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Prefeito Herzem Gusmão impõe sofrimento aos passageiros de ônibus.

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A população já fez a pergunta alguma vez? Por que o prefeito que tanto defende a clandestinidade não CONVOCA AGORA OS VANZEIROS para se concentrarem nas linhas sem a frota da VIAÇÃO VITÓRIA?
Outra situação no mínimo estranha que a população precisa buscar as perguntas.
Por que os vanzeiros, sabendo que as linhas estão sem ônibus, eles mesmos não tomam a iniciativa de ir lá operar e socorrer os passageiros?
Teria algum acordo dos vanzeiros com a prefeitura?
Exemplo: se um lado da cidade tem ônibus da Cidade Verde e os vanzeiros, então nada mais sábio que os vanzeiros dessa região fossem socorrer o lado que é operado pela Viação Vitória.
Ou existe um acordo entre os vanzeiros e milicianos?
Por que o Herzem Gusmão não dá a ordem aos vanzeiros para irem socorrer a população neste sentido?

URGENTE – Professores da rede municipal de Conquista deflagram greve por tempo indeterminado

Imagens: Ag. Sudoeste Digital

Os profissionais da educação da rede municipal de ensino de Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador, deflagraram greve por tempo indeterminado. A decisão ocorreu após assembleia da categoria, na tarde desta quarta-feira (18), em auditório lotado, na Câmara Municipal.

Após a assembleia que definiu pelos rumos da paralisação, a partir do próximo sábado (21), o grupo deixou as dependências da Câmara e saiu em caminhada pelas ruas do centro, informando a população sobre a decisão, até chegar à Prefeitura.

São cerca de 2 mil profissionais em educação, distribuídos em 184 escolas e 28 creches, atendendo a mais de 43 mil alunos.

Com cartazes e utilizando carro de som tocando jingle criticando a falta de diálogo da Prefeitura, os professores e monitores entoavam o bordão: “Professores na rua, Pereira a culpa é sua”, numa alusão a um dos sobrenomes do prefeito Herzem Gusmão (MDB). A categoria está em campanha salarial desde março deste ano.



ENTREVISTA COM ANA CRISTINA NOVAIS, PRESIDENTE DO SIMMP

             

NOTA DO SIMMP

Já é de domínio público o entendimento de que nosso prefeito tem nos estúdios de rádio seu gabinete de trabalho. Alardeia, como se apenas radialista ainda fosse, os grandes planos para educação municipal e alfineta os sindicatos dos servidores municipais, em especial o SIMMP. A verdade é que suas promessas eleitorais são tão vazias quanto suas atuais bravatas ao microfone.
    
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A desvalorização dos servidores, contratação de assessorias por toda Prefeitura e a terceirização de serviços importantes a passos largos ganham contornos dramáticos na área da Educação. A construção do projeto pedagógico para a Rede, feita pelo Fundação Lemann, acontece à revelia dos Profissionais da Educação e das universidades, e se agrava com a imposição da Base Nacional Comum Curricular, sem o devido debate e com o assédio dos grupos editoriais.

Não obstante, o serviço de Merenda Escolar também está em ameaça de terceirização, onde os custos devem ir de 7 para inexplicáveis 25 milhões de reais, entregues a iniciativa privada e colocando em risco os profissionais municipais do setor.

A Administração Municipal, desde o início da atual gestão, tem dado claros sinais de que a desvalorização salarial dos Profissionais da Educação é seu grande Projeto Político Pedagógico. Em 2017 a proposta governamental de reajuste 0% já feria a Lei do Piso e ignorava propositalmente o repasse de 7,64% para este fim, oriundos do Ministério da Educação – MEC.

Só através de uma greve geral dos Servidores Municipais os reajustes foram conquistados e garantimos o repasse da rubrica especifica para educação. Depois de 23 dias de interrupção dos serviços é importante relembrar que a contrapartida da Prefeitura continuou de 0%. O desgaste comprado pelo governo municipal em seu primeiro ano de gestão, mesmo com importantes ex-sindicalistas em sua equipe, que poderiam ter orientado outros caminhos, deu mostra das suas intenções e dos difíceis tempos que ainda iríamos enfrentar.

A quebra da tabela do profissional da educação de Vitória da Conquista é uma realidade eminente. O repasse do FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação -, encontra-se nos cofres do município desde o mês de janeiro, contudo, os trabalhadores em educação seguem sofrendo inconsistências no pagamento dos salários, indeferimento dos pedidos de pós-graduação e corte das atividades complementares (AC’s). Os monitores escolares ainda lutam pela construção de um Plano de Carreira que os desmembrem do quadro administrativo municipal, reconhecendo-os como Profissionais da Educação que de fato são, uma vez que assumem a regência da sala de aula e desenvolvem todas as qualificações necessárias ao magistério, mas sequer recebem o valor do repasse anual.

Para este ano o MEC determinou a porcentagem de 6,81% de aumento específico do Piso Nacional do Magistério. Embora essa verba componha o repasse anual do FUNDEB, diz respeito a rubrica específica, e não pode, portanto, ser usada em outras diretrizes orçamentárias. No entanto, a Prefeitura de Vitória da Conquista se apropria indevidamente de 4,05% deste repasse federal ao oferecer a proposta ofensiva de 2,76%.

Ofensiva porque subestima a inteligência da categoria. O que na prática não só descumpre a Lei do Piso, mas também destrói o Plano de Carreira da Educação. O SIMMP luta por avanços e valorização profissional e não pode aceitar esta agenda de retrocessos radicais.

É hora dos Profissionais da Educação mostrarem força e exigirem respeito. A política do medo, do arrocho e dos golpes não nos acovardarão. Que tempos são esses que o retrocesso substitui o avanço, onde barbárie administrativa e o espírito privatista substituem o bem comum?

Avante Profissionais da Educação! Avante SIMMP! Só a Luta muda a Vida!
Quem faz educação merece respeito! Valorização já!
Campanha Salarial 2018

INCERTEZA – Prefeitura não informa prazo para retorno das linhas da Vitória

O que estava ruim, piorou. Apenas seis ônibus da Viação Vitória estão em circulação para atender uma população de 40 mil usuários diariamente. Outros dois, que haviam sido liberados após vistoria da Prefeitura, apresentaram problemas e também se juntaram aos demais, impedidos de circular desde as primeiras horas dessa terça-feira (17), por falta de manutenção preventiva. A Viação Cidade Verde, que responde por 50 mil passageiros/dia, circula normalmente, com 100% da frota nas ruas.

Apesar da urgência na regularização do serviço, após dois dias passados a Prefeitura ainda não apresentou solução, nem informa prazo para o retorno dos veículos. Enquanto isso, milhares de pessoas lotam pontos em bairros, avenidas e, principalmente, o terminal da Avenida Lauro de Freitas, aguardando a chegada de ônibus extra.

O município chegou a informar sobre um decreto para “minimizar os problemas causados pela intervenção”, mas nenhum documento foi lançado até o momento. A intervenção aconteceu 48 horas depois de um ônibus da Viação Vitória perder os freios, bater em um carro de passeio é só parar após atingir outro veículo da mesma empresa, domingo, no Bairro Alto Maron. Apesar da gravidade do acidente, não houve vítimas. Apenas danos materiais.

CANETA DE DOIS BICOS – Com ônibus da Vitória lacrados, Prefeitura vai recorrer à Cidade Verde para aliviar drama dos passageiros


A caneta do prefeito Herzem Gusmão (MDB) que ameaça banir a Cidade Verde de Conquista será a mesma que irá assinar um decreto pedindo socorro à direção da empresa para socorrer as linhas de ônibus da Viação Vitória, que teve seus veículos lacrados nessa terça-feira (17) por falta de manutenção preventiva. Saiba mais.

Com 74 veículos que não se adequavam á condições mínimas de segurança, a Vitória conseguiu liberar apenas seis para uma população diária de 40 mil usuários. Como a conta não fecha, a grande maioria dos passageiros ficou desassistida. A saída para muitos foi recorrer a clandestinos ou táxis, enquanto outros tiveram que andar quilômetros de casa para o ponto de chegada e vice-versa.

Enquanto a Prefeitura não apresenta a solução, 24 horas após a interdição na Viação Vitória, milhares de pessoas lotam o terminal da Avenida Lauro de Freitas, aguardando a chegada de ônibus extra, enfrentando os rigores da neblina nas primeiras horas do dia. “A cada dia fica pior. A Prefeitura está sem controle, sem comando e todos nós pagamos por esses desmandos”, reclamou a estudante Cíntia Feitosa, 19.

REPORTAGEM RELACIONADA

CAIXA PRETA – Prefeitura de Conquista lacra 74 ônibus da Viação Vitória; reportagem investigativa abre “caixa preta” da empresa

A direção da Cidade verde não se posicionou sobre o eventual pedido de socorro da Prefeitura à sua frota. Apesar de as duas empresas que atendem ao transporte público terem itinerários definidos, as linhas podem ser alteradas a qualquer momento pela Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob).

A reportagem do Sudoeste Digital procurou a Secretaria de Comunicação da Prefeitura para se informar sobre o decreto anunciado na noite de terça-feira, após uma reunião de emergência no gabinete do prefeito, mas não obteve resposta. Fontes informaram que o documento deve ser tornado público no final da manhã desta quarta-feira.

Especialistas em trânsito consultados pela reportagem não vislumbravam dias melhores no transporte público de Conquista, o que se agrava com a intervenção na frota da Vitória. As principais irregularidades encontradas na frota foram: pneus carecas, sinalização deficiente e tacógrafo em mau estado, dentre outros.

Os veículos só serão liberados, segundo a fiscalização, após nova vistoria, quando a empresa fizer a manutenção dos itens de segurança que se encontram em estado irregular. Segundo os técnicos consultados, aí é que está o “X” da questão.

Não é tão fácil como parece, dizem. “A Viação Vitória está em débito com a folha salarial e em dificuldades para honrar seus compromissos. Ora, se pagar os funcionários, não terá dinheiro para adquirir peças e diesel. E olha que nem estamos falando de renovação da frota, condição essencial e inevitável para que o sistema não seja sucateado”.

A verdade, ainda de acordo com os técnicos, é que “o sistema de transporte público faliu” e que “a clandestinidade tomou de assalto a cidade”. Atualmente, segundo um relatório oficial encomendado por R$30 mil pela Prefeitura de Conquista, mais de 400 veículos clandestinos fazem transporte de passageiros, todos os dias. Dados atualizados apontam mais de 600, entre vans e veículos de passeio.

CONQUISTA – Conflitos urbanos e agrários serão debatidos em palestra na Uesb

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Imagem: Ilustrativa/redes sociais
Com o tema “Conflitos urbanos e agrários: uma discussão sobre legislação e atuação do Poder Judiciário”, será realizada a palestra que marca a abertura dos Seminários Laboratório de História Social do Trabalho (Lhist).


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O evento acontecerá nessa quinta-feira (19) e será proferida pelo membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Alexandre Garcia Araújo (Xandó). A atividade tem como objetivo refletir sobre a criminalização dos movimentos sociais e a violência no campo brasileiro.
Os Seminários do Lhist serão realizados em dez sessões, distribuídas entre os meses de agosto e dezembro, sob o formato de palestras, mesas-redondas, discussões de textos e filmes. O foco iniciativa é trabalhar com temas relacionados ao trabalho e à organização dos trabalhadores em distintos contextos histórico-geográficos.
O evento é gratuito e acontecerá às 17h30, no auditório do Módulo 4, campus de Vitória da Conquista. Mais informações poderão ser obtidas no Departamento de História pelo telefone (77) 3424-8666 ou pelo e-mail [email protected]. (Ascom/Uesb)

CONQUISTA – Vereadora Nildma e Associação de Surdos discutem sobre inclusão e acessibilidade

Em reunião com a vereadora Nildma Ribeiro (PC do B), nessa terça-feira (17), representantes da Associação de Surdos de Vitória da Conquista apresentaram um balanço das últimas atividades e solicitaram apoio do mandato a iniciativas que visem a inclusão do público surdo.

Segundo os membros da entidade, a proposta principal é contribuir no desenvolvimento de ações que contribuam para romper barreiras e superar dificuldades de comunicação, assim como facilitar o acesso dos surdos a todos os serviços disponíveis às pessoas ouvintes.

“Agradecemos a atenção da vereadora Nildma, que nos atendeu muito bem e acompanhou as nossas propostas para ajudar a melhorar a acessibilidade de todos. Esperamos que possamos ser atendidos para melhorar ainda mais a inclusão” disse o presidente da associação, Jose Carlos dos Santos, traduzido pela intérprete Kelly Cristina Alves.

Também estiverem presentes ao encontro no gabinete da vereadora, na Câmara Municipal, a coordenadora da associação, Gislane Santos e Letícia Aparecida Santos Pereira.

Nildma se comprometeu em avaliar cada uma das propostas da associação, mas de pronto se colocou à disposição para atender algumas das reivindicações, como espaço para encontros e reuniões dos membros.

A entidade ainda não possui sede própria Nildma também destacou a solicitação de uma sessão mista para que os demais parlamentares possam, também conhecer as reivindicações do grupo.

A Associação possui 75 pessoas surdas cadastradas em seus registros, mas dados fornecidos pela Prefeitura estimam que existam 471 pessoas nessa condição em Vitória da Conquista. Para dar suporte a esse grupo, em maio do ano passado foi reativada a Central de Interpretação de Libras (CIL).

O setor, cuja equipe atuava na sede do programa federal Estação Juventude, proporciona o atendimento de qualidade às pessoas com deficiência auditiva por meio de serviços de tradução e interpretação, além de facilitar o acesso a serviços públicos com a intermediação de intérpretes.

CANETA DE DOIS BICOS – Com ônibus da Vitória lacrados, Prefeitura vai recorrer à Cidade Verde para aliviar drama dos passageiros


Jussara Novaes (Sudoeste Digital) – A caneta do prefeito Herzem Gusmão (MDB) que ameaça banir a Cidade Verde de Conquista será a mesma que irá assinar um decreto pedindo socorro à direção da empresa para socorrer as linhas de ônibus da Viação Vitória, que teve seus veículos lacrados nessa terça-feira (17) por falta de manutenção preventiva. Saiba mais.




Com 74 veículos que não se adequavam á condições mínimas de segurança, a Vitória conseguiu liberar apenas seis para uma população diária de 40 mil usuários. Como a conta não fecha, a grande maioria dos passageiros ficou desassistida. A saída para muitos foi recorrer a clandestinos ou táxis, enquanto outros tiveram que andar quilômetros de casa para o ponto de chegada e vice-versa.

Enquanto a Prefeitura não apresenta a solução, 24 horas após a interdição na Viação Vitória, milhares de pessoas lotam o terminal da Avenida Lauro de Freitas, aguardando a chegada de ônibus extra, enfrentando os rigores da neblina nas primeiras horas do dia. “A cada dia fica pior. A Prefeitura está sem controle, sem comando e todos nós pagamos por esses desmandos”, reclamou a estudante Cíntia Feitosa, 19.

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CAIXA PRETA – Prefeitura de Conquista lacra 74 ônibus da Viação Vitória; reportagem investigativa abre “caixa preta” da empresa

A direção da Cidade verde não se posicionou sobre o eventual pedido de socorro da Prefeitura à sua frota. Apesar de as duas empresas que atendem ao transporte público terem itinerários definidos, as linhas podem ser alteradas a qualquer momento pela Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob).

A reportagem do Sudoeste Digital procurou a Secretaria de Comunicação da Prefeitura para se informar sobre o decreto anunciado na noite de terça-feira, após uma reunião de emergência no gabinete do prefeito, mas não obteve resposta. Fontes informaram que o documento deve ser tornado público no final da manhã desta quarta-feira.

Especialistas em trânsito consultados pela reportagem não vislumbravam dias melhores no transporte público de Conquista, o que se agrava com a intervenção na frota da Vitória. As principais irregularidades encontradas na frota foram: pneus carecas, sinalização deficiente e tacógrafo em mau estado, dentre outros.

Os veículos só serão liberados, segundo a fiscalização, após nova vistoria, quando a empresa fizer a manutenção dos itens de segurança que se encontram em estado irregular. Segundo os técnicos consultados, aí é que está o “X” da questão.

Não é tão fácil como parece, dizem. “A Viação Vitória está em débito com a folha salarial e em dificuldades para honrar seus compromissos. Ora, se pagar os funcionários, não terá dinheiro para adquirir peças e diesel. E olha que nem estamos falando de renovação da frota, condição essencial e inevitável para que o sistema não seja sucateado”.

A verdade, ainda de acordo com os técnicos, é que “o sistema de transporte público faliu” e que “a clandestinidade tomou de assalto a cidade”. Atualmente, segundo um relatório oficial encomendado por R$30 mil pela Prefeitura de Conquista, mais de 400 veículos clandestinos fazem transporte de passageiros, todos os dias. Dados atualizados apontam mais de 600, entre vans e veículos de passeio.

DROGAS NA BAGAGEM – PRF apreende 54 kg de maconha e 400 gramas de cocaína em Conquista

Por volta das 17 horas desta terça-feira (17) na BR 116, km 830, em Vitória da Conquista, foi apreendido pela PRF, 54 kg de maconha e 400 gramas de cocaína.

A droga estava acondicionada em duas malas pertencentes a uma passageira de 34 anos, que não teve o nome informado. Ela viajava num ônibus de turismo, no itinerário São Paulo X Caruaru, interior de Pernambuco.

A droga era proveniente da cidade de São Paulo e teria como destino a cidade de Bezerros, em Pernambuco. A mulher declarou que receberia R$ 3 mil pelo transporte. A ocorrência foi encaminhada ao DISEP. (Fonte: PRF)

CONQUISTA – Semana Justiça pela Paz em Casa: Prioridade para júris de feminicídio

Nos últimos três anos, a Justiça brasileira julgou ao menos 995 casos de feminicídio ou de tentativa de homicídio de mulheres cometidos em âmbito familiar. 

Os casos foram parar nos Tribunais de Júri de todo o País durante as Semanas Justiça pela Paz em Casa, criadas para dar andamento aos processos relacionados à violência doméstica contra mulheres.

A Semana Justiça pela Paz em Casa é realizada três vezes por ano: em março, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher; em agosto, por ocasião do aniversário da promulgação da Lei Maria da Penha; e em novembro, durante a Semana Internacional de Combate à Violência de Gênero, criada pela ONU.
Na Vara do Júri de Vitória da Conquista, na Bahia, a Semana Justiça pela Paz em Casa deverá julgar dezenas de crimes contra mulheres, entre eles os qualificados como feminicídios. Segundo o juiz titular Reno Viana, a violência de gênero na cidade baiana é uma das mais altas do País.
A percepção é confirmada por números da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia, segundo os quais mais de 1.000 inquéritos são instaurados por ano naquele município para apuração de condutas violentas contra mulheres. 
No ano passado, a Bahia assistiu o assassinato de 59 mulheres acima de 18 anos, por seus companheiros ou ex-parceiros. Somente em janeiro de 2018, foram três mortes, 21 tentativas de homicídio e 1.213 casos de lesão corporal. Os casos de violência contra mulheres só ficam abaixo dos relacionados ao tráfico de drogas.
Durante as semanas de mutirão, os servidores do Tribunal de Júri de Vitória da Conquista tentam pautar o maior número de casos para serem julgados. Mas o acúmulo de trabalho devido ao excesso de funções (na cidade, o Tribunal de Júri acumula as funções de Vara de Execução Penal) não permite que os casos sejam tratados com atenção exclusiva. 
A próxima edição da Semana Justiça pela Paz em Casa ocorrerá entre os dias 20 e 24 de agosto em todo o país e deverá manter os esforços nos julgamentos dos Tribunais de Júri, para que os processos de feminicídio sejam pautados e julgados. A orientação foi dada pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, em encontros com os presidentes dos tribunais.

“Temos um acúmulo enorme de trabalho a ser feito e o [Tribunal de] Júri não é uma audiência tão simples, pois precisa de uma série de dados e procedimentos prévios. Ainda há muito por fazer”, disse a ministra. 
Tramitam no Judiciário brasileiro cerca de 900 mil processos por crimes enquadrados na Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006). O ano de 2018 começou com mais de 10 mil processos de feminicídio tramitando na Justiça, segundo estudo “O Poder Judiciário na Aplicação da Lei Maria da Penha – 2018”, elaborado pelo CNJ, com base em informações prestadas pelos tribunais de Justiça.
Machismo e preconceito
Em Belo Horizonte (MG), quatro varas especializadas em violência doméstica analisam os casos encaminhados pela polícia. Nessa fase, o juiz busca provas de materialidade e indício de autoria. Se os requisitos forem encontrados, o processo é encaminhado ao 1º Tribunal de Júri, para continuidade da apuração até o julgamento. O juiz Walter Zwicker Esbaille Júnior, titular do 1º Tribunal da capital mineira, pautou dois casos de feminicídio para a XI Semana.
Há dois anos à frente do Júri, o magistrado diz que a Semana Justiça pela Paz em Casa ajudou a dar prioridade a esses casos. Para ele, quando ocorre um mutirão, é possível perceber as mudanças culturais de maneira mais clara. “As pessoas passaram a enxergar a mulher como vítima. Antigamente, elas eram julgadas também como causadoras da própria morte, seja pelas roupas que usavam ou como se comportavam. Esse é um preconceito que perdeu força e eu percebo isso nos julgamentos”, diz Walter Esbaille Júnior.
Dar andamento de urgência ao julgamento desses crimes coloca em prática a Lei Maria da Penha, que estabeleceu como crime hediondo os homicídios cometidos por parceiros. Até então, eles eram tratados como crimes de menor potencial ofensivo, sob alegação de legítima defesa da honra ou crime passional. Seus autores não perdiam o status de réu primário e, na maioria das vezes, a punição era o pagamento de cestas básicas.
Feminicídio
Com a qualificação de crime hediondo, o feminicídio não só tem preferência legal em relação ao julgamento, como as penas variam de 12 a 30 anos de prisão, sem direito a indulto, nem graça (indulto individual) ou anistia.
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“Nos deparamos com dificuldades operacionais, relacionados ao número pequeno de servidores frente ao de processos. Não conseguimos organizar os casos como gostaríamos. Temos, por exemplo, ainda processos bem antigos no acervo. Recentemente, identificamos e pautamos uma sessão de júri de um caso de violência sexual ocorrido em 2004. Levou 14 anos para o autor ser condenado”, diz Reno Viana, que considera a campanha fundamental para tirar esses processos da invisibilidade do acervo geral. 
Violência contra a mulher
A violência contra a mulher pode se manifestar em diversas formas, como assédio sexual, agressão moral, patrimonial, física, tentativa de homicídio e feminicídio. Combater a violência doméstica contra a mulher tem sido uma das prioridades do Poder Judiciário e, o cumprimento da Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340, de 2006), um de seus maiores desafios. (Regina Bandeira | Agência CNJ de Notícias)

HISTÓRIA ESTRANHA – Advogado que estava desaparecido há cerca de uma semana é encontrado em hotel em Conquista

Advogado Fernando Melo foi encontrado em hotel na cidade de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia (Foto: Arquivo Pessoal)
O advogado de 23 anos que mora em Eunápolis, no extremo sul da Bahia, e que estava desaparecido há cerca de uma semana, foi encontrado por familiares na tarde desta terça-feira (17), hospedado em um hotel na cidade de Vitória da Conquista, na região sudoeste do estado. A história que ele contou é, no mínimo, estranha.

De acordo com a mãe de Fernando Melo, Karen Daniela, o jovem disse para a família que tinha viajado para Vitória da Conquista para estudar para um concurso.

Conforme a mãe do advogado, o celular dele está quebrado e, por isso, ele não entrou em contato com a família durante a semana. A mãe de Fernando Melo também disse que ele não viu nenhuma notícia sobre a procura da família.

O rapaz mora sozinho em Eunápolis, há cerca de quatro meses, e não tem o hábito de ficar muito tempo sem se comunicar com a família.

Na tarde de segunda-feira (16), familiares do advogado receberam uma ligação com pista de que ele esteve em UPA de Vitória da Conquista. A mãe de Fernando Melo disse que ele esteve no local e foi diagnosticado com uma insolação, mas que já está recuperado.

OPINIÃO – O drama da 3ª maior cidade da Bahia com o seu transporte público.


A conta chegou antes mesmo do tempo. Bastou pouco mais de um ano e meio de brincadeiras e aventuras com a complexa engrenagem que é o transporte público de qualquer cidade e para Vitória da Conquista não seria diferente.

Nossa cidade experimenta, perplexa, o derretimento acelerado do transporte, um de seus quatro serviços públicos essenciais à rotina diária da cidade, ao lado da saúde, segurança e educação.

Verdadeiro calvário foi imposto a 40 mil passageiros que diariamente dependem da Viação Vitória, uma das empresas de ônibus desta cidade, e com eles outras mais de 500 famílias que vivem dos salários dos funcionários que fazem heroicamente a empresa funcionar.

Herzem Gusmão, que tinha solução para tudo em gestão pública quando radialista no Programa Resenha Geral, tão logo “empoderado” a prefeito iniciou uma perigosa aventura com este bem público.

Confundiu um patrimônio do povo como se dele fosse um brinquedo particular ou instrumento de sua máquina de demonstração autoritária, força onde sequer a Novo Horizonte ficou de fora.

“Talentoso” no jogo das palavras, em rádios e blogs passou encenar situações, semelhante a um pêndulo, alienante, oscilando de um lado ao outro. Ora vitimizando a Viação Vitória, ora descriminalizando os clandestinos e ferozmente criminalizando a Viação Cidade Verde.

Com isto, correram entre os dedos do prefeito quase dois anos de sua gestão, do nada para lugar algum. Gastou dinheiro público, precioso tempo transformando o transporte coletivo  em seu parque de diversões.

Em suas horas de folguedo, até sua caneta ele fez questão de exaltar em rádio, reafirmando seu “empoderamento” que  faria o que bem desejasse com o transporte público. E fez o que fez…e a fatura chegou.

O prefeito se esqueceu de algumas lógicas. A principal delas: a matemática. A do equilíbrio financeiro do complexo sistema de transporte público.

Como modernizar uma atividade complexa e que exige elevadas somas milionárias como é o transporte coletivo quando Herzem  mesmo fomentou a clandestinidade – vanzeiros e automóveis -vetores destrutivos do sistema?

Como Herzem  pensou se passar por uma espécie de entidade redentora que salvaria a Viaçao Vitória se ele mesmo movimentou uma espécie de máquina de demolição do sistema?  Mais de 600 clandestinos.

E como achou que tiraria da ilegalidade os clandestinos quando ele mesmo quadruplicou o número de clandestinos, colocando-os muito mais em dificuldades financeiras e jurídicas?

Para completar a insanidade ou a irresponsabilidade ele quer tirar justamente a Viação Cidade Verde, que a trancos e barrancos é a responsável em dar uma esperança ao transporte público de Vitória da Conquista.

Enfim, assistimos os efeitos da “desonestidade intelectual” e das “mentiras cognitivas” muito bem colocadas no relatório que foi para o Ministério Público. O prefeito precisa acordar. A população não continuará calada.