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SIMMP | CHEGA DE GENOCÍDIO: RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS SÓ PODE ACONTECER COM A PRESERVAÇÃO DO DIREITO À VIDA

Após cerca de cinco meses de isolamento social devido à pandemia da covid-19, as discussões sobre o retorno às aulas presenciais vêm ganhando a esfera pública.



No entanto, esse assunto veio à tona apenas por atingir diretamente o campo econômico que, desde o início da pandemia, tem tentado se livrar dos efeitos colaterais de um vírus que já causou quase 100 mil mortes no Brasil.


Em Vitória da Conquista, as aulas presenciais foram suspensas no dia 16 de março de 2020, através do decreto 20.190, que vem sendo renovado mensalmente. 
A pressão para a volta às aulas cresce, principalmente pelas escolas particulares, e a rede pública criou uma comissão para discutir medidas protocolares para esse retorno. Em contrapartida, os casos do novo coronavírus só crescem. Na última semana, o município registrou 404 novas contaminações.
Uma pesquisa publicada pela Nature Human Behaviour mostra que, no Brasil, cada pessoa infectada pela covid-19 transmitiu o vírus para outras 3 pessoas. O ideal é que o nível de transmissão não passe de uma, para conter a curva de contaminação. 
Porém, se as escolas reabrirem, esse nível tende a aumentar muito mais, visto que cada aluno tem contato com mais 15, no mínimo, além dos profissionais da educação que atuam diretamente com esses estudantes.
Logo, mesmo que a curva de contaminação diminua e estabilize, a volta às aulas pode prejudicar a contenção da covid-19. 
Um exemplo claro disso é que, desde que o comércio foi reaberto em Vitória da Conquista, surgiram 2452 casos, aumentando 1642% em dois meses e é inimaginável estipular o impacto do retorno às atividades escolares presenciais na curva de contaminação. 
Para compreender um pouco, podemos pensar os casos de alguns países que foram atingidos pelo novo coronavírus antes do Brasil.
CHINA
O retorno às aulas não foi regular no país. Em alguns grandes centros urbanos, como Pequim e Xangai, somente os alunos do último ano escolar retornaram às aulas presenciais. Porém, é preciso compreender que no país tem uma alta tecnologia. 
Algumas escolas têm câmeras com infravermelho detectando a temperatura dos alunos, em outras há pulseiras medindo regularmente essa temperatura.
Foi na China que surgiu o primeiro caso do coronavírus, sendo o primeiro epicentro de contaminação. O país tomou medidas drásticas, fechou as fronteiras, fez lockdown, criou hospitais e teve testagem em massa na população.
FRANÇA
A França reabriu as escolas progressivamente, com medidas protocolares rigorosas, turmas reduzidas e testagens massivas. 
No entanto, isso não conteve novos casos de contaminação pela covid-19. O governo mapeou 70 novos casos em 7 escolas, o que fez com que as escolas fossem fechavas novamente.
COREIA DO SUL
Outro país que fechou as escolas novamente após a reabertura foi a Coreia do Sul. A medida foi tomada com o intuito de conter uma segunda onda de contaminação no país, segundo governantes.
Países como Espanha, Itália, Portugal, Inglaterra e Japão não irão voltar às aulas presenciais, mas os governos prepararam protocolos rigorosíssimos. A Itália foi o país que foi mais afetado no início da pandemia e ainda busca se reorganizar. 
Países considerados exemplos de protocolo na volta às aulas, Dinamarca e Singapura também são exemplos na contenção do vírus, as UTIs não ultrapassaram 15% de ocupação.
A pressão para o retorno das aulas presenciais não passa de uma pressão de ordem econômica, como já foi explanado anteriormente. 
Com os comércios abertos, os pais têm que trabalhar e, logo, não têm com quem/onde deixar as crianças, e é obrigatório que crianças de até 12 anos estejam acompanhadas por um adulto. Entretanto, o que é possível aprender com o exemplo de outras localidades é que a única forma de controle do vírus é o isolamento social.
Com a falta de investimentos no controle social e nas camadas mais vulneráveis da sociedade, obviamente, os mais afetados são os mais pobres. E, no Brasil, grande parte dos mortos são justamente esses pobres. 
O isolamento social só aconteceu para aqueles que não necessitam sair de suas casas para ganhar dinheiro e têm acesso à informação sobre as consequências do vírus.
As mortes no Brasil não podem somente ser contabilizadas pelos quase 100 mil que morreram com testagem positiva para a covid-19. Devemos contar também aqueles que precisaram do atendimento na saúde pública e não obtiveram. 
Em Vitória da Conquista, por exemplo, os postos de saúde que estão funcionando não têm medicamentos. É essa camada vulnerável da sociedade que tem comorbidades sem tratamento, mas precisaram continuar trabalhando durante a pandemia.
Pensar a construção da sociedade brasileira é também compreender as diferenças entre o ensino particular e o ensino público. 
Os alunos da escola pública já sofrem com um ensino que não pode ser equiparado com o particular, principalmente quando se trata de avaliações em vestibulares e acesso ao ensino superior. 
Na pandemia, isso ficou ainda mais claro, quando se pensa sobre o acesso à internet e tecnologia para as camadas mais pobres em comparação à classe média e rica.
Nada obstante, a Associação da Valorização da Educação do Sudoeste Baiano (Avesb) fez um plano de ação solicitando que as escolas particulares voltem às atividades presencias a partir do dia 10 de agosto de 2020. 
O plano de ação, que pode parecer rigoroso, coloca a maior responsabilidade para os pais. Partindo da escola apenas a higienização a cada 3 horas e prevendo punição para alunos e colaboradores que não usarem máscaras – o colaborador pode, inclusive, perder o emprego.
Com todas as possibilidades de os alunos levarem alimentos de casa, o plano prevê a reabertura das cantinas – logo, terão filas no ambiente escolar – e não proíbe os eventos dentro do ambiente escolar. 
Ademais, fica de responsabilidade dos parentes a lavagem diária dos uniformes, a higienização dos materiais escolares e o envio de máscaras, já que estas devem ser trocadas 2h em 2h. 
O plano ainda diz que crianças de 2 e 3 anos não serão obrigadas a usarem máscaras, mas a idade escolar obrigatória é a partir dos 4 anos e essas crianças não podem ser colocadas em risco.
Mesmo que as escolas admitam todos os protocolos contidos no plano, as escolas particulares retomariam as atividades antes das públicas? 
Levando-se em consideração que essa coação aconteceu após pedidos de descontos nas mensalidades, pode-se considerá-la um “pedido” coerente com a situação do município? Quem fiscalizará essas escolas?
A única coisa que poderá dar segurança às famílias e, por conseguinte, à sociedade em geral é a vacina contra a contaminação do novo coronavírus. 
No entanto, mesmo com as atividades do ensino superior suspensas em todo o estado da Bahia até dia 31 de dezembro de 2020, o IFBA divulgou uma prévia de um plano de contenção.
As escolas e creches municipais merecem uma atenção diferente. Os prédios não são uniformes, a capacidade não é regular e faltam profissionais, mesmo em tempos “comuns”. 
Algumas escolas têm ambientes muito fechados, próprios para contaminação. Outras, têm poucos banheiros, salas pequenas, poucas janelas, construções inacabadas. Existem creches com apenas um banheiro. 
Além disso, como essas crianças serão transportadas? E a higiene pessoal das crianças não colocam os profissionais em risco? Como será distribuída a alimentação? E a higienização frequente dos ambientes, refeitórios e banheiros se, mesmo antes da pandemia, faltavam materiais de higiene?
Para a volta às aulas sem vacina, seria imprescindível que:
  • Uso de máscaras e disponibilização para os alunos de 2h em 2h, de acordo com as indicações dos órgãos de saúde

  • Álcool em gel na entrada das escolas e das salas de aula

  • Atenção à higiene dos banheiros, controle na entrada e quantidade de pessoas

  • Desinfecção das escolas antes do início das aulas

  • Arejar salas, se preciso alargar ou abrir janelas

  • Criação de cartilha sobre medidas de higiene e motivos das prevenções tomadas pela escola

  • Volta às aulas gradual: dos mais velhos para os mais novos, visto que os mais velhos tendem a ser mais conscientes em relação à higiene

  • Proibição de brinquedos de casa e uso individual dos brinquedos

  • Higienização dos materiais escolares

  • Instalação de torneiras e pias ao ar livre, com a disponibilização de sabão líquido

  • Aulas ao ar livre

  • Testagem semanal de alunos e professores
  • Diminuição da quantidade de alunos nas salas de aula

  • Contratação de mais profissionais da educação para redução de alunos nas turmas

  • Afastamento de profissionais da educação em grupo de risco

  • Aulas remotas para alunos do grupo de risco e os que a família escolheram não retornarem às escolas

  • Controle de temperatura na entrada das escolas

  • Distanciamento de 1,5m entre as carteiras

  • Prezar pela saúde mental de professores e estudantes, com atendimentos psicológicos gratuitos
  • Sem atividades em grupo

  • Recreio reduzido, apenas para a alimentação

  • Horários diferentes de entrada e saída, para evitar a aglomeração

  • Higienização de áreas comuns a cada 2h, incluindo refeitórios e corrimãos

  • Oferecimento de capacitação aos profissionais da educação, para que saibam lidar com os alunos
 A capacitação dos professores sobre infectologia e ambiente escolar deve acontecer, mesmo que as aulas só voltem após a vacinação contra o vírus. O que ficará de aprendizado com essa pandemia é a necessidade de que a prevenção de doenças infecciosas e higiene pessoal adequada deve entrar nos currículos escolares. 
As lavagens de mão corriqueiras e o fato de as mãos não poderem ir à boca e olhos devem ser ensinadas às crianças e sempre reafirmadas ao decorrer dos anos, para que estes se tornem hábitos comuns.
Por isso, as cartilhas de higiene devem ser didáticas, em forma de história, para que os alunos compreendam e se conscientizem. 
Porém, observar as exigências para o retorno às aulas só mostra como isso é impossível. Esse retorno teria que acontecer quando não houvesse surgimento de novos casos, o que não tem acontecido. 
Além disso, financeiramente não há recursos suficientes para suprir todas essas necessidades, visto que até os salários dos profissionais da educação foram cortados desde o início da pandemia.
Todavia, essa discussão ultrapassa qualquer aspecto econômico. É uma discussão humanitária, sobre a vida. Quem será afetado com esse retorno? 
Os mesmos que vêm sofrendo com redução salarial, desemprego, falta de atendimento médico, entre outros, desde o início do isolamento social. Não é a economia que está quebrada, são as vidas que estão sendo perdidas. E, vale repetir, já são 100 mil mortos apenas pela covid-19.
O mundo já passou por diversas crises econômicas, como a decorrente do crash da bolsa novaiorquina em 1925, as trocas de moedas brasileiras na década de 90 – com grande aumento da inflação, a crise de 2009, a que decorreu do impeachment em 2016, entre muitas outras. 
Porém, a economia é passível de recuperação e tem todas as medidas, ações, vias para que isso aconteça. O mesmo pode acontecer com os conteúdos e o ano letivo. As vidas, contudo, não podem ser recuperadas.
O genocídio da população pobre acontece desde o início das civilizações, como aconteceu na idade média com a Peste Bubônica e no início do século XX com a gripe espanhola. 
Mas esse extermínio também acontece no dia-a-dia, quando os pretos são os que são assassinados, há falta de saneamento básico e/ou a fome que assola lares marginalizados. 
Só algumas vidas parecem importar para o imaginário social. As políticas públicas tomadas durante esse período desvelam claramente o que é importante para os governos. 
A falta de entrega de alimentos para as famílias das crianças do ensino público é um exemplo claro disso. É preciso reconhecer que o extermínio do pobre e, logo, do preto, é uma forma de diminuir os gastos com políticas assistencialistas e excluir ainda mais os não brancos que sempre estiveram vulnerabilizados pela estrutura social, assim como fizeram os governos fascistas nas décadas de 1940/50.
Assim, o Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista (SIMMP) explana que é contra todos os ataques à educação e aos trabalhadores e trabalhadoras que sofrem com essa estrutura desigual. 
O SIMMP também vem se mostrar a favor de uma educação que respeite o direito à vida, que é fundamental para os seres humanos e, por isso, entende que a volta às aulas só pode acontecer com segurança, para preservar a saúde física e mental dos alunos, profissionais da educação e familiares. | Ascom

BRASIL | Subtenente da PM-MA morre em confronto com a PRF na BR-316, no Maranhão

Subtenente do 2º Batalhão de Polícia Militar da Caxias, identificado como Baltazar de Carvalho Araújo, de 55 anos. — Foto: Divulgação/Redes sociais.

Na noite desse domingo (2), o subtenente do 2º Batalhão de Polícia Militar da Caxias, a 360 km de São Luís, identificado como Baltazar de Carvalho Araújo, de 55 anos, morreu em confronto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo a PRF, o caso aconteceu por volta das 20h40, no km 571 da BR-316, na localidade Descanso, entrada para a cidade de Coelho Neto, a 385 km da capital.

Uma equipe da PRF realizava rondas, quando se deparou com um acidente, tipo colisão traseira, envolvendo um caminhão MB/l1620 e uma caminhonete Toyota/Hilux. O PM era quem estava dirigindo a caminhonete na hora do acidente e apresentava visíveis sinais de embriaguez.

Ainda de acordo com a PRF, o subtenente Baltazar estava muito alterado e portava uma pistola da marca Taurus na cintura. Ele se apresentou como policial militar, mas se negava a mostrar a identificação.

Os policiais rodoviários federais relataram que, durante 25 minutos, eles tentaram acalmar o PM e convencê-lo a entregar os documentos e a arma.

“Apesar das diversas tentativas da PRF para que a arma fosse entregue, o condutor continuava desobedecendo. Logo depois, o condutor afirmou que, se sacasse a arma, atiraria contra os policiais. Em seguida, o condutor, de fato sacou arma e apontou para os policiais, sendo alvejado com dois disparos a fim de repelir a agressão iminente”, afirmou a PRF por meio de boletim.

Após ser baleado, o subtenente foi socorrido pelos agentes, os quais acionaram uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O PM foi levado para o Complexo Hospitalar de Caxias, mas não resistiu aos ferimentos e foi a óbito.

A Delegacia da Polícia Rodoviária Federal em Caxias acompanhou todo o processo. Segundo a PRF, internamente uma Comissão de Controle e Acompanhamento da Letalidade está acompanhando o caso, a fim de apurar se todos os procedimentos foram cumpridos por parte da equipe operacional.

Por meio de nota, o comandante geral da PM-MA e o comandante do 2º BPM lamentaram a morte do Subtenente Baltazar.

“O comandante geral da PMMA, coronel Pedro Ribeiro, o Comandante do 2º BPM, Ten Cel Jurandy, oficiais e praças sentem-se consternados pelo falecimento do ST PM Baltazar de Carvalho Araújo. Na oportunidade, seus companheiros de caserna prestam solidariedade e rogam à Deus pela família conforto à família enlutada”, diz a nota. | G1

CONQUISTA | Agência Bradesco suspende expediente após funcionários testarem positivo

Nesta segunda-feira (3), a diretoria do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região esteve na agência Bradesco/Vitória da Conquista para averiguar as medidas tomadas após a confirmação de casos de Covid-19 entre os trabalhadores.

Segundo informações, na última sexta-feira (31), dois bancários testaram positivo para o novo coronavírus. Por este motivo, hoje a unidade não foi aberta ao público e foi realizado o procedimento do sanitização.

Como o fechamento da agência, os clientes foram encaminhados para a agência Bradesco/Maximiliano Fernandes. Em razão da longa fila formada, agentes do Simtrans e da Segurança Patrimonial do município foram deslocados para garantir o distanciamento mínimo entre os usuários do serviço bancário.

“Os casos de Covid-19 entre bancários têm apresentado um crescimento muito rápido. É preciso que os bancos respeitem e reforcem as medidas de controle de acesso às agências e de proteção à categoria se preserve a saúde e a vida dos trabalhadores e trabalhadoras”, considera Leonardo Viana, presidente do Sindicato.

CULTURA | Liberação de R$ 3 bi da Lei Aldir Blanc será por meio de plataforma + Brasil

Liberação de R$ 3 bi da Lei Aldir Blanc será por meio de plataforma

Estados, municípios e o Distrito Federal terão acesso aos R$ 3 bilhões de recursos da Lei Aldir Blanc, destinados a ações emergenciais de apoio ao setor cultural e seus trabalhadores durante a pandemia de covid-19, por meio da Plataforma +Brasil.

O recurso poderá ser usado para pagamento de renda emergencial mensal aos trabalhadores da cultura – R$ 600 pelo período de três meses -, subsídio mensal para manutenção de espaços artísticos e culturais – entre R$ 3 mil e R$ 10 mil – e iniciativas de fomento cultural, como: editais, chamadas públicas, prêmios, aquisição de bens e serviços vinculados ao setor cultural e outros instrumentos destinados à manutenção de agentes, espaços, iniciativas, cursos, produções, entre outros.

Para as ações de fomento foi definido um percentual mínimo de 20%, o equivalente a R$ 600 mil.
Os valores serão transferidos do Fundo Nacional da Cultura, administrado pelo Ministério do Turismo, preferencialmente para os fundos estaduais, municipais e distritais de cultura. No caso de não haver fundo para a realização da transferência, o dinheiro poderá ser repassado para outros órgãos responsáveis pela gestão desses recursos.

CONQUISTA | 319 notificações de dengue e chikungunya registradas na última semana

Araraquara tem 41 casos de dengue confirmados e mantém ações ...
De acordo com dados do Boletim informativo da 31ª semana epidemiológica, que corresponde ao início do mês de janeiro até a última sexta-feira, 31 de julho, já foram notificados em Conquista 6.429 casos suspeitos de contaminação por Dengue, Zika e Chikungunya, sendo que 2.679 foram confirmados.

Nos últimos sete dias, o Centro de Controle de Endemias notificou 319 casos suspeitos apenas de Dengue e Chikungunya.

DENGUE – Foram confirmados laboratorialmente mais 288 casos de pessoas contaminadas pela dengue no município, totalizando 2.639 casos confirmados de 5.054 notificações já registradas, até o momento. Outros 721 casos foram descartados, 1.178 apresentaram resultado inconclusivo em relação à doença e 514 pessoas ainda aguardam resultado laboratorial. Duas pacientes foram a óbito por dengue grave hemorrágica no município.
ZIKA – Não foi notificado nenhum novo caso suspeito ao longo da última semana e manteve-se os dados da semana anterior, com 854 casos suspeitos notificados até o momento, 10 casos confirmados laboratorialmente e 68 foram descartados. Outros 564 apresentaram diagnóstico inconclusivo em relação à Zika e 212 pessoas seguem aguardando resultado laboratorial.
CHIKUNGUNYA – Mais sete pessoas que aguardavam resultado laboratorial apresentaram resultado positivo para a doença na última semana, totalizando 30 casos confirmados no município. Já foram notificados 521 casos suspeitos e 491 pacientes aguardam resultado laboratorial.
Ainda segundo informações do Centro de Controle de Endemias, as oito localidades do município que apresentaram maiores números de notificação de Dengue, Zika e Chikungunya em Conquista, são:
  • Cruzeiro – 778 notificados e 317 confirmados
  • Patagônia – 341 notificados e 154 confirmados
  • Alto Maron – 302 notificados e 160 confirmados
  • Vila América – 342 notificados e 123 confirmados
  • Centro – 256 notificados e 111 confirmados
  • Alto da Boa Vista – 223 notificados e 123 confirmados
  • Brasil – 257 notificados e 124 confirmados
  • Vila Elisa – 115 notificados e 33 confirmados
Combate ao mosquito – Graças ao trabalho intensificado e integrado de diversas secretarias do município, com ações educativas e informativas junto à população, limpezas de terrenos, coleta de pneus, visitas dos agentes de endemias às residências e bloqueio de pontos estratégicos, as notificações dessas doenças já apresentaram diminuição no último mês. Mas o trabalho continua! Com o apoio de todos os moradores nesta luta diária para eliminar este inimigo, os índices de contaminação ficarão cada vez menores.

Se alguém em casa apresentar sintomas característicos de dengue, zika ou chikungunya, deve procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima de casa para ser notificado e receber atendimento médico. A população também pode fazer denúncias ou solicitar a visita dos agentes de endemias por meio do número: (77) 3429-7421.

BOLETIM | Conquista registra mais 3 mortes por Covid-19; total chega a 63 óbitos

Foram confirmados nesta segunda-feira (3), os falecimentos de três pacientes por complicações da Covid-19, aumentando para 63 óbitos de residentes de Vitória da Conquista.

61º óbito – Mulher de 18 anos, moradora do bairro Brasil, portadora de Lúpus; foi internada no dia 25 de julho no Hospital de Clínicas de Conquista (HCC), onde veio a falecer em 3 de agosto.
62º óbito – Homem de 80 anos, morador do bairro Ibirapuera, portador de Diabetes Melito e Hipertensão; estava internado desde o dia 14 de julho no Hospital Geral de Vitória da Conquista, onde veio a óbito no dia 3 de agosto.
63º óbito – Mulher de 78 anos, moradora do bairro Brasil, ex-tabagista; estava internada desde o dia 13 de julho no Hospital de Clínicas de Conquista (HCC), onde veio a óbito em 3 de agosto.
Hoje, mais 54 pessoas notificadas apresentaram diagnóstico positivo para Covid-19, totalizando 2.665 casos confirmados em Conquista, desde o início das notificações (em fevereiro). Desses casos notificados, 2.191 pessoas já recuperaram-se da doença e outros 411 permanecem em recuperação – 36 internados e 375 em tratamento domiciliar.
4.393 pessoas notificadas com suspeita de Síndrome Gripal/Covid-19 aguardam classificação final no e-SUS Notifica, sendo 4.028 possuindo critérios de coleta para exame laboratorial ou Teste Rápido* e 365 aguardando resultado laboratorial de exame RT-PCR. Quanto ao estado de saúde desses pacientes investigados, 1.211 apresentam Síndrome Gripal leve e permanecem em tratamento domiciliar, e 3.153 recuperaram-se da Síndrome Gripal. Outros 24 pacientes estão hospitalizados e cinco foram a óbito por suspeita de contaminação pela Covid-19 – esses casos aguardam o resultado da investigação laboratorial.
Ocupação dos leitos – Atualmente, estão disponíveis na rede SUS do município 168 leitos (98 de enfermarias e 70 de UTI) para tratamento de pacientes confirmados ou com suspeita de Covid-19. Nesta segunda (3), estão internados 102 pacientes de Vitória da Conquista e de mais outras 29 cidades da macrorregião:
  • Itapetinga;
  • Cordeiros;
  • Tremedal;
  • Mortugaba;
  • Tanhaçu;
  • Poções;
  • Nova Canaã;
  • Itarantim;
  • Barra do Choça;
  • Iguaí;
  • Itambé;
  • Itororó;
  • Planalto;
  • Barra da Estiva;
  • Livramento;
  • Mirante;
  • Maetinga;
  • Camacã;
  • Potiraguá;
  • Guanambi;
  • Cocos;
  • Anagé;
  • Wenceslau Guimarães;
  • Malhada de Pedras;
  • Ipiaú;
  • Itabela;
  • Iuiú;
  • Brumado;
  • Itanhém.
*Critérios estabelecidos pela Nota Técnica COE Saúde Nº 54 de 8 de abril de 2020 (atualizada em 04 de junho de 2020), da Secretaria de Saúde do Estado.
Call Center – A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza um Call Center para tirar dúvidas da população sobre a Covid-19 e atender pessoas que apresentem sintomas suspeitos.
  • Telefones fixos: (77) 3429-7451/3429-7434/3429-7436
  • Celulares: (77) 98834-9988/98834-9900/98834-9977/98834-9911

COVID-19 | Rio de Contas determina toque de recolher no Distrito de Marcolino Moura

A 46ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) deu início a uma operação para apoiar as ações da Vigilância Sanitária de Rio de Contas, na Chapada Diamantina, em atendimento ao Decreto nº 032, que determina novas medidas temporárias de restrição de locomoção noturna de qualquer pessoa, no Distrito de Marcolino Moura, de 20h às 05h.

A medida, em vigor deste o último final de semana, visa conter o aumento significativo de infecção pelo coronavírus e o surgimento de novos casos, tendo em vista que a localidade registrou, em menos de 48 horas, mais 5 casos positivos.

As atividades da PM começaram por volta das 20h. A população compreendeu as novas medidas de isolamento, permanecendo em casa. | Achei Sudoeste.

PESQUISA | Universidades estaduais fazem mapeamento da covid-19 na Bahia

Uesb abre inscrições para o Vestibular 2020.1 - Agência Sertão

As quatro universidades estaduais da Bahia estão fazendo um trabalho conjunto de mapeamento dos dados sobre a covid-19 no estado. Mesmo sem aulas presenciais, as instituições continuam com trabalho de pesquisa durante a pandemia.

A Universidade do Estado da Bahia (Uneb), do Sudoeste da Bahia (Uesb), de Feira de Santana (Uefs) e de Santa Cruz (Uesc) se mobilizaram para contabilizar a quantidade de pessoas infectadas e mortas pelo novo coronavírus nas suas regiões de atuação. Esses dados auxiliam na resolução de medidas e criação de políticas públicas que são essenciais para diminuir os índices de contágio.

A Uesb, por exemplo, contabiliza cerca de 10,000 casos acumulados na região de Itapetinga, Jequié e Vitória da Conquista. O professor Carlos Bernard, que atua na instituição, diz que as ações buscam contribuir para as decisões dos gestores municipais e da população em geral. Entre elas está um boletim semanal informativo.

“Esse boletim é uma iniciativa do Conselho de Campus da Uesb (Itapetinga) que, em síntese, apresenta informações técnicas e imparciais, esclarecendo dúvidas sobre os dados epidemiológicos, conceitos gerais e projeções de cenários, contribuindo para uma visão consciente da atual situação da pandemia” explica.

Professor da Uneb em Valença, Amândio Barbosa desenvolve com colegas um observatório social que a princípio vai focar em pesquisas sobre a covid-19 e seus impactos, além de um grupo de pesquisa para análises das informações que são tabuadas por representantes do Território. “A princípio iremos focar em pesquisas sobre a doença e suas consequências, mas estamos convidando representantes de outras instituições como Ifba e um representante do Observatório Social da covid-19 da UFRB, de quem estamos utilizando os mapas de monitoramento também”, explica.

Na Uesc, o professor Gesil Amarante diz que os dados de cada região vão ajudar no debate sobre o panorama da pandemia no estado. Os pesquisadores de diferentes áreas fazem reunião semanal on-line.

“Somos uma equipe voluntária de docentes de diferentes áreas que se dispuseram a organizar todas as semanas um informe epidemiológico para as cidades da região. Esse grupo tem uma representante do comitê de crise institucional, que supervisiona todas as edições. Trocamos informações e impressões todos os dias e definimos os padrões mais viáveis e as cidades de destaque. Todas as quintas-feiras nos reunimos, virtualmente, e, com base nos dados disponíveis até o dia anterior, construímos os slides que compõem os informativos”, explica.

Na Uefs, uma plataforma batizada de Geocovid (clique para acessar) foi desenvolvida em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti).

“O Portal Geocovid-19 completou 4 meses no dia 31 de julho e se consolida como um dos portais mais citados no Brasil para monitoramento e projeção de cenários sobre a propagação da doença no país. Além disso, já faz parte da rotina diária dos gestores e analistas de saúde, a exemplo do Comitê Científico do Consórcio Nordeste, que acompanha os dados e projeções diárias do portal e os utiliza nas recomendações e boletins produzidos”, diz Washington Rocha, que é professor da Uefs e superintendente de Desenvolvimento Científico da Secti. | Correio 24 h.

COVID-19 | O que fazer com as compras ao chegar em casa?

Como higienizar as compras ao chegar em casa? | Portal Cultura
A higienização dos produtos alimentícios após a compra deve ser um hábito, devido a possível contaminação por agentes que podem deteriorar os alimentos ou causar doenças. No entanto, antes da pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, muitas pessoas não tinham o costume de fazê-lo.

Pensando em orientar sobre as dúvidas que surgiram quanto aos procedimentos adequados de higienização dos alimentos, o Projeto de Extensão Engenharia de Alimentos em Ação (Engenhação) e o Grupo de Embalagens de Alimentos (GAE), ambos coordenados pela professora Cristiane Patrícia de Oliveira, no campus de Itapetinga, produziram uma cartilha informativa sobre os cuidados adequados com as compras ao chegar em casa.

“Nossos trabalhos são com embalagens de alimentos. Diante disso, despertou a nossa atenção as pesquisas relacionadas ao tempo de vida do vírus nos diferentes materiais. Verificamos que nos materiais utilizados para embalar alimentos, o vírus poderia sobreviver até 5 dias. Verificamos também que muitas pessoas não compreendiam o porquê do uso do álcool 70% e não o álcool 96%, entre vários outros questionamentos relacionados às disciplinas do curso de Engenharia de Alimentos e aos temas das nossas pesquisas”, destacou a professora.


Para Aléssia Carvalho, aluna do oitavo semestre do Curso de Engenharia de Alimentos e voluntária da Iniciação Científica, o desenvolvimento de um trabalho como esse é de fundamental importância, uma vez que são disponibilizadas informações necessárias que muitas pessoas ainda não têm acesso. 

“O levantamento dessas informações permite a comunidade em geral a possibilidade de tirar algumas dúvidas a respeito de como higienizar as embalagens de forma correta e assim colocar em prática no seu dia a dia”, explicou.

Como forma de compartilhar as informações contidas na cartilha, a coordenação tem feito uso, principalmente, das redes sociais, além disso a HUB Itapetinga tem impulsionado a divulgação junto à comunidade itapetinguense.

ALÍVIO | Cães que desapareceram de Sítio são reencontrados em Vitória da Conquista

Dois cães de estimação, da raça Staffordshire bull terrier, que estavam desaparecidos da casa dos tutores, na Lagoa das Flores, em Vitória da Conquista foram reencontrados.

A família tutora ofereceu R$2 mil em recompensa a quem informasse o paradeiro dos cães, que dependem de cuidados especiais da família, além de serem muito ligados às crianças e adultos que os mantêm.