A Delegacia de Homicídios de Vitória da Conquista, procedeu hoje, 3, a destruição de cerca de 100kg de entorpecentes, que foram apreendidos na prisão de homicidas nesta cidade, haja vista que 95% dos homicídios ocorridos em Vitória da Conquista, estão ligados ao tráfico de drogas.
A destruição dos entorpecentes, contou com a presença da autoridade policial e o representante do Ministério Público e contou com o apoio da DTE.| Fonte: DH/VCA.
A Polícia Civil de Conquista, através da DTE, efetuou, na presente data, a destruição de cerca de 300 kg de drogas, distribuídas em vários tabletes e porções de maconha, crack, cocaína e outras substâncias entorpecentes.
As drogas, que se encontravam apreendidas na DTE, foram destruídas, mediante incineração, com a presença do representante do Ministério Público.
Os traficantes identificados estão sendo indiciados nos inquéritos policiais instaurados na DTE, com prisões preventivas sendo representadas à justiça. | Fonte : DRACO/ DTE – Vitória da Conquista.
Um adolescente foi apreendido em Itambé, sudoeste da Bahia, com 440 porções de drogas. A apreensão foi feita pela polícia civil com apoio da guarda municipal, na tarde dessa segundafeira, 2, conforme registro de ocorrência abaixo.
Um agente de trânsito que preferiu não se identificar temendo represálias denunciou ao site Achei Sudoeste que, após a implantação da zona azul, o “cerco tem se fechado” contra os agentes de trânsito que se recusam a satisfazer a vontade da empresa que administra a área no município.
De acordo com o agente, para se ter uma ideia do que a categoria vem sofrendo, uma normativa baixada pela Superintendência Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) impede que o agente de trânsito deixe o seu local de trabalho para qualquer coisa alheia às suas atribuições, salvo se for orientado para tal ou se pedir autorização do setor.
“No dia de hoje [segunda-feira 02], precisei utilizar o banheiro. Liguei para SMTT várias vezes e não obtive resposta. Como estava com muita vontade de ir ao banheiro para fazer as minhas necessidades básicas, acabei urinando na própria calça em plena via pública. É triste dizer isso, mas é a pura verdade”, relatou.
O agente disse que ficou com medo de ser denunciado por descumprimento da norma e preferiu não se arriscar a levar uma advertência, como já aconteceu em outros casos. Ele lamentou as inúmeras arbitrariedades que ocorrem dentro da SMTT, especialmente após a Zona Azul.
Nesse sentido, o agente também denunciou que toda a categoria foi escalada para atuar nos locais abrangidos pelo zoneamento, deixando as demais áreas da cidade desguarnecidas. A reportagem tenta contato com a direção da SMTT. | Achei Sudoeste
Os que ganharam a liberdade provisória tem a obrigação de retornar no próximo dia 9. O benefício é para quem é do regime semiaberto e já cumpriu 1/6 da pena com histórico de bom comportamento.
“Quem diria, hein Rui? Vocês diziam que não iriam precisar de recursos do governo federal para as policlínicas e agora estão precisando de Bolsonaro para tocar as policlínicas em todo o Estado da Bahia”, provocou Cordeiro, informando que a Bahia “está atrás de R$60 milhões para que esses equipamentos possam funcionar”.
Em suas redes sociais Cordeiro assinala que “as Policlínicas são equipamentos importantes que servem a saúde da população” e que “não podem ficar sem funcionar por falta de recurso”. Por fim, lança uma promessa: “Vamos lutar para que o governo federal possa ajudar os baianos! #Policlínicas #Bahia #GovernoFederal #Bolsonaro #IvanCordeiro.”
Ainda sobre o assunto, o deputado e líder da oposição na Alba, ⇦Targino Machado (DEM), em pronunciamento na Casa, mês passado, criticou o Governo do Estado em relação ao funcionamento das policlínicas. “As policlínicas deixaram de ser prioridade para o governo? Vão funcionar conforme o prometido a partir de que mês, a partir de que ano?”, questionou o parlamentar. Clique aqui e confira! #TarginoMachado #FalouTáFalado
De nada adiantou o alerta feito pelo Instituto Baleia Jubarte, que recomendou à população não consumir a carne da baleia morta após encalhar na praia de Coutos, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, na manhã de sexta-feira (30). Além de se tratar de uma prática ilegal, causa riscos à saúde.
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A carcaça da baleia ainda atrai muitos curiosos à praia de Coutos. Nesta segunda-feira (2), por exemplo, alguns ainda passavam pelo local, onde ainda estão os restos do animal. Uns reclamavam do mau cheiro, que chega a ser sentido até o outro lado da Avenida Suburbana, enquanto outros só buscavam a chance de ver o animal de perto.
O auxiliar de pedreiro Jorge Silva, 28 anos, é um deles. Nas primeiras horas de anúncio da morte do animal pelas equipes de resgate, ele aproveitou para chegar o mais perto possível e, com um facão, retirou pedaços da carne da baleia, enquanto ainda estava fresca. O objetivo, segundo conta, era garantir seu estoque de carne no freezer por dois meses.
“Eu tirei bastante carne e guardei na geladeira. Devo ter o suficiente para passar uns dois meses sem ir no açougue. Eu quis aproveitar a oportunidade, usei meu facão e tirei o quanto pude. Já comi um pouco desde o dia que tirei, gostei do sabor, tem gosto de carne de boi e, ao mesmo tempo, de peixe”, relatou.
Desde a morte, na sexta, funcionários da Empresa de Limpeza Urbana do Salvador (Limpurb) trabalham no local para destrinchar a carcaça. Na manhã desta segunda, aguardavam a chegada do guincho para a retirada dos restos do animal.
A reportagem entrou em contato com o órgão para saber se o serviço já tinha sido finalizado, mas não obteve resposta até o momento.
Lei e saúde
Assim como Jorge, muitos outros moradores não seguiram à risca a recomendação da bióloga Luena Fernandes, que esteve no local. Ela voltou a alertar para o perigo do consumo da carne da baleia e reforçou que se trata de uma prática ilegal.
“Consumir a carne de baleia, além de ser crime ambiental, por se tratar de um animal protegido por lei, é também um risco grave à saúde humana. Se esse animal encalhou, é porque estava muito doente. Não é recomendável que comam a carne desse animal”, disse a bióloga.
A lei que protege os animais de toda espécie de cetáceo – animais de vida aquática e mamíferos das águas jurisdicionais brasileiras – é a Lei nº 7.643, de 18 de dezembro de 1987, que em seu Art. 1º, que prevê a proibição da pesca ou qualquer forma de molestamento intencional de toda espécie.
Quem for pego cometendo o ato, pode responder por crime ambiental, além de ser punido com pena de dois a cinco anos de reclusão e multa.
A gastroenterologista Cristina Martins atesta o que disse a bióloga e, além de alertar para o risco do consumo da carne de baleia, diz que torna-se ainda mais danoso à saúde se o alimento não for devidamente refrigerado.
Ela explica que, embora o consumo seja autorizado em países da Ásia, no Brasil não se trata de uma prática comum e pode causar uma intoxicação alimentar, que pode provocar sintomas como vômito, náuseas e diarreia.
Óleo
Mas não foi só a carne que seduziu os moradores do entorno do local onde a baleia ficou encalhada. O óleo do animal também era um dos principais desejos de quem estava por perto. Além de ser famoso pela crença popular, que diz que ele pode ser usado como medicamento de cura de doenças dos ossos no corpo humano, serve como componente para a mistura de argamassa de cal para a construção civil.
“Existe um relato, mas faz muito tempo, da utilização desse óleo para essas finalidades. No entanto, eu reitero que ninguém em sã consciência deve comer ou consumir a carne ou o óleo dessa baleia. Isso pode gerar uma intoxicação alimentar severa”, alertou a bióloga.
Os moradores, crentes que a ação do óleo funciona para amenizar dor no corpo, recomendam o uso após pancadas. Não há nenhuma comprovação ou recomendação médica nesse sentido.
Mudança na rotina
Embora ainda tenha curioso que vão à praia para ver o animal, alguns moradores querem distância da areia da praia, já que animal está em estado de decomposição e exala forte odor.
Pescador e morador do bairro, Ivan Ferreira, 44, contou que não entra no mar para pescar desde que soube da morte do animal. Segundo ele, a água ficou contaminada e afastou os peixes.
“Não vou pescar desde sexta-feira, os peixes somem com esse mau cheiro. Dá para sentir de longe, as famílias que moram aqui perto também não estão mais aguentando. Não sei como as pessoas conseguem comer essa carne. Vi muita gente carregando vários pedaços grandes”, contou o pescador.
A catadora Maria Silva também reclama da demora para a remoção dos restos da baleia. “Nós é que ficamos aqui com esse mau cheio desde sexta. Ninguém consegue trabalhar, nem muito menos dormir em paz”, afirmou.
Dirigido por Guto Parente – que esteve presente durante a abertura – e Pedro Diógenes, o título do filme poderia indicar uma obra pesada e perversa, com ares de certo cinema marginal, mas o certo é que Inferninho é um filme muito amoroso.
A dupla de diretores cearenses fazia parte do coletivo Alumbramento, responsáveis por obras de baixo orçamento e alto teor de experimentação, sempre com boa circulação em festivais de cinema, dentro e fora do Brasil. Essa seria outra pista a indicar em Inferninho um trabalho de difícil assimilação, algo que também não procede. O filme é uma grata surpresa, muito consciente do seu lugar de fabulação, apostando na irreverência e na dinâmica dos atores em cena para contar uma estranha história de amor e companheirismo.
O filme se passa todo dentro de um bar chamado mesmo de Inferninho. Personagens excêntricos fazem parte do seleto grupo de frequentadores do lugar, desde um homem vestido de coelho, meio gago, passando pelos boêmios de cara embriagada e fantasiados, até a performer Luiziane (Samya de Lavor) que canta no bar todas as noites. No comando do local está Deusimar (Yuri Yamamoto), à frente do negócio que era de seu pai, tudo que a família lhe deixou.
Financeiramente, as coisas não estão nada bem para os negócios de Deusimar. Duas visitas inesperadas abalam o cotidiano desse ambiente: primeiro chega ali o marinheiro Jarbas (Demick Lopes), homem bem apessoado por quem Deusmiar logo se encanta; ele passa a alugar um quarto nos fundos do bar e o envolvimento com a dona do estabelecimento segue com facilidade. No entanto, ele guarda certos segredos.
Passa por ali também um misterioso homem de negócios, representante do governo do Estado, com uma oferta robusta em dinheiro para a desapropriação do local: um amplo estacionamento será construído para servir a um centro de entretenimento que já está sendo projetado na região. Com isso, aos conflitos pessoais dos personagens somam-se um maior: a possibilidade do Inferninho deixar de existir.
Toda a construção narrativa do filme passeia pelo cartunesco, por certo exagero visual – o bar é como um microcosmo de um lugar idílico, celebrado em ambiente retrô, longe da realidade crua do centro urbano. A luz artificial e o visual kitsch do bar ajudam a dar um toque de melodrama oitentista, numa estética à lá brega-chique. O ar teatral é sentido o tempo todo no longa, do gestual dos atores até a predisposição para que as ações e acontecimentos se dêem de modo pontual e concentrado em poucos espaços.
E isso não é gratuito. Inferninho foi todo pensado e escrito pelos diretores em parceria com o Grupo Bagaceira de Teatro, também sediado em Fortaleza. Os atores são, em sua maioria, provenientes do grupo e participaram até mesmo da feitura do roteiro que ia amadurecendo e se completando durante os ensaios.
Isso faz de Inferninho um trabalho coeso de encenação, criando e administrando um universo próprio onde acreditamos que aqueles personagens coexistem e trafegam com certa leveza, ainda que carreguem seus atritos e percalços – eles brigam bastante entre si, mas nota-se ali uma constituição quase familiar na maneira como se acolhem, especialmente na adversidade.
Evoé Ava Rocha
Após a exibição, a celebração de abertura da Mostra Cinema Conquista continuou com o show intimista de Ava Rocha, filha do cineasta Glauber Rocha, homenageado desta edição do evento – faria 80 anos em 2019 se estivesse vivo.
No entanto, Ava dedicou o show a sua avó, dona Lúcia Rocha, falecida em 2014. “Esse show de hoje é especialmente dedicado a minha avó, que pariu Glauber, é a mãe dele e é a mãe, de certa forma, do cinema brasileiro. E, portanto, ao meu pai, a minha tia e todas as pessoas queridas da minha família, a minha memória e as minhas raízes”, pontuou em entrevista coletiva na tarde deste domingo.
No palco, o mínimo possível. Acompanhada do músico conquistense Filipe Massumi – ele, que revezava entre o violoncelo e o violão –, Ava hipnotizou o público com sua presença performática e uma voz potente. Também se fez acompanhar de uma série de objetos de cena com os quais interagia: a cabeça de uma boneca que reproduzia seu próprio rosto, um chapéu de feltro vermelho, um cocar confeccionado com facas ao invés de penas, um copo com água.
O show mesclou músicas do disco mais recente da cantora, Trança – de onde saiu o hit Joana Dark –, com algumas canções do disco anterior, Ava Patrya Yndia Yracema., como Auto das Bacantes e Mar ao Fundo. De qualquer forma, estava presente no palco a cantora marcada em seu trabalho pelos símbolos do feminino, da ancestralidade, das raízes latinoamericanas, influências xamânicas e afrobrasileiras.
Irreverente, Ava lançava mão dos elementos de cena para ressignificar as letras das músicas e brincar com seu próprio repertório e os signos múltiplos que sua música alcança. O show, como celebração, foi também uma forma de benção, como no momento em que Ava “benzia” a platéia com a água do copo. Mas benta, mesmo, era sua voz.
A Mostra Cinema Conquista segue até a próxima sexta, 6, e toda a sua programação é gratuita. | Rafael Carvalho | A TARDE
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| Imagens: Suzy Almeida e Micael Aquillah/divulgação. |
Jamile Duarte (Especial para o Sudoeste Digital)* – A 14ª Mostra Cinema Conquista deu início, nesse domingo, 1º de setembro, às programações de longas e curtas-metragens no Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, em Vitória da Conquista. O espaço lotou recebendo aproximadamente 410 pessoas, segundo a produção do evento.
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Com o tema “Um olhar para o novo cinema”, a abertura da Mostra contou inicialmente com saudações dos organizadores, além da exibição de abertura do curta-metragem “Não Falo Com Estranhos” de Klaus Hastenreiter e também com o longa-metragem “Inferninho” de Guto Parente e Pedro Diógenes.
O evento também teve a apresentação musical da cantora, compositora e cineasta Ava Rocha (imagem acima), filha do cineasta conquistense Glauber Rocha. A artista apresentou uma performance ao lado do músico conquistense Filipe Massumi que tocou violoncelo.
Na abertura, foi realizada uma homenagem ao cantor e compositor conquistense Edilson Dhio que faleceu há 6 dias e também, tiveram saudações feitas por Esmon Primo (coordenador geral da Mostra), Marcelo Lopes (idealizador e coordenador executivo), Luís Otávio (reitor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Uesb), Maria Marighella (atriz, gestora cultura baiana e neta do guerrilheiro Carlos Marighella) e Adriano Gama (Secretário Municipal de Cultura).
Em sua fala, Marcelo Lopes afirmou que “o cinema brasileiro tem a capacidade de falar pra gente, de quem nós somos, que figura nós somos, o que a gente anseia […], diferente dos outros cinemas como os franceses, indianos […].” O idealizador da Mostra também relatou que é exatamente esse o papel do festival e pediu para o público convidar mais pessoas, pois é preciso mostrar a todos que o cinema é importante.
Já Maria Marighella, neta do guerrilheiro Carlos Marighella, repudiou as manifestações sobre Cultura feitas pelo atual Presidente da República, discursou sobre a ampliação dos debates e afirmou: “estar junto pensando alternativas é o primeiro passo”.
Conhecida como uma tradição na cidade ao promover a democratização do acesso ao cinema nacional, a Mostra segue todos os próximos dias até sexta-feira, 6 de setembro, com sessões disponíveis às 15h, 17h40 e 20h.
Durante o evento, serão exibidos mais de 50 filmes, entre longas e curtas-metragens, além da realização de mesas temáticas, oficinas, homenagens e discussões acerca da sétima arte.
Além da exibição de filmes no Centro de Cultura, o evento também terá a versão Cine-Tenda na quadra esportiva do bairro Urbis VI dos dias 03 a 06 de setembro e, também, a versão da Mostra Itinerante, exibindo outros filmes nos distritos Bate-Pé, Inhobim, Pradoso e São Sebastião dos dias 02 a 06 de setembro.
Confira a programação completa no site: http://mostracinemaconquista.com/creditos-2/
Não estávamos brincando de teoria conspiratória quando escrevemos, há mais de dois anos, que o novo aeroporto de Vitória da Conquista só deveria ser inaugurado em 2020 ou até em 2024.
É que, a despeito da conclusão no sítio aeroportuário, havia a premente necessidade de um viaduto sobre a BR-116 para dar mais fluidez e segurança ao trânsito.
Preferiram ignorar vidas e, numa feroz disputa sobre a paternidade da obra, tocaram a inauguração açodadamente, sob aplausos diversos, em meio a troca de acusações em palanques eleitoreiros. Eis que agora a realidade cobrou a conta, num lamentável acidente na rotatória, nesse final de semana, registrado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). LEIA ABAIXO
A quem agora atribuir a culpa a esse “filho sem pai”, já que ninguém quer assumir a responsabilidade sobre a falta de viaduto. Aos governos federal e estadual, que disputam a obra; à concessionária ViaBahia, que ignorou a necessidade da passagem elevada ou ao Ministério Público Federal (MPF), a quem faltou pulso para embargar a obra até que o viaduto fosse entregue?
Muitas foram as vozes que fizeram coro ao nosso editorial, a exemplo do empresário Ivan Cordeiro, ex-secretário de Mobilidade Urbana de Conquista. Em 14 de fevereiro deste ano, quando ainda era titular da pasta municipal, Cordeiro disse em entrevista ao Bahia Notícias que havia sugerido ao governo Rui Costa a implantação do viaduto, em vez da rotatória.
LEIA ÍNTEGRA DA ENTREVISTA
O secretário de mobilidade urbana de Vitória da Conquista, no sudoeste, Ivan Cordeiro, encampa um protesto para cancelar a construção de uma rotatória, perto do novo aeroporto da cidade. Segundo Cordeiro, a obra, apesar de ter recursos federais, foi anunciada pelo governador Rui Costa, em discurso na semana passada. Para o secretário, a obra trará mais riscos para quem trafegar no local.
“Ali tem o fluxo intenso de caminhões na BR-116. Imagine quem precisar sair ao aeroporto e ter de parar para depois entrar na via. É muito risco”, disse ao Bahia Notícias. Ivan Cordeiro afirmou que o mais acertado seria um viaduto. “Porque assim não precisaria parar. O trânsito seguiria fluindo sem interrupções para todos os veículos. O risco seria reduzido”, discorreu.
O secretário, que está na pasta há pouco mais de um ano, declarou que outras rotatórias da cidade também registram muitos acidentes e espera que Rui não mantenha o que chamou de “provisória” a ideia da construção da rotatória.
Logo após o acidente, Cordeiro voltou a criticar a rotatória, escrevendo sobre o assunto em suas redes sociais:
TRAGÉDIA ANUNCIADA – Grave acidente na Rotária da Aeroporto de Vitória da Conquista. Governador Rui Costa (PT) foi inconsequente e irresponsável ao não construir o viaduto no acesso ao aeroporto. Lembro que um deputado petista afirmou que a rotatória era um arranjo arquitetônico, ou seja, uma verdadeira gambiarra que agora está colocando a vida de pessoas em risco! #Rotatória #Aeroporto #RuiCosta #Inconsequente #Irresponsável #Gambiarra #ArranjoArquitetônico
NOTA DA PRF SOBRE O ACIDENTE
01/09- Domingo
Acidente tipo colisão transversal no Km 833, 0, Trevo do aeroporto, às 19h50. Um Land Rover (placa de Vitória da Coquista) cruzava a pista quando colidiu transversalmente com uma carreta (placa do Paraná) que seguia sentido Sul. Do acidente resultou uma vítima com lesões leves, condutora do automóvel L. T. R. R, 22 anos encaminhada ao Hospital Samur em Vitória da Conquista. Causa: Falta de atenção.
