Servidores lotados na Unidade de Saúde da Família Pedrinhas, localizado na Rua Gilberto Lopes, bairro Cruzeiro, em Vitória da Conquista, relataram momentos de pânico vivenciados na manhã da terça-feira (10).

Um paciente muito agressivo ameaçou os trabalhadores. A 77ª Companhia Independente de Polícia Militar foi acionada para tranquilizar a situação. De acordo com o major Nivaldo Góes Oliva Júnior, a Guarnição levou o homem até a sua residência, no entanto a Unidade de Saúde teve suas atividades paralisadas. As informações são do Blog do Anderson.

Em nota ao blog, “a Secretaria Municipal de Saúde esclarece que, por volta das 10 horas manhã desta terça-feira (10), os servidores da Unidade de Saúde da Família do bairro Pedrinhas precisaram interromper as atividades no serviço, após um episódio de agressividade de um paciente que fez ameaças à vida dos funcionários da unidade.

A situação gerou sensação de insegurança entre a equipe e os pacientes que presenciaram o ocorrido. Por esse motivo, a unidade não retomará os atendimentos de rotina no dia de hoje (10).

Em tempo, a Secretaria ainda informa que está discutindo e avaliando as possíveis soluções para que o atendimento seja normalizado na unidade, prezando, principalmente, pela segurança dos servidores no ambiente de trabalho”. Ao meio dia desta quarta-feira (11) o BLOG esteve na Rua Gilberto Lopes quando as portas da USF Pedrinhas estavam abertas, mas sob muita tensão.

O relato de uma criança de 7 anos, estuprada esta semana por três adolescentes, no banheiro de uma escola municipal de Vitória da Conquista, causou comoção e revolta em boa parte do país, após a família tornar público o ato. O abuso ocorreu no dia do aniversário da vítima.

Segundo a mãe da vítima, o que ocorreu no interior da escola poderia ter sido evitado caso os monitores fizessem o acompanhamento das crianças. A mulher contou que o filho estava em horário de aula e, ao ir ao sanitário para fazer xixi, teria sido abordado pelos três adolescentes, que premeditaram o ato.

Os acusados, entre 13 e 15 anos, que também estudam na mesma escola, abaixaram a calça da criança e introduziram um objeto no ânus do garotinho, que chegou a evacuar e sangrar. A criança foi salva por um outro adolescente, que chegou no momento e impediu a continuidade do ato.

A criança contou depois que saiu correndo e foi na sala onde estuda o seu irmão, em busca de socorro. Os irmãos foram em busca do pai, que retornou com eles à escola, mas não encontraram os agressores. “Vou mover céu e terra, mas isso não vai ficar impune”, disse a mãe.

A família foi à delegacia de polícia registrar boletim de ocorrência e ao hospital. “Até o momento a direção da escola não nos procurou, mas a delegada já está tomando as providências e apurando tudo”, contou.

“Queremos que as escolas municipais tenham mais segurança, porque pode acontecer com outras crianças o que aconteceu com meu filho”, continuou, dizendo que o filho ainda está muito assustado.
“Nossa família está arrasada, estamos arrasados, meu mundo desabou, mas isso não vai ficar assim, vou lutar até a o fim por justiça”, disparou a mãe, revelando um misto de tristeza e impunidade.

A delegada do Núcleo da Criança e da Adolescência, Rosilene Moreira, está à frente do caso. De acordo com ela, os fatos estão sendo apurados e que, no momento, a maior preocupação é com a criança, que necessidade de cuidados e de manter a sua identidade preservada.

O QUE DIZ A PREFEITURA – Em nota à imprensa, informou que, “emrelação ao gravíssimo caso ocorrido na tarde de ontem, nas dependências do Centro Municipal Professor Paulo Freire, CAIC, a Prefeitura de Vitória da Conquista, tendo à frente das investigações a Secretaria Municipal de Educação, vem a público informar que todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas”.

Ainda segundo a nota, “a família da criança e o próprio menino estão sendo acompanhados pelo Conselho Tutelar que os encaminharam, imediatamente, ao Hospital Esaú Matos e Departamento de Polícia Técnica para fazer o exame de corpo de delito. Também foi dado encaminhamento para assistência psicológica e social do município”.

Sobre o que será feito, frisou que “ainda hoje, vai ser realizada uma reunião para começar a se apurar os responsáveis pelo ocorrido. Certificado de que houve qualquer tipo de omissão ou descuido, as punições serão aplicadas. Dentre elas, a possibilidade do afastamento de toda a equipe gestora da escola”.

Em relação aos adolescentes acusados pela criança, também será feita a avaliação das ações em relação a eles, disse a nota. “Em confirmado que o delito foi efetivamente cometido, eles serão encaminhados ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público, para que as medidas determinantes nesses casos sejam tomadas”.

Por fim, acentua que “a Prefeitura de Vitória da Conquista irá dar total transparência às ações decorrentes sobre o assunto e se coloca inteiramente à disposição da imprensa e da comunidade para prestar as informações necessárias. Para nós, é de extrema importância que fatos como estes sejam exemplarmente punidos para que nunca mais voltem a ocorrem em nossa cidade”.

A Prefeitura de Vitória da Conquista, por meio da Secretaria
Municipal de Comunicação, solicitou direito de resposta ao Sudoeste Digital um dia após o site ter solicitado informações sobre os gastos com o artista Jotinha para produção de um vídeo institucional.

Sob o título “SIGILO| Prefeitura de Conquista omite valor pago a Jotinha”, a matéria, postada nessa quarta-feira, 11, solicitou ao município informações sobre os valores gastos com o artista, porém a Prefeitura não atendeu ao pedido.  (VEJA NOTA ENCAMINHADA AO SITE).

AMEAÇA À LIBERDADE DE IMPRENSA – Na manhã desta quinta-feira, a redação recebeu, via whatsapp, pedido de direito de resposta, apesar de a reportagem ter exercido um dos princípios básicos do jornalismo, que é o de ouvir a outra parte.

Estranho que a Secom não agiu com a mesma celeridade ao ser solicitada a prestar informações sobre os gastos, com quem produziu a nota com pedido de resposta. Também é de se estranhar que a Prefeitura, que diz ser a “Gestão mais Transparente do Norte e Nordeste”, aja de maneira desconforme com o que alardeia em peças nas mídias.

A direção do Sudoeste Digital tem a consciência de exercer um jornalismo imparcial e com interesse tão somente em levar informação aos seus leitores. 

Por fim, a nota da Prefeitura, ao final, tenta coagir o site, condicionando a não aceitação do pedido à judicialização do processo.

“A Secom aguarda a cessão amigável do espaço no blog Sudoeste Digital para a adequada manifestação do direito de resposta que lhe é garantido em lei a fim se evitar a judicialização desse processo”.

A redação do Sudoeste Digital entende que se trata de ameaça á liberdade de imprensa e cerceamento ao basilar direito de informação. Também vê no pedido um viés perseguidor e a retomada à censura prévia, com mordaças na imprensa que ficaram para trás, nos porões da ditadura.

Por entender que não cabe direito de resposta, pelo fato de o veículo ter cumprido o seu papel, o fato foi imediatamente comunicado ao Sindicato dos Jornalistas da Bahia, Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e Ordem do Advogados do Brasil (OAB).

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou a apreensão de 9,6 mil garrafas de whisky falsificado em um caminhão-baú, na BR 116, KM 677, região da cidade de Jequié (BA), distante 367 quilômetros da capital baiana.

Os policiais abordaram o caminhão na tarde dessa quarta-feira, 11, ao questionaram ao condutor qual a carga que estava carregando. O homem, de 58 anos, apresentando contradição e nervosismo, respondeu que levava sal da cidade de Mossoró do Rio Grande do Norte para capital paulista.

Porém, ao verificar o compartimento de carga de maneira minuciosa, os agentes federais localizaram atrás das sacas de sal e caixas vazias para transporte de frutas, a quantidade de 800 caixas de whisky, contendo 12 garrafas em cada uma, que ostentavam a marca Red Label, porém, com indícios de falsificação.

O motorista assumiu a propriedade da bebida e informou que adquiriu cada caixa, contendo 12 unidades, pela quantia de R$ 50,00, na cidade de Mossoró (RN) e venderia na cidade de São Paulo por valor ainda a negociar.

Relatou ainda que pagou R$ 500,00 a um motorista, o qual não soube precisar a placa nem os dados da pessoa, para deslocar antes em outro carro e informar a existência de policiamento no caminho, correspondente ao estado do Ceará até a cidade de Vitória da Conquista (BA). O homem também portava dois celulares e a quantia de R$ 2.843,00 em espécie.

Os PRFs realizaram procedimento avançado de identificação veicular e constataram que o veículo era um clone de um outro carro idêntico com ocorrência de furto na cidade de Betim (MG), registrado em 21/01/2018 .

Diante dos fatos, o condutor foi preso e encaminhado à Delegacia Civil juntamente com o veículo, a carga, os dois celulares e quantia em dinheiro que portava, para os procedimentos cabíveis. | Texto e imagens: Nucom/PRF

A voz das ruas contra o fechamento da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e de escolas estaduais em Vitória da Conquista encostou o governador Rui Costa no paredão e deu início à uma insatisfação que encontra eco em diversos setores da sociedade.

Em um vídeo que circula nas redes sociais (VEJA ACIMA), parentes e pacientes atendidos na Unacon exibem cartazes e lamentam a decisão do governo em desapropriar a área da Unacon e levar os serviços para o Hospital de Base. A Unacon acolhia pacientes e diversos municípios da Região Sudoeste e Norte de Minas Gerais, com atendimentos ambulatoriais e internações, através do SUS.

A área onde está construída a Unacon, no bairro Felícia, foi desapropriada pelo governo do Estado por meio do decreto Nº 19.161, publicado no Diário Oficial no dia 12 de agosto deste ano, declarando o espaço “de utilidade pública, para fins de desapropriação, a área de terra que indica”.

“A área de terra de que trata este artigo destina-se à ampliação do Hospital Geral de Vitória da Conquista, no Município de Vitória da Conquista”.

Fundada há quase dez anos, a Unacon surgiu em parceria entre a Oncomed (Clínica Oncológica Limitada) e o ICON (Instituto Conquistense de Oncologia Limitada), beneficiando a população da macrorregião de região de Vitória da Conquista, atingindo 1,7 milhão de pessoas distribuídas em 73 municípios do Centro Sul Baiano e Norte de Minas Gerais.

ESCOLAS MUNICIPALIZADAS – No outro extremo, pais, alunos e professores manifestam contra o fechamento de três tradicionais escolas estaduais, todas na parte oeste da cidade, e rechaçam a proposta de municipalização dessas unidades. Na parte leste a situação é ainda mais grave, com o anúncio do fechamento do Colégio Estadual Adélia Teixeira.

Houve protestos em todas as unidades, a exemplo da alunos do “Adélia Teixeira”, onde professores e funcionários realizaram um abraço “simbólico” coletivo ao redor do prédio. 

A Secretaria Estadual de Educação sustenta que escola deverá ser fechada e que toda a comunidade escolar será transferida para o Instituto de Educação Euclides Dantas, conhecida também como “Escola Normal”, a poucos metros dali.

Ainda conforme informado pela Secretaria de Educação, em 2020 os colégios estaduais “Orlando Leite”, “Fernando Spínola” e “Vilas Boas Moreira” serão municipalizadas, passando a integrar a rede municipal de educação de Vitória da Conquista.

A notícia não foi bem recebida e um dos motivos, segundo pais e alunos, é que a experiência anterior com unidades estaduais que foram municipalizadas não agradou, pois ficaram “desassistidas pela gestão municipal”.

O QUE DIZEM OS CITADOS

Em nota a Secretaria de Saúde destaca que “os serviços foram transferidos, não serão encerrados” e que “o governo do Estado da Bahia desapropriou o prédio do ICON e todo o terreno do fundo para ampliar a oncologia do HGVC. Será o maior serviço do interior”.

Sobre o fechamento de escolas, a Secretaria de Educação destaca que o processo acontece por meio da Lei de Diretrizes de Base, que prevê que o ensino fundamental seja transferido às prefeituras. Sobre a situação do “Adélia Teixeira”, o Núcleo Territorial de Educação (NTE 20) informou à imprensa que está em diálogo com a comunidade para buscar uma solução.

Atualmente a Rede Estadual de Ensino conta com 19 unidades em Vitória da Conquista atendendo 16 mil alunos distribuídos em 307 salas com mil professores, segundo dados do NTE 20.