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CONQUISTA | Dida garante água e energia elétrica para Loteamento Simão

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O líder comunitário Moisés Santos, o “Dida amigo”, festeja o cumprimento de mais uma ação para a comunidade do loteamento Simão, em Conquista.

Trata-se da implantação de aproximadamente 300 metrôs de extensão de rede de água para atender os moradores das ruas Alves Júnior e Marco Antônio.

“Há 3 meses, juntamente com moradores dessas localidades nós conseguimos junto á Embasa a efetivação do serviço neste local e hoje, os moradores estão contentes com chegada da água”, discursou Dida. 

Segundo ele, o próximo passo será a extensão de rede de energia elétrica, a cargo da Coelba.

“Para que os moradores possam ter mais dignidade no dia-a-dia nós fomos atendidos pelo gestor de Atendimento da Coelba, Bruno Borges Epitácio a fim de tratarmos do assunto ainda esta semana”, prosseguiu, ao tempo em que entregava aos moradores cópia do documento protocolado sobre a solicitação da extensão.

FURTO | Coelba recupera 260 milhões de kilowatts de energia desviados por “gatos” em todo Estado

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A Coelba atingiu, no mês de novembro, a marca de 260 milhões de kilowatts de energia recuperada em 2019, por meio das operações de combate ao furto. Esse número representa um crescimento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado.

De janeiro a novembro, a “Operação Varredura”, da Coelba, realizou 190 mil inspeções em estabelecimentos comerciais e residenciais e identificou e desativou 64 mil ligações clandestinas de energia elétrica. Em todo estado, 35 pessoas foram presas em flagrante por furto de energia.

O volume de energia desviado, neste período, por ligações clandestinas (o popular “gato”) é suficiente para abastecer os municípios de Feira de Santana e Camaçari, juntos, durante um ano (2,2 milhões de residências).

Fazendo um comparativo com a cidade de Salvador, os 260 milhões de kilowatts de energia recuperados pela Coelba são suficientes para  abastecer a capital baiana durante 25 dias.

O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro, cuja pena pode alcançar até oito anos de reclusão. Além de representar riscos de acidentes graves à população, a energia furtada também provoca perturbações no fornecimento de energia da região e pode provocar a queima de eletrodomésticos dos vizinhos.

Como denunciar

A empresa possui canais de denúncia para casos de fraudes e furtos, por meio dos quais é possível passar as informações anonimamente, como o telefone 116 ou o site www.coelba.com.br

Segurança

As operações de fiscalização também são realizadas com o apoio da Secretária de Segurança Pública, em todo o estado, e tem como objetivo conscientizar a população sobre os riscos e impactos das irregularidades.

A Coelba reforça que quem faz ligação clandestina corre o risco de sofrer acidentes graves, pois envolve a manipulação de circuitos energizados. Os técnicos da Coelba recebem horas de treinamentos específicos para atuar na rede elétrica.

CONQUISTA | Radares continuam desativados e sem prazo para entrar em operação

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SUDOESTE DIGITAL (Da Redação) – Os conjuntos de radares instalados no sistema viário urbano de Vitória da Conquista ainda não têm data prevista para entrar em operação, apesar de já conhecida a empresa vencedora do processo licitatório 019/20109, nessa terça-feira, 3.

Conforme apurado pelo Sudoeste Digital e confirmado pela Secretaria Municipal de Administração, o processo está na fase de recursos. Uma empresa foi declarada vencedora, porém outros seis licitantes devem recorrer.

Dessa forma, apenas quando exaurida toda a fase recursal, declara-se o vencedor final para, então, iniciar a operação do sistema, que segue sem data definida para ser iniciado.

Os radares foram instalados radares em algumas vias de Vitória da Conquista, principalmente na Avenida Luís Eduardo Magalhães. Com isso, o sistema de monitoramento amplia a vigilância em boa parte da cidade – que já possui 22 câmeras de vídeo nas áreas centrais.

Em outubro deste ano a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) informou que os equipamentos de monitoramento instalados cumpriam apenas papel de testes, por enquanto, sem gerar multas. 

Segundo o edital do pregão eletrônico vencido pela Tivic Tecnologia e Informação – que já tem contrato com a Prefeitura para implantação do sistema integrado de gestão da Secretaria de Educação – a empresa tem que instalar alguns radares para comprovação de qualificação dos equipamentos.

Os locais definidos para os equipamentos fixos foram a Avenida Luís Eduardo Magalhães, nas proximidades do Loteamento Caminho do Parque, com instalação do equipamento com display de medição de velocidade, e a Rua João Pessoa, no trecho próximo à Praça João Gonçalves, com equipamento de verificação de avanço de sinal.

Os equipamentos móveis terão os pontos de demonstração a ser definidos posteriormente, de acordo com ata da Comissão de Licitação e assim que entrarem em funcionamento, começam a atuar no flagrante de infrações de trânsito. Serão entre dez (primeira fase) e 30 equipamentos, assim especificados:

Entre seis e 20 equipamentos/sistema de fiscalização do tipo fixo do grupo A, com função auxiliar de software para leitura automática de placas, para ruas sem semáforos. Verificarão excesso de velocidade, avanço de semáforo, conversão à direita ou à esquerda em locais proibidos pela
sinalização, retorno em locais proibidos pela sinalização e parada sobre faixa de pedestres.

Entre quatro e oito equipamentos/sistema de fiscalização do tipo fixo do grupo B, para vias com semáforos, com função auxiliar de software para leitura automática de placas. Verificarão veículos que desrespeitem a luz vermelha em dos semáforos, que fiquem parados sobre a faixa de pedestres, ou que efetuem excesso de velocidade.

Entre quatro e oito equipamentos/sistema de fiscalização do tipo do tipo barreira eletrônica, com função auxiliar de software para leitura automática de placas. As barreiras eletrônicas terão um display com dispositivo digital, com alta intensidade luminosa com indicação da velocidade medida do veículo em Km/h, plenamente visível e identificável a, no mínimo, 50 metros, em quaisquer condições climáticas.

Entre um e dois equipamentos medidores de velocidade do tipo estático com função auxiliar de software para leitura automática de placas.

De acordo com a Resolução no 396/11 do Contran, entende-se por medidor estático aquele instalado em veículo parado ou em suporte apropriado. Os radares desse tipo verificarão as seguintes infrações/enquadramentos de trânsito:

Velocidade cima da regulamentada para a via, considerando para definição da infração e da multa: velocidade superior à máxima permitida em até 20% – Art. 218, I, CTB: 74550; velocidade superior à máxima permitida em mais de 20% até 50% – Art. 218, II, CTB: 74630; e velocidade superior à máxima permitida em mais de 50% – Art. 218, III, CTB: 74710.

Em nota a Prefeitura de Vitória da Conquista frisou que a implantação de radares e barreiras eletrônicas nas principais vias da cidade não tem como meta aumentar a arrecadação por meio de multas de trânsito.

O objetivo é, de acordo com o edital. reduzir o número alto número de acidentes de trânsito, conscientizar e educar a população para um trânsito seguro e monitorar as ruas e avenidas garantindo segurança dos usuários do trânsito, com redução de congestionamentos.

A Prefeitura entende que para atingir esses objetivos “faz-se necessário, aliar as medidas educativas a uma modernização das técnicas de fiscalização”. De acordo com a administração municipal, “com a adoção de dispositivos eletrônicos de tecnologia atualizada para o auxílio no controle de trânsito, os instrumentos para serviços de fiscalização e gerenciamento da Prefeitura serão mais eficientes, o que trará melhoria ao sistema como um todo”.

COMA INDUZIDO | Jovem baleada no rosto passou por procedimento cirúrgico

SUDOESTE DIGITAL – A jovem Lúria Amaral, 20 anos, que foi submetida a cirurgia e passou por exames clínicos, está em coma induzido. Ela foi vítima de tentativa e homicídios, nesta quinta-feira, 5, na porta da casa de uma tia, no Bairro Jurema.

A informação oficial sobre o estado de saúde de Lúria foi passada por um parente da vítima, que prefere não se identificar. Em contato com o Sudoeste Digital ele informou que a senhoras que aparecem na imagem são tias da vítima, mas não entrou em maiores detalhes sobre as eventuais motivações do crime.

Num vídeo que circula nas redes sociais (e que reservamos o direito de não postar, em respeito aos leitores, devido às imagens fortes), uma senhora, tia de Lúria desabafa em frente ao corpo da jovem, enquanto ela se debatia.

“Eu cansei de avisar sai de problema. Você, bonita, jovem, se envolvendo com gente ruim”. 

Uma mulher, que segundo a fonte, é tia paterna da garota, desaba em prantos, sem poder ajudar a sobrinha. Lúria foi socorrida em estado grave. Fontes da polícia não descartam a versão do familiar, mas afirmam que existem outras linhas e apuração, como crime passional, por exemplo. Oficialmente a Polícia Civil ainda não se pronunciou.

EXCLUSIVO | Jovem baleada tinha envolvimento com criminosos, diz familiar

SUDOESTE DIGITAL – A jovem Lúria Amaral, 20 anos, atingido a tiros no rosto na manhã desta quinta-feira, 5, era envolvida com bandidos, segundo revelou um familiar da vítima. Segundo ele, a jovem chegou a frequentar uma igreja evangélica no Bairro Brasil, mas teria se desviado e voltado ao mundo das drogas.

No vídeo que circula nas redes sociais (e que reservamos o direito de não postar, em respeito aos leitores, devido às imagens fortes), uma senhora,  tia de Lúria desabafa em frente ao corpo da jovem, enquanto ela se debatia.

“Eu cansei de avisar sai de problema. Você, bonita, jovem, se envolvendo com gente ruim”. 

Uma mulher, que segundo a fonte, é tia paterna da garota, desaba em prantos, sem poder ajudar a sobrinha. Lúria foi socorrida em estado grave e  momento nenhum boletim médico foi liberado. Fontes da polícia não descartam a versão do familiar, mas afirmam que existem outras linhas e apuração, como crime passional, por exemplo. Oficialmente a Polícia Civil ainda não se pronunciou.

IDENTIFICADA | Lúria Vitória Amaral foi atingida a tiros próximo ao Disep

A jovem Lúria Vitória Amaral, 20 anos, foi vítima de tiros na manhã desta quinta-feira, 5, na Ruadas Antilhas, imediações do Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep), no Bairro Jurema, em Conquista.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a garota agonizando, em meio a uma poça de sangue, na porta de uma residência. Ela foi socorrida em estado grave e encaminhada ao Hospital Regional de Base. A autoria do crime é desconhecida. EM ATUALIZAÇÃO.

CONQUISTA | Guarda Municipal pode ficar apenas na propaganda dos ônibus e da TV

guarda-municipal

Segundo a lei 13.022/2014, que dispõe sobre o Estatuto Geral das Guardas Municipais, no artigo 7, inciso II, municípios com população entre 50 mil e 500 mil habitantes podem ter um efetivo que não ultrapasse 0,3% da população.

No caso de Vitória da Conquista, cuja população é estimada oficialmente pelo IBGE em 338.480 pessoas, o efetivo da guarda municipal, em vias de ser criada, pode chegar a 1.015 componentes. Para contar com uma guarda deste tamanho, leva tempo e a Prefeitura precisará fazer concurso público.

Mas, o prefeito Herzem Gusmão quer adiantar o processo e formar a guarda municipal com os 335 agentes de segurança patrimonial que já existem na Prefeitura. Para isso, ele enviou projeto à Câmara de Vereadores para análise em regime de urgência.

Ao mesmo tempo, colocou propaganda em outdoors, ônibus e rádios anunciando o cumprimento da promessa de criação do órgão. A propaganda não caiu bem. E a julgar pelas reações nas redes sociais, o projeto, como está, também não. Há quem reclame do custo para o município, que no mês passado teve sua dificuldade financeira exposta por decreto do prefeito determinando que as secretarias coloquem o pé no freio para conter gastos e fechar o ano com contas ajustadas.

E há quem reclame da falta de previsão de concurso público. Segundo as críticas, o prefeito não pode aproveitar os agentes patrimoniais porque feriria constituição.

Os questionamentos aos custos de criação da guarda levam em conta, além de quase R$ 1 milhão anual para pagamento dos salários dos dez cargos em comissão (comandante, subcomandante, corregedor, ouvidor, inspetor geral e inspetor regional) e das 34 funções gratificadas, o aumento automático de 30% sobre os salários base dos agentes que forem aproveitados e o custo da aquisição dos equipamentos (carros, motos, armas – letais e não letais -, fardamento, etc.), construção de sede, etc., que não ficaria em menos de R$ 1,5 milhão, isso considerando armar apenas 1/3 da guarda.

A polêmica mais forte, no entanto, envolve o aproveitamento dos agentes patrimoniais. De acordo com a lei 13.022/2014, artigo 9º: A guarda municipal é formada por servidores públicos integrantes de carreira única e plano de cargos e salários, conforme disposto em lei municipal. 

Seria inconstitucional, de acordo com a Súmula Vinculante número 43, do Supremo Tribunal Federal (STF), que define como “inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido”.

O aproveitamento dos atuais agentes, depois de serem colocados à disposição, para compor a guarda municipal, violaria a regra do concurso público e feriria o princípio da impessoalidade. Para criar órgão de segurança, o prefeito, aconselhado por alguns vereadores, quer fazer uso do artigo 30 da lei municipal 1.786/2011 (Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos) que trata da disponibilidade e do aproveitamento de servidores municipais.

O parágrafo primeiro diz que: “Extinto o cargo, o servidor estável será aproveitado em cargo de atribuições e vencimento compatíveis com o anteriormente ocupado, nos termos da lei específica”.

E é aí que esbarra a intenção do prefeito: as atribuições da guarda municipal são distintas das do agente patrimonial. Além do que, a própria proposta de lei traz em seu artigo 41 que os cargos existentes de agente de segurança coletiva e de agente de segurança patrimonial serão extintos depois de três anos da vigência da lei, situação diferente da anotada no parágrafo primeiro, artigo 30 da lei 1.786/2011.

Tampouco a guarda municipal, posto que não existe, tem plano de carreira (com a definição de vencimentos específicos para a função de guarda), requisito exposto na lei federal. Sequer o projeto de lei enviado à Câmara define um valor de salário, à exceção da remuneração dos cargos de confiança.

O que consta da tabela com os salários dos cargos de comando e das funções gratificadas é a divulgação equivocada dos valores das gratificações dos subinspetores, auxiliares de ronda e motoristas como se salários fossem e abaixo do mínimo.

O projeto ainda passará por correção. Está na de Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, que avalia a constitucionalidade do texto. Há vários pontos que devem ser ajustados. Só com muita boa vontade política, que o prefeito Herzem Gusmão tem chamado de parceria, para que o projeto não seja arquivado por vício de origem. Consertado, pode retornar no ano que vem. O problema é a pressa do governo de ter a promessa cumprida antes da eleição. | Postado originalmente em Blog do Giorlando Lima

DESRESPEITO | Ministro cogita romper contrato de concessão das BRs 116 e 324 com a Viabahia

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, prepara uma ofensiva judicial para romper os contatos de concessão das BRs 116 e 324, firmados entre o governo federal e a Via Bahia.
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Recentemente,  o ministro escalou a equipe jurídica da pasta para elaborar um dossiê sobre todos problemas ocorridos nos trechos das duas rodovias sob responsabilidade da concessionária. 


Em especial, itens previstos nos contratos que não teriam sido cumpridos pela empresa e a falta de manutenção adequada nas estradas em que ela opera com sete praças de pedágio, cuja extensão vai de Salvador à divisa com Minas.



Passo de tartaruga


Entre os pontos principais no radar de Tarcísio Gomes, está o atraso nas obras de duplicação da BR-116 no estado, alvo de ação ajuizada pelo Ministério Público Federal e cobrança de multa de R$ 5 milhões por danos morais coletivos, determinada pela Justiça contra a Via Bahia. No gabinete do ministro da Infraestrutura, acumular munição para romper os contratos virou trabalho prioritário.

DESCASO | Viabahia volta a ser alvo de críticas por atrasos em obras das BRs 324 e 116

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Brasília (DF) – O deputado federal João Roma (Republicanos-BA) voltou a criticar a Viabahia, responsável pela administração das BRs 324 e 116 no Estado da Bahia.

Segundo Roma, há trechos das rodovias em que a Viabahia executou apenas 6% das intervenções exigidas no contrato de concessão. Em outros trechos, a concessionária nem iniciou obras previstas e que deveriam ser entregues no ano passado. 

João Roma crítica concessionária por atrasos em obras das BRs 324 e 16

“Nestas duas rodovias federais, temos diversos outros transtornos causados a quem trafega por elas, como os congestionamentos, buracos, pistas irregulares”, frisou.

Ele voltou a questionar os contratos de concessão, devido aos sucessivos descumprimentos. “Além dos atrasos em obras de duplicação, temos a falta de manutenção adequada em diversos pontos das rodovias. A concessão tem a finalidade de melhorar a prestação do serviço, o que não vem ocorrendo nas BRs 116 e 324”, enfatizou.
Para Roma, os problemas nestas rodovias prejudicam, há anos, diversos setores da sociedade baiana. “Os prejuízos são imensos: as viagens se tornam mais demoradas por causa dos congestionamentos; os carros podem ser danificados por conta das irregularidades na pista; e a economia perde, pois aumentam os custos para quem depende das rodovias para o escoamento da produção”, explica.
O parlamentar lembrou, ainda, que o atraso nas obras de duplicação de trechos da BR-116, que já gerou até uma ação ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) e uma multa de R$ 5 milhões por danos morais coletivos determinados pela Justiça contra a concessionária. 
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Ministro cogita romper contrato de concessão das BRs 116 e 324 com a Via Bahia

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, prepara uma ofensiva judicial para romper os contatos de concessão das BRs 116 e 324, firmados entre o governo federal e a Via Bahia. 
Recentemente,  o ministro escalou a equipe jurídica da pasta para elaborar um dossiê sobre todos problemas ocorridos nos trechos das duas rodovias sob responsabilidade da concessionária. Em especial, itens previstos nos contratos que não teriam sido cumpridos pela empresa e a falta de manutenção adequada nas estradas em que ela opera com sete praças de pedágio, cuja extensão vai de Salvador à divisa com Minas. 
Passo de tartaruga
Entre os pontos principais no radar de Tarcísio Gomes, está o atraso nas obras de duplicação da BR-116 no estado, alvo de ação ajuizada pelo Ministério Público Federal e cobrança de multa de R$ 5 milhões por danos morais coletivos, determinada pela Justiça contra a Via Bahia. No gabinete do ministro da Infraestrutura, acumular munição para romper os contratos virou trabalho prioritário.

Viabahia é obrigada a duplicar trecho da BR-116

A pedido do Ministério Público Federal (MPF), em Vitória da Conquista (BA), a Justiça Federal determinou, em 4 de setembro do ano passado, que a Viabahia Concessionária de Rodovias duplicasse os subtrechos 15 a 20 da BR-116 – a partir do km 735 até a divisa com Minas Gerais. 

A concessionária teve o prazo de 180 dias para apresentar à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) os projetos e licenciamentos de execução das obras, e mais 12 meses para concluir a duplicação de cada subtrecho, sem a possibilidade de revisão contratual. 
Além disso, deverá pagar R$ 5 milhões por danos morais coletivos, referentes ao atraso nas obras. O prazo final termina março de 2020, mas até o momento a Viabahia sequer deu sinal de que irá acatar a recomendação do MPF
Entenda o caso – Em 2009, a União concedeu à Viabahia a exploração das rodovias federais BR-116 (entre Feira de Santana e a divisa da Bahia com Minas Gerais) e BR-324 (entre Salvador e Feira de Santana). 
Em contrapartida, a concessionária tinha a obrigação de executar obras de recuperação, manutenção, conservação e ampliação da capacidade das rodovias, com a remuneração proveniente do pedágio. 
Um dos tipos de obras de ampliação está condicionado ao volume de tráfego: quando determinado trecho da rodovia alcançasse um número previamente estipulado de tráfego diário de veículos, a concessionária teria a obrigação de ampliá-lo.
Os trechos 15 a 20 da BR-116 (totalizando 199 km) deveriam ter sido duplicados, pois, desde 2011, alcançaram o tráfego de 6.500 veículos diários. De acordo com as cláusulas de contrato, a Viabahia iniciaria as obras, divididas em 5 etapas, a partir de setembro de 2013. 
A quinta e última etapa deveria ser concluída em setembro deste ano, no entanto, a obra não foi nem iniciada. Em novembro de 2017, o MPF ajuizou ação por conta do descumprimento de tais obrigações por parte da concessionária.
De acordo com a ação do MPF, na escala de excelência e qualidade do serviço oferecido nas rodovias (estabelecida pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) – sendo “A” o nível mais alto e “F” o serviço mais precário –, os trechos em questão atingiram o nível E ainda em 2014. 
Conforme o Programa de Exploração Rodoviária, esse nível é caracterizado por “baixo conforto físico e psicológico do motorista, em virtude da elevada quantidade de veículos, o que limita a liberdade de manobra e torna a rodovia vulnerável a engarrafamentos de grande extensão. Ademais, o percentual do tempo gasto em filas é maior que 80% e as condições de operação são instáveis e de difícil previsão. Além disso, aumentam-se os riscos de acidentes”.
Ainda segundo o MPF, embora haja três processos administrativos para apuração da infração e aplicação de penalidade, a ANTT não aplicou à Viabahia nenhuma punição significativa, o que configura omissão do seu dever de fiscalizar efetivamente o contrato.
Obrigações – A Viabahia deverá duplicar o trecho da BR-116, observando os prazos de 180 dias para apresentação à ANTT de todos os projetos e licenciamentos necessários à execução das obras e de 12 meses para conclusão de cada subtrecho, a partir da aprovação dos projetos, respeitando o limite de 90 km por ano. Caso os prazos não sejam cumpridos, a concessionária pagará multa de R$ 50 mil por dia de atraso.
Além disso, as rés não poderão realizar qualquer ato que tenha em vista a revisão da cláusula do contrato, de modo que mantenham a obrigação de duplicar os respectivos subtrechos. A Justiça determinou ainda que a Viabahia pague R$ 5 milhões por danos morais coletivos e que a ANTT fiscalize efetivamente o contrato de concessão da BR-116, em especial as obras de duplicação.

OPINIÃO | “Aceite ônibus quebrando!”, aconselha o vereador Jorge Bezerra

“Aceite ônibus quebrando!”, aconselha o vereador Jorge Bezerra (SD).

Se o parlamentar conquistense não tivesse feito uma live (filmagem de sim mesmo) em ação, a rigor, de terno e gravata, ao lado de um ônibus enguiçado, não acreditaríamos se alguém nos dissesse.

Seria difícil crer, até mesmo pela inusitada cena em que se viu Jorge Bezerra, ligeiro, narrador, estando na cobertura do fato, como em um furo de reportagem – semelhante espécie de just in time do jornalismo de campo.

A NARRATIVA DO VEREADOR TEM MUITO A NOS DIZER 

Para quem não conhece ou experimenta o drama do transporte público desta cidade, pode não compreender a mensagem subliminar e os reais motivos desta cobertura “jornalística” do vereador.

ASSISTA AO VÍDEO, e mais adiante vamos interpreta-lo.

De modo sútil o vereador busca desqualificar uma concessionária (nenhuma novidade, sempre que oportuno ele faz …) tentando passar mensagem de que ele compreende a situação da Viação Cidade Verde. E “lamenta”…

Porém, o que o representante do povo não imaginaria é que a leitura de seu vídeo ganhasse outra interpretação aos olhos daqueles que conhecem a precária situação como é conduzida a mobilidade urbana desta cidade, bastando observar no vídeo o vereador como que “tentando confortar” a população para que aceite ônibus quebrados.

Prova da derrocada do transporte público é a saga da própria Viação Cidade Verde. Cada vez mais público vai ficando o desejo de alguns que a empresa não sirva à população.

 “Talvez porque a empresa não sirva para eles, ou que a  empresa não os sirva ”

As cenas do vereador, e a reação de frustração de alguns, arrancaram comentários, em ar de graça. Risos reproduziram piadas que reverberaram nos bastidores da política e até da imprensa na tarde desta quarta-feira. 4.

Pela correria de alguns, vistos semblantes ???? após o afã.

Ônibus em funcionamento, seguindo embora, para frustração dos que torcem contra

Observar o mesmo veículo saindo funcionando do local pode ter desagradado. – “Não foi desta vez”, quem sabe pensaram alguns.

O CORRETO QUE INCOMODA

A população aprovar a Viação Cidade Verde e os meios de comunicação não terem algo relevante para noticiar desta empresa tem colocado até mesmo a própria imprensa local sob ataque destes descontentes.

Empresa exemplar, tendo investido em 90 ônibus zero km em menos de cinco anos, algo que nenhuma outra empresa fez na história de Vitória da Conquista, incomoda aqueles que não andam de ônibus.

Ao agir assim, o vereador riu-se da inteligência do eleitor e passageiro do transporte público de cada dia. Assistindo a auto filmagem de Bezerra fica latente a real intenção: “justificar o festival de ônibus enguiçados da frota da própria prefeitura, a Viação Rosa”.

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Como que se normal fosse ônibus enguiçados ou que um erro justificasse o outro. Dramática a situação em que se fez o representante do povo.

…AVIÕES DEVERIAM CAIR TODOS OS DIAS…

Assim seria, caso a tese sugerida pelo vereador prevalecesse.

Máquinas falham, porem, não podemos fazer disso normalidade, como sugere o vereador em seu vídeo. O vereador, como que se “solidarizando” com a Viação Cidade Verde, tenta fazer comparativo com a Viação Rosa.

Para isso ele deveria colocar as operações das empresas em condições de igualdade operacional:

???????? com quantos ônibus cada empresa entrega os serviços à população no dia-a-dia?
???????? quantas viagens cada empresa realiza?

Bastando  responder a estas duas perguntas podemos concluir que tal comparação que o vereador tenta induzir nem de longe justificam os números escabrosos de carros enguiçados da empresa do governo municipal.

Nessa tarde fica claro, para alguns, que o nosso povo, dependente do busão para ir e vir, não merece empresas, serviços ou transporte público de alto tipo. Para eles, o contentamento é a única saída.

Comparações ou paradigmas para nosso transporte público, no entendimentos deste, devem ser guiadas ou medidas sempre por baixo, pois por cima os incomodam.

Quem sabe resida a explicação no subestimar, ou que para eles o pouco é muito e o nada está bom demais.

Que o leitor, ELEITOR passageiro de ônibus se pergunte: ONDE ESTÁ O INTERESSE PÚBLICO?