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CONQUISTA | Câmara discute privatização dos Correios

Imagem: Arquivo pessoal
A Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC) discutirá a possibilidade de privatização dos Correios.



A discussão acontecerá nesta quarta-feira, às 19 horas, através de uma audiência pública, fruto da iniciativa do mandato do vereador Professor Cori (PT).
Imagem Câmara discute privatização dos Correios

assunto já foi alvo de discussão também no Senado, em agosto, quando representantes dos trabalhadores criticaram a intenção do governo de privatizar os Correios. 
Segundo eles, o que o governo deveria fazer é buscar os recursos desviados do fundo de pensão Postalis e deixar de usar “mentiras e argumentos falaciosos” que induzem a opinião pública ao erro para justificar a privatização. 
Os defensores da privatização, por sua vez, apontaram a falta crescente de recursos orçamentários, que poderá comprometer a prestação futura de serviços públicos à população.
Em audiência pública interativa na Comissão de Direitos Humanos (CDH), o presidente da Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Correios (Findect), José Aparecido Gimenes Gandara cobrou investimentos e afirmou que “não tem lógica falar em privatização dos Correios”. Com 42 anos de empresa, ele disse ainda que a situação “deficitária” dos Correios não condiz com a realidade.
— Temos 100 mil empregados, já saíram da empresa 29 mil. A privatização esconde interesse de exploradores do povo brasileiro. Temos 50 mil carteiros para atender todo o Brasil, que trabalham de forma sobrecarregada. Vamos evitar greve para tirar o discurso de que somos responsáveis pela privatização. Na questão do Postalis, fomos roubados e estamos pagando integralmente o dinheiro que foi desviado do fundo de pensão. Vamos parar com falácias — afirmou.
Presidente da Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap), Marcos César Alves Silva, lembrou que os Correios existem por decisão constitucional, segundo a qual compete à União manter o serviço postal. Afirmou ainda que os Correios não são uma estatal dependente do Tesouro, tendo sobrevivido ao longo dos anos com seus próprios recursos. Ele ressaltou ainda que 92% do lucro dos Correios vêm de apenas 324 municípios brasileiros, e que 90% das lojas virtuais usam os serviços da empresa.
Secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), José Rivaldo da Silva disse que a privatização vai aumentar os custos e diminuir o serviço de entrega em todo o país. Carteiro há mais de 22 anos, ele afirmou que a solução dos Correios virá por meio de investimentos, visto que a empresa está presente em cada cidade do país, o que a torna uma extensão do próprio governo.
Diretor da Federação de Aposentados, Aposentáveis e Pensionistas dos Correios, Ademir Loureiro classificou como “preocupante” a proposta de privatização da empresa. Ele defendeu a modernização e a oferta de novos serviços como forma de favorecer a geração de renda.
— A gente corre o risco de a empresa ser privatizada, e a empresa que a gente conquistou ir para o ralo. Uma empresa como a nossa, que está em todos os recantos do pais, foi criada para ser uma empresa social, direcionada às pessoas mais humildes dos recantos do Brasil. O motivo da privatização é para ajudar o baronato econômico da Avenida Paulista — afirmou.
A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) também criticou a possibilidade de privatização dos Correios.
— A desestatização já foi usada na Inquisição, [trata-se de] desmerecer a instituição para depois vender. Não tem país que tenha saído da crise sem investimento do Estado. O governo precisa gerar emprego e renda. Não é tirando direito dos trabalhadores e vendendo patrimônio do povo brasileiro, a preço de banana em final de feira, que vai resolver — defendeu.
Como de costume, a audiência será aberta ao público. Participe! A Câmara Municipal fica na Rua Coronel Gugé, 150, no Centro.
Com informações da Agência Senado

ARTIGO | A valorização do servidor e o fortalecimento da administração pública

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Por Ivan Cordeiro* – O debate sobre a valorização do servidor público fica quase sempre relegado a segundo plano na administração pública brasileira, ou, simplesmente, reduzido ao discurso fácil de muitos políticos profissionais desejosos de alcançarem êxito no pleito eleitoral.


No Brasil, sabemos que a máquina estatal está inchada e conta com um grande número de pessoas. A despeito disto, é preciso dar o tratamento devido a quem deve ser considerado um dos pilares da gestão pública.

De acordo com o Atlas do Estado Brasileiro, do Instituto de Pesquisas Aplicadas (IPEA), nos últimos 20 anos, o total de servidores públicos sofreu um acréscimo de 83%. Este aumento aconteceu com maior concentração na esfera municipal, devido a municipalização do serviço público brasileiro, principalmente após a Constituição Federal de 1988.

É justamente nos municípios que o servidor sofre, ainda mais, com o descaso do gestor público, principalmente, em relação ao baixo salário que recebe se comparado às demais esferas de poder. Essa desvalorização gera consequências desagradáveis, tais como, baixo engajamento e desmotivação no desempenho do serviço público, pouco alinhamento com a gestão, e, por consequência, enorme falta de resolutividade.

Em Vitoria da Conquista, a pouca importância que tem sido dada à experiência do servidor – principalmente com contratações de assessorias e consultorias onde, comprovadamente, em alguns casos, o servidor concursado demonstra mais conhecimento do que os profissionais contratados -, juntamente com a falta de reajuste salarial e o corte de gratificações e de horas extras, apenas reforçam o quadro de desvalorização em que está inserido o servidor público de nossa cidade.

A imagem pode conter: 1 pessoa, sorrindo, close-upAcredito que jamais passaria na cabeça de qualquer agente público da gestão municipal que a situação dele poderia ficar tão complicada como está agora.

Para finalizar, o fortalecimento da administração pública passa, essencialmente, pela valorização do servidor. O compromisso de promover a plena satisfação no ambiente de trabalho, de modo que os servidores se sintam valorizados e que desperte neles o envolvimento necessário para o serviço à sociedade, é o dever de todo gestor público. | *Ivan Cordeiro é empresário e ex-secretário municipal de Mobilidade Urbana em Vitória da Conquista.

MÓRMONS | Como uma doutrina religiosa é capaz de criar empresários e executivos de sucesso.

Eles não bebem, não fumam, não usam drogas nem tomam café. Andam invariavelmente com camisas de manga curta e gravata. Os cabelos são impecavelmente penteados. Trabalham duro, muito duro. E estudam nas melhores universidades. A família é o que há de mais importante em suas vidas.
Essa é a descrição dos seguidores da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, mais conhecidos como mórmons. Criada no início do século 19 nos Estados Unidos, a religião espalhou-se por praticamente o mundo todo, inclusive no Brasil – onde tem 200 mil seguidores (segundo último censo, entretanto os registros da Igreja contam com mais de 1 milhão de membros). O seu vasto império comercial é avaliado em US$ 40 bilhões.

Dona de diversos negócios com fins lucrativos, organizados sob a holding DMC, com sede em Salt Lake City, no Estado de Utah, a empresa conta com seis subsidiárias, que controlam 11 estações de rádio, uma emissora de tevê, diversas empresas de mídia impressa e digital, além de uma prestadora de serviço de hospitalidade e uma seguradora, com mais de US$ 3,3 bilhões em ativos.

Neste ano, inaugurou um shopping que custou US$ 2 bilhões em sua terra natal, onde está localizado o maior templo da Igreja, com capacidade para sete mil fiéis. É fácil entender por que os mórmons têm tantas posses. Eles podem ser considerados a mais capitalista das religiões – embora outras, como a calvinista, abençoem o lucro e estimulem seus seguidores a enriquecer, ela difere na forma como está organizada, semelhante à de uma corporação.

Seus dogmas seguem conceitos que são muito apreciados no mundo dos negócios. Por essas razões, boa parte de seus fiéis são empreendedores de sucesso ou executivos bem-sucedidos em grandes empresas. No Brasil, pode-se citar o empresário paulista Carlos Wizard Martins, presidente do grupo Multi, dono de várias escolas de idioma e de informática, como a Wizard e S.O.S Computadores, cuja receita ultrapassa os R$ 3 bilhões. O brasileiro David Neeleman, que criou a companhia aérea Azul, atualmente dona de uma fatia de 10% do mercado de aviação civil nacional, é outro mórmon de destaque. Ele nasceu no Brasil, quando seu pai cumpria uma missão no País. Mais tarde, ele próprio foi missionário no Rio de Janeiro e no Nordeste.

A lista inclui o gaúcho Francisco Valim, que tem o desafio de fazer a empresa de telefonia Oi crescer novamente. “Desde pequenos aprendemos a liderar e a lidar com a rejeição”, afirma Martins, referindo-se ao fato de pertencer a uma confissão minoritária. “Isso ajuda muito na hora de enfrentar o mercado de trabalho.” Nos Estados Unidos, destacam-se o candidato republicano à Presidência Mitt Romney, fundador da Bain Capital, empresa de private equity com uma carteira de investimentos superior a US$ 60 bilhões. Outro bilionário mórmon é Jon Huntsman, filho do fundador da Huntsman Corporation, gigante da indústria química, com valor de US$ 11 bilhões na bolsa de Nova York.


Quem também contribui com 10% de seus rendimentos à igreja é J.W. Marriot, presidente da cadeia de hotéis Marriot. Assim como para os católicos um dogma importante é acreditar na Santíssima Trindade, os mórmons são doutrinados pelo trabalho. Para seus devotos, trabalhar é uma obrigação espiritual, como ir à missa aos domingos e rezar o Pai Nosso é para os súditos do papa Bento XVI. O sucesso nos negócios, portanto, nada mais é do que um sinal de que o indivíduo está seguindo os mandamentos da Igreja. “Uma coisa que aprendemos é ser perseverantes”, afirma o mórmon Paulo Kretly, presidente da consultoria americana de treinamento FranklinCovey, no Brasil. “Dessa maneira, conseguimos o sucesso que algumas pessoas não alcançam por falta de paciência.”

Nascido em uma família humilde — seu pai não chegou a completar o segundo grau —, Kretly precisou conciliar a carreira com os estudos e o trabalho voluntário na Igreja. Mesmo com as dificuldades, completou o mestrado e iniciou um doutorado. Essa firmeza e essa obstinação de objetivos são injetadas desde muito cedo aos fiéis. Aos 8 anos, eles são incentivados a fazer pequenos discursos nas igrejas, para perderem o medo de falar em público. Aos 19 anos, recebem um “choque de gestão” ao se alistarem nas missões. Voluntariamente, eles abandonam o convívio familiar e são encarregados da evangelização e conquista de novos adeptos, na maioria das vezes no Exterior. Antes de embarcarem, os missionários passam por um centro de treinamento, no qual aprendem a “vender” a religião.

Durante a missão, que dura dois anos, podem entrar em contato com a família apenas duas vezes. “É uma experiência muito difícil, uma vez que temos de sair de casa para enfrentar o desconhecido”, afirma o mórmon Paulo Amorim, ex-sócio da Korn Ferry e atual presidente da Alexander Proudfoot, consultoria especializada em produtividade, na América Latina.

“Quando voltamos, no entanto, somos capazes de vender qualquer coisa.” Com passagem pela Autolatina, fusão da Volkswagen com a Ford, no Brasil, nos anos 1980, e pela americana Pepsico, Amorim se especializou em trabalhar na formatação de grandes transações. Um exemplo em que esteve envolvido foi na consolidação das operações das Pizza Hut e KFC no Brasil.

Jargões corporativos, como “coaching”, e palavras como liderança e conselho consultivo são também comuns para explicar o funcionamento da Igreja Mórmon. “A organização da Igreja é perfeita”, afirma Carlos Martins, do grupo Multi. “Qualquer empresa que adotá-la será bem-sucedida.”

Foi o que fez Martins, quando começou, em 1987, a dar aulas particulares de inglês em Curitiba. Ele usou o método de ensino mórmon para aprender idiomas, que promete que qualquer um pode falar outra língua rapidamente. Tanto que, na ocasião, o empresário adotava o slogan “Inglês em 24 horas” como chamariz para atrair clientes. Um quarto de século depois, Martins é dono da maior rede de ensino de idiomas do País, que conta com 700 mil alunos. Tudo construído na base dos preceitos mórmons, com persistência e muito trabalho duro.

Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/93097_O+JEITO+MORMON+DE+FAZER+NEGOCIOS

POLÊMICA | Extintor de incêndio pode voltar a ser obrigatório em carros de passeio

Extintor de incêndioA Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle (CTFC) discutiu o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 159/2017 que torna obrigatória a instalação de extintores de incêndio com carga ABC nos automóveis. 
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEMadeireira Sudoeste
O dilema entre a possibilidade de proteger os passageiros e a a imposição de uma obrigação excessiva ficou evidente nas opiniões manifestadas por participantes da audiência pública. 


Essa obrigação foi extinta em 2015 por resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), vice-presidente da CTFC e relator do projeto, conduziu o debate e anunciou que deve apresentar seu relatório nos próximos dias. Veja mais na reportagem da TV Senado. | Fonte: Agência Senado.
Tipos de extintor
O extintor do tipo ABC serve para combater a maior parte do incêndios que podem surgir em veículos. O equipamento é indicado para combater chamas em materiais sólidos. Exemplos desses materiais são plásticos, madeira e tecido (como o revestimentos de bancos).
Há ainda os líquidos inflamáveis, como gasolina, álcool e diesel. Equipamentos elétricos energizados, como a bateria e o alternador, também são exemplos.
De acordo com informações da Associação Brasileira de Normas Técnicas, o extintor de incêndio é “um aparelho manual utilizado com a finalidade de combater princípios e focos de fogo que contém um determinado agente extintor para certos tipos de incêndios. Segundo a ABNT, a classificação do tipo de incêndio, e do respectivo extintor, vai de A a D.
Classe A
É originado pela queima de materiais combustíveis sólidos que geram resíduos. Entre esses resíduos há  papel, madeira, plásticos termoestáveis, borrachas, tecidos e fibras orgânicas.
Classe B
Causado pela combustão de líquidos ou gases inflamáveis. Exemplos são combustíveis, graxas e plásticos que queimam apenas em superfície e não geram resíduos.
Classe C
Incêndio gerado pela queima de equipamentos e instalações elétricas energizadas. Isso inclui chicotes elétricos de veículos, quadro de força, fiação, transformadores, eletrodomésticos, etc.
Classe D
Fogo causado por metais combustíveis como magnésio, titânio, potássio, lítio, sódio e zircônio.

OBITUÁRIO | Paulo Lopes Araújo, 60 anos

Faleceu em São Paulo, aos 60 anos, o ex-gerente de banco e ator amador em Vitória  da Conquista, Paulo Maurício Lopes Araújo.

Paulo, que também disputou uma vaga na Câmara de Vereadores, morreu por volta das 22 horas desse domingo, 15. Era casado e deixa dois filhos.

Após algumas intervenções cirúrgicas e tratamento intensivo contra o câncer, em São Paulo, Paulo Maurício, não resistiu. O corpo será transladado para Vitória da Conquista.

O velório está marcado para amanhã, dia 17, às 16 horas, na Loja Maçônica Fraternidade Conquistense.

O sepultamento será às 10 horas do dia 18, no cemitério Parque da Cidade.

Nas redes sociais, os amigos manifestaram pesar: “Nosso grupo dos amigos do colégio Paulo VI, turma 1971, amanheceu de luto. Foi tudo muito rápido! Não deu tempo receber sua visita, tomar nosso cafezinho que todos os dias celebrávamos pela manhã no grupo, nem o licor que estava reservado para o reencontro que vínhamos programando para o próximo ano. Descanse em paz meu amigo-irmão, jamais esqueceremos da sua generosidade, sua elegância no tratamento com as pessoas. Já está fazendo muita falta. Nossos sinceros sentimentos aos familiares neste momento de muita dor”.

CONQUISTA | Anicon bate recorde de público e se firma no calendário cultural da Bahia

Um público flutuante em torno de 5,5 mil pessoas nos dois dias do evento consolidou a 5ª edição do Anicon como um dos mais importantes festivais de cultura pop e oriental do País.

Realizado dias 14 e 15 deste mês, no estacionamento interno do Boulevard Shopping, o Anicon já está incluído no calendário de eventos da Bahia e promete ser ainda melhor em 2020. Nessa edição, um dos destaques foi a presença do youtuber Muca Muriçoca, que tem mais de 6 milhões de seguidores nas redes sociais.

Além do palco principal, com desfile de cosplay e concursos diversos, o Anicon também ofereceu espaços para apaixonados por quadrinhos, jogos, desenho, K-pop e estandes de lojas com camisetas, chaveiro, colares, canecas, réplicas em miniaturas e opções em alimentação. A animação da organizadora, renata Cavalcante contagiou a todos e deu um clima intimista ao evento.

CONFIRA A GALERIA DE IMAGENS EXCLUSIVAS



ARTIGO | A importância das estampas Eucalol (Padre Carlos)*


Os imigrantes judeus alemães Paulo e Ricardo Stern fundaram na década de vinte do século passado, no Rio de Janeiro, a Paulo Stern & Cia Ltda. Foi através desta iniciativa que foi incrementado a linha dos produtos por ela fabricados, lançando inicialmente o sabonete Eucalol.

Tentando posicionar seu produto no mercado e não tendo os conhecimentos de marketing, os irmãos Stern, resolveu através de uma experiência na Europa, lançar as estampas Eucalol, convidando os consumidores a colecioná-las.

Estimularam os consumidores, publicando anúncios na imprensa, em 1930.

De forma geral, a pesquisa de marketing para comunicação analisa a reação dos consumidores potenciais a respeito de uma campanha e os seus efeitos.

Afinal, ela é muito mais eficiente quando os objetivos estão bem desenhados. Apesar de na década de trinta os profissionais da comunicação não contar com todas estas técnicas de publicidade, a campanha foi um estrondoso sucesso.

A popularidade do produto foi imediato e criou uma legião de fãs entre diversas gerações. Assim, crianças e adultos passaram a colecionar as figurinhas de cartolina, impulsionando as vendas e fazendo a empresa crescer.

Quero agradecer ao poeta Hèlio Contreiras e a todos menestréis que resgatam nos arquivos das almas as nossas lembranças e as nossas paixões. Estas são com certeza, as estrelas que um dia pontificaram nossos sonhos de Criança.

Montado no meu cavalo
Libertava prometeu
Toureava o minotauro
Era amigo de Teseu
Viajava o mundo inteiro
Nas estampas Eucalol
A sombra de um abacateiro
Ícaro fugia do sol.

Subia o monte Olimpo
Ribanceira lá do quintal
Mergulhava até Netuno
No oceano abissal
São Jorge ia pra lua
Lutar contra o dragão
São Jorge quase morria
Mas eu lhe dava a mão
E voltava trazendo a moça
Com quem ia me casar
Era minha professora
Que roubei do Rei Lear.

   

Colecionando e interagindo com os mitos, essas gerações tiveram oportunidade de se relacionar   com estes arquétipos, sob a forma de relato, e de um discurso sobre elementos do mundo social e/ou do mundo cultural. O mito apresentado naquelas estampas criava uma narrativa dando aqueles jovens à oportunidade de conhecer  e vivenciar estes elementos das divindade e as diversas culturas.

Como pesquisador e amante da filosofia, tenho certeza que cada mito e sua importância, foi fundamental no imaginário destes jovens, que puderam sonhar e viajar através daquelas estampas.

Assim, da mitologia grega a Idade Média era um pulo e o que dizer da Professora, o mito do primeiro amor de uma criança. Acredito que demos pouca importância aquele acontecimento.

Tenho certeza que não falta elementos nas diversas ciências que poderia usar como objeto de estudo este fenômeno e a contribuição que estas estampas tiveram no inconsciente de várias gerações.

As estampas Eucalol são as estampas mais importantes da América Latina, encontrando-se colecionadores das mesmas em vários países do Hemisfério Sul. Fizeram parte da vida brasileira durante quase 30 anos, deixando marcada sua presença nas gerações que as vivenciaram.

SOBRE O AUTOR E O CONTEÚDO POSTADO
* (Padre Carlos Roberto Pereira, de Vitória da Conquista, Bahia, escreve semanalmente para esta coluna)

Sudoeste Digital reserva este espaço para os leitores. Envie sua colaboração para o E-mail: [email protected], com nome e profissão.

Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do site, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.

Conteúdo integral conforme postado no blog: padrecarlospt.blogspot.com

SUCESSO | Milla Rios estreia no cenário nacional com Tributo a Milionário e José Rico

A crítica reagiu bem ao show de estreia da cantora Milla Rios, no último sábado, 14, no salão de eventos da AABB, em Vitória da Conquista.

O público que lotou o espaço se encantou com a voz firme e com a destreza e simplicidade da cantora, que deixou a pequena Itarantim, no centro sul da Bahia, para alçar voos pelo País.

         


Antes do evento, ela percorreu rádios locais e foi entrevistada ao vivo pela TV Sudoeste. CONFIRA VÍDEO ACIMA OU CLIQUE AQUI.

Acompanhada por uma orquestra de peso, escolhida a dedo pela produção da AZê Queiroz e Eventos, Milla Rios arrancou aplausos a cada canção,atendendo a pedidos da plateia e interagindo com os fãs.

De acordo com jornalistas especializados e críticos de música, o talento nato de Milla Rios facilita a abertura de novo espaços, com projeção em emissoras de rádio e TV país afora.

Milla Rios lançou recentemente um CD, produzido pelo escritório AZÊ Queiroz Eventos, com 10 canções consolidadas, como Decida, Quem Disse que Esqueci, Último Julgamento, 60 Dias Apaixonado, Vontade Dividida, A Carta, Sonhei com Você e Estrada da Vida.

A agenda de shows já está sendo montada e inclui espaços em Salvador, São Paulo, Tocantins, Mato Grosso e Goiás, além de municípios do interior baiano. Os contatos para eventos podem ser agendados pelo zap da produção. CONFIRA ABAIXO

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INVICTA | Seleção de Conquista é a única 100% no Intermunicipal 2019


Foi concluída neste domingo (15) a primeira fase do Intermunicipal 2019. Das 65 Seleções que iniciaram a disputa, 48 garantiram vagas na segunda fase da competição.

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Seguem na competição Quijingue, Canudos, Santaluz, Araci, Senhor do Bonfim, Campo Formoso, Piritiba, João Dourado, Conceição do Coité, Valente, Retirolândia, Serra Preta, Ipirá, Ruy Barbosa, Pojuca, Camaçari, Terra Nova, Santo Amaro, Saubara, Madre de Deus, Santa Bárbara, Feira de Santana, Riachão do Jacuípe, Cachoeira, Conceição da Feira, São Félix, Nazaré, Maragojipe, Valença, Ibirapitanga, Ibirataia, Jaguaquara, Vitória da Conquista, Guanambí, Itapetinga, Itambé, Uruçuca, Ibicaraí, Itajuípe, Camacan, Pau Brasil, Itajú do Colônia, Itarantim, Belmonte, São José da Vitória, Porto Seguro, Itamaraju e Prado.

 

Já Paulo Afonso, Tucano, Capim Grosso, Morro do Chapéu, São Domingos, Baixa Grande, Araçás, Lauro de Freitas, Conceição do Jacuípe, Governador Mangabeira, Ubaíra, Maracás, Poções, Aurelino Leal, Santa Luzia, Ilhéus e Eunápolis deram adeus ao campeonato.

Os destaques da sexta e última rodada da primeira fase foram as equipes de Saubara e Pau Brasil, que golearam Lauro de Freitas e Santa Luzia, respectivamente, por 7 a 0. Outras goleadas também foram registradas neste domingo. Foram elas Serra Preta 4 a 1 Ruy Barbosa, Governador Mangabeira 2 x 6 Conceição da Feira, Valença 5 x 0 Ubaíra, Ibirapitanga 3 x 0 Maracás, Itapetinga 3 x 0 Itambé, Uruçuca 3 x 0 Aurelino Leal e Porto Seguro 3 x 0 Itamaraju.

View image on TwitterApós a conclusão da fase de classificação, apenas uma seleção avançou para a segunda fase com 100% de aproveitamento.

Vitória da Conquista só venceu no certame até aqui. Porém, também seguem como invictas, mas com empates, as seleções de Santaluz, Piritiba, Cachoeira, Itapetinga, Camacan e Itarantim.

A segunda fase será iniciada no próximo domingo (22), com a rodada de ida. Já os confrontos de volta serão realizados no dia 29 de setembro.

Os duelos da segundo fase você pode conferir abaixo:
Fotos: Geovan Santos / Ligeirinho no Esporte


ARTIGO | Um gás a mais




Por José Maria Caires* – Este ano tem sido marcado pela revolução no Gás Natural, passando pela privatização da distribuição, com isso pretende reduzir o preço dessa fonte energética.

A Petrobras planeja vender os gasodutos marítimos, que aliás é plano do Governo privatizar mesmo.

Apesar da luta cotidiana do deputado estadual Fabrício Falcão para início dos estudos pra implantar o Gás Natural em Vitória da Conquista, tenho acompanhado o seu empenho, mas não tem evoluído como publicamente foi assumido pelo Presidente da Bahiagás.

O importante seria pelo menos iniciar a viabilidade de implantação, pois não podemos admitir que a segunda maior cidade do interior da Bahia fique de fora.

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*José Maria Caires é empresário, empreendedor, ex-prefeito de Dom Basílio e fundador do movimento “Conquista pode voar mais alto”.

SAIBA MAIS SOBRE O GÁS NATURAL

Gás natural é uma substância composta por hidrocarbonetos que permanecem em estado gasoso nas condições atmosféricas normais. É essencialmente composta pelos hidrocarbonetos metano (CH4), com teores acima de 70%, seguida de etano (C2H6) e, em menores proporções, o propano (C3H8), usualmente com teores abaixo de 2%.

Gás natural associado e não associado


O gás natural pode ser classificado em duas categorias: associado e não associado. O gás associado é aquele que, no reservatório geológico, se encontra dissolvido no petróleo ou sob a forma de uma capa de gás. Neste caso, normalmente privilegia-se a produção inicial do óleo, utilizando-se o gás para manter a pressão do reservatório. O gás não-associado é aquele que está livre do óleo e da água no reservatório; sua concentração é predominante na camada rochosa, permitindo a produção basicamente de gás natural.

O gás natural produzido no Brasil é predominantemente de origem associada ao petróleo e se destina a diversos mercados de consumo, sendo os principais, a geração de energia termelétrica e os segmentos industriais. Além disso, uma vez produzido, o gás natural se distribui entre diversos setores de consumo, com fins energéticos e não-energéticos: utilizado como matéria-prima nas indústrias petroquímica (plásticos, tintas, fibras sintéticas e borracha) e de fertilizantes (ureia, amônia e seus derivados), veicular, comércio, serviços, domicílios etc.

Gás Natural Veicular (GNV)


O Gás Natural Veicular (GNV) é uma mistura combustível gasosa, proveniente do gás natural ou do biometano, destinada ao uso veicular e cujo componente principal é o metano. Os cilindros de armazenamento de GNV são dimensionados para suportar a alta pressão à qual o gás é submetido. Na revenda, a máxima pressão é limitada em 22,0 MPa. A qualidade do GNV é a mesma conferida para o GN.

Do ponto de vista ambiental, social e econômico, o gás natural parece ser a melhor solução disponível atualmente para o transporte sustentável. O uso de GNV traz uma redução direta na emissão de gases de efeito estufa e emissões regulamentadas usando praticamente os mesmos tipos de veículos na estrada.

Controle de qualidade do gás natural


A qualidade do GN comercializado em território nacional é estabelecida pela Resolução ANP nº 16/2008, da qual se destacam como principais itens de controle o poder calorífico superior (PCS), o índice de Wobbe, o número de metano e os pontos de orvalho de água (POA) e de hidrocarbonetos (POH).

Além dessas características, a composição do gás também é monitorada para os teores de metano e etano, mínimo e máximo respectivamente. Entre os contaminantes, é fundamental que se controle os inertes, no caso nitrogênio (N2) e gás carbônico (CO2) assim como o comburente oxigênio (O2). Há limites máximos para inertes (N2 + CO2), dióxido de carbono e oxigênio. | FonteANP