A Câmara Municipal de Vitória da Conquista realizou na manhã desta sexta-feira, 10, uma Sessão Especial em homenagem ao Dia da Mães. Para compor a mesa foram convidadas as vereadoras Lúcia Rocha (DEM), Viviane Sampaio (PT) e Nildma Ribeiro (PCdoB), além da vice-prefeita Irma Lemos e da Sra. Maria do Carmo, representando a Casa do Amor.
A vereadora Lúcia Rocha iniciou seu pronunciamento falando da emoção que sente em comemorar essa data. “O segundo domingo de maio se aproxima e me lembro da figura da minha mãe, que teve 16 filhos”. Lembrou da forma carinhosa como foi criada e disse que com esse mesmo sentimento educou e criou as 3 filhas. “É com muita gratidão que vejo isso se perpetuando através das minhas filhas”. Segundo ela, as mães são merecedoras de respeito. “Mãe é efetivamente sinônimo de amor e bondade”. E completou dizendo que “ser mãe é a missão de maior responsabilidade, amar alguém mais que a você mesma”. E encerrou sua fala destacando sua homenagem à servidora Marineide Oliveira: “Mãe guerreira, dedicada à família e à vida religiosa”.
A certeza do amor – A vereadora Nildma Ribeiro (PCdoB) destacou que o amor de mãe é uma das poucas certezas que existem. “Entre as poucas certezas que podemos ter na vida está o amor de mãe”, apontou ela. “Quando tudo parece estar perdido, sempre existe um abraço, um colo, um aconchego, um puxão de orelha, se necessário”, emendou.
A parlamentar saudou especialmente as mães negras, lésbicas, solteiras, trabalhadoras rurais, quilombolas, indígenas e as mães que tiveram seus filhos assassinados, cada uma enfrentando as suas dificuldades específicas. “Lutaremos juntas, todas nós, mães, para ter uma sociedade mais digna, onde nossos filhos tenham mais oportunidades de crescer, de ser feliz, de ter liberdade, de participar de mais políticas públicas para ter um caminho brilhante em sua vida”, concluiu Nildma.
A vereadora e Líder da Bancada de Oposição, Viviane Sampaio lembrou que ser “mãe é um dom que Deus nos concedeu”, independente da idade e do ofício que ela exerce. Ressaltou que cada mãe sabe a importância do seu papel, e exerce no dia a dia diversas profissões: “Muitas vezes ela é médica, enfermeira, advogada, professora, um pouco de juíza também, pois muitas vezes é obrigada a diluir conflitos internos nos lares e externos também”.
Viviane afirmou que também é mãe e cumpre um importante papel na criação dos filhos, futuros cidadãos de Vitória da Conquista. “Qual criação estamos dando aos nossos filhos? Que não sejam homens e mulheres machistas, que aprendam a respeitar as diferenças e ao próximo, obedecendo regras e criando regras. Filhos pensantes e críticos”. Ela completou lembrando das diferentes mães e que os filhos possam levar a experiência de cada uma delas: “levar experiências do campo, da cidade, das mães negras”. Finalizou pedindo uma educação em que “possamos criar cada vez mais uma sociedade justa”.
Maria, um exemplo – A administradora da Casa do Amor, Maria do Carmo, disse que Maria, a mãe de Jesus, deve ser exemplo a ser seguido, alguém a ser lembrado no Dia das Mães. “É preciso lembrar e falar de Maria, exemplo vivo de amor, fé, coragem e resignação”, disse ela, lembrando da mãe do expoente do Cristianismo. “Exemplos dessa natureza não nos permitem viver na comunidade dos nossos lares alheios às dores dos outros filhos dessa nossa mãe universal”, completou.
Maria do Carmo pontuou que cada um pode fazer algo que esteja ao seu alcance para abrandar a dor de “um filho de Maria”. “Cada um pode dar um pouco de si, acolhendo um filho alheio, na certeza de que está acolhendo um filho de Maria”, disse ela.
Irma Lemos, ex-vereadora e vice-prefeita do município, iniciou sua fala cumprimentando Dona Nilza Gomes, “mãe dedicada, sofrida, que criou os filhos com muita batalha”. Relatou que ao ouvir as mulheres que antecederam sua fala, “fico pensando quantas mães deixarão de receber um abraço no domingo porque seus filhos foram mortos. Quantas vão ficar sentadas esperando o filho chegar e ele não chega porque tá preso, porque está nas ruas como andarilho, ou até mesmo por estar estudando fora”. Lembrou que toda mãe quer, nesse dia, o aconchego do filho. “Mãe é um nome tão pesado que não foi por acaso que Maria foi escolhida para ser a mãe, não só de Cristo, mas a nossa também”, falou. E finalizou lembrando que no segundo domingo de maio “comemoramos, mas sabemos que não é só alegria. Temos que compartilhar com aquelas que perderam seus filhos para as drogas, para a violência, e descobrir o que podemos fazer para que, em 2020, mães possam receber mais abraços de seus filhos jovens”.
Durante a sessão, 19 mães foram homenageadas, tendo essa importante função reconhecida pelo Legislativo Municipal.
Sem opção de nova empresa de ônibus “apagão” em metade de Vitória da Conquista será inevitável
O prefeito Herzem Gusmão tenta desviar atenção para não reconhecer que não conseguiu outra empresa de ônibus para o Lote 1, abandonado pela Viação Vitória – e agora o mesmo lote de linhas sendo abandonado novamente pela Viação Cidade Verde.
TEM QUE EXISTIR CULPADOS… SEMPRE!
Estranhamente os clandestinos jamais são culpados por esse caos e tão pouco são citados nos ataques do governo.
Quando Herzem diz que a Viação Cidade Verde impediu que outras empresas viessem para Vitória da Conquista ele não foi pragmático. Foi a forma encontrada de ele tentar contornar a situação omitindo da população e até das autoridades que o governo ainda não tem outra empresa como opção.
Por que empresas de transporte público temem operar em Vitória da Conquista?
Herzem Gusmão escancarou os portais de Vitória da Conquista para invasão de vans que causaram total desordem nos serviços públicos.
Como reclamar ou imputar a culpa à empresa de ônibus vítima do enxame de clandestinos?
Quando as emoções SABOTAM
Baixo Coeficiente Emocional pode estar condenando nossa cidade
1 – Herzem para bater no partido dos trabalhadores (PT) ampliou e fez Vitória da Conquista ser reconhecida nacionalmente pela trágica fama de quebrar cinco empresas de ônibus;
2 – Usou a força do rádio e blogs e fez circular – principalmente no mundo empresarial – esse trágico histórico de quebradeira do transporte público de nossa cidade;
3 – Como administrador municipal, tendo como projeto político pessoal apoiar clandestinos, ainda quando deputado estadual e mesmo em sua campanha para prefeito fez conhecer como gestor público afeto a clandestinos. A soma disso deixa empresários do setor com o pé atrás e, ao mesmo tempo, sem segurança para investir na cidade;
4 – Aliado ao apoio aberto do prefeito aos clandestinos, empresários do setor, em visita à cidade, ficam estarrecidos com as ruas e a área central da cidade empesteada de vans;
5 – Investidores em transporte público já tomaram conhecimento que o própria judiciário local tem sido complacente com a clandestinidade;
6 – Empresários de fora percebem o descompasso que Herzem Gusmão tem com o alto comando da polícia (o que dificulta o combate aos clandestinos). O próprio prefeito já responsabilizou a polícia por suposta falta de apoio.
Outro fator que pode dificultar a vinda de outra empresa é que os empresários de fora conhecem o limite financeiro e operacional um do outro.
Qualquer empresário que vislumbre a oportunidade de vir saberá que dividirá espaço com a Viação Cidade Verde, reconhecida como empresa séria e que persegue padrões de qualidade.
Esse fato pode pesar, sem duvidas, na balança da decisão.
A Viação Cidade Verde com tudo e por tudo ainda é a melhor opção para a cidade e para o governo.
A crise no transporte público de Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador, pode levar o prefeito Herzem Gusmão (MDB) a responder por improbidade administrativa, graças ao contrato celebrado com a Viação Novo Horizonte, ao custo de R$810 mil (R$90 mil por ônibus), para cobrir cinco linhas do Lote 1, entregues pela Viação Cidade Verde há quase um mês.
O lote 1 pertencia à falida Viação Vitória, mas foi absorvido pela Cidade Verde, em contrato emergencial. Como a Prefeitura não combate os clandestinos, que invadem as linhas regulares, restou à Cidade Verde renunciar às cinco linhas.
Imagens: Arquivo/Anderson Oliveira
Com isso, o prefeito decidiu contratar a Novo Horizonte e é aí que reside o problema da improbidade administrativa.
A manobra da Prefeitura, a toque de caixa – com o benefício da gratuidade aos usuários – se deu sem estudo técnico, sem dotação orçamentária, sem projeto de lei e sem passar pelo crivo da Câmara Municipal.
A passagem 100% de graça para todos, nesse caso, pode configurar compra de voto futuro, caso assim entender o Ministério Público Eleitoral.
Os nove veículos (sete ônibus e dois micro-ônibus) atendem gratuitamente, sob o patrocínio da Prefeitura, às linhas: R03 – Pradoso x Centro, R04 – Santa Marta x Centro, R06- Senhorinha Cairo x Centro, R17 – Lagoa das Flores x Centro e D42 – Lagoa das Flores x UESB.
A gratuidade é ilegal, porque a Prefeitura banca 100% da tarifa usando exclusivamente recursos públicos, pagos pelos contribuintes, para beneficiar apenas uma parcela da população em detrimento dos outros usuários que pagam passagem regularmente.
Se isso fosse possível, ou legal, por que não gratuidade nas taxas de iluminação pública, lixo ou IPTU?
Como a medida que transfere R$810 mil mensais à Novo Horizonte não deve ser aprovada pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Herzem pode, ainda, ser condenado a ressarcir os cofres públicos. De acordo com empresários ligados ao setor de transporte público, o custo total do contrato seria de, no máximo, R$250 mil, com economia de R$560 mil aos cofres públicos.
Para piorar ainda mais o caos no transporte público, o contrato com a Novo Horizonte termina no próximo dia 13, segunda-feira e não há sinalização de renovação. Caso ocorra – o que ainda não foi confirmado pela Prefeitura, serão mais R$810 mil retirados do orçamento, sem que se saiba de que setor, para bancar a gratuidade das cinco linhas.
Também neste mês pode acontecer um “apagão” no Lote 1, uma vez que o contrato emergencial com a Cidade Verde termina dia 31 e junho começará sem ônibus nas ruas.
Sem previsão de renovação e sem uma empresa substituta até então, cerca de 50 mil usuários podem ficar sem transporte público, em mais um “apagão” no sistema, agravado por mais de mil clandestinos, sob o olhar conivente da Prefeitura, que ainda não se posicionou.
Quando somos nós que contribuímos inconscientemente para que tudo aconteça de errado, dá-se o nome a isso de auto sabotagem ou auto boicote.
E o pior é que Herzem ignora todos os avisos, ofuscando ou tornando opaco toda e qualquer tentativa de alguém que se aproxime tentando lhe socorrer.
O destempero que azeda!
Vitória da Conquista acompanha, estarrecida, a velha fúria que sempre acompanhou Herzem Gusmão, testemunhado por décadas nas ondas do rádio (RESENHA GERAL).
A mais recente fúria tem sido despejada na empresa de ônibus Viação Cidade Verde, que tanto acudiu o governo Herzem quando mais ele precisava. Fúria incompreendida que esgarça ainda mais o frágil tecido da popularidade e da governança de Gusmão.
Não é novidade ao conquistense – nativo ou não – ainda que more na cidade há pouco, que saiba ou não, ou que tenha ouvido falar dos adjetivos, traços e atitudes pretéritas ou presentes no homem que conhecemos como Herzem Gusmão, prefeito de Vitória da Conquista.
“Quando alguém é tóxico tende a tornar tudo em sua órbita radioativo”.
É o que tem acontecido, se bem que em proporções inofensivas. É cada vez mais evidente os sinais do contágio ou dos sintomas em outro vereador ou em algum veículo de comunicação, traço comum ao tentarem, salvo melhor juízo, sem sucesso pelo sinais vindos da população ao reproduzirem em vão, toda a radioatividade emanada do reator tipificado na persona do prefeito.
Contradições
Aos olhos do prefeito Herzem Gusmão “o sistema de transporte público está pleno, a Viação Cidade Verde obtém lucros e a Viação Vitória faliu porque quis”.
Enquanto isso, o governo sobeja dispor de oito empresas dispostas a fazer as malas, desembarcando em Vitória da Conquista para acudir o lote 1 da falida Viação Vitória.
Os dias transcorrem e, de concreto, nada! Ora existem muitas empresas, ora o secretário aventa a possibilidade de o município operar o sistema, ora o aloprado do sindicalista – outra vez se metendo ao papel de lobista do lado patronal – externa em nome do prefeito a possibilidade de a Prefeitura alugar a frota de ônibus necessária ao lote 1.
Fato é que a fúria do governo reverbera Brasil afora, deixando empresários do setor de ônibus em alerta: “Se o governo ataca a Viação Cidade Verde, é questão de tempo para atacar a minha empresa se lá eu estiver um dia“, pensam!
Evidente que toda esta epopeia se explica porque Herzem Gusmão prefere martelar a ferradura, evitando martelar o cravo do seu governo: OS CLANDESTINOS.
Com a Viação Cidade Verde ou não, o prefeito terá que enfrentar os clandestinos para ATRAIR e RETER nova empresa para o lote 1.
A prisão ocorreu na tarde desta quarta-feira (8) em Itororó, na Bahia. O caminhoneiro Murilo Eduardo Rolemberg Guimarães, apontado como autor da morte, deve ser encaminhado para cidade de Sarandi, interior do Paraná, para ser interrogado.
A prisão foi cumprida pela Polícia Civil de Itororó, com o apoio da PM Murilo estava hospedado numa pousada da cidade com outro nome. As informações são da Delegacia de Itapetinga, por meio do coordenador regional de polícia civil, Roberto Júnior.
O delegado Adriano Garcia, de Sarandi, disse que uma mulher entrou em contato com a polícia
informando o paradeiro do suposto autor do atropelamento e, nesta quarta, a polícia da Bahia
conseguiu localizá-lo e prendê-lo por meio do mandado de prisão preventiva em aberto.
A travesti Jhonatan Willian dos Santos Camargo, de 24 anos, morreu atropelada pelo caminhão no Jardim Bela Vista, na madrugada de sábado, dia 30 de março. O motorista fugiu do local sem prestar socorro. Dias depois, a a placa do caminhão e todo o percurso realizado pelo motorista momentos antes do acidente.
As imagens mostraram a vítima entrando no caminhão em frente a um motel da cidade. Na sequência, é possível ver todo o caminho percorrido pelo veículo até um região muito próxima de onde a travesti foi atropelada. A prisão preventiva do suspeito já havia sido decretada.
RELEMBRE O CASO
Foi por volta das 2h20 de sábado, 30 de março, no Jardim Bela Vista em Sarandi. De acordo com a Polícia Militar ele era travesti.Testemunhas relataram aos policiais que a vítima de 24 anos teria sido atropelada por um caminhão. Quando a PM chegou, o motorista havia fugido. O Corpo de Bombeiros e o Samu foram até o local mas o travesti já estava morto.
A Polícia Civil, através da equipe da DTE, no dia 08-05-2019, nesta cidade, prendeu em flagrante delito o nacional MARCOS SANTOS DE ALMEIDA, vulgo NINO, de 36 anos, por tráfico de drogas.
Os investigadores da DTE efetuaram uma busca na casa de NINO, localizada no bairro Brasil, onde apreenderam uma grande quantidade de cocaína pura, distribuída em centenas de pinos da droga, prontos para comercialização, além de dinheiro do tráfico e envelopes para o depósito da venda da substância entorpecente.
NINO já possui antecedentes polícias, pois em 2008 foi preso pela Polícia Civil pelo mesmo crime , além de outros delitos , porém já se encontrava em liberdade de volta ao mundo do crime e do tráfico de drogas.
O acusado foi apresentado na DTE, onde foi interrogado e confessou a autoria do tráfico, sendo autuado em flagrante delito pelo crime descrito.
O autor será encaminhado para o Conjunto Penal, onde ficará preso à disposição da Justiça.
Um amigo na rede social me perguntou o que seria ser esquerda nos dias de hoje? Diante do desencanto com a política e a crise de utopia que atravessou minha geração, confesso que fiquei mudo naquele momento e diante daquele questionamento passei a refletir o mundo sem a esquerda, busquei na história e na caminhada do povo de Deus o que seria defender os mais fracos?
Foi dentro desta mística que me coloquei em oração. Qual a preocupação dos homens de Deus? A preocupação dos profetas e principalmente de Isaías ao defender os órfãos e as viúvas naquele tempo? E não podemos esquecer-nos da sua luta e da sua pregação contra a corte palaciana devido às injustiças cometidas contra o povo.
Neste sentido, penso que ser esquerda nos dias de hoje é antes de tudo, está comprometido com a luta por Justiça no mundo, jamais me imaginei de mãos dadas com as minorias – mesmo porque, bom que se diga, foram os que detinham e detém o poder político, econômico e religioso que mataram Jesus e hoje, em nossos dias, defendem em seu projeto de sociedade questões conservadoras que aprofundam mais e mais a pobreza e a injustiça.
A Bíblia sempre pregou que deveríamos optar pelos pobres; e isto não é dar esmolas. Aliás, é bom que saibamos: nos templos bíblicos, em Israel, os mendigos não pediam simplesmente esmolas. Eles pediam por tsedaqah ( צדקה ts ̂edaqah ) que significa JUSTIÇA. Esta Justiça é aquilo que, de acordo com a Torá, ele devia gozar: paz e prosperidade.
Logo, fica explícito que a pobreza não é, de forma alguma, algo natural (como pensava Aristóteles!), mas é fruto dos poderosos que exploram, enganam, devoram, oprimem e perseguem os menos favorecidos. A pobreza na bíblia não é, de modo algum, uma situação resultante de uma lei da natureza ou de uma vontade de um criador, mas, sem dúvida, uma produção social.
A esquerda entra no século XXI como todas as perdas acumuladas nas duas ultimam décadas. Os anos noventa representaram uma derrota para a esquerda mundial. Políticas sociais dos estados de bem-estar social retrocederam, a integração das economias socialistas ao mundo capitalista e a regressão dos movimentos de emancipação do terceiro mundo parecem sinalizar que o tempo da emancipação política radical chegou ao fim.
No Brasil, o governo de extrema-direita do Sr. Bolsonaro, trouxe junto com ele todas as desesperanças e a incompetência administrativa, além de imprimir políticas neoliberais e cortes em programas sociais, aprofundando assim, mais ainda a crise econômica, em nosso país.
Ser de esquerda hoje é complicado definir. Acredito que requer muita “dureza” mas, também, muito jogo de cintura. O diabo é descobrir como ter princípios sem ser ingênuo, como ser pragmático sem ser oportunista.
Não tenho a receita, não tenho os algoritmo para solucionar este problema, mas uma coisa eu tenho certeza, meu amigo: eu ainda acredito que ser de esquerda, nos dias atuais, significa defender os direitos humanos, os direitos das minorias. Lutar, como sempre lutei, por justiça social.
SOBRE O AUTOR E SEU CONTEÚDO
* (Padre Carlos Roberto Pereira, de Vitória da Conquista, Bahia, escreve semanalmente para esta coluna)
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O prefeito Herzem Gusmão (MDB) ignorou os claros sinais de uma crise sem precedentes na história do transporte público, desprezando preciosos dados ao longo dos anos.
Dados concisos, preciosos e alicerçados em relatórios, números e planilhas, como os fornecidos pelo vereador professor Cori.
O prefeito também agiu na contramão da racionalidade e da probidade, ignorando um estudo técnico contratado – pasmem – pela Prefeitura, ao custo de R$30 mil e fazendo ouvidos de mercador a uma recomendação da promotora de Justiça, Lucimeire Carvalho, para combater incessantemente os clandestinos.
SOBRE O ASSUNTO, OUÇA EDITORIAL DO RADIALISTA DEUSDETE DIAS
O prefeito agiu ao arrepio da lei e da ordem, também, jogando por terra os recorrentes e pertinentes editoriais, artigos e reportagens publicados na imprensa e cruzando os braços para o “antropofágico” avanço dos mais de mil clandestinos, entre vans, aplicativos, serviço de moto-táxi e carros de passeio.
As mais recentes e vorazes consequências resultaram na crise da Viação Vitória, que não suportou o sucateamento da frota e os ataques dos clandestinos, a ponto de sucumbir. Abriu falência, deu calote em fornecedores, nos cofres públicos e deixou “órfãos” 517 rodoviários.
Dentre os principais fatores, a usurpação de linhas regulares de ônibus pelos vanzeiros foi, sem dúvidas, um dos que mais pesaram na derrocada da empresa. A contradição nessa história foi a ajuda dos clandestinos, doando alimentos aos rodoviários da Viação Vitória, que fora às ruas pedir pelos mais necessitados.
Tudo isso não sensibilizou a atual gestão e os desmandos apenas aumentaram. Fiscalizações inócuas foram ensaiadas e em nada resultou.
“Clandestinos dão as cartas“
Ainda assim, os clandestinos ousaram enfrentar as autoridades (incluindo o prefeito) – fortalecidos pela promessa de campanha em não apreender os veículos de transporte irregular: ingressaram na Justiça com pedido liminar para não serem “importunados” pelo Simtrans. Embora a decisão, como nome já diz, seja provisória, passível de recurso, a Prefeitura não se contrapôs, em evidente conivência que beira a advocacia administrativa.
E o que isso significa? Significa que os interesses da população foi ignorado, devido o prefeito “patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário público”. Está preconizado no artigo 321 do Código Penal, que prevê pena de detenção, de um a três meses, ou multa. Se o interesse é ilegítimo: detenção, de três meses a um ano, mais multa.
Com mais essa “vitória” da clandestinidade, o transporte público, o verdadeiro bem público, sofreu mais um baque. E os reflexos foram sentidos pela Viação Cidade Verde, que saiu em socorro da população ao assumir o Lote 1, abandonado pela falida Viação Vitória.
Lutando sozinha, sem apoio da Prefeitura, que preferiu estimular os clandestinos, não restou saída à Cidade verde, senão renunciar a cinco linhas do Lote 1. Motivo: desleal e criminosa concorrência dos clandestinos, que além de não pagar impostos (desfalcando os cofres públicos em mais de R$1 milhão por mês), não assina carteira dos “cobradores”, nem recolhe obrigações legais e, omo e não bastasse, recebe afagos da gestão municipal.
O que fez a Prefeitura no episódio das Linhas do Lote 1? Preferiu contratar ônibus da Viação Novo Horizonte, ao custo mensal de R$810 mil para suprir as cinco linhas, em vez de derrubar a liminar dos clandestinos e defender a Viação Cidade Verde, que cumpre suas obrigações trabalhistas, tentou atribuir culpa à empresa de transporte coletivo.
Como nenhuma empresa é obrigada a amargar prejuízos, a conta do descaso da Prefeitura com o transporte público está sendo paga, infelizmente, por mais de 330 rodoviários, que devem ser desligados da Cidade Verde ao fim do contrato emergencial do Lote 1. Nenhuma nota, nenhum pronunciamento, nada. A Prefeitura se mantém calada, num preocupante silêncio que parece concordar com a derrota de Conquista ante a irregular vitória dos clandestinos.
O que constata é que o prefeito não tinha e não tem nenhuma coragem para enfrentar os clandestinos. Neste sentido, ainda que a Viação Cidade Verde atendesse aos pedidos dos vereadores para que a empresa desse mais tempo, de nada adiantaria visto que, passada cerca de três semanas, o governo ao passo de combater o câncer do sistema, preferiu combater a empresa que lhe socorreu quando Herzem mais precisava.