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A repórter Mirella Scattolin acompanhou tudo de pertinho e contou pra gente um pouco dessa nova ação! Confira! Produção: Mirella Scattolin
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Imagem: Divulgação |
A provocação de um grupo de estudantes de Vitória da Conquista ao Ministério Público estadual (MP) sobre o reajuste na tarifa do transporte público coletivo vai obrigar o órgão, por expediente legal, a avaliar planilhas e, por extensão, investigar a caixa-preta sobre os mais de 600 clandestinos, entres vans e carros de passeio que atuam no município.
Além de vendas ilegais de linhas e itinerários, que chegam a R$40 mil e cobrança de luvas, entre R$1,5 mil e R$3 mil, as denúncias contra a atuação dos clandestinos chegam até a agentes públicos, que supostamente facilitam a atividade ilegal. Uma recomendação da promotora Lucimeire Carvalho sobre a fiscalização não foi cumprida pela Prefeitura. RELEMBRE AQUI
Nem a Prefeitura nem o MP se manifestou sobre a situação.
A tarifa saltou de R$3,30 para R$3,80 na última segunda-feira (15), contra os atuais R$3,00 cobrados pelas vans clandestinas – que além de não oferecer gratuidade, nem segurança aos usuários, sonegam mensalmente mais de R$1 milhão dos cofres públicos.
O esquema é alimentado por vans e veículos irregulares, inclusive com carros ostentando placas frias, clonados e até com restrições de furto e roubo.
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ATESTAM QUE CLANDESTINOS NÃO SÃO A MELHOR OPÇÃO
De acordo com as planilhas obtidas pelo Sudoeste Digital, se houvesse fiscalização repressiva aos mais e 600 clandestinos, que absorvem mais de R$1 milhão por mês do faturamento das empresas de ônibus, o valor real da tarifa seria de, aproximadamente, R$3,60, o equivalente a 8%.
A provocação ao MP, por meio de carta-denúncia, foi protocolada nessa quarta-feira (17) por um grupo intitulado “Movimento Revolta do Buzu 2018”. No documento, o grupo solicita ao órgão que “investigue as circunstâncias e a legalidade do aumento da tarifa do transporte coletivo, autorizada pelo Executivo na última semana”.
Explicando o reajuste, de 15,15%, o movimento solicita, também no documento, uma audiência com representantes do MP. “A Prefeitura aumentou a tarifa sem consultar o Conselho Municipal de Transportes, ferindo o que determina a lei 1.291/2005, que regulamentou o Conselho de Transporte”, observam.
Além disso, prosseguem, “o aumento ocorreu acima da inflação, que neste ano será de 4,5%, de acordo com estimativa do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)”. A carta-denúncia salienta que, em menos de dois anos, “é a segunda vez que a gestão Herzem Gusmão aumenta a passagem do transporte coletivo”.
Os estudantes devem promover um protesto no Terminal de ônibus da Avenida Lauro de Freitas, nesta quinta-feira, 17 horas, também contra o aumento da passagem. O ato, assim como a elaboração do documento, é dos movimentos Negritude Socialista Brasileira, Juventude Socialista Brasileira, Coletivo Juventude das Flores, Juventude do Partido dos Trabalhadores, LGBT Socialista, estudantes secundaristas e universitários.
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Imagem: Redes sociais/arquivo |
Decidi escrever este breve artigo impulsionado pelo duplo sentimento da urgência de entendermos os motivos que nos levaram a relações fratricidas e demostrar de forma clara minha preocupação com este país, partido e dividido, além disso, minha indignação com toda esta situação.
Esta eleição tem um diferencial que nos assusta. Em todo o processo eleitoral, foi constatado não só a derrota das forças de centro, mas de um projeto pacificador. Não vamos acreditar que qual seja o resultado desta eleição, resolveremos a questão de legitimidade e pacificação da sociedade brasileira.
Quando levanto esta questão, não quero dizer que vamos fazer como fez PSDB, contestando o resultado e colocando a oposição para obstruir todos os trabalhos legislativos até o país quebrar e então o presidente eleito, ficar incapacitada de governar, não faríamos isto com o Brasil.
O objetivo aqui é chamara à atenção dos cientistas políticos, sobre a necessidade de um ambiente favorável que possa proporcionar a repactuação da nação. Neste momento, o Brasil precisa de um estadista, não de um político habilidoso, saber que eleitores vencidos são cidadãos que precisam ser convencidos e reintegrados no projeto de Nação.
Assim, não sou verdadeiramente o primeiro e, espero não ser o último a abordar o assunto. A nova situação em que se encontra o Brasil nos últimos quatro anos, exige que a consideremos sob um novo olhar, em vez de lançar, continuamente, lenha na fogueira sobre as querelas a respeito da corrupção x inclusão social. Antes de tudo, vamos tentar compreender o que está acontecendo.
À urgência é sempre atual e a indignação com Lula e o PT, não desapareceu; no entanto, à medida que mergulhamos na questão brasileira, damos conta de que a necessidade de compreender a situação é conditio sine qua non para aceitar e entender a dimensão humana do outro.
Diante disto, constatamos que todo este processo é fruto de um projeto maior, que transcende o Brasil e está em macha em toda a América Latina, seu objetivo principal, é aniquilar o PT e as forças progressistas e de esquerda em nosso país.
Com isto, não estou isentando o PT da responsabilidade nos acontecimentos que levaram a criação da força tarefa que tem investigados os crimes de corrupção em setores do governo petista e acho que o partido deveria tratar destas questões em um congresso e falar ao povo brasileiro o que realmente aconteceu.
Assim, quando os escândalos de corrupção iam aparecendo, com membros do PT e dos partidos da base aliada, vinha acompanhado de uma carga negativa e elaborado por profissionais ligado aos meios de comunicação, transformando todo o partido em culpado pelos desvios éticos cometidos.
Temos que ser compreensível e entender o que fizeram com o sentimento do cidadão comum que assistia a toda instante, o bombardeio de informações contra o Partido dos Trabalhadores e seu programa de governo. Sem entender o sentimento de repulsa que parte da população brasileira, nutre hoje pelo PT e por seu líder maior, não sairemos deste vale tenebroso em que a história nos colocou.
(Padre Carlos Roberto Pereira, de Vitória da Conquista, Bahia, escreve semanalmente para esta coluna)
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Faltam três semanas para o Enem 2018 e uma das principais expectativas entre os estudantes é o tema da temida Redação. Para estar preparado, o candidato deve estar atento a assuntos debatidos constantemente na imprensa, conhecer o máximo possível a legislação brasileira e treinar a argumentação. Ter um bom domínio da língua portuguesa formal também é fundamental.
Confira alguns temas que podem ser abordados na prova de Redação e faça o possível para saber argumentar sobre eles:
– Analfabetismo Funcional e Preconceito Linguístico
“O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) vem divulgando memes no Instagram com expressões regionais. Além disso, os processos de avaliação do ensino, como Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), constantemente apontam que o analfabetismo funcional chega a quase 30% da população e que menos de 10% dominam plenamente a leitura e a compreensão de textos. O preconceito linguístico é uma das consequências desse analfabetismo funcional, que é negar que o modo de expressão do outro seja legítimo, porque se distancia de um padrão tido como o único correto. Esse padrão é o da Norma Culta, que representa uma linguagem ideal, dominada por aqueles 8% que são plenamente capazes de ler e compreender um texto. Talvez o tema desse ano possa discutir formas de combater o analfabetismo funcional ou de combater o preconceito linguístico no Brasil. Se considerarmos que nos últimos anos o Enem vem trabalhando com o combate a toda forma de preconceito e violência: mulher (2015), religiosa e racista (2016) e surdos (2017), é muito provável que o preconceito linguístico seja o tema deste ano”.
André Valente, professor do Cursinho da Poli – USP
– O ingresso dos jovens no mercado de trabalho
“Pelas seguintes razões: vivemos uma crise de desemprego muito grande. Principalmente entre jovens de 18 a 24 anos. Como é para o jovem ingressar nesse mundo do trabalho com algumas profissões já saturadas e outras que começam a despontar, como os digital influencers? Os jovens estão mirando no passado e nas profissões clássicas (médicos e advogados, por exemplo), nas do presente (jornalismo, engenharia…) ou no futuro (meios digitais?).”
Eva Albuquerque, professora do Cursinho da Poli – USP
– Fake News
“Principalmente depois da eleição de Donald Trump, nos EUA, o fenômeno da divulgação de notícias falsas passou a chamar a atenção. Creio que o Enem poderia questionar sobre quais seriam as formas de combater as fake news e os efeitos delas em relação aos indivíduos, que sofrem difamações e que podem levar até a danos à moral e à imagem das pessoas e em relação à sociedade, já que a divulgação de fake news coloca em xeque a credibilidade tanto dos meios de comunicação, como das instituições e projetos sérios, que podem ser prejudicados por notícias falsas.”
André Valente
– A importância da participação política da mulher para a democracia brasileira
“Mesmo com cota de 30% das vagas destinada às mulheres, elas ainda são minoria na política. Ao aumentar a importância da participação delas, a sociedade ficaria mais justa e equilibrada em relação à maneira de tratar cada um individualmente e também coletivamente?”
Eva Albuquerque
– Família Contemporânea
“É possível que caia um tema para o estudante trabalhar essa questão, por tudo que ela engloba na atualidade, como a questão dos direitos dos casais homoafetivos, a adoção de crianças por esses casais etc.”
André Valente
– Desenvolvimento sustentável
“Como assegurar a eficácia ecológica com justiça distributiva e eficiência econômica? Isto é, como fazer o país crescer distribuindo renda sem ter de poluir tanto e garantindo alimentação saudável, e sem agrotóxicos, já que o país gasta muito com saúde publica, e uma das causas é o nível de agrotóxicos em alguns alimentos?”
Eva Albuquerque
– Sistema Educacional no Brasil
“Com as reformas que estão sendo propostas, como o lançamento da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), é possível que o tema da redação coloque em questão o modelo educacional no Brasil, pedindo que os candidatos proponham soluções para os problemas de evasão, de analfabetismo funcional, de insucesso da escola, etc.”
André Valente
– A educação como geradora de qualificação para o mundo do trabalho e as práticas sociais
“A educação e a escola são as bases de uma sociedade desenvolvida. Sem ela, os jovens não conseguem acessar as profissões mais concorridas. Mas muitos jovens têm de sair da escola para trabalhar. Ou pior: não dão tanta importância para a escola, já que existem outras ocupações que lhes tomam o tempo, como as redes sociais. O que esses jovens poderiam fazer para que a escola e educação formal pudessem voltar a ter importância para eles, já que a política só a vê como importante enquanto discurso em época de eleições?”
Eva Albuquerque
– Mobilidade Urbana
“É uma questão que pode ser abordada, já que é um dos problemas nacionais e que envolveria pouca polêmica diante da polarização política atual.”
André Valente
Moradores do distrito de Iguá, zona rural de Vitória da Conquista, estão sem abastecimento regular de água há mais de 30 dias e o motivo é mais grave que a estiagem prolongada na região.
As bombas foram instaladas desde o ano passado, mas o agravamento se deu agora. “Eles são ricos, poderosos. Tanto que a gente denuncia e nada acontece, então resolvemos apelar para a imprensa e para quem realmente possa escutar nossos apelos”, desabafa. “Os nomes? É complicado dizer, pois são gente rica e tenho medo”.
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Imagem: Blog do Jorge Amorim/arquivo |
A região sudoeste da Bahia está com 62 municípios em situação de emergência por conta da seca. Em Vitória da Conquista, no Povoado de Três Lagoas, por exemplo, a situação é tão crítica que até a água do Rio Pardo, que abastece a localidade, secou.
Os moradores de Três Lagoas têm apoio de carros-pipa, mas a água que chega para eles não é suficiente nem para as necessidades básicas dos moradores, como tomar banho e cozinhar. As informações são do G1/TV Sudoeste.
A aposentada Erenéia Vieira, de 101 anos, disse que foi surpreendida pela situação da seca no povoado este ano. “Eu nunca vi uma seca como essa. Eu nunca vi o pasto seco, estou vendo agora”, lamentou.
A expectativa dos moradores é que agora, com a situação de emergência reconhecida, novas ações e medidas sejam tomadas para amenizar os efeitos da estiagem. De acordo com a Defesa Civil de Vitória da Conquista, 156 localidades, 16 assentamentos e um distrito são abastecidos com 17 carros-pipa.
“A prefeitura de Vitória da Conquista, já autorizou o Secretário de Administração a contratar 12 carros [pipa]. E a Defesa Civil está buscando junto a Sudec recursos oriundos do Ministério da Integração, para que nos meses de novembro e dezembro tenhamos mais uns quatro ou cinco carros para atender a população”, explicou o coordenador da Defesa Civil, Ubaldino Figueredo.
No mês de outubro, em Conquista, começa a chover em média 56,5 milímetros. E até então, choveu menos da metade. O pesquisador Rosalve Lucas explica o atraso da chuva na região.
“O fenômeno natural La Niña foi embora antes do previsto e ela quem trazia a temperatura mais baixa. Outro fator, que o homem é responsável, é a queimada, que acentua nessa queda de umidade. O calor provocado pela queima acaba evaporando a pouquíssima água que fica no ar”, contou.
O Ibope divulgou nesta segunda-feira (15) o resultado da primeira pesquisa do instituto sobre o segundo turno da eleição presidencial. O levantamento foi realizado na sábado (13) e domingo (14), e tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos.
Nos votos válidos, os resultados foram os seguintes:
Jair Bolsonaro (PSL): 59%
Fernando Haddad (PT): 41%
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Bafômetro convencional só é usado se o primeiro acusar a presença de álcool (Foto: Arisson Marinho/CORREIO) |
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Imagem: Redes sociais/Arquivo |