres, que teve o corpo queimado dentro de uma Hilux, durante cerca de 20 anos, foi investigador da Polícia Civil em Governador Valadares (Leste de Minas). Ele trabalhava como delegado no interior da Bahia havia 10 anos. 
O em.com.br entrou em contato com a Presidência da República, que ainda não se manifestou sobre o caso. (Fonte: O Estado de Minas)

Lava Jato prende suspeito de ser ‘homem da mala’ de Geddel

O ex-ministro Geddel Vieira Lima desembarca do avião da PF no hangar da corporação, em Brasília, após ser preso
O ex-ministro Geddel Vieira Lima desembarca do avião da PF no hangar da corporação, em Brasília, após ser preso – Pedro Ladeira – 8.set.17/Folhapress
A nova fase da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, deflagrada nesta quinta-feira (3), prendeu em Brasília um doleiro apontado por Lúcio Funaro como a pessoa que fez entrega de dinheiro ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB). As informações são da Folha.
Essa suposta entrega de dinheiro está sendo investigada em um dos inquéritos em que o presidente Michel Temer é alvo no STF (Supremo Tribunal Federal). 
Em outubro de 2017, o operador financeiro Lúcio Funaro disse à Procuradoria-Geral da República ter direcionado R$ 1 milhão a Geddel,dinheiro que teria recebido do advogado José Yunes, ex-assessor especial de Temer.
Segundo Funaro, o dinheiro foi enviado por meio de um doleiro sediado no Uruguai que prestava serviço para ele, chamado Tony. Esse doleiro teria feito o trabalho de “logística” –receber o dinheiro em São Paulo e entregá-lo em Salvador: “Ele [um funcionário do doleiro Tony, de nome “Júnior”] entregou no comitê do PMDB da Bahia para o próprio Geddel”, disse Funaro.
Funaro disse também que não tinha a exata identificação de Júnior –o doleiro preso nesta quinta–, “pois tal pessoa era mencionada apenas dessa forma”.
Funaro entregou às autoridades anotações que, segundo ele, comprovam a entrega de R$ 1,2 milhão em Salvador no dia 3 de outubro de 2014, às vésperas das eleições daquele ano. 
Ele disse que quase a totalidade da movimentação financeira com Geddel foi identificada pela PF, que rastreou movimentações diárias, abastecimento de aeronave e hangar em Salvador, além de hospedagem em hotel. Geddel afirma que a história não é verdadeira e que não conhece nenhuma pessoa chamada Junior no contexto referido por Funaro. 

DOLEIROS

Na nova fase, a Lava Jato do Rio mirou um esquema de doleiros que atuam no país e movimentou cerca de US$ 1,6 bilhão (cerca de R$ 5,3 bilhões), envolvendo mais de 3.000 offshores em 52 países.
A operação não tem ligação com o suposto esquema apontado por Funaro e que teria beneficiado Geddel. Junior, apelidado de Jubra –junção de “Junior” com “Brasilia”– foi detido porque faria parte do suposto esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas investigado pela Lava Jato.
Vinicius Claret e Cláudio Barboza, apontados como os maiores doleiros do país, fizeram delação premiada.
Seus depoimentos deram base à operação desta quinta. Barboza disse que foi apresentado a Júnior por Lúcio Funaro, em 2008, como sendo “um doleiro que atuaria em Brasília”. Desde então, passou a utilizar os serviços de Júnior para fornecer dinheiro em espécie em Brasília e para fazer a logística para entrega de dinheiro em espécie pelo país. A Folha não conseguiu contato, até a publicação desta edição, com o advogado de Júnior. (Letícia Casado)

NOTA DE PESAR: CASSIANO DE OLIVEIRA SILVA

É com pesar que recebemos a notícia do falecimento do querido Cassiano de Oliveira Silva, 64 anos de idade, e que por 15 anos dedicou seus préstimos à Viação Vitória, conquistando uma sólida carreira de rodoviário e granjeando o respeito e a admiração de colegas e a população conquistense.

Cassiano encerrou em São Paulo sua brava luta contra um câncer. O corpo está sendo translado para Vitória da Conquista. O velório será nesta sexta-feira (04), na Capelinha São Vicente, a partir das 12h00. Posteriormente a família irá divulgar cemitério onde ocorrerá o enterro.
Queremos abraçar a família e amigos e que Deus possa confortá-lo neste momento com paz e seguros nas suas crenças.

Atenciosamente, DIREÇÃO DA VIAÇÃO VITÓRIA

Delegado assassinado na Bahia investigava bandidos que o mataram

Foto: Reprodução
assassinato do delegado Marco Antonio Torres, 52 anos, em uma área rural da cidade de Anagé, Sudoeste da Bahia, no dia 12 de abril deste ano, foi em retaliação à investigação que ele vinha fazendo contra criminosos. 


Os suspeitos do homicídio tiveram um assalto a banco frustrado na cidade de Barra da Estiva, também no Sudoeste, onde o delegado atuava como titular. Esta é a principal linha de investigação que está sendo traçada pelas equipes que apuram o crime segundo fontes ligadas à apuração ouvidas pela reportagem.


Em nota, a Secretaria da Segurança Pública ressaltou que a investigação sobre a morte do delegado Marco Torres segue sob sigilo, pois a divulgação antecipada pode atrapalhar o trabalho policial. 


A SSP apura o caso por meio da Delegacia de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) e da 20ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Corpin), sediada em Brumado e à qual está subordinada a delegacia de Barra da Estiva.



REPORTAGEM RELACIONADA

Força Tarefa prende quadrilha acusada da morte do delegado baiano Marco Torres; um bandido foi morto em troca de tiros


No dia da tentativa de assalto ao Banco do Brasil, na manhã de 9 de abril, os assaltantes chegaram a sequestrar o gerente do banco e a família, mas, devido à ação das polícias Civil e Militar de Barra da Estiva, acabaram liberando os reféns pela manhã numa área rural e fugiram, sem levar nada.

Eles passaram a ser investigados, então, pelo Draco, unidade especial da polícia que apura ações criminosas de grande porte na Bahia, como assaltos a banco, sequestros e o tráfico de drogas, junto com o delegado Marco Antonio Torres, que foi morto enquanto se dirigia para uma reunião em Vitória da Conquista.
A polícia ainda não divulgou detalhes do crime contra o delegado, que foi morto e teve o corpo carbonizado dentro da caminhonete em que estava. O veículo, que tinha uma moto na carroceria, foi localizado em uma área de matagal que sugere que o delegado tenha sido levado (não se sabe se vivo ou morto) pelos bandidos até o local.
Um morto e dois presos
Com a morte do delegado, o sequestro e o assassinato passaram a ser uma investigação só, por estarem interligados, informou um policial do Draco, sob anonimato. As investigações levaram à localização, semana passada, de três homens, dois em São Paulo e um em Minas Gerais.
Eles estão envolvidos tanto no sequestro do gerente do Banco do Brasil quanto na morte de Torres, segundo a polícia. Na ação na capital paulista, realizada com apoio da Civil do estado de São Paulo, a polícia prendeu Júlio Carlos Pereira Rocha, que chegou a ser baleado pela polícia após resistir à prisão. Ele passa bem.
Um comparsa de Rocha, Talles Deivison Souza Lelis, acabou morrendo ao trocar tiros com a polícia. O outro integrante do grupo criminoso é Guilherme Fraga, preso em Montes Claros (MG).
“Esta associação criminosa atua em vários estados e é a principal suspeita pela morte do delegado Marco Torres”, afirma a SSP, sem informar o papel de cada um no crime contra o delegado.
O caso ainda está sendo investigado, e sob sigilo, para prender outros integrantes do bando.
Nesta quarta-feira (2), o titular da unidade policial em Vitória da Conquista, Elvander Miranda, e o coordenador da 20ª Corpin, delegado Leonardo Rabelo, passaram o dia reunidos e não deram entrevistas. De acordo com um policial do Draco, contudo, uma série de prisões e apreensões está para ocorrer nos próximos dias.
Recompensa
O caso tem apoio também da Associação dos Delegados de Polícia do Estado da Bahia (Adpeb), que oferece recompensa de R$ 10 mil para quem der informações que identifique os autores da morte do delegado. A denúncia pode ser feita anonimamente através do telefone (77) 98104-1010.
Para o presidente da entidade, Fabio Lordello, a iniciativa busca contribuir para a elucidação do crime. “Nossos colegas estão focados e a Diretoria do Sindicato decidiu oferecer a recompensa por entender que este é mais um mecanismo que pode auxiliar e agilizar as investigações”, declarou.
O delegado Marco Antonio Torres tinha 10 anos na Polícia Civil da Bahia e foi enterrado dia 15 de abril em Governador Valadares (MG), cidade natal. Barra da Estiva, onde ele atuava, era relativamente tranquila: em 2014, por exemplo, não foi registrado nenhum homicídio na cidade de 22 mil habitantes.
Em quatro anos (2014 a 2017), o município registrou 13 tentativas de homicídio, quatro estupros, 47 roubos/furtos de veículo, três prisões por porte de drogas e um roubo a ônibus, segundo dados da SSP. (Por: Mário Bittencourt/Correio 24 Horas)

BAHIA – Soldado da PM é preso acusado de envolvimento com roubo de carga

O soldado da Polícia Militar Alberto Cerqueira de Andrade (foto) foi preso na noite desta quarta-feira (2). Lotado na 40ª Companhia Independente da PM (CIPM/Nordeste de Amaralina), ele é acusado de envolvimento com roubo de carga – facilitando e fornecendo armamento. 
Alberto foi encaminhado à Coordenadoria de Custódia Provisória (CCP), localizada na Penitenciária Lemos de Brito, em Salvador. O mandado de prisão foi expedido pela Justiça no dia 26 de abril. Segundo o Departamento de Comunicação Social da PM, Alberto se apresentou com seu advogado na delegacia logo após tomar conhecimento do mandado. 
Poucos dias antes, no dia 21 de abril, o soldado usou as redes sociais para falar sobre o trabalho na Corporação, ao postar uma imagem com fotos usando a farda da PM. “Nesse dia tão especial me orgulho do caminho que escolhi, das batalhas que travei e ainda continuo travando nessa caminhada árdua é tão difícil, muitas pessoas falam o porque (sic) de eu expor isso nas redes que eh desnecessário (sic) e eu respondo: tenho orgulho da minha profissão não tenho motivo pra esconder nem temer , pois quem anda de cabeça erguida tem Deus ao lado não precisa ter medo , e se alguém acha que pode enfrenta tentar a sorte porque o azar já eh certo (sic)”, escreveu. (As informações são do Correio 24 Horas)

Operação da PF contra fraudes movimenta Conquista, Anagé e Tanhaçu

Mandados são cumpridos em Anagé, Tanhaçu e Vitória da Conquista - Foto: Reprodução | Blog do Anderson

Jussara Novaes (Sudoeste Digital) – Exatamente um mês depois da Operação Factum, que prendeu Carlos Bramont e outras três pessoas acusadas de integrar uma quadrilha que cobrava propinas para agilizar serviços no cartório de Imóveis em Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador, a Polícia Federal deflagra nova ação na região Sudoeste.
Desta vez os federais, em conjunto com a Controladoria Geral da União, estão em ação na Operação Desconstrução, nesta quinta-feira, 3, visando combater crimes de desvio de recursos públicos destinados à área da educação e saúde na cidade de Anagé, a 57 km de Conquista.
Além de Anagé, cerca de trinta Policiais Federais, acompanhados de seis auditores da Controladoria Geral da União, cumprem nove mandados de busca e apreensão e dezesseis mandados de intimação também nos municípios de Tanhaçu e Vitória da Conquista.
Segundo informações da PF e da CGU, a operação é fruto de uma investigação iniciada em 2015, a partir de denúncia de vereadores de Anagé sobre atividades irregulares de três falsas construtoras da região. 


Anagé: Polícia Federal deflagra operação contra o desvio de recursos da saúde e educação
Foi apurado que, em conluio com o Poder Público municipal, venceram, quase que simultaneamente, nove licitações de obras de melhorias sanitárias, escolares e da área de saúde, desviando esses recursos públicos obtidos sem concluir as obras contratadas.
Ao longo das investigações, ainda conforme os investigadores, foi apurado que essas empresas, vencedoras de licitações recorrentes, serviam apenas de “fachada” e que, na verdade, não havia concorrência nenhuma.
Foi constatado que, entre os anos de 2013 e 2015, a organização criminosa obteve contratos de quase R$3,8 milhões. Os valores somam, exatamente três milhões, setecentos e noventa e um mil, trezentos e vinte e dois reais e setenta e nove centavos.
Uma das licitações chegou a ser cancelada porque o vencedor não era um dos integrantes da tríade. A CGU destacou que o município de Anagé também foi selecionado neste ano para ser fiscalizado pela Controladoria-Geral da União, por conta da 5ª edição do Programa de Fiscalização de Entes Federativos.
O alvo abrangeu os recursos federais destinados para obras, bem como para as áreas de Saúde e Educação. Em relação às obras fiscalizadas, apurações preliminares da CGU apontam para a ocorrência de superfaturamento pelo pagamento por serviços que não foram executados, além da não entrega, por parte da Prefeitura, da documentação solicitada pelos auditores.
De acordo com a PF, os envolvidos vão responder pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, desvio de recursos públicos e fraude à licitação.

SUDOESTE – MPF consegue bloqueio de R$ 2,9 mi de dois ex-prefeitos e cinco envolvidos em desvio de recursos do Fundeb

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Fernando Nogueira Laranjeira (esquerda) e o ex-prefeito de Riacho de Santana, Tito Eugênio Cardoso de Castro (direita).

Imagem: Sertão Hoje/fotomontagem
A pedido do Ministério Público Federal (MPF) em Guanambi (BA), a Justiça Federal determinou o bloqueio total de R$ 2.993.085,83, até o limite individual de R$ 427.583,69 em bens do ex-prefeito de Palmas de Monte Alto (BA), Fernando Nogueira Laranjeira, de quatro servidores públicos do município, da empresa Lopes Serviços Terceirizados Ltda. e seu representante, e do ex-prefeito de Riacho de Santana, Tito Eugênio Cardoso de Castro. A decisão de 28 de fevereiro atende a pedido em ação de improbidade ajuizada pelo MPF, que também moveu ação penal.

Nas ações, os réus são acusados de fraudarem licitação (Pregão Presencial 009/2014) na contratação da empresa Lopes Serviços Terceirizados Ltda. para a prestação de serviços de limpeza e manutenção da prefeitura e das secretarias do município e de desviarem recursos públicos de variadas fontes, dentre as quais o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Ao longo dos anos de 2014 a 2016, a empresa recebeu repasses da prefeitura no valor de R$ 652.297,20, atualizado em R$ 855.167,39. No entanto, os serviços propostos não foram prestados, até porque a empresa não possuía sequer um empregado contratado. Além disso, diversas escolas que receberiam o serviço estavam desativadas há muito tempo, mesmo antes da própria licitação.

Para conseguir participar do processo licitatório de prestação de serviços de limpeza, o representante da Lopes, Noé Lopes de Oliveira, apresentou um comprovante de capacidade técnica assinado por Tito Eugênio Cardoso de Castro, ex-prefeito de Riacho de Santana. O documento atestava falsamente que a empresa teria prestado, em 2014, serviços similares para a prefeitura, quando, na verdade, somente executou a construção de um muro para aquele município.

Na ação de improbidade, o MPF requer ainda a condenação dos envolvidos nas sanções do art. 12, inciso II, da Lei nº 8.429/92, pela fraude à licitação, e do art. 12, inciso I, da mesma lei, por desvio e apropriação indevida de recursos públicos.

Na ação penal, o MPF requer a condenação de Tito Eugênio Cardoso de Castro por falsidade ideológica, sob pena prevista no art. 299 do CP. Os demais réus estão denunciados nas penas do art. 90 da Lei 8.666/93, por fraude a licitação, e do art. 1º, I, do DL 201/67, por desvio de recursos públicos.

Número para consulta processual na Justiça Federal: 1000017-88.2018.4.01.3309 — Subseção Judiciária de Guanambi

Fonte: Assessoria de Comunicação/ Ministério Público Federal na Bahia

TRAGÉDIA – Mãe e filhos gêmeos do Sudoeste da Bahia estão entre os desaparecidos de prédio que desabou em SP

Uma mulher, identificada como Selma Almeida Silva, 41 anos de idade, natural do município de Riacho de Santana (BA) e os filhos gêmeos estão entre os desaparecidos de um edifício de 24 andares, que começou a pegar fogo por volta de 1h20 e desabou, ainda na madrugada, desta terça-feira (1/5), no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo (SP). Os três não são vistos desde a noite de segunda-feira (30/4). As imagens e informações exclusivas são do Portal Vilson Nunes.
Testemunhas disseram que a mulher não teria conseguido sair do prédio com seus dois filhos gêmeos de dez anos de idade. “Todo mundo conhecia a Selma, lutadora como a gente. Ela morava no oitavo andar e não conseguiu sair”, contou o desempregado Cosme Aleixo da Silva, de 54 anos.
O ex-marido de Selma, identificado como Antônio Rubens Francisco, que tem uma filha com ela, estava em meio à multidão que se aglomerou nas proximidades do local, na tarde desta terça-feira, em busca de notícias. Ele chegou a morar com ela no prédio que desabou. A filha do ex-casal, vive com a avó materna na referida cidade baiana. Antônio relatou que falava cotidianamente com Selma, porém, desde 6h da manhã, ele liga para a antiga companheira e não tem resposta. “A última vez que ela entrou no WhatsApp foi à 1h38”, disse o rapaz, mostrando a tela do celular. “Eu sei que ela está morta. Porque ela não me deixaria assim desesperado”, finalizou.
Ainda de acordo com informações obtidas pelo Portal Vilson Nunes, Selma é da localidade de Agreste, no município de Riacho de Santana, mas vive em São Paulo há muito tempo, onde trabalhava coletando material reciclável. A filha dela com Antônio tem aproximadamente 14 anos e mora com a avó, identificada apenas como Roma. O pai de Selma já é falecido e se chamava Sebastião.

Conforme a polícia, cerca de 100 famílias sem teto ocupavam dez andares do prédio. Os bombeiros permanecem no local fazendo buscas por vítimas nos escombros. Corpo de Bombeiros confirma 44 moradores desaparecidos de prédio que desabou, inclusive Selma e os filhos gêmeos.