Atual Miss Campo Novo dos Parecis, Bruna Reis Figueiredo se envolveu em uma polêmica após publicar um vídeo em seu Instagram Stories no qual aparece tirando sarro de um entregador da Uber Eats.

A gravação foi publicada na última quarta-feira (23/10), e apagada após viralizar. No vídeo, Bruna ri da situação do profissional, e diz:

“Eu não acredito. Está ruim para mim, está ruim para você, está ruim até para o Uber Eats. Olha isso daqui. Ai, gente… Não é desmerecendo o trabalho do menino, né… Mas é ai que você vê o porque sua comida chega atrasada. A pessoa além de estar de bicicleta, esta na marcha lenta, cara, não está conseguindo subir a ladeira.. Ai, meu Deus”, comenta, rindo bastante.

Com a polêmica instaurada, Bruna chegou a se desculpar, mas desativou sua conta no Instagram logo em seguida.

A atitude da modelo rendeu duras críticas de pessoas que trabalham com entregas:

“As vezes temos que andar mais de 10km para ganhar $4,50. Tem perigo, tem manutenção, tem bug nos apps, tem cliente difícil de lidar, tu é avaliado a todo momento e, quando cai a avaliação ou tu não escuta um pedido, eles demoram pra caramba pra chamar. Não é engraçado, é triste”, disse um entregador.

“Tem que trabalhar em baixo de sol, de chuva, de raio. Tu tá com a vida em risco a todo momento, enfim… Trabalho aos finais de semana com isso e me orgulho demais de mim e de todos mundo que faz um corre pra ganhar uma grana”, reclamou uma entregadora.

Miss pode perder a coroa
Após a polêmica, a organização do Miss Mato Grosso 2019, publicou uma nota de esclarecimento na qual diz que “tal conduta não é condizente com a função assumida”, e que irá apurar e aplicar as sanções possíveis a Miss Campo Novo do Parecis, incluindo a perda da coroa, faixa e título.

Veja abaixo.

As contas de luz terão cobrança adicional em novembro, quando será acionada a bandeira tarifária vermelha nível 1 para as tarifas devido à expectativa de menor produção nas hidrelétricas, principal fonte de geração no Brasil, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta sexta-feira.

As bandeiras resultam em cobranças adicionais para os consumidores quando saem do patamar verde para o amarelo ou vermelho, variando de acordo com a oferta de energia para sinalizar maiores custos de geração no sistema.

A definição da bandeira para o próximo mês foi influenciada por previsão de chuvas abaixo da média nos principais reservatórios hídricos, mesmo com novembro sendo o mês de início do chamado “período úmido” na região das hidrelétricas do país, de acordo com a Aneel. As vazões abaixo da média histórica nos reservatórios deverão exigir maior acionamento do parque de termelétricas, que têm custo de geração superior, explicou a agência.

A bandeira vermelha nível 1 representa custo extra de 4,169 reais para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em outubro, o peso das bandeiras sobre as contas de luz foi menor, devido ao acionamento do patamar amarelo para o mecanismo tarifário.

Antes, ainda no período seco, o Brasil teve dois meses de bandeira vermelha nível 1. As bandeiras passaram a ser aplicadas pela Aneel nas contas de luz partir de 2015, com o objetivo de sinalizar aos consumidores a oferta de energia e repassar de imediato às tarifas alguns custos que eram carregados pelas distribuidoras e repassados posteriormente aos clientes, no momento de reajustes tarifários anuais.

O mecanismo sofreu forte oposição de alguns políticos, mas a agência reguladora chegou a acordo neste mês com parlamentares para a retirada de um projeto de decreto legislativo que visava acabar com as bandeiras. Em meio ao entendimento com os parlamentares, as cobranças adicionais disparadas pelas bandeiras sofreram leve reajuste, com a Aneel deixando de arredondar os valores.

A Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) começa a implantar radares fixos para o controle de velocidade em avenidas de Conquista, iniciando pela Avenida Luis Eduardo Magalhães (LEM), implantada em 2005. A via é uma das mais movimentadas da cidade e com elevado índice de acidentes.

De acordo com o secretário Jackson Yoshiura (Semob), nesta primeira etapa, chamada de fase de teste não serão aplicadas multas. “Só após a avenida toda sinalizada é que, a Semob comandará uma campanha educativa para alertar a população que as infrações de excesso de velocidade serão aplicadas”.

Os técnicos devem estabelecer a velocidade permitida, sendo que no trecho de aproximadamente três quilômetros – na extensão da Avenida Juraci Magalhães até o trevo da estrada de acesso à Barra do Choça, após a Fainor – a sinalização deve indicar velocidade entre 40, 50 km/h, com o máximo de 60 km/h em pontos da LEM. Alguns conjuntos de radares móveis também estão sendo testados.

Um vídeo, onde a Miss Campo Novo do Parecis 2019, Bruna Figueredo, de 20 anos, aparece zombando de um ciclista, que trabalhava como entregador de comida do Uber Eats, aplicativo de entregas, viralizou no Twitter nessa quinta (24).
Na filmagem, a fisioterapeuta dá risada e diz que o pedido chegará atrasado, já que o trabalhador estava pedalando devagar enquanto subia uma ladeira.

Em um trecho do vídeo, que foi publicado para mais de seis mil seguidores de Bruna no Instagram, a miss também afirma que um entregador de comida de bicicleta é o “famoso quem não tem cão caça com gato”. Enquanto o carro onde Bruna estava passa ao lado do trabalhador, a fisioterapeuta gravou o momento em que debocha do homem que subia a ladeira com grande esforço.

“Não acredito. Está ruim para você, está ruim para mim, está ruim até para o Uber Eats. Olha isso daqui”, diz enquanto filma o entregador pedalando em uma rua. O fato aconteceu na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, próximo a rotatória do Circulo Militar, na noite de ontem (23).

A filmagem acabou sendo repostada por perfis do Twitter que criticaram a fisioterapeuta. Em um dos comentários um internauta afirmou que teria sido melhor a miss pedir para o entregador segurar no carro para conseguir subir a ladeira com mais facilidade. Outras pessoas também reagiram dizendo que “faltou empatia” para uma miss.

No vídeo, Bruna também afirma que não estava “desmerecendo do trabalho” do entregador. O  tentou entrar em contato com a miss, mas não obteve retorno até a publicação. O vídeo chegou a ser compartilhado mais de três mil vezes em um perfil que reproduziu a filmagem, que também já marca mais de 11 mil curtidas.

Rotina dos entregadores de aplicativo

Em maio deste ano, a BBC Brasil divulgou uma reportagem sobre a rotina dos entregadores de aplicativos de comida. Apesar da necessidade de fazer entregas de bicicleta ainda não ser uma realidade em todas as ruas de Cuiabá, em São Paulo, o trabalho é comum.

Conforme a reportagem, os entregadores, que moram nas periferias, costumam pedalar cerca de 30 km para chegar nas regiões mais nobres da capital paulistas, onde os pedidos são feitos com mais frequência. Em média, eles conseguem uma renda mensal de R$ 2 mil, e chegam a pedalar até 80 km por dia.

Exposição na internet 

O vídeo da Miss Campo Novo dos Parecis viralizou na mesma semana em que o funkeiro MC Gui publicou um vídeo nos stories do Instagram, mesma rede social onde Bruna publicou a filmagem, onde zombava da aparência de uma criança que estava no trem que ia em direção a Disney, em Orlando, nos Estados Unidos.

O caso gerou revolta em internautas, que criticaram duramente a postura do cantor, que tem 7,7 milhões de seguidores no Instagram. O assunto se tornou um dos mais comentados no Twitter no mundo e o funkeiro chegou a ter shows cancelados por conta da filmagem.

Internautas reagem

A reação dos internautas foi imediata, como a desse leitor:

Ação ridícula de uma pessoa ignorante e sem informação. Se ela tivesse um pouquinho de vontade de pesquisar saberia das seguintes informações: – O delivery está aquecido no Brasil – uma estimativa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) indica que o mercado movimenta cerca de R$ 10 bilhões anualmente. – As motos, veículos mais ágeis que os carros, representa um risco: estiveram envolvidas, só no ano de 2018, em 22.581mil acidentes graves em São Paulo e 11 mil acidentes fatais no Brasil, segundo a CET, o Ministério da Saúde e o Observatório Nacional de Segurança Viária. – Por conta disto as empresas que movimentam em torno de R$ 10 bilhões/Ano decidiram criar novas modalidades de entrega para conscientizar os motoristas sobre acidentes, direção imprudente, sedentarismo e meio ambiente. – Os aplicativos de delivery incentivam os entregadores a usarem transportes limpos, como bicicletas e patentes elétricos. Em São Paulo por exemplo grande parte de bicicletas compartilhadas de marcas como Bradesco, Itaú e até mesmo Yellow e Grin São usadas como transporte por entregadores. – Em um dia ruim, em SP, o entregador que usa transporte limpo consegue faturar em média R$ 100 reais e em um dia bom, chega a faturar em média R$ 400 reais.