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BAHIA – PM prende falso dentista no Sudoeste


Fiscais do Conselho Regional de Odontologia da Bahia, com o apoio de policiais militares da 94ª CIPM, flagraram um homem identificado como Aníbal praticando o exercício ilegal de odontologia na cidade de Licínio de Almeida, Sudoeste da Bahia.


Os fiscais atenderam a uma denúncia anônima e, ao revistarem a residência do acusado, localizaram o consultório irregular nos fundos do imóvel, utilizando equipamentos precários e sem as condições de higiene exigidas por lei. O senhor Aníbal foi conduzido à Delegacia Territorial de Licínio de Almeida para adoção das medidas legais. Informações de Portal Lapa Oeste.

CULTURA – Sarau “A estrada” projeta CD; obra vai contar a história do evento cultural que está completando oito de existência

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Uma comissão formada por Jeremias Macário, Vandilza Gonçalves, Marta Moreno, Baducha, Dorinho e Jhesus se reuniu nessa quinta-feira (dia 19), no Espaço Cultural A Estrada, para traçar os primeiros passos concretos de criação e gravação do “CD Sarau A Estrada” com até 20 faixas que vão contar a história do evento cultural que está completando oito de existência.

Dentre outras decisões, ficou acordado que o CD será totalmente autoral e contará com vários estilos musicais, inclusive regionais, além da linguagem literária através de declamação de poemas, causos e textos que sempre ilustraram e fizeram parte dos nossos saraus. Uma faixa será gravada ao vivo e, possivelmente, será uma música do cantor e compositor Dorinho em parceria com o jornalista Jeremias Macário (foto), autor da letra.

Resultado de imagem para jeremias macarioO material, que pretende ser inédito em Vitória da Conquista pelo seu conteúdo eclético e de formato dinâmico pela variedade das apresentações, será gravado no estúdio de Baducha e terá a participação dos fundadores e frequentadores mais assíduos do Sarau, desde 2010. Na sua primeira etapa, cada artista irá arcar com a gravação da sua obra.

HISTÓRIA DO SARAU

Para a abertura da mídia ficou também definida a apresentação de um texto de um minuto que irá relatar a história do Sarau e o propósito da impressão do CD como documento-memória da nossa atividade cultural colaborativa que reúne amigos e já discutiu vários temas, como Cordel, cultura nordestina, Geraldo Vandré, Castro Alves, Vinícius de Morais, Raul Seixas, movimentos revolucionários de 68, educação no Brasil e tantos outros.

Não necessariamente nesta ordem, as faixas seguintes serão ocupadas pela música “Na Espera da Graça”, do cantor e compositor Walter Lajes e letra de Jeremias Macário. O próprio Walter entrará com outro trabalho, exclusivamente seu.

Dorinho cantará duas canções musicadas por ele com letra de Jeremias e Jhesus irá declamar dois causos em faixas diferentes. Baducha e sua esposa Céu ficaram encarregados de duas músicas autorais, bem como a cantora Marta Moreno com sua linda e suave voz.

O filósofo e professor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), Itamar Aguiar, declamará um poema ou falará sobre o Sarau e o CD. Mano Di Souza e sua esposa Cleide vão gravar duas obras musicais em conjunto, ou separados.

Temos ainda na programação o cantor e compositor Moacir Morcego com suas músicas próprias, Vandilza, Regina Chaves e o fotógrafo José Carlos D´Almeida com declamações de poemas, fechando com um causo de Dorinho.

Cada causo, poema ou texto vão ter duração máxima de dois minutos, reservando quatro minutos para os musicais. Para custear a gravação no estúdio, os artistas de causos e poesias contribuirão com R$30,00 cada um. As músicas com voz e violão, R$50,00 e instrumentada, R$100,00 para cada obra.

Sindicato vira as costas aos rodoviários para defender empresários

Jussara Novaes (Sudoeste Digital) – Na contramão da racionalidade, o presidente do sindicato dos rodoviários, Álvaro Souza, caminha a passos largos e trôpegos rumo ao abismo. Nesse caminho sem volta ele não quer se acabar sozinho. Pretende levar consigo sua diretoria e alguns rodoviários, órfãos da combalida Viação Vitória.

Com o fim da contribuição sindical obrigatória, que resulta em enormes perda de receita para bancar a farra com o dinheiro suado do trabalhador, Álvaro  recebeu mais um duro golpe esta semana.

A interdição de 74 ônibus da Vitória, seguida da pronta ação da Cidade Verde em assumir as linhas falidas, com o anúncio da absorção da mão-de-obra dos rodoviários daquela empresa, não estava nos planos dele.

Desesperado com a queda, fingindo e importar com os rodoviários, o inconsequente contra-ataque foi imediato. Primeiro resolveu atacar a imprensa, alegando que os jornalistas e radialistas só estavam preocupados com os usuários do transporte público (como se isso não fosse motivo para se preocupar). A categoria, desconfiada, se afastou dele.

Com motivos, obviamente. Não se esquecerem do abandono quando a Viação Vitória descumpriu um acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), bateu o pé firme e não pagou salários atrasados, nem tickets alimentação.

Não fosse a arrecadação de alimentos, vaquinhas e doações, os rodoviários da Vitória passariam necessidade – muito embora muitos ainda estejam em situação delicada.

Agora, mesmo com a certeza de que os rodoviários não ficarão desamparados, visto que a Cidade Verde, após assumir as linhas abandonadas pelas sucatas da Vitória e “abraçou a categoria”, Álvaro volta a atacar a imprensa e faz birra de menino mimado, dizendo que não quer uma empresa que sempre cumpriu suas obrigações trabalhistas.

Quem não quer mais acreditar no sindicato são os próprios diretores, que começam a renunciar aos cargos da base e os rodoviários, que já articulam eles mesmo ir em busca dos seus direitos, sem atravessadores.

Aos poucos a insatisfação ganha corpo, vozes ecoam pelos quatro cantos da garagem, no terminal, nas rodas de bate-papo, nos grupos de whatsapp. Será o triste fim de um sindicato que mais se assemelha a uma sucursal da Viação Vitória.

Perguntas que surgem, respostas que não vem: É papel de um sindicalista demonstrar tantos vínculos com empresários de ônibus a ponto de dizer que possui o poder sobre qual a empresa deva entrar ou não na cidade? Como explicar?

Não seria a população que depende do transporte público?

Estaria Álvaro falando por alguém?

Como explicar um presidente de sindicato com uma categoria dependendo de donativos e dizer que não aceita a Viação Cidade Verde que paga em dia?

Qual é a verdadeira  prioridade de Álvaro?

Resolver as questões da categoria ou de algum político ou empresário ?

Álvaro do Sintravc está falando por quem?

Quem estaria por trás dele?

A – A Viação Vitória ?
B – Algum empresário de seu interesse?
C – É papel de sindicalista definir os rumos de um serviço essencial?;
D – Álvaro tem solução para as rescisões dos funcionários da Viação Vitória ?
E – Álvaro tem solução para os salários atrasados de mais de 500 funcionários?
F – Por quanto tempo mais os funcionários e seus familiares suportarão ficar sem os seus salários?

Por fim, a pergunta de um milhão de reais:

POR QUE ÁLVARO NÃO QUER A CIDADE VERDE?

O Que a Viação Vitória faz pelo Álvaro que a cidade Verde não faz?

Álvaro teria mais facilidade de atingir seus objetivos com uma empresa irregular ?

E a opinião pública quanto aos serviços prestados pela Viação Cidade Verde?

Terá que se curvar aos interesses desse sindicalista ?

E a opinião pública quando aos desserviço da Vitória?

Terão que aceitar porque Álvaro morre de amores por ela?

E o prefeito Herzem Gusmão?

Terá que se curvar diante dos caprichos de um mero sindicalista que não controla nem o seu sindicato ?

Se o prefeito ceder a  Álvaro, o que irá sugerir para a sociedade conquistense que depende do transporte público ?

Esta resistência declarada e velada de Álvaro teria conexão com o processo judicial que ataca a Viação Cidade Verde ?

Algo muito estranho ocorre dentro do sindicato dos rodoviários e dos interesses deste. O sindicato tem mais de R$1 milhão  a receber da Viação Vitória e isto não incomoda ao Álvaro. Por que?

Toda a diretoria do sindicato vem pedindo exoneração Qual a razão ?

O Ministério Público deve recomendar investigação, o que pode caber até à Polícia Federal,  até porque agora ficou público as ações e intenções dele em manipular pessoas e famílias sofridas, que são os funcionários da Viação Vitória.

A lógica de qualquer sindicalista sério seria conduzir seus associados (motoristas e cobradores) a receber seus salários e ter segurança de emprego.

Que motoristas, cobradores, autoridades e passageiros estejam atentos às essas manobras.

Antes que as respostas venham, e estamos aguardando isso, cabe uma pergunta a Álvaro: “A TUA MENTE, ATUA OU MENTE?

* Jussara Novaes é jornalista

MORDAÇA – Vereadores e Sindicato dos Bancários repudiam repressão a professores; Prefeitura diz que vai punir manifestantes em prédios públicos municipais

A “Lei da Mordaça”, medida editada pela Prefeitura de Conquista ameaçando punir administrativamente o servidor que se manifestar em qualquer repartição pública do município foi alvo de críticas dos vereadores Fernando Jacaré, Nildma Ribeiro e Cori Moraes e do Sindicato dos Bancários. “Respeitem a liberdade de expressão”, protestou o vereador Cori, invocando direitos assegurados pela Constituição Federal.

“Importante lembrar que a Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988, estabelece no artigo 5º, estabelece que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade”, frisou. Jacaré e Nildma também repudiaram a repressão aos professores.

“Trata-se, portanto, de direito fundamental, e é indissociável do Estado de Direito Democrático, na medida em que assegura a todos o direito de reunião em locais abertos ao público. Portanto, respeitem a liberdade de expressão, manifestação e de ir e vir de todos os nossos Servidores Públicos Municipais”, concluiu.

Em ofício encaminhado à Ana Cristina Novais, presidente do SIMMP (Sindicato dos Professores), o secretário municipal de Administração, mandou um recado direto aos servidores.

No documento, Sala informa que “não será aceito no interior de qualquer um dos recintos das repartições públicas do município de Vitória da Conquista, Bahia, servidores promover manifestações de apreço ou desapreço e caso isso venha a ocorrer serão adotadas medidas administrativas para apuração do fato com a devida punição”.

Por meio de nota, o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região também se manifestou. “O sindicato vem, por meio desta nota, manifestar seu total repúdio à medida autoritária tomada pela Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, através do secretário de Administração Jonas Souza Sala, em ameaçar os servidores que fazem parte da direção do Sindicato do Magistério Municipal Público (SIMMP) com punições disciplinares”.

“Em ofício enviado ao SIMMP na última quinta-feira (19), o secretário afirma que, devido à greve dos professores, não será aceito a promoção de manifestações no interior de qualquer um dos recintos das repartições públicas do município de Vitória da Conquista”.

“Compreendemos que a tentativa de intimidação por parte do Poder Municipal se configura como prática antissindical, demonstrando um posicionamento arbitrário, impositivo e contrário ao direito de greve, que é garantido pela constituição e extremamente importante em um regime democrático.
Aproveitamos para endossar o nosso apoio aos companheiros que, diariamente, se dedicam a educação fundamental pública, um dos setores mais importantes para a construção de uma sociedade mais igualitária e com justiça social”, finaliza a nota.

Em entrevista ao Blog do Anderson, a sindicalista informou que a medida foi recebida com muita surpresa e também com críticas dos trabalhadores. Ela disse que considera como uma ameaça à categoria. O prefeito Herzem Gusmão (MDB) ainda não se manifestou sobre o assunto.
                                                                                                                                                                               

BAHIA – Cabo da PM presa após tentar agredir comandante Bahia vai cumprir prisão domiciliar

Decisão foi divulgada pelo Tribunal de Justiça da Bahia  (Foto: Henrique Mendes/G1)
A cabo da Polícia Militar que, segundo o comando da PM, foi presa após tentar agredir o comandante da unidade onde ela atua, na cidade de Itabuna, no sul da Bahia, cumprirá prisão domiciliar.

A determinação foi do juiz Antônio Alberto Faiçal Júnior, na quinta-feira (19). A decisão foi divulgada pelo Tribunal de Justiça da Bahia.

A policial estava detida no 12º Batalhão, em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, e foi liberada ainda na quinta-feira. O juiz indicou que ela cumpra a prisão domiciliar em Jequié, no sudoeste do estado, onde ela mora.

Na decisão, foi determinado ainda que a policial deve permanecer durante todo o dia e noite em casa. Ela só poderá se ausentar em caso de urgência, emergência, calamidade pública e para praticar atos estritamente relacionados ao caso ou ordem judicial.

O juiz determinou ainda que, como requerido pelo Ministério Público, o caso deve ser apurado através de um Inquérito Policial Militar (IPM), no âmbito interno da PM.

Caso


Conforme informações da PM, a agressão ocorreu na segunda-feira (16), na Companhia Independente de Policiamento Rodoviário (CIPRv) de Itabuna.

A situação aconteceu durante uma audiência interna para tratar de assuntos referentes ao serviço. A policial, afirmou a PM, em nota, foi contida pelo subcomandante da unidade.

Segundo a assessoria da corporação, a policial foi autuada em flagrante e foi encaminhada para 12º Batalhão da PM, que fica em Camaçari, região metropolitana de Salvador onde ficou custodiada.

Em nota, a PM afirmou que “diante do desequilíbrio emocional da militar, a CIPRv empreende esforços para prestar auxílio psicológico e psiquiátrico necessário junto ao Departamento de Promoção Social (DPS) da corporação”. (G1/Bahia)

URGENTE – Cidade Verde irá admitir funcionários da Viação Vitória

A Viação Cidade Verde iniciará o processo de admissão dos funcionários da Viação Vitória nos próximos dias. Profissionais de São Paulo virão a Conquista para realizar o procedimento de entrevistas e contratações.

Cidade verde assume 25 das 27 linhas da Vitória e anuncia mais ônibus 0 km para Conquista

As informações foram confirmadas pelo Sudoeste Digital com o diretor da empresa, Sérgio Hubner, na tarde desta sexta-feira (20). Aguardem mais informações.

TRANSPORTE PÚBLICO – Cidade verde assume 25 das 27 linhas da Vitória e anuncia mais ônibus 0 km para Conquista

Na manhã desta sexta-feira (20) estiveram em reunião no gabinete do Secretaria de mobilidade, o Secretário da pasta Ivan Cordeiro, coordenador Jackson e o diretor da Viação Cidade Verde Sérgio Hübner, entre os assuntos e ajustes da operação emergencial foram tratados também a logística e  estratégias para a chegada de mais 40 ônibus para completar a operação.

A novidade é que dentro da política de renovação de frota do grupo em que a Viação cidade Verde pertence, encontram-se dezenas de  unidades na linha de produção na fábrica da Marcopolo, estas para renovação de frota de outras empresas, e estes ônibus deverão ser desviados para Vitória da Conquista. Muitos ônibus estão ainda no alumínio sem pinturas e outros já pintadas no padrão das empresas que as receberiam.

Estas empresas sofreram um retardo na renovação para salvaguardar Vitória da Conquista. O Secretário Ivan em nome do prefeito Herzem Gusmão pede celeridade visando resgatar o conforto dos passageiros desassistidos e em especial que os funcionários da Viação Vitória sejam absorvidos o quanto antes a fim de que em 15 dias de trabalho já possam receber suas quinzenas salariais e tickets alimentação.

BOCA FECHADA – Prefeitura ameaça punir servidores que se manifestarem em repartições públicas


A Prefeitura de Conquista baixou a ‘lei da Mordaça”, ameaçando punir administrativamente o servidor que se manifestar em qualquer repartição pública do município. Em ofício encaminhado à Ana Cristina Novais, presidente do SIMMP (Sindicato dos Professores), o secretário municipal de Administração, mandou um recado direto aos servidores.

No documento, Sala informa que “não será aceito no interior de qualquer um dos recintos das repartições públicas do município de Vitória da Conquista, Bahia, servidores promover manifestações de apreço ou desapreço e caso isso venha a ocorrer serão adotadas medidas administrativas para apuração do fato com a devida punição”.

Em entrevista ao Blog do Anderson, a sindicalista informou que a medida foi recebida com muita surpresa e também com críticas dos trabalhadores. Ela disse que considera como uma ameaça à categoria. O prefeito Herzem Gusmão (MDB) ainda não se manifestou sobre o assunto. 
                                                                                                                                                                               

A IRMÃ GÊMEA DA MENTIRA – Áudios resgatados na internet mostram contradições em falas de Herzem Gusmão em suposta defesa dos professores municipais; promessas de campanha caíram por terra

Costumam afirmar que a imprensa tem memória curta, mas em tempos de redes sociais ativas e grupos vigilantes de troca de mensagens, dificilmente essa velha máxima sobreviverá.

O resgate de promessas de campanha para confrontar com as práticas políticas atuais, por exemplo, é uma prova viva disso.

A mais recente são áudios recuperados, onde o então candidato a prefeito, Herzem Gusmão (MDB), dispara a sua voraz “metralhadora vocal” contra o que considerava desrespeito aos professores pela gestão Guilherme Menezes (PT).

Nas falas, que abaixo reproduzimos integralmente para dar sustentabilidade a esse texto, Herzem não poupava criticas à gestão “inimiga”, advogando aos microfones em favor dos professores.

             

Não se pensava em Deus. O foco era o poder. A todo custo, nem que fosse preciso vender a alma ao diabo, como se diz por aí. Os áudios são da campanha para prefeito, mas se tornaram atuais e fieis ao atual momento Vale a pena escutar.

            
Mal sabiam os profissionais da educação que um dia amargariam, na prática, e com Herzem prefeito, o que antes era ferozmente combatido.

Nada como o tempo para mostrar que a verdade sempre triunfa sobre a mentira, a irmã gêmea da promessa.

E ele, tempo, chegou implacável justamente quando a atual gestão experimenta uma justificada e legítima greve dos professores em favor da manutenção do Plano de Carreira e na defesa de direitos adquiridos em lei.

Agora se invoca o nome de Deus em vão: “Pelo amor de Deus, professores, não façam greve”, volta a repetir aos quatro ventos, como se o divino fosse mais um dos seus inúmeros nomeados na farra das terceirizações.

Para quem colocava o professor no pedestal, como valioso troféu de campanha, oferecer agora 2,7% de reajuste à categoria soa algo próximo semelhante a uma apropriação indébita.
 
             

O valor proposto está muito abaixo do repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que é de 6,81%. Para onde vão os 4,11%?

Sem acordo, desde março deste ano, a greve tornou-se inevitável. A partir desse sábado (21), mais de 43 mil estudantes sem atividades letivas; mais de dois mil professores fora das salas de aula e 184 escolas e 28 creches fechadas em Conquista. Está mudando? Sim, infelizmente para pior.

– Celino Souza, jornalista

CASTELO DE CARTAS – Viação Vitória derretendo. Estranhamente, com ela, o Sindicato dos Rodoviários

Mais um diretor do
sindicato
 que desembarca abandonando
Álvaro Souza, presidente da combalida instituição. Em três ofícios com o mesmo
objetivo, Moisés Santos Rodrigues pede sua exoneração, avisando tanto a Álvaro, quanto ao gerente da
Viação Vitória, que fará também remessa desse documento ao
Ministério Público do Trabalho (MPT).

Dias desses alguém que menos
se esperava abandonar o barco também desembarcou. Foi nada menos que o
segundo posto na linha de comando do
sindicato: Luan Maciel.
 

Sinais de fumaça dão conta de
que algo no mínimo estranho está no ar, merecendo cuidados e aproximação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e, quem sabe, do Legislativo visando
diagnosticar as “coincidências”. Parece
que tudo vai fazendo sentido. O vereador
Cori Moraes (PT), em seus embates com o transporte púbico, parece ter tateado algo neste sentido, sendo muito firme algumas
vezes com Álvaro Souza.
Se relacionarmos todos que
saíram “voluntariamente” ou que saíram com eles “involuntariamente” é de se
alarmar. Mais curioso são as conexões quase sempre com a Viação Vitória. E a
dança das cadeiras não alvejou somente diretores. Advogados da instituição, também. 
O corpo jurídico do sindicato
também deu sinais de desconfortos ao se insurgir em reunião registrada em ata com o presidente Álvaro por conta de
supostas “ingerências” ou “tráfico de influências” de um certo servidor do
MPT, frequentador da instituição e até recebedor de
uma espécie de comenda por parte do Sintravc. 

Inclusive a home page do sindicado
ostentava estes momentos. Estranhamente as fotos desapareceram da página. Tarde demais. Os
mais zelosos dos ex-direitos salvaram em arquivos.  De fato causa estranheza estes estreitos laços. Mais adiante haveremos de comentar com maior detalhes.
As memórias fotográficas do
corpo jurídico ou dos diretores do sindicato alarmam quando se vê quantos
saíram da instituição em pouco tempo. Fala-se que os diretores “exilados” planejam se organizar para, juntos, comparecerem ao MPT. Só não o-fizeram até hoje por receio e por conta daquele tal servidor.
Muitas indícios causam
estranhezas:
Por que Alvaro permitiu
que a Viação Vitória recolhesse a contribuição sindical (voluntária) dos
trabalhadores e não repassasse ao maior interessado que é próprio sindicato? E o pior, por quase cinco anos,
atingindo somas na casa de milhão?
Por que os funcionários e
ex-funcionários da Viação Vitória que até hoje continuam sem receber os seus direitos perderam a motivação
em buscar o MPT?
A tragédia dos direitos
sociais dos funcionários Viação Vitória a que a cidade assiste neste momento
não aconteceram de uma hora pra outra. Se arrastaram e se avolumaram por quase
cinco anos, desde que Álvaro assumiu a presidência do Sindicato. 

A tragédia é
repentina, mas os passos que nos levam até ela são graduais. 

Porque Álvaro
permitiu que os riscos dos trabalhadores chegassem a estes níveis?
Sem contar com a saga dos
direitos sociais dos ex-funcionários da Viação Serrana (mesmo grupo da Viação
Vitória)  que é outra história que
contaremos aqui – outro total desinteresse em se resolver.