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TROUXA | PRF prende passageiro de ônibus com mochila “lotada” com trouxinhas de maconha

Doze quilos de maconha foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na tarde desta quarta-feira (22), em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. O flagrante ocorreu durante fiscalização de combate a criminalidade no KM 830 da BR 116.

Inicialmente, foi dada ordem de parada ao veículo que seguia de São Paulo (SP) com destino a cidade pernambucana de Caruaru. Durante os procedimentos de fiscalização, foi encontrada uma mochila “lotada” com 11 (onze) tabletes e mais 560 (quinhentos e sessenta) ‘trouxinhas’ de maconha pronta para consumo. Após pesagem, o volume apreendido correspondeu a aproximadamente 12 Kg (doze quilos).

Ao conversar com os ocupantes, a equipe percebeu um nervosismo incomum em um dos passageiros. Ele apresentou informações desencontradas acerca do destino e motivo da viagem.

Inicialmente, o infrator confessou ser o responsável pelo transporte da droga, inclusive, relatou que estava fazendo o ‘aviãozinho’ da cidade de São Paulo (SP) para Araci (BA), descartando o tíquete da bagagem de identificação. Depois negou a afirmação.

Diante dos fatos, foi dada voz de prisão em flagrante e o homem de 25 anos e o produto apreendido foram apresentados a autoridade de plantão da Delegacia de Polícia Civil em Vitória da Conquista (BA). Inicialmente, ele responderá pelo crime previsto no artigo 33 da Lei 11.343/2006.

ARTIGO | SPERANZA, O NORMAL DE CADA UM

Por Carlos Nascimento – Quando decidi revisar as referências bibliográficas para este texto, descobri que o escritor que escolhera é descrito como um “autor para crianças”, devido à forma como elaborava suas histórias de fácil compreensão.

Curioso que o livro que aqui descreverei, lido quando já bastante adulto, tenha tanto influenciado meu pensamento desde então. Penso que, se havia àquela época alguma imaturidade crítica, é possível que muito desta ainda me ocorra uma vez que também mantenho vívidas minhas alusões à Alexandre Dumas, Herman Melville ou Julie Verne: autores para crianças.

Pois bem. Refiro-me a Sexta-feira ou os Limbos do Pacífico[1], livro em que o filósofo francês Michel Tournier toma de empréstimo a história do náufrago Robinson Crusoé[2], em seu exílio forçado numa ilha oceânica, para discorrer sobre questões como a solidão, a civilidade e o enfrentamento do outro, do novo, do diferente.

Sob a interpretação deste autor, uma vez que consciente do isolamento imposto pelo mar, o personagem passa a se ver em conflito não propriamente com a ua solidão, mas sim com a falta de referenciais civilizatórias que orientem seu comportamento e lhe proporcione algum sentido para a vida, além da necessidade básica de sobreviver.

Considerando seu entendimento de mundo, o solitário homem resolve então construir um relógio d’água e estabelecer regras e limites sociais para o lugar, ou seja, para si próprio, através da redação de uma constituição e de um código penal.

Uma vez posta a ironia descrita neste episódio, Tournier traz à reflexão a incapacidade do homem contemporâneo de se desvincular de ordenamentos normatizadores, estabelecidos a partir do ideário do “ser correto”. A aceitação da liberdade ou a possibilidade de desconstrução de valores – frente a inexistência de outrem – parecem absurdas ao personagem colocado neste laboratório. Contudo, estas aparentemente ilógicas atitudes de Crusoé trazem para o leitor a pergunta sobre como este se comportaria em semelhante situação. Como se entenderia numa circunstância onde o isolamento imposto trouxesse a necessidade de repensar sua relação com a vida e com o mundo?

Pois, que em nossa realidade, isto veio a ocorrer. A pandemia que assola o mundo pôs cada um frente a sua própria solidão, compulsória e necessária. Até para os que não podem deixar de sair a trabalhar – para sobreviver ou para atender aos serviços essenciais à segurança social – uma nova ordem de convívio baseada no isolacionismo se impõe. 

A proteção à própria saúde, à da família ou à da coletividade, lança todos a novas ponderações sobre suas relações com o mundo. Também, a expectativa ou a desesperança de retorno ao normal parece causar uma espécie de depressão coletiva, às vezes solidária em identificações, mas decerto individualizante em sua essência.

Retomando o romance, Tournier se vale do Sexta-feira, o segundo personagem desta trama, para lançar seu alter ego a afrontar Crusoé. Um jovem negro, que chega à ilha fugindo de sua tribo e que, por um golpe de sorte, é salvo pelo náufrago inglês que erra o tiro que lhe era dirigido, acertando então seus perseguidores.

Senhor de seu novo velho mundo e “dono” de Speranza – nome que deu ao lugar – Crusoé, ao perceber que o fugitivo não representava ameaça a sua vida, o acata e o batiza e, entendendo então que detém superioridade de raça e de sabedoria sobre o selvagem, procura aculturá-lo e escravizá-lo.

Contudo, este processo de domesticação do jovem – feito a duras penas e ao longo de muitos anos – acaba por revelar que as certezas e o universo “equilibrado” do náufrago de nada valem naquele lugar: as percepções de Sexta-feira sobre relações humanas, hierarquia, moral, amizade, leis e mesmo sobre sexo não cedem à civilidade infligida por seu companheiro ilhéu e, com o  tempo, passam a servir de inflexão comportamental a Crusoé, fazendo-o repensar suas buscas e suas realizações naquele ambiente desprovido de tempo e de territorialidade.

Do lado de cá, de dentro da ilha de cada um, muito se especula sobre como será o retorno ao normal, ou ao novo normal como se tem habituado a dizer. Não obstante a estas expectativas, cabe questionar que normal é este ao qual se espera retornar?

Normal talvez seja o mundo do consumo inconsequente. Da compra por impulso de coisas de pouca ou nenhuma utilidade, descartáveis ou adquiridos para a simples sustentação de status. Muitas dessas coisas sabidamente de origem duvidosa ou produzidas à base de trabalho semi-escravo.

Normal é que, para realizar essas compras, milhões de famílias se endividem, ajudando a enriquecer instituições financeiras que agem de forma delituosa com os seus clientes.

Famílias, na sua maioria, pobres, sem qualquer tipo de educação financeira e cujo pseudo projeto de vida se resume a sobreviver enquanto consumidores, e não enquanto cidadãos ou seres humanos.

O normal são youtubers mirins, exercendo atividades análogas ao trabalho infantil, desprovidos de regulação e, por vezes, estimulados ou explorados pelos pais. Ou mesmo youtubers adultos, que se fazem passar por adolescentes, convencendo crianças a procurar a felicidade no hiperconsumo, nos excessos e nas gulas.

Normal é a cegueira social que ignora as diferenças e as necessidades dos outros. Que discrimina por raça, religião, gênero, condição financeira ou idade, fazendo reverberar ideias que seriam bem recebidas num regime nazista.

Por falar em nazismo, normal é aceitar a existência de um Estado beligerante que desrespeita e agride a população a quem deveria representar. Uma panaceia que incentiva a violência e a desagregação enquanto protege e preserva criminosos no poder.

Normal também é o capital financeiro e especulativo se sobrepor ao capital produtivo, corroborando para o desemprego e para a ascensão de líderes autoritários, insanos e genocidas. E a hipocrisia de pessoas e instituições que, para justificar seu apoio a estes assassinos, se valem de um pragmatismo que encoberta sua completa indiferença à condição humana.

Normal, quem sabe, também sejam as relações frias por WhasApp ou a farsante felicidade das selfies publicadas no Instagram. A “liberdade” de atacar a outros à distância se valendo da proteção das telas de celular, ou de propagar fake news que podem causar prejuízos, ou mesmo levar à morte, pessoas desconhecidas.

Normal é a precarização das relações de trabalho. A invenção do “você empresário de si mesmo” e da meritocracia entre desiguais, que contribui para a hiperconcentração de riqueza nas mãos de um número cada vez menor de entidades.

Normal é não se atentar para o volume de poluição gerada quando se vai de carro até a esquina, queimando combustível fóssil, para comprar o pão que virá embalado em um saco plástico que se converterá em lixo, minutos depois.

Seria este o tipo de normal que nos faz falta? Afinal, que tipo de normal é este que construímos para nós?

Como referência a um dos fenômenos mais marcantes deste normal, Eugênio Trivinho[3] descreve a sociedade contemporânea como uma dromocracia, onde a pressa define os valores e a capacidade de sobrevivência de cada indivíduo. Conforme o autor, estas velocidades, que rompem tempos e distâncias, fizeram o planeta imergir em um processo de “virtualização e ciberespacialização”, elegendo a cibercultura como a base das relações sociais, políticas e econômicas deste século. Tem-se, portanto, uma sociedade beneficiada, mas também sustentada, em relações etéreas, instantâneas e inconstantes. Interações fortes em ideias, mas vazias em concretude e perenidade. Elementos que também servem de lastro ao pensamento de Sygmunt Bauman[4], que cravou o termo “líquido” para qualificar as relações e comportamentos sociais do momento atual.

No rastro dessa discussão, a onipresença e o uso incessante da internet contribuiu para a falsa percepção de domínio sobre nossas vidas. Hoje, através dos aplicativos de celular, se pode fazer de tudo: pedir pizza; sexo; investimentos; tomar dinheiro; seguir ídolos emergentes; defender ideias descabidas; meditações; pedofilia; forjar e expor uma vida “perfeita” de comercial de margarina. Tudo se pode, afinal o deus internet não julga. É pessoal e intransferível. A Ex Machina que a tudo atende e a nada se impõe, fruto e consequência deste mundo de indivíduos mórbidos em suas alegrias efêmeras.

O sociólogo francês Michel Maffezoli descreve este momento da história (a pós-modernidade) como o do gozo instantâneo[5]. Um gozo não mais trabalhado e esperado para momentos futuros, especiais. Gozado a cada segundo, marcando uma busca pelo preenchimento de vazios que não se esgotam. Um lugar onde não se chega. Reflexo de uma insatisfação e de uma angústia eterna.

Esta combinação de pressas e solidões define em grande parte este normal, que ora concorre com a realidade posta, cada qual com suas próprias doenças. De tanto corrermos para sobreviver e para impor nossas diferenças aos demais, acabamos por chegar onde estamos: ao eloquente nada. Presos em casa ou no isolamento social, possivelmente na realidade que cultivamos durante tanto tempo. A imobilidade impelida pelo medo da morte faz lembrar que esta solidão real não tem nada de glamoroso, já que sozinhos percebemos o quanto dependemos do outro para nos reconhecermos dignos da vida que idealizamos. A divindade de cada um, sensação reforçada pelos poderes virtuais que o ciberespaço nos proporciona, não consegue competir com o laconismo da vida que neste momento se apresenta.

A pandemia, em verdade, sempre esteve aí, transmutada em múltiplas formas de violências invisibilizadas pela tolice e pela arrogância humana. O “vírus democrático” (expressão hipócrita) apenas descortina muitas dessas situações. A volta ao “normal” é claramente uma impossibilidade em um mundo que há muito já se encontrava acamado. Enfermo no egocentrismo e na onipotência pífia que cada um construiu para si.

Talvez importe nesse momento reconhecer o Sexta-feira que aportou na Speranza de nossas vidas. Pensar talvez, que já nos encontrávamos ilhados há muito mais tempo do que possamos perceber. Pôr em xeque o Crusoé que nos prende e nos cria apego a coisas e valores que sequer entendemos a razão de existir. Que as potencialidades super-heroicas propostas pelo consumo e pelo universo deífico que construímos para nosso pobre prazer, não suplantam a realidade à qual nos habituamos a fugir.

Afora a doença, a ilha é uma escolha pessoal e, ao contrário do conto, em nossas existências, não somos náufragos de nossas opções. Oxalá que a vida há de seguir, mas as rotas a serem traçadas depois disso dependerão do que pudermos aprender, e apreender desta terrível experiência. Experiência que nos expõe mais do que nos esconde, e revela o quão insignificante podemos ser enquanto indivíduos e o quanto precisamos retomar de nós mesmos para nos entendermos humanos.

[1] TOURNIER, Michel. Sexta-feira ou os limbos do Pacífico. Editora Best Seller, 2015.
[2] Personagem criado pelo escritor inglês Daniel Defoe em 1719.
[3] TRIVINHO, Eugênio. A condição transpolítica da cibercultura. Revista FAMECOS: mídia, cultura e tecnologia, n. 31, p. 91-101, 2006.
[4] Sociólogo e filósofo polonês, autor de livros como: Modernidade Líquida (2000); Amor Líquido: Sobre a Fragilidade dos Laços Humanos (2003) e Vida Líquida (2005).
[5] MAFFESOLI, Michel. Pós-modernidade. Comunicação e sociedade, v. 18, p. 21-25, 2010.

ITAPETINGA | Cesol Sudoeste promove curso on-line sobre vitrinismo e técnicas de vendas

Como aumentar os lucros com técnicas de vendas e de vitrinismo é o tema de um curso on-line que será promovido pelo Centro Público de Economia Solidária (Cesol) Território Sudoeste Baiano e Município de Itapetinga.

A atividade será realizada por transmissão pela página oficial do Cesol no Facebook, no dia 23 de julho, entre 8h30 e 12 horas. O curso faz parte das ações do projeto Consumo Consciente, executado pela entidade.
Os temas “Vitrinismo e Organização” e “Técnicas de Vendas” serão desenvolvidos pela professora e personal organizer, Bárbara Rocha. Vitrinismo é uma técnica que utiliza conceitos de decoração para organização de vitrines mais atraentes, que estimulem os consumidores à compra. Segundo os organizadores, a escolha dos temas atende a pedidos dos próprios empreendimentos assistidos pelo Cesol Sudoeste.
“Queremos destacar a importância do uso de técnicas para aumentar as vendas. A gente acredita que com novos conhecimentos os empreendedores poderão se organizar melhor e também aumentar a renda. Mais uma vez contamos com a ação do Governo da Bahia e o apoio dos deputados Fabrício Falcão e Daniel Almeida nessas atividades”, afirmou Moisés Andrade, presidente da Casa da Cidadania, instituição responsável pelo Cesol.
O Cesol é um espaço multifuncional, que integra a política pública estadual de economia solidária conduzida pelo Governo da Bahia, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). O equipamento se destina a articular oportunidades de geração, fortalecimento e promoção do trabalho coletivo baseado na economia solidária. O Cesol Sudoste tem sede em Vitória da Conquista e atende 25 municípios por meio de um convênio com a Setre.
SERVIÇO
Curso on-line “Vitrinismo e Organização” e “Técnicas de Vendas”
Data: 23 de julho (quinta-feira)
Horário: 8h30 às 12h
Local: transmissão pela página do Cesol no Facebook / https://bit.ly/3h5AVjh

NOTÍCIAS DO MANDATO | Pressão de entidades garante aprovação do FUNDEB na Câmara

A vitória da permanência definitiva do Fundeb-Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de valorização dos profissionais de Educação ,aprovada ontem (21) na Câmara Federal foi um resultado da pressão das entidades da educação (CNTE, UNE, UBES, ANDIFES, CONSED e UNDIME), dos parlamentares da oposição ligados ao setor e do apoio de 20 governadores, na avaliação do coordenador do Núcleo de Educação do PT no Congresso Nacional, deputado Waldenor Pereira (PT-BA).

 “Foi o conjunto dessas forças, da mobilização e articulação de todos que derrotou o governo Bolsonaro, que nos 45 minutos do segundo tempo tentou acabar com o Fundeb”,disse Waldenor Pereira.

Ele usou a metáfora do jogo para destacar a estratégia do governo de apresentar de última hora, propostas que acabariam com as principais metas do relatório construído pela Comissão Especial: a destinação mínima de70% dos recursos do fundo (estimado em 172 bilhões de reais) para o pagamento de salários dos trabalhadores da educação e o aumento do percentual de contribuição da União dos atuais 10% para 23%.

“ Valeu a nossa mobilização, porque foi o conjunto das forças envolvidas na defesa do Fundeb que impôs nova derrota acachapante ao Governo Bolsonaro, que queria tirar 5% dos recursos para o projeto Renda Brasil, incluir os gastos com pagamentos dos inativos e desvincular o percentual mínimo de 70% para os trabalhadores da educação. Isto acabaria com Fundeb. Mas a pressão foi muito forte, os parlamentares receberam milhares de e-mails e mensagens e acabaram nos apoiando”, comemora Waldenor Pereira.

A batalha agora será no Senado, onde a PEC 15/15 passa a tramitar e pela mobilização e a urgência do projeto, Waldenor Pereira acredita que vai a plenário sem demora. É que o Fundeb como foi criado, terminaria em dezembro próximo, mas a PEC o torna permanente.

O deputado explica que a proposta precisa ser votada antes do segundo semestre legislativo, porque é preciso incluir os recursos do fundo nas leis orçamentárias (LDO e LOA) .

Criado em 2006 como temporário, Fundeb tem vigência só até dezembro deste ano. Ele financia cerca de R$ 6,5 de cada R$ 10 investidos nas escolas públicas brasileiras. Hoje, 90% dos recursos do Fundeb vêm de impostos coletados nos âmbitos estadual e municipal, e os outros 10% vêm do governo federal.

O Fundeb foi criado pelo Governo Lula, tendo Fernando Haddad como ministro da Educação, para toda a educação básica e pública brasileira.  Veio substituir o antigo Fundef, do Governo FHC, que contemplava apenas o ensino público fundamental. | Ascom.

PROCURADO | Decretada prisão preventiva de coordenador de Transportes de Anagé

A Polícia Civil representou pela prisão preventiva do coordenador de Transportes de Anagé, Demivaldo Peruso dos Santos, vulgo Moia, acusado de estupro de vulnerável. A prisão foi decretada pela Justiça, mas o acusado fugiu antes da decretação, assim que o caso ganhou repercussão.

O acusado foi indiciado pela Polícia Civil no inquérito policial instaurado para apurar um estupro de uma menina de 12 anos de idade, fato delituoso ocorrido no fim do mês de maio de 2020 naquela cidade.

Segundo o delegado do caso, o acusado não foi mais localizado após o fato ser elucidado pela Polícia Civil e encontra-se foragido, sendo procurado pela polícia.

Qualquer informação sobre o paradeiro do autor a população pode ligar anonimamente para o 197 ou 190 ou o disque denúncia através do WhatsApp ( 77) 98817- 1481

SUDOESTE | Com suspeita de extração irregular, Justiça determina paralisação de atividades em fazenda

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A Justiça da Bahia determinou a paralisação de atividades de extração de uma fazenda, que fica na cidade de Contendas do Sincorá, que fica no sudoeste da Bahia. A informação foi divulgada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), no final da tarde dessa terça-feira (21).

Propriedade rural está localizada na cidade de Contendas do Sincorá | Foto: Reprodução - Foto: Reprodução

Segundo informações do MP, o empresário chinês Wei Xiang extraiu de forma irregular pedra jaspe, na Fazenda Baixa Redonda, além de ter feito desvios de parte das águas próximo à nascente do Rio Palmeiras, com a utilização de barramentos com sacos de areia e tubos de PVC.

“A pedido do MP, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) realizou uma inspeção na área da nascente do Rio Palmeira, onde constatou a veracidade da denúncia de exploração irregular de pedra ornamental do tipo jaspe vermelha, com o uso de máquinas escavadeiras, construção de barramento e captação irregular de água no leito do rio”, destacou o promotor de Justiça Millen Castro, que ajuizou ação civil pública contra Wei Xiang.

De acordo com o promotor Millen Castro, informações prestadas pelo Centro de Apoio às Promotorias do Meio Ambiente e Urbanismo do MP (Ceama), mostraram que Wei Xiang é o dono do imóvel denominado Fazenda Baixa Redonda, onde está ocorrendo o dano ambiental.

“Consta no relatório elaborado pelo Ceama, que não há qualquer requerimento ou processo administrativo junto ao Inema em nome de Wei Xiang, visando à obtenção de outorga para intervenção em recursos hídricos, de licenças ou de autorizações ambientais para supressão da vegetação nativa”, afirmou o promotor de Justiça Millen Castro.

Conforme o MP, não há autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para que Wei Xiang lavre ou pesquise pedra jaspe na localidade.

CONQUISTA | Decreto de Herzem que concede adicional de 40% a servidores que estão no atendimento a pacientes com covid-19 contempla menos de 5% da categoria

Mais de 90% dos médicos na linha de frente contra a Covid-19 não ...

Os servidores municipais lotados na área da saúde em Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador, protestaram nas redes sociais contra a exclusão da maioria da categoria no Decreto Municipal 20.400, que concede adicional de insalubridade em grau máximo (40% sobre o salário base) para servidores que estejam prestando serviços de atendimento a pacientes suspeitos ou portadores do coronavírus.

Em postagem em sua rede social, o próprio prefeito Herzem Gusmão (MDB) deixa claro que nem todos serão contemplados. “A ação beneficia diretamente servidores do SAMU 192 e Centro Municipal Covid-19”, sustenta.

A exclusão provocou uma onda de protestos da categoria profissional da área da saúde. A internauta Maria Freitas defende que todos os servidores da saúde devem receber. “Todos estão expostos e tem muitos adoecendo. Seja justo”, escreveu, em recado direto ao prefeito.

Outra servidora, que usa o perfil @ajanecleia, marcou o prefeito Herzem Gusmão em seu post. “A gente que trabalha nas unidades de saúde estamos sim, na linha de frente. Nem suporte temos e ainda temos que ouvir piadas. Não estou desmerecendo o trabalho de ninguém, mas a gestão deveria rever porque estamos,sim, na linha de frente”.

A linha de frente: trabalhadores da saúde contra a covid-19 em ...

Ainda na postagem, a servidora desabafa: “Correndo risco como qualquer outro trabalhador, por isso devemos receber os 40% da insalubridade. revoltante”, conclui.

Já a agente comunitária Lucimar Oliveira lembra que eles são os primeiros a ter contato com os infectados pela Covid-19. “Então, nós não estamos na linha de frente?”, indaga.

Andressa Lacerda pergunta o que será feito com os profissionais de farmácia que atendem os pacientes com covid. A categoria também ficou fora do reajuste de 40% de insalubridade. “Os trabalhadores das unidades hospitalares, em especial o hospital Municipal Esaú Matos, também prestam assistência a pacientes com Covid -19, e precisam ser reconhecidos com este beneficio”, emendou outra servidora, Giselly Oliveira.

Para outra servidora, Enélia Almeida, embora os profissionais a serem beneficiados serem merecedores,  todos os demais estão na mesma situação. “Nós, agentes de comunitários de saúde que estamos na casa de “dona Maria” e “seu João” somos os primeiros a ter contato com esses pacientes. Somos nós que encaminhamos eles para uma unidade de saúde, somos nós que monitoramos esses pacientes, batendo de porta em porta para saber se estão bem”.

Revolta também da servidora Ivane Lima. “Fico cada vez mais indignada com esse prefeito. Será que não perceberam que os postos de saúde (estão) superlotados e a maioria dos funcionários sendo contaminados não merecem a devida atenção também?”.

“Conheço vários funcionários do Esaú Matos que contraíram o vírus e levaram ainda para a família.
Por que não conceder essa insalubridade para todos da Saúde?”, pergunta Veraildes Lopes.

A vereadora Viviane Sampaio (PT) ironizou a medida, que contempla menos de 5% dos profissionais de saúde, deixando de fora a atenção básica. “O prefeito Herzem Gusmão não acerta uma! Ele assinou um decreto que concede adicional de insalubridade apenas aos servidores do SAMU 192 e do Centro de Atenção à Covid-19”.

A parlamentar diz que esses servidores estão na linha de frente do combate à pandemia, mas que não são apenas eles. “Todos os profissionais da Atenção Básica deveriam ser contemplados, foi justamente isso que solicitamos no dia 25 de abril. Nosso requerimento foi aprovado por todos os colegas vereadores e encaminhado para o prefeito, que ignorou o nosso pedido. Agora, os profissionais da saúde do município estão protestando e cobrando ao prefeito que ele seja mais justo em suas decisões”, enfatizou. A Prefeitura ainda não se manifestou sobre a reação negativa dos profissionais excluídos no decreto.

ISOLADOS | Mais três municípios têm transporte suspenso na Bahia; total chega a 387

Médico denuncia surto de infecção intestinal em Tanhaçu e Ituaçu ...

Boquira, Malhada e Tanhaçu (acima) terão o transporte intermunicipal suspenso a partir de quinta-feira (23). A decisão, que tem o objetivo de conter o avanço do coronavírus na população baiana, foi publicada em decreto no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta (22).

Ficam proibidas nesses municípios a circulação, a saída e a chegada de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de van. O decreto ainda mantém suspensas, até 31 de julho, a circulação, a saída e a chegada de ônibus interestaduais no território baiano.

O decreto também autoriza a retomada do transporte intermunicipal em Botuporã, Guajeru e Serra do Ramalho, cidades com 14 dias ou mais sem novos casos de Covid-19.

Lista de municípios 

No total, a Bahia possui 387 cidades com transporte suspenso. São elas: Abaré, Acajutiba, Adustina, Água Fria, Aiquara, Alagoinhas, Alcobaça, Almadina, Amargosa, Amélia Rodrigues, América Dourada, Anagé, Andaraí, Andorinha, Angical, Anguera, Antas, Antônio Cardoso, Antônio Gonçalves, Aporá, Apuarema, Araçás, Aracatu, Araci, Aramari, Arataca, Aratuípe, Aurelino Leal, Baianópolis, Baixa Grande, Banzaê, Barra, Barra da Estiva, Barra do Choça, Barra do Mendes,Barra do Rocha, Barreiras, Barro Alto, Barro Preto, Barrocas, Belmonte, Biritinga, Boa Nova, Boa Vista do Tupim, Bom Jesus da Lapa, Bom Jesus da Serra, Bonito, Boquira, Brejões, Brumado, Buerarema, Buritirama, Caatiba, Cabaceiras do Paraguaçu, Cachoeira, Caculé, Caetanos, Caetité, Cafarnaum, Cairu, Caldeirão Grande, Camacã, Camaçari, Camamu, Campo Alegre de Lourdes, Campo Formoso, Canarana, Canavieiras, Candeal, Candeias, Candiba, Cândido Soares, Cansanção, Canudos, Capela do Alto Alegre, Capim Grosso, Caravelas, Cardeal da Silva, Carinhanha, Casa Nova, Castro Alves, Catolândia, Catu, Caturama, Central, Chorrochó, Cícero Dantas, Cipó, Coaraci, Conceição da Feira, Conceição do Almeida, Conceição do Coité, Conceição do Jacuípe, Conde, Condeúba, Contendas do Sincorá, Coração de Maria, Cordeiros, Coribe, Correntina, Coronel João Sá, Cotegipe, Cravolândia, Crisópolis, Cristópolis, Cruz das Almas, Curaçá, Dário Meira, Dias D’Ávila, Dom Basílio, Dom Macedo Costa, Elísio Medrado, Encruzilhada, Entre Rios, Esplanada, Euclides da Cunha, Eunápolis, Fátima, Feira da Mata, Feira de Santana, Filadélfia, Firmino Alves, Floresta Azul, Formosa do Rio Preto, Gandu, Gentio do Ouro, Glória e Gongogi.

A restrição também inclui Governador Mangabeira, Guanambi, Guaratinga, Heliópolis, Iaçu, Ibiassucê, Ibicaraí, Ibicoara, Ibicuí, Ibipitanga, Ibiquera, Ibirapitanga, Ibirapuã, Ibirataia, Ibotirama, Ibititá, Ichu, Igaporã, Igrapiúna, Iguaí, Ilhéus, Inhambupe, Ipecaetá, Ipiaú, Ipirá, Irajuba, Iramaia, Iraquara, Irará, Irecê, Itabela, Itaberaba, Itabuna, Itacaré, Itaetê, Itagi, Itagibá, Itagimirim, Itaguaçu da Bahia, Itaju do Colônia, Itajuípe, Itamaraju, Itamari, Itambé, Itanagra, Itanhém, Itaparica, Itapé, Itapebi, Itapetinga, Itapicuru, Itapitanga, Itaquara, Itarantim, Itatim, Itiruçu, Itororó, Ituaçu, Ituberá, Jaborandi, Jacobina, Jaguaquara, Jaguarari, Jaguaripe, Jandaíra, Jequié, Jeremoabo, Jiquiriçá, Jitaúna, João Dourado, Juazeiro, Jucuruçu, Jussara, Jussari, Lafaiete Coutinho, Laje, Lajedão, Lajedinho, Lajedo do Tabocal, Lagoa Real, Lamarão, Lapão, Lauro de Freitas, Lençóis, Licínio de Almeida, Livramento de Nossa Senhora, Luís Eduardo Magalhães, Macajuba, Macarani, Macaúbas, Macururé, Madre de Deus, Maetinga, Maiquinique, Mairi, Malhada, Manoel Vitorino, Mansidão, Maracás, Maragogipe, Maraú, Marcionílio Souza, Mascote, Mata de São João, Medeiros Neto, Miguel Calmon, Milagres, Mirangaba, Mirante, Monte Santo, Morpará, Morro do Chapéu, Mortugaba, Mucugê, Mucuri, Mulungu do Morro, Muniz Ferreira, Mundo Novo, Muquém de São Francisco, Muritiba, Mutuípe, Nazaré, Nilo Peçanha, Nordestina, Nova Canaã, Nova Ibiá e Nova Itarana.

Estão com restrição no transporte ainda Nova Soure, Nova Viçosa, Novo Triunfo, Olindina, Oliveira dos Brejinhos, Ouriçangas, Ourolândia, Palmas de Monte Alto, Palmeiras, Paramirim, Paratinga, Paripiranga, Pau Brasil, Paulo Afonso, Pé de Serra, Pedrão, Pedro Alexandre, Piatã, Pilão Arcado, Pindobaçu, Pintadas, Piraí do Norte, Piripá, Piritiba, Planaltino, Planalto, Poções, Pojuca, Ponto Novo, Porto Seguro, Potiraguá, Prado, Presidente Dutra, Presidente Jânio Quadros, Presidente Tancredo Neves, Queimadas, Quijingue, Quixabeira, Rafael Jambeiro, Remanso, Retirolândia, Riachão das Neves, Riachão do Jacuípe, Riacho de Santana, Ribeira do Amparo, Ribeira do Pombal, Ribeirão do Largo, Rio do Antônio, Rio de Contas, Rio do Pires, Rio Real, Rodelas, Ruy Barbosa, Salinas da Margarida, Salvador, Santa Bárbara, Santa Brígida, Santa Cruz Cabrália, Santa Cruz da Vitória, Santa Inês, Santa Luzia, Santa Maria da Vitória, Santa Rita de Cássia, Santa Teresinha, Santaluz, Santanópolis, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Santo Estevão, São Desidério, São Felipe, São Félix, São Félix do Coribe, São Francisco do Conde, São Gonçalo dos Campos, São José da Vitória, São José do Jacuípe, São Miguel das Matas, São Sebastião do Passé, Sapeaçu, Sátiro Dias, Saubara, Saúde, Seabra, Sebastião Laranjeiras, Senhor do Bonfim, Sento Sé, Serra Dourada, Serra Preta, Serrinha, Serrolândia, Simões Filho, Sítio do Quinto, Sobradinho, Souto Soares, Tanhaçu, Tanquinho, Taperoá, Tapiramutá, Teixeira de Freitas, Teodoro Sampaio, Teofilândia, Teolândia, Terra Nova, Tremedal, Tucano, Uauá, Ubaíra, Ubaitaba, Ubatã, Uibaí, Umburanas, Una, Urandi, Uruçuca, Utinga, Valença, Valente, Várzea da Roça, Várzea do Poço, Várzea Nova, Varzedo, Vera Cruz, Vereda, Vitória da Conquista, Wenceslau Guimarães e Xique-Xique.

CONQUISTA | Vereador Cícero Custódio é vítima de fake news

O vereador Cícero Custódio (PT) emitou nota de esclarecimento após a veiculação de notícias falsas envolvendo seu nome.

Segundo a postagem, o parlamentar, que testou positivo para Covid-19, teria colocado em risco algumas pessoas ao participar de uma reunião na Câmara.

A verdade é que o vereador cumpriu isolamento e foi liberado pelos médicos por não apresentar mais sintomas da doença. “Cumpri todo repouso necessário e todas as medidas de segurança”, reforçou.

BOLETIM | Conquista registra mais duas mortes por Covid-19

Nesta terça-feira (21), a Secretaria Municipal de Saúde confirmou mais duas mortes de pacientes que testaram positivo para Covid-19 em Vitória da Conquista – totalizando 35 óbitos.

34º óbito – Homem de 74 anos, morador do bairro Jurema, portador de Doença Cardiovascular e Diabetes Melito; foi internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no dia 19 de julho, onde veio a óbito no dia 21 de julho.
35º óbito – Homem de 39 anos, morador do bairro Urbis VI, portador de Obesidade; estava internado desde o dia 21 de junho no Hospital São Vicente e veio a óbito no dia 21 de julho.
Desde o início das notificações de casos suspeitos no município, em 27 de fevereiro, até esta terça (21), foram confirmados 1.733 casos de pessoas que se infectaram pela Covid-19 no município. O número de pacientes recuperados aumentou para 1.396 e outros 342 continuam em recuperação – 25 internados e 317 em isolamento.
Seguem sob investigação e aguardam classificação final, 4.930 casos notificados de Síndrome Gripal, dos quais: 4.357 possuem critérios de coleta para exame laboratorial ou Teste Rápido* e 573 pacientes aguardam resultado laboratorial de exame RT-PCR. Destes pacientes investigados, 1.737 apresentam Síndrome Gripal leve e permanecem em tratamento domiciliar, 3.169 recuperaram-se da Síndrome Gripal, 23 estão hospitalizados e o caso de um paciente que foi a óbito por suspeita de contaminação por Covid-19 aguarda resultado da investigação laboratorial.
Ocupação dos leitos – A rede SUS do município dispõe de 135 leitos (75 enfermarias e 60 UTI) exclusivos para tratamento da Covid-19. Neste momento, 79 leitos são ocupados por residentes de Vitória da Conquista, Ibicuí, Jequié, Firmino Alves, Ubatã, Maetinga, Itapetinga, Cândido Sales, Potiraguá, Carinhanha, Brumado, Mirante, Poções, Ibirapitanga, Anagé, Iguaí, Cocos, Wenceslau Guimarães, Planalto, Itororó, Macarani, Gandu e Itambé.
*Critérios estabelecidos pela Nota Técnica COE Saúde Nº 54 de 8 de abril de 2020 (atualizada em 04 de junho de 2020), da Secretaria de Saúde do Estado.
Call Center – A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza um Call Center para tirar dúvidas da população sobre a Covid-19 e atender pessoas que apresentem sintomas suspeitos.
  • Telefones fixos: (77) 3429-7451/3429-7434/3429-7436
  • Celulares: (77) 98834-9988/98834-9900/98834-9977/98834-9911