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LIVE (Tierry convida Pablo) | Conheça Tierry, o compositor mais badalado do momento

Foto: Josef Fotografias / Divulgação

Nascido em Salvador-BA, Tierry de Araújo Paixão Costa, mudou para a cidade de Nilo Peçanha, sul da Bahia, aos três anos de idade.

                     

Cresceu no berço da MPB e desde a adolescência já demonstrava que tinha muito talento e carisma entre os colegas de escola. Tierry Coringa – como é popularmente conhecido, pela versatilidade que tem em suas composições – cresceu e voltou para a capital baiana, onde se tornou um dos maiores compositores da atualidade.

Tierry despontou como vocalista da banda de swingueira Fantasmão e em 2015 decidiu seguir carreira solo como cantor de arrocha, lançando o disco “Na Farra ou na Sofrência”, composto por 13 músicas autorais e 4 participações especiais de âmbito nacional. 

A música “Chorência” encabeçou o primeiro projeto e ganhou destaque entre os artistas, que gravaram vídeos cantando o single. A canção “Stand By” teve a participação do mineiro Lucas Lucco, a música “Top de Linha” contou com a participação do cantor Tayrone Cigano, um dos grandes nomes do arrocha no nordeste.

“Sequestrado pela farra” é um hit divertido pra galera curtir na balada com a participação do cantor Léo Santana. Outra canção que se destaca é a “Aceita que dói menos” que conta com a participação do rei da sofrência Pablo.

Tierry também iniciou uma parceria com o paulista Dudu Borges, produtor musical de grandes nomes da música sertaneja e da MPB, e como compositor vem realizando o sonho de ter suas músicas interpretadas pelas maiores vozes do país.

O cantor e compositor está entre os 10 maiores nomes da composição brasileira e assina sucessos como “Dançando” na voz de Ivete Sangalo, “Os anjos cantam” (Jorge e Matheus), “Vai vendo” (Lucas Lucco), “Eu, ela e a amiga dela” (Aviões do Forró), “Cartório” (Claudia Leitte e Luan Santana), “Vingança do amor” (Pablo e Ivete Sangalo), “Não vou mais atrás de você” (Simone e Simara e Wesley Safadão), “Duvido você não tomar uma” (Simone e Simaria), “Beija flor me beija” (Bruninho e Davi), “Puxa agarra e beija” (Turma do Pagode e Aviões do forró), “Limpando você da minha vida” (Avne Vinny e Solange Almeida Aviões), “O Choro é livre” (Tayrone Cigano) e “Te amo chega da raiva” interpretado pelo mesmo com a participação da Simone & Simaria. Hoje, Tierry está no top 10 entre os maiores nomes da composição da música atual brasileira. | Mais Mídia.

COVID-19 | Prefeitura de Barra do Choça libera abertura parcial do comércio; com funcionamento das 08 às 13h

Prefeitura Municipal de Barra do Choça - PMBC

Após o período de quarentena devido a infecção do diretor do Hospital de Barra do Choça e supondo não haver risco de novos casos, a Prefeitura decidiu retomar o funcionamento das atividades comerciais em todo o município, de forma parcial e devidamente monitorado e fiscalizado, das 08 às 13h.

A medida excetua o comércio de postos de combustíveis, farmácias, supermercados, padarias que poderão estender até as 22h. De acordo com o Decreto, as medidas previstas, poderão ser reavaliadas a qualquer movimento, caso haja mudança do cenário epidemiológico que justifique tais medidas. As informações são do Blog do Jorge Amorim.

AO VIVO | Especialistas debatem “Pandemias e os novo dilemas do SUS: Um olhar para Vitória da Conquista”


Especialistas em diversas áreas da saúde debatem na live “Diálogos e Ideias” o tema “Pandemias e os novo dilemas do SUS: Um olhar para Vitória da Conquista”, nesta terça-feira, 19, às 20 horas no Facebook @ricardomarquesvdc. Clique no banner para seguir o link da live.

O tema sera abordado por Ricardo Marques, administrador, mestre em desenvolvimento regional e especialista em saúde coletiva; Suzana Ribeiro, enfermeira, cirurgiã-dentista e mestre em saúde coletiva e Luis Rogério, enfermeiro e doutor em saúde pública.

PROCURADOS | Polícia Civil divulga fotos de seis foragidos da Justiça

Carinhanha: Polícia Civil divulga fotos de seis foragidos da Justiça

A Polícia Civil divulgou imagens de seis indivíduos foragidos da Justiça de Carinhanha, no oeste da Bahia. O objetivo da divulgação é fazer com que a população ajude na localização dos mesmos.

Os foragidos são: FREDSON DOURADO CERQUEIRA, 40 anos; DAVID ALEXANDRINO DE SOUZA, 36 anos, decorrente de condenação pela prática do crime de ESTUPRO DE VULNERÁVEL (art. 217-A do CPB); VAVÁ JOSÉ OLÍMPIO, 39 anos, VALDIR MEIRA COTRIM, 63 anos,  EUDER RIBEIRO DA SILVA, vulgo DINHO, 35 anos, e CLAUSINIS ROBERTO COSTA DA SILVA ALKMIM, vulgo CACAU, 23 anos.

De acordo com a polícia, os foragidos são acusados de crimes como roubo, estupro e tentativa de homicídio.

As denúncias podem ser feitas através de três telefones disponibilizados pela Polícia Civil (77) 3485 2114 – 22ª COORPIN/DT CARINHANHA: DISQUE DENÚNCIA BAHIA: 3235-0000 – SALVADOR E REGIÃO METROPOLITANA e 181 – INTERIOR DA BAHIA. | Fonte: Portal Vilson Nunes.

CONQUISTA | Funcionários da Havan voltam às ruas, mas não respeitam distanciamento e se aglomeram em frente à Câmara Municipal

Os funcionários da Havan voltaram às ruas pela terceira vez consecutiva em protesto contra o decreto municipal nº 20.303 que “dispõe de medidas temporárias de prevenção ao contágio pela COVID-19 em Vitória da Conquista, determinando o fechamento do comércio.

Embora todo estivessem usando máscaras, o distanciamento não foi obedecido e a cena de aglomeração em frente o prédio da Câmara Municipal chamou a atenção de quem passava pelo local. Entoando palavras como “queremos trabalhar, queremos trabalhar”, os funcionários cobravam a reabertura da loja, interditada semana passada pela Prefeitura após desobediência ao decreto.

No ato da manhã desta segunda-feira (18) os trabalhadores partiram da Praça Joaquim Correia, onde fica a sede administrativa da Prefeitura de Vitória da Conquista, passando descendo pela Rua Coronel Gugé, e se aglomeraram em frente a sede do Legislativo Conquistense. A imagem foi captada pelo jornalista Anderson Oliveira/Blog do Anderson.

MANDATO EM AÇÃO | Parceria com o CESOL habilita mulheres do Bairro Patagônia para confecção de máscaras

Como meio de proteger o máximo de pessoas do contágio do novo Covid-19, a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), está realizando um processo para habilitação de associações, cooperativas, microempresas e empresas no Estado da Bahia, para a produção emergencial de máscaras.

O Bairro Patagônia será contemplado, através de uma parceria com o Centro de Economia Solidária
(CESOL) e os mandatos da vereadora Nildma Ribeiro, do deputado estadual Fabrício Falcão e da deputada federal Alice Portugal.

Nesse primeiro momento, 10 mulheres do bairro irão atuar na confecção das máscaras, através da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE), com previsão de contemplar mais 20 mulheres, através da CAR.

O objetivo é que as máscaras produzidas pelo grupo de Corte e Costura no nosso território sejam destinadas a pessoas que encontram-se em vulnerabilidade social e econômica e funcionários públicos.

Nessa segunda-feira(18), aconteceu uma reunião do nosso mandato, juntamente com representantes do CESOL, para ajustar os detalhes com as mulheres que atuarão na confecção das máscaras, respeitando os métodos de prevenção e higienização recomendados pelos órgãos de saúde. | Ascom do Mandato/ Vereadora Nildma Ribeiro – Uma de Nós.

ARTIGO | COMBATER O RACISMO: CONSTRUIR E FINANCIAR A SECRETARIA MUNICIPAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA

Por Herberson Sonkha*-  A Secretaria Nacional de Combate ao Racismo admite que existam inúmeras cidades brasileiras “onde o movimento contra a desigualdade racial é incipiente”.

A ideia é que estas secretarias e setoriais de combate ao racismo existam organizadamente e possam contribuir para a formação crítica da militância, no sentido de atuar com qualidade e criticidade no Movimento Negro, sob quaisquer que sejam as frentes de lutas.

O entendimento é que consiga combater sistemática e ideologicamente o racismo (estrutural, institucional e religioso) que permeia a vida em sociedade.

Nesse processo complexo e conflitante, a militância deve compreender e dominar minimamente os limites práticos dessas categorias sóciohistórica e ideológica do liberalismo estadunidense para não cair nas ciladas armadas pelo discurso inócuo de políticos que pongam na “promissora” propaganda liberal de direitos humanos.

A princípio, essas propagandas ignoram radicalmente as contradições presentes no aspecto essencial da legislação de direitos humanos, mistificando os problemas intrínsecos ao sistema ao operar a democracia como regime político, evidenciando apenas os aspectos aparentes de caráter apelativo nessas democracias. Subtraindo dos processos contraditórios da luta social elementos inexistentes no engendramento da filosofia dos Direitos Humanos no decurso do século XX, principalmente ao declinar da contribuição enriquecedora que decore da luta de classes na sociedade burguesa no processo de ensino-aprendizagem para a compreensão e práxis dessas lutas.

Aliás, não se pode e nem deve fazer a departamentalização das questões etnicorraciais (no âmbito da sociedade burguesa e seu sistema socioeconômico de reprodução do capital e suas inúmeras modulações institucionais capitalistas) preterindo o viés de emancipação de classe, pari passu a emancipação de raça, de credo, de gênero e de orientação sexual.

Esse processo não obteve o êxito esperado pelas propagandas governamentais em governos de direita e extrema-direita em nenhum outro lugar do mundo, uma vez que os EUA e Europa Ocidental passaram por situações de transformações radicais propostas pelo pensamento social liberal (Federalistas) em suas estruturas, mas longe de diminuir a distancia entre a minoria rica (branca) e a maioria pobre (afrodescendente).

Essas nações ditas civilizadas e economicamente avançadas vêm enfrentando enormes dificuldades com o crescimento da pobreza sem conseguir superar as desigualdades socioeconômicas e políticas, que decorrem da alta concentração e centralização de capital nas mãos de menos de 1% da população mundial, que controlam gigantescas corporações capitalistas.

A Europa Ocidental do século XVIII engendrou um processo de nascimento dos direitos fundamentais pensado pela corrente social liberal (contraponto ao liberalismo econômico conservador), apresentando um portfólio de serviços sociais públicos como garantia do exercício efetivo de cidadania. Esse processo social é marcado por quadra histórica constituída por vários movimentos sociais e revoluções burguesas que deram lugar ao surgimento de Estado-Nação moderno.

Essas repúblicas democráticas portavam Direitos Fundamentais que eram assegurados pela Constituição Maior, visando garantir à cidadania plena de seus munícipes (Estado e União é uma abstração) em seus respectivos fundamentos socioeconômicos e políticos, sobre os quais se ergueram a proposta de Estado Nacional.

Esse processo no Brasil não se deu da mesma forma como ocorreu na Europa Ocidental, de modo que as elites políticas brasileiras optaram por uma modulação de república, em substituição da monarquia constitucional (período Imperial), sem romper substancialmente com os vícios e as heranças de tradições culturais provenientes da imperial metrópole portuguesa, duramente criticada pelos movimentos sociais e revoluções burguesas europeias.

Exceto algumas poucos levantes populares pontuais no Brasil império, ocorridas nesta ou naquela capitania hereditárias (1821), que foram fortemente sufocadas pelo êxito bélico da monarquia do império português, a exemplo da conjuração baiana (1798), a revolução do Porto (1821) que apesar de ser liberal reafirmava os laços coloniais e, por fim, o movimento liberal apoiado por tropas inglesas (sob a liderança do militar britânico Thomas Cochrane) que levaria a Independência da Bahia em 02 de julho de 1822. Não obstante, estudiosos admitem que esse movimento com participação popular não tenha conseguido proporcionar nenhuma independência para a população negra da Bahia.

A independência da Bahia foi motivada, resguardando as devidas proporções, pelos mesmos princípios universais que regem o movimento liberal federalista dos EUA, que teve por finalidade libertar as 13 Colônias do domínio britânico. No Brasil, esse processo de libertação da coroa portuguesa não teve a mesma finalidade. Mesmo recebendo adesão da Revolução liberal do Porto (1820) que retornou a corte portuguesa ao Brasil em 1821, tendo como resultado máximo a primeira Constituição portuguesa de 1822, que encera o ciclo da monarquia absolutista, modificando-a para monarquia constitucional.

Sem qualquer movimento revolucionário geral provocado pelo ideal de revolução liberal burguesa, a monarquia constitucional sob o domínio português morre em 1889, sem necessariamente haver qualquer participação direta do povo brasileiro na “ruptura” com Portugal e com a formação do Estado nacional. Principalmente as populações negras no Brasil, mesmo com algumas leis aparentemente “interessantes” nenhuma mudança significativa operou-se para essas populações escravizadas, o caminho foi o degredo.

As leis eram proforma, tanto é que as suas outorgas não alteraram o curso da história, a exemplo da lei Eusébio de Queirós (1850), que deveria por fim ao tráfico de escravos transportados nos “navios negreiros”; a lei do Ventre Livre (1871) que deveria libertar as crianças nascidas de mães escravas; a lei dos Sexagenários (1885) que deveria beneficiar os escravos com mais de 65 anos e a lei áurea (nº 3,353) que deveria conceder liberdade plena aos escravizados (não somos escravos), jamais obtivemos o título nobiliárquico de cidadania.

O império português foi forçado a ceder à pressão exercida pelo império britânico, para proteger seus interesses comerciais, a admitir a outorga dessas leis, contudo não teve efetividade em nenhum dos Brasis (colônia, império e as repúblicas).  Além do mais, não vieram acompanhadas de direitos baseados em princípios liberais adotados na Franca da revolução burguesa de 1789, capaz de nos tornar partícipes da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (Déclaration des Droits de l’Homme et du Citoyen).

As ‘elites do atraso’ (Jesse Souza) mantiveram a ralé na pobreza, chafurdada na mais absoluta miséria material e intelectual. As populações negras brasileiras forma subjugadas e mantidas alheias a quaisquer direitos fundamentais, essas elites são radicalmente aversa à concessão de qualquer um daqueles direitos liberais. Todavia, essa gente branca se vira acossada e forçada a prescrever tais direitos na Constituição Imperial de 1824, porém, jamais houve efetividade, apenas foram outorgados para acalmar os ânimos comerciais do império britânico.

Portanto, nesse contexto sóciohistórico no Brasil de final do século XIX, atravessando todo o século XX até a primeira década do século XXI, a cidadania não passou de um privilégio de poucos ricos e da classe média. Esse paradigma começa a ser quebrado com a vitória do Partido dos Trabalhadores que realizou importantes investimentos ao longo dos dois governos de Lula. Basta olhar para o Brasil das periferias para compreender que esses dois mandatos não foram suficientes para alterar as estruturas sociais cridas em 500 anos. Herdamos desigualdades socioeconômicas e políticas responsáveis por criar todos os problemas estruturais que se mantem até os nossos dias atuais.

Se não bastasse às dificuldades e as limitações financeiras (Lei de Responsabilidade Fiscal-LRF) dos dois mandatos de Lula, criadas pelos neoliberais do PSDB para barrar o Estado de realizar investimentos sociais no Brasil, o terceiro mandato do Partido dos Trabalhadores, interrompido por um golpe, já estava descontruindo a SEPPIR criada em 2003 e fortalecida pelas políticas adotadas pelos dois governos de Lula.

O desmonte da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, com status de ministério, transformando-o em um puxadinho de uma Secretaria de Direitos Humanos, atendendo a orientação de enxugamento do Estado (ideologia liberal de austeridade fiscal) do ministro da fazenda, o economista neoliberal Joaquim Levy, egresso das hostes do PSDB, responsável pelo programa econômico do candidato Aécio Neves.

A inexistência de efetividade de cidadania no Brasil para as populações negras nos faz compreender criticamente que esse processo de (de) formação e de (des) construção de direitos fundamentais para população negra, apresenta contradições intransponíveis à luz de uma filosofia liberal de Direitos Humano (1948), que pleiteia apenas orientar regimes políticos ao olhar (não mais que isso) para as populações negras no campo do pensamento liberal burguês.

Os resultados dessa combinação malograda para as populações de África e seus descendentes no Brasil é a existência de um Estado Democrático para poucos (ricos e classe média em sua maioria branca), que abjura direitos fundamentais, relegando-nos ao degredo humilhante das prisões, favelas, hospitais públicos superlotados (imundo e ineficaz/ineficiente), populações de ruas e ao extermínio de nossas populações negras. Ignorando o fato de que essa parcela da sociedade é a maioria – mais de 50%.

Mesmo sendo demograficamente maioria, pois somos mais de 50%da população desse país, ainda permanecemos sem acesso ao tão laureado direitos fundamentais, em contraponto a total satisfação das ‘elites do atraso’. Todas as mudanças ocorridas na Europa Ocidental foram promovidas com a participação direita do povo que as inscreveram com sangue, suor e lagrimas na Carta Constitucional desses países, por isso que se garante efetividade. Por aqui há muita teoria e discursos “perfeitinhos”, mas a verdade é que continuamos a ser como nossos pais, totalmente invizibilizados.

Essas contradições expostas, nos mostra a necessidade histórica de denunciar essa teoria individualista sobre a qual repousa os direitos humanos, protegida por uma capa da subjetividade, puerilizando algumas das poucas conquistas históricas da população brasileira, sobretudo no que se refere ao esvaziamento do real significado desses direitos em seu aspecto político e jurídico. Não passamos de uma boa propaganda nas eleições a cada dois anos, quando no máximo, nos permite falar pragmaticamente por alguns segundos para responder a uma pergunta subjetiva num programa eleitoral.

Nenhuma mudança profunda ocorrerá sem a participação direta e conflitiva de nossas populações negras, extraordinariamente na forma de movimentos revolucionários. De outra maneira, essas populações poderão amargar inúmeras derrotas, sobretudo a perca da memória histórica dos movimentos populares, por serem estes os verdadeiros responsáveis pelas mudanças estruturais emancipacionistas.

Se não fora dessa forma, não conseguiremos realizar mudanças estruturais nesse país (que cultiva o racismo, comportamentos multifóbicos, práticas misóginas, dissemina o ódio contra a classe trabalhadora), muito menos orientar a inclusão e a práxis dessas transformações na Carta Constitucional.

Olhe lá se a gente conseguirá transformar essas conquistas em direitos fundamentais alicerçados em um tipo especifico de Contrato Social, consubstanciado num tipo de sociabilidade horizontal que garanta e assista a efetiva cidadania, firmada pela igualdade palpável de direitos sociais, econômicos, políticos, culturais, religiosos, etnicorraciais, liberdade de orientação sexual e gênero dessas populações.

Fora dessa perspectiva é uma demagogia, um autoengano para ludibriar militantes inocente e bem intencionados que se deixa levar por esse discurso bonitinho de Direitos Humanos – estadunidense. Basta lembrar-se dessa gente imperialista criminosa no golpe de 1964-1985 e agora em 2016. O próprio EUA vem se empenhando silentemente para redefinir o conceito de direitos humanos, haja vista que as contradições dessa defesa entre democratas e republicanos são impensáveis se observado os índices de extermínio da população negra estadunidense.

As forças conservadoras de extrema-direita que dirigem a Casa Branca, o Pentágono e o Capitólio articulam silenciosamente como um “vigia noturno” um esforço descomunal para impor limites nas contínuas reivindicações dos direitos humanos desrespeitados pela polícia ou pela política econômica que expõe a retorica enganosa da proposta de direitos humanos nos EUA ou na Europa Ocidental.

A ideia é propor uma revisão imediata no texto origina assinado em 1948 (Declaração Universal dos Direitos Humanos), apesar das contradições praticas de alguns conceitos presentes nessas declarações, percebe-se que se uso como “bússola” da humanidade no pós os horrores causados pela segunda grande guerra mundial, atrapalha os negócios privados (terrorismo, extorsões, narcotráfico, milícias mercenárias, financiamento de golpes de estados, assassinatos de lideranças anti-imperialistas) do capital.

Para tanto, a SENACOR precisa garantir que essa construção articulada por negras e negros do PT se efetive, especialmente se for com a finalidade de ampliar a representação étnica nos espaços de poder de modo crítico para consolidar a construção teórica e prática das políticas públicas formuladas pelo partido com a finalidade de enfrentar e combater o racismo (estrutural, institucional e religioso) dentro e fora do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras.

Diante dessa orientação nacional, que deve ser seguida pelos Estados e Municípios brasileiros onde tem partido organizado, imagina-se que uma cidade do tamanho e com o histórico de Vitória da Conquista pudesse oferecer ao movimento estadual e nacional algo produzido por aqui de sua própria cepa, que servirá de contribuição da militância negra para o fortalecimento teórico e de boa praticas de gestão.

Quimeras fosse isso ou assim, pois o que se percebe por aqui é um atrofiamento teórico e prático dos avanços conquistados pelo Movimento Negro na cidade, a exemplo do núcleo municipal de praticas pedagógica etnicorraciais da SMED, o Plano e a Coordenação Municipal de Promoção da Igualdade Racial.

Não queremos participar de nenhum setorial de direitos humanos que atuará como um grande guarda-chuva sobre o qual desenvolverá um gerencialismo departamental, nos moldes do gerencialismo fordista de quem fizer mais “ações” obterá atenção e a generosidade do gestor da pasta que nem sempre será alguém do campo das lutas etnicorraciais. Caso aconteça de sobrar alguma coisa dessa guerra fratricida entre dirigentes de movimentos sociais, as populações negras não terão acesso.

Ao invés de avançarmos para a construção efetiva de uma proposta de Secretaria Municipal de Combate ao Racismo, regredimos para a insignificante condição de município sem qualquer movimento ético racial. Para estes municípios despolitizados da questão étnicoracial, pela ausência de militantes do Movimento Negro minimamente organizados e atuantes, é reservado apenas uma salinha com uma plaquinha descorada lá nos fundo de um prédio alugado.

Essa disputa forçada entre forças que sobrevivem misturados num imenso pool de ações institucionais com pouquíssimos recursos, aliás, coagindo as várias forças a se indisporem digladiando entre si, por estarem abrigadas sob o mesmo teto desse guarda chuva, a disputar a mesma rubrica financeira. Dessas disputas constrangedoras para a militância, fica algumas migalhas, quiçá um nacozinho deste mísero recurso.

Aqui voltamos à senzala novamente, pois deixaremos de ser parte integrante nas peças orçamentarias que compõe o financiamento público.  Peço vênia aos nobres leitores e leitoras para questionar essa exclusão vexatória. Em função de que somos maioria, uma parcela que ultrapassa 50% da população conquistense, baiana e brasileira. Por que essa parcela majoritária ficará de fora da memória de calculo de investimento das peças financeiras do município?

Não faz nenhum sentido, pois se somos mais de 50% da população, obviamente nossa participação no orçamento não pode ser essa, uma vez que a maioria dos repasses dos governos (federal e estadual) adotam como critério de financiamento o coeficiente per capita. Em tese, essa população de mais de 50% deve ter a primazia na execução orçamentaria, porquanto suas necessidades essenciais devem ser assistidas porque numericamente o fator determinante para definir valores, conta por cada pessoa na composição das receitas.

Por fim, a militância do Movimento Negro do PT de Vitória da Conquista deve exigir outra posição que não esta deprimente e desrespeitosa imposição subjacente na construção do Programa de Governo. Ousar posicionar-se contrário a esse retrocesso institucional e ao cerceamento socioeconômico da população negra na composição orgânica do orçamento executável (PPA, LDO e LOAS), pois já o é na composição que origina a fonte de valores a serem recebidos pelo município.

Não queremos ser uma nota de empenho no orçamento de nenhuma outra secretaria, queremos orçamento próprio e autonomia na execução financeira. É verdade a maioria de nós ainda continua marginalizada e invisibilizadas na franja da sociedade aonde a educação não quer e nem deseja alcançar. Mas, não se iludam porque uma ínfima parte daquelas pessoas criminalizadas pelo racismo (estrutural, institucional e religioso) por não serem permitidas a terem escolarização, conhecimento sóciotécnico, formação intelectual e leiga em orçamento público conseguiram chega à universidade.

E nós as representamos, e, exatamente por isso que exigimos respeito por nossas bandeiras históricas de lutas, que elas sejam reconhecidas desde as senzalas até a vitoriosa publicação do Estatuto da Igualdade Racial em 2010. Nele rege abre-se com a seguinte lei, art. 1, “garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica”.

Por uma Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial, dirigida com autonomia, recursos próprios, estrutura, quadro de pessoal dirigente oriundo do movimento étnico racial. Não queremos pessoas brancas nos coordenando ou dizendo o que e como devemos fazer. Chega de racismo institucional que invisibiliza nossa população negra e a subjuga por um conhecimento e a intelectualidade branca.

Coletivo petista pede expulsão e perda do mandato de Coriolano ...*Herberson Sonkha é professor de sociologia e filosofia em cursinhos em Vitória da Conquista. Estudante de Ciências Econômicas na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). 


Foi gestor administrativo lotado no Hospital de Base de Vitória da Conquista. Foi do Comitê Gestor da Secretaria Municipal de Educação de Anagé. Presidiu o Conselho Municipal de Educação de Anagé. Coordenou o Programa Municipal Mais Educação e a Promoção da Igualdade Racial do município de Anagé. Foi Vice-Bahia da União Brasileira de Estudante (UBES) e Coordenador de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Vitória da Conquista (UMES). Militante e ex-dirigente nacional de Finanças e Relações Institucionais e Internacional dos Agentes de Pastorais Negros/Negras do Brasil. Membro dirigente do Coletivo Ética Socialista (COESO) organização radical de esquerda do Partido dos Trabalhadores.

PRF EM AÇÃO | PRF prende cinco pessoas por saque de carga de caminhão acidentado

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu em flagrante cinco homens por saquearem a carga de um caminhão de produtos alimentícios tombado na rodovia. A ação aconteceu no início da tarde desta segunda-feira (18) em Jaguaquara, na região sudoeste da Bahia.

O veículo saqueado se encontrava acidentado no Km 639 da BR 116, após tombar na via. O sinistro ocorreu na manhã desta segunda e foi atendido por uma equipe da PRF.
Por volta das 12h30 deste 18 de maio, os agentes receberam denúncia de que particulares furtavam deliberadamente a carga do caminhão.
No local, os policiais constataram veículos carregados com caixas de produtos alimentícios diversos. O condutor de uma motocicleta empreendeu fuga carregando fardos do material e após acompanhamento tático por alguns quilômetros na rodovia foi interceptado e preso.



Ao todo, cinco pessoas foram presas em flagrante e encaminhadas, junto com a mercadoria recuperada e os veículos apreendidos, para a polícia judiciária de Jequié pelo crime de furto que tem pena prevista de um a quatro anos de prisão.

A PRF na Bahia alerta que aliado as ações de combate a pandemia do novo coronavírus, intensificou a fiscalização nos 10.000 quilômetros de rodovias federais que cortam o estado para evitar assaltos, tráfico de entorpecentes, veículo roubado, contrabando e demais ilícitos penais. Para isso, equipes estão concentradas e realizando policiamento ostensivo em locais e horários de maior incidência de criminalidade.
Para informações, denúncias, comunicação de crimes e acidentes a PRF dispõe do número de emergência 191. A ligação é gratuita e atende 24 horas em qualquer parte do País.


COVID-19 | Trans Brasil ganha na justiça autorização para operar na Bahia contrariando decreto de Rui Costa

TransBrasil RO - Página inicial | Facebook

A Viação Trans Brasil, também conhecida como Transporte Coletivo Brasil – TCB, conseguiu na justiça o direito de operar linhas interestaduais em diversos municípios da Bahia, onde há restrição.
Nessa segunda-feira (18), o governador Rui Costa, afirmou que a circulação de ônibus intermunicipais segue restrita até o início de junho, como forma de evitar a proliferação do novo coronavírus.

A autorização de retorno na operação da Viação Trans Brasil foi dada pelo desembargador Jirair Aram Meguerian da 6ª Vara da Seção Judiciária do Estado da Bahia, que atendeu recurso da empresa Transporte Coletivo Brasil ( Trans Brasil ) e determinou que o Estado da Bahia autorize a circulação de seus ônibus interestaduais mesmo nos municípios em que há restrições de transporte como medida de desestimular os deslocamentos e conter o avanço da Covid-19.

Para o magistrado, a medida de restrição deveria ter um fundamento técnico com pareceres do Ministério da Saúde, Anvisa e Secretaria Estadual de Saúde. Foi citado ainda as decisões anteriores, como em favor da empresa Januária, do Estado de Goiás, como exemplo para o retorno as atividades do transporte rodoviário de passageiros.

Vale lembrar que a decisão, cabe recurso do Governo do Estado da Bahia, que baseado na decisão do Supremo Tribunal Federal, passa ter autonomia todos os estados e municípios, no que diz respeito as ações de combate a pandemia do novo coronavírus.

O governo estadual tomou a decisão de suspender a atividade do transporte intermunicipal de passageiros, na tentativa de conter a proliferação do novo coronavírus. A Secretaria de Comunicação do Estado informou que o governo da Bahia ainda não foi notificado pelo TRF, mas deverá recorrer da autorização concedida à Trans Brasil. | Por Revista do Ônibus.

CONQUISTA | CESOL Sudoeste promove aula virtual sobre empreendedorismo no digital

A pandemia causada pelo novo coronavírus vem impondo novos desafios a empreendedores de todas as áreas, sobretudo os mais pequenos. Com o isolamento social, quem trabalha com a venda de serviços ou produtos tem se desdobrado para manter a conexão com a clientela.

A Internet tem se mostrado como o caminho mais viável para a manutenção e até mesmo ampliação dos negócios. Para abordar essa problemática e apontar soluções o Centro Público de Economia do Território Sudoeste e Itapetinga (CESOL Sudoeste) organizou uma Live Aula sobre Consumo Consciente.
“Empreender e Inovar em Tempos de Crise” e “Como Vender Usando a Internet” são os temas da aula virtual que acontecerá na próxima quinta-feira (21), na página oficial do projeto no Facebook (Link: https://bit.ly/3fGpbne), de 8h30 às 12h. O primeiro tema, “Empreender e Inovar em Tempos de Crise”, será ministrado pelo professor e economista Edval Landuvol; já “Como Vender Usando a Internet” será abordado pelo analista de sistemas Rodrigo Rodrigues.
Para Moisés Andrade, presidente da Casa da Cidadania, instituição responsável pelo CESOL Sudoeste, o momento crítico exige versatilidade dos empreendedores. “Organizamos essa iniciativa para levar conhecimento, dicas, informações de como usar a Internet para alavancar as vendas. A gente sabe que o momento está muito difícil, especialmente para os pequenos. Então, aproveitar a Internet é fundamental. Mais uma vez contamos com a ação do Governo da Bahia e o apoio dos deputados Fabrício Falcão e Daniel Almeida nessas atividades”, afirmou Andrade.
O CESOL é um espaço multifuncional, que integra a política pública estadual de economia solidária conduzida pelo Governo da Bahia, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). O equipamento se destina a articular oportunidades de geração, fortalecimento e promoção do trabalho coletivo baseado na economia solidária.
SERVIÇO
Live Aula Consumo Consciente
Temas:
  • Empreender e Inovar em Tempos de Crise, com o Prof. Edval Landulfo
  • Como Vender Usando a Internet, com o analista de sistemas Rodrigo Rodrigues
  • Dia 21 de maio, das 8h30 às 12h, pelo Facebook do CESOL Sudoeste
    Link: https://bit.ly/3fGpbne
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