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ENTREVISTA | Técnico boliviano Joaquín Monasterio assume o Vitória da Conquista para a Série D

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Um treinador estrangeiro irá comandar o Vitória da Conquista na Série D. Trata-se do boliviano Joaquín Monasterio, de 36 anos. Joaquín foi treinador das categorias de base do Oriente Petrolero e Santa Cruz de La Sierra. Os dois clubes são da Bolívia.

O novo técnico do Vitória da Conquista se apresentará ao clube ainda nesta semana. Ele é Bacharel em Ciências Humanas, obtém Licença “A” credenciada pela Federação Boliviana de Futebol, além de vários cursos como ” Novas Tendências e Tecnologias no Futebol”, “Preparação Física em Alto Nível”, entre outros.

“Estou feliz sobre isso, porque eles estavam seguindo o meu trabalho até que a oportunidade foi dada.  No torneio estadual terei rivais da primeira divisão do Brasil, como a Bahia, e eu também terei a oportunidade de mostrar a minha capacidade. Esta é uma vitrine” , disse Monasterio, que poderá ter a oportunidade de trazer jogadores bolivianos para o Conquista.

Até então Monasterio, que atuou como atacante no Blooming, comandava as categorias sub-15 e sub-17 do Oriente Petrolero. Ele já havia treinado o La Reserva. O fruto de seu trabalho foram alguns jogadores que já se alternavam na primeira equipe, entre eles Kevin Salvatierra e Robin Canido.

“O técnico chegará na próxima semana. Ele vai conhecer a estrutura do clube e começar a planejar os treinamentos. A apresentação do elenco está marcada para o dia 24 de agosto “, diz o comunicado divulgado pelo clube nas redes sociais. O Vitória da Conquista estreia na Série D contra o Coruripe-AL, no dia 19 de setembro, dentro de casa. | colaborou: Juan Carlos Montaño Eguez.

BAHIA | Governo do Estado investe em aeroportos e aquece aviação regional

Com uma série de obras na Bahia, o setor da aviação civil decola e leva desenvolvimento a diversas regiões do estado. Os municípios de Senhor do Bonfim e Bom Jesus da Lapa vão ganhar dois novos aeroportos.

Os estudos de viabilidade para a implantação de um novo aeroporto em Porto Seguro estão em fase de finalização e, em Vitória da Conquista, o Aeroporto Glauber Rocha aumentou a movimentação de passageiros em 37%, em um ano de funcionamento e mesmo com a pandemia.

O Aeroporto de Barreiras, no oeste do estado, também vai passar por uma reforma completa. Para a conservação dos aeródromos em toda a Bahia foi feito um investimento de aproximadamente R$ 25 milhões nos últimos cinco anos. Somente em 2020, por exemplo, os aeródromos de Remanso, Irecê, Xique-Xique, Gentio do Ouro, Barra, Piritiba, Prado e Sento Sé passaram por serviços de manutenção.

Segundo o secretário da Infraestrutura do Estado, Marcus Cavalcanti, as construções de novos aeroportos baianos devem aquecer a aviação regional no estado nos próximos anos. “Estamos com obras em Senhor do Bonfim e prestes a começar em Bom Jesus da Lapa. Sem falar na reforma do Aeroporto de Barreiras. São investimentos do Governo do Estado, através da Seinfra, que podem chegar a R$ 60 milhões”, ressalta.

Novo aeródromo de Senhor do Bonfim

A construção do aeródromo de Senhor do Bonfim, na região do Piemonte Norte do Itapicuru, foi iniciada no mês de junho. A obra realizada pelo Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), está com 19% de execução e prevista para ser concluída em junho de 2021. O novo equipamento irá operar com aviação geral e receberá aeronaves como UTIs aéreas e de transporte de medicamentos e de valor. O investimento é de cerca de R$ 19,7 milhões. O novo aeródromo será o maior da região, e o projeto o possibilita de se transformar em um aeroporto de aviação regular, se houver o crescimento da movimentação total de passageiros e o interesse das companhias aéreas. .

Bom Jesus da Lapa

A ordem de serviço para a construção do novo aeroporto de Bom Jesus da Lapa, na região do Velho Chico, está prevista para ser assinada ainda neste mês de agosto. O investimento é de aproximadamente R$ 20 milhões. O equipamento vai permitir a operação com as aeronaves com capacidade para até 72 passageiros, além do funcionamento com a aviação geral.

Aeroporto Glauber Rocha

Há cerca de um ano, em julho de 2019, o Aeroporto Glauber Rocha era inaugurado em Vitória da Conquista e, junto com ele, uma nova era para todo o sudoeste da Bahia. Turismo, negócios, acesso a outras regiões do país. A terceira maior cidade do estado ganhou um aeroporto com equipamentos modernos, capaz de operar à noite ou em condições adversas de tempo. Outro título do Glauber Rocha: único grande aeroporto construído em toda a Bahia nos últimos 20 anos.

A movimentação total de passageiros no Aeroporto Glauber Rocha aumentou em cerca de 37% em comparação aos dois últimos anos. O antigo aeroporto Pedro Otacílio havia recebido 223.074 pessoas no período de julho de 2018 até julho de 2019. O novo aeroporto de Vitória da Conquista registrou 306.624 passageiros embarcando ou desembarcando entre julho de 2019 e julho de 2020. Esse crescimento ocorre mesmo com a suspensão da operação com aviação regular entre os meses de março e julho deste ano por conta da pandemia do novo coronavírus.

Aeroporto de Barreiras

O aeroporto de Barreiras, no oeste baiano, vai passar por reforma e ampliação. O aviso de licitação para a adequação dos projetos de infraestrutura do terminal de passageiros do equipamento aeroviário tem a previsão de ser publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) até o fim do mês de agosto. O investimento será de R$ 45 milhões do Governo Federal e R$ 19,2 milhões de contrapartida do Estado da Bahia.

Serão realizadas obras de ampliação da área de movimentação de aeronaves e a construção do novo terminal de passageiros. O aeroporto é considerado o mais importante do extremo oeste baiano e atende municípios como Luís Eduardo Magalhães, São Desidério e Santa Rita de Cássia, além de Barreiras.

Porto Seguro

Os estudos de viabilidade para a implantação do novo aeroporto na região da Costa do Descobrimento, em Porto Seguro, estão em fase final de desenvolvimento pela Seinfra. A construção do novo equipamento tem como objetivo atender as demandas futuras da aviação regular no extremo sul baiano.

Guanambi

O aeroporto de Guanambi está apto para operações da aviação regular com até 72 passageiros. O equipamento recebeu obras com investimento de aproximadamente R$ 8 milhões. Entre as obras realizadas estão a pavimentação da pista de pouso e decolagem, a recuperação do balizamento noturno e a implantação da área de giro das cabeceiras, que facilita a manobra para chegada e saída de aviões.

ARTIGO | Governo de Herzem Gusmão tenta usurpar mandato legítimo do SIMMP



Por Heberson Sonkha* – Os profissionais de educação das escolas e creches do município de Vitória da Conquista conheceram em apenas 4 anos qual é a verdadeira prática de um governo municipal oligárquico, coronelista, autoritário, perseguidor e truculento de difícil (di) gestão, como essa do radialista Herzem Gusmão.

A cidade está amargando a centésima octogésima nona semana de distância da afluência à extrema-direita, que arrastou a cidade para tempos provincianos do governo de poucos na distante 1954. O que estes profissionais da educação não conseguem engolir é a lamentável descoberta, às duras penas, de que voltamos forçosamente ao tempo equidistante do núcleo familiar dos gusmãos que detinha com violência o controle da administração pública do município.

Essa escolha açodada, em função da ausência de reflexão crítica, abriu uma janela tridimensional paralela no tempo, girando ao contrário a chave de desvio dos trilhos mudando radicalmente a rota na encruzilhada da história, criada sub-repticiamente pelo modismo ultraconservador ascendente no Brasil desde 2014.

Esse movimento nos separou drasticamente da estrada não tão sinuosa que nos conduzia com relativa velocidade no sentido da municipalidade estruturada pela democracia substantivada – mesmo que seja aquela instituída pelo limitado republicanismo democrático liberal oferecido pelo campo hegemônico do Partido dos Trabalhadores.

Certamente, aquela estrada por onde transitava o tem da história até 31 de dezembro de 2016, cuja velocidade experimentada pela máquina estatal petista no município seria de modo absoluto razoável dizer que a maior parte desse percurso se verificou alguma tranquila e mais prudência na condução da institucionalidade.

Por isso, a crítica mostraria a necessidade de se levar em consideração essa constância na medida em que quisessem manter o curso da navegação à esquerda. Todavia, boa parte dos profissionais da educação foram seduzidos pela facilidade da fluidez discursiva, furtaram ao exercício cognitivo da crítica que os levariam a ponderar sobre a possibilidade de manter o curso com opção de fazer uma transição de maquinista por outras perspectivas mais à esquerda.

A cegueira afetou a capacidade de leitura crítica da realidade de quem deveria ter a obrigação de exercer a cátedra, colocando a serviço do bem comum da comunidade seu conhecimento. Infelizmente, naquela conjuntura de ódio e insana demonização não só do PT como de toda a esquerda, isso não foi possível. 

Verificou-se que essa “mudança” vem promovendo a degradação passo a passo do tecido social, ocasionado pela gradual falência múltipla de órgãos institucionais democráticos. A única possibilidade efetiva de mudança deu seu último suspiro às 17 horas do dia 30 de outubro de 2016.

Para uma parcela significativa destes profissionais da educação que se consideravam intocáveis, em função da trava social criada em 1988 na Constituição Federal que instituiu o Estado Democrático de Direito, não compreenderem que eram exatamente esses direitos que estavam sendo destruídos.

Esse equívoco crasso os levaria a uma destrutiva jornada de 4 anos consecutivos de perdas socioeconômicas e políticas. Aliás, ainda mantinham a certeza de que essa decisão não lhe afetaria em absolutamente nada, alegando o motivo de serem servidores de carreira concursados. Avaliaram de qualquer jeito a conjuntura naquela quadra imprescindível da história e, por isso, consideraram que essa decisão não representaria nenhum impacto ou prejuízo, mas sim o combate a tão falaciosa corrupção.

A maioria estava na zona de conforto, caucionados pela tranquilidade de ter assegurado todos os seus direitos socioeconômico e político de expressão (manifestar, criticar e de ir e vir) de servidores intocáveis.

Apesar das críticas apropriadas, havia uma estabilidade institucional garantida apenas por aqueles modelos de gestão do petismo e isso os impediam de perceber as sutis turbulências do movimento de reprodução do capital e os riscos nas estruturas da pista que exigia habilidades para realizar certos movimentos bruscos com suavidade que nem sempre eram perfeitos, mas necessários.

Os problemas eram outros. Aliás, se fossem consideradas outras possibilidades políticas reais de esquerda, de modo que sobressaíssem naquela fatídica eleição, certamente teríamos outros tipos de contratempos e imperfeições. Contudo, não levaria a nenhum de nós a essa situação indesejada, particularmente os servidores municipais para o atual descampado da necropolítica como mostra a denúncia do Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista (SIMMP).

A esquerda vem acumulando discussão e força sobre um tipo especifico de democracia substantivada que está em processo de construção contínua. Entre outras, propõe a inviolabilidade das liberdades democráticas, excecionalmente a liberdade sindical como está sendo caçada atualmente. 

Antes, a constitui como um dos principais termômetros de validação da qualidade da cidadania e do vigor das garantias de direitos sociais, econômicos e políticos contidos nas liberdades democráticas.
A quilometragem daquela estrada turbulenta e cheia de altos e baixos serviu para consolidar um respeitoso histórico de princípios democráticos ao longo de duas décadas em que os prefeitos e seus staffs institucionais não violaram princípios constitutivos dessa democracia substantivada em processo de construção.

Esses governos petistas agiram citadinamente dentro dos limites jurídico-administrativos, muitas vezes seguindo à risca as regras básicas de conduta moral (inclusive duramente criticadas por nós militantes orgânicos radicais de esquerda) recomendadas para conduzir relações sociopolíticas menos instáveis com as diversas lideranças sindicais oriundas do serviço público municipal.

No entanto, esses governos não estiveram isentos às inúmeras abordagens críticas, palavras de ordem, às manifestações, ocupação da prefeitura e as inúmeras mobilizações do SIMMP contra possíveis ações institucionais que, segundo a perspectiva ideopolítica da categoria, poderiam naquele momento trazer algum tipo de prejuízo a categoria.

Talvez, até não fosse numa avaliação mais ampla e mais profunda tão prejudiciais aos servidores lotados nas diversas secretarias municipais, mas se respeitou o direito de expressar publicamente a posição plural do sindicato.

Dentro desse espirito crítico de retomada da contínua consolidação da democracia substantivada, interrompida acidentalmente por uma modelagem sociopolítica ultraconservadora de verve fascista, os intelectuais orgânicos de esquerda, não esperávamos outro tipo de governo senão esse asselvajado, verdugo das elites opressoras.

Mas, os profissionais de educação conquistense não deveriam receber com perplexidade (no dia 06/08/2020) a comunicação expedida em tom ardiloso de autoridade pública (OFÍCIO Nº 009/2020 – GP) anunciando em modulação ameaçadora o “retorno imediato” de duas servidoras municipais de carreira licenciadas para atividade sindical.

Independente de gostar ou não das duas dirigentes sindicais, Nívia Mendes Novais e Aliny Souza Ribeiro, precisamos compreender que elas pertencem a uma luta justíssima das monitoras pelo reconhecimento profissional e salarial. A classe trabalhadora mobilizada é como um feixe de caiçaras, quando juntas são inquebráveis.

Elas estão sendo forçadas a abandonar o mandato para o qual foram eleitas democraticamente, numa tentativa truculenta de fragilizar essa mobilização e de evitar que questões políticas imorais de larga repercussão política ou social contra esse governo cheguem ao conhecimento geral da sociedade. 

A judicialização é um expediente diligente de intimidação usado por esse títere contra a servidores municipais, pois tem a finalidade de impedir que o SIMMP se organize contra os excessos, perseguições, opressões e desmandos do governo municipal. Mas, não se limita a apenas a isso, pois visa tão somente esvaziar, silenciar e sucumbir uma das mais importantes instituições sindicais do município. A forma como as elites do atraso usurpa o poder social da classe trabalhadora é mexendo no bolso de quem vive do salário, judicializando movimentos sociais e caçando as organizações sindicais.

O incomodo com a força dessa instituição sindical do magistério municipal na política conquistense, advém da própria consciência do prefeito que recebeu parte considerável do decisivo apoio da categoria que avaliaram que poderia ampliar direitos e garantias, inclusive contribuindo para a sua vitória eleitoral que o fez chefe do executivo municipal.

Normalmente o senso comum não se previne daquilo que não consegue ver ou compreender, exatamente por isso parte dos profissionais da educação descuidaram-se da habitual análise crítica que pudesse reafirmar a necessidade de continuar fortalecendo a democracia substantivada mesmo que fosse com outras opções mais à esquerda naquela conjuntura de 2016.

Dessa forma, as cinco últimas gestões, perfazendo um ciclo de 20 anos, não foram suficientes para radicalizar a desconstrução na sociedade da cultura de séculos de controle familiar da administração pública. Igualmente não foi possível enraizar no imaginário coletivo de servidores públicos municipais a urgente necessidade de consolidar a cultura da democracia substantivada, de modo que pudesse respeitar institucionalmente toda e qualquer pedido de licença encaminhada por quaisquer sindicatos vinculados aos servidores públicos municipais.

O que o governo municipal não observou e por isso confundiu a autonomia conquistada pelo Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista (SIMMP) com uma posição momentânea de seus dirigentes lá em 2016.

Subestimou essa força do SIMMP que cumpre um papel estratégico em qualquer disputa eleitoral e agora tenta em vão se antecipar por temer a força do movimento sindical frontalmente contra a sua reeleição. A posição de denúncia do sindicato contra o prefeito e sua equipe institucional, incomoda porque expõe as vísceras apodrecidas de um governo que renegou desde o primeiro de janeiro 2017 e as propostas apresentadas a categoria lá em 2016. 

O documento institucional reflete essa posição covarde de ataque ao SIMMP e isso nada mais é do que uma tática, orientada por uma perversa estratégia eleitoral, que pretende intervir com uma medida preventiva do governo para evitar que o SIMMP amplie sua força e continue mobilizada para dar respostas à altura em função do estelionato político praticado pelo radialista nas eleições de 2016.

A fatura altíssima foi cobrada desde janeiro de 2017 de todos os servidores, a chibata correu nas costas dos servidores, independentemente de ter votado ou não nele. Por isso, cresce rapidamente entre a categoria a revolta contra tudo isso. O dissabor dessa categoria chegou ao ponto de se rebelar contra as transgressões dessa gestão, sobretudo porque se recente de ser enganada, ludibriada e sacaneada politicamente pela atual gestão.

O tom da resposta do SIMMP demonstra seriedade e manifesta nas redes-mídias sociais que não está para brincadeira quando o assunto diz respeito a violação de seus direitos pétreos, especialmente em relação aos prejuízos financeiros com o assalariamento; a precarização das condições de trabalho; as perseguições políticas e a opressão acirrada contra servidores opositores ao governo. Possivelmente seja aquela máxima que tomou conta das eleições de 2016 em que diz que “a gente bota e a gente tira”, sendo levada a cabo.

E o setor de gestão de pessoas do governo municipal ajudou a viabilizar essa máxima quando emitiu um famigerado comunicado que padece de desarrazoabilidade do marco legal instituído pelo direito público, uma vez que esse setor que deveria fazer efetivamente a política institucional de gestão de pessoas e não atuar como DOI-CODI.

Deve ser um órgão institucional responsável pela administração política de valorização do capital humano da empresa pública prefeitura, por meio de conhecimento científico e de experiências empíricas avançadas área de recursos humanos para articular de modo inclusivo e valorativo os objetivos coletivos dos servidores para o acréscimo material e intelectual desses trabalhadores do setor públicos amparados pelas metas de crescimento e desenvolvimento socioeconômicas do governo.

O atual governo municipal escolheu lá em 2016 seguir a orientação ultraconservadora da PEC 241 da morte que congela gastos sociais por 20 anos (menos com pagamento de “dívida” de remuneração de capital) a e forma trabalhista e previdenciária conservadora, fez loas ao corrupto Michel Temer e surfou na onda artificial do miliciano Bolsonaro de ódio a classe trabalhadora, as populações negras, mulheres e LGBTQ+.

Neste sentido, o SIMMP mandou de volta o tijolaço na cabeça do serviçal que se prestou de forma subserviente a esse desserviço infame de perseguir e intimidar o sindicato. A dirigente escreve o Oficio nº 90 em tom ácido e velocidade constante que nem deu tempo a administração respirar, respondendo ao pasquim 009/2020-GP da seguinte forma: “O Ato Administrativo para ser válido exige competência, finalidade, formalidade, motivação e objeto.” (SIMMP, 2020).

Alegando que tal certidão não possui valor jurídico nenhum, por estar totalmente desassistido de valor administrativo intrínseco à autoridade competente. Portanto esvaziado do princípio do contraditório, porquanto vilipendia a proteção criado pelo inalienável direito de defesa, de natureza constitucional previsto pelo artigo 5º, inciso LV, “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ele inerentes.” (SIMMP,2020).

O invasivo comunicado incursiona pelas veredas perigosas que atentam contra o excelso vigilante das liberdades democráticas do Estado de Direito. Um comportamento fascista típico de títeres escondidos covardemente por detrás do estado de exceção, por isso a direção sindical diz sem pestanejar que o autor do comunicado fajuto não goza da posição de autoridade administrativa, ainda que tivesse jamais poderia intimar nenhuma servidora licenciada para mandato classista.

A resposta implacável argui em favor do sindicato, de sua direção e dos interesses políticos da categoria na perspectiva de uma democracia constitucional substantivada e o faz evocando do modo providencial o Código Penal, citando cirurgicamente os artigos 312 a 327, cujo capítulo segundo, trata especificamente dos crimes praticados por particular contra a administração em geral.

Aqui a resposta escrita da dirigente é inexoravelmente precisa, pois vocaliza a posição de presidência para destruir a perfídia do governo, exortando-o quanto a sua infeliz insídia, posto que incorrer-se-á em crime de “usurpação de função pública” (Art. 328), passível de pena de detenção de 3 meses a dois anos e multa. Contudo, se, somente se, o a corte julgar que o agente auferiu vantagem poderá sofrer pena de reclusão de 2 anos a 5 anos e multa.

A tese oferecida documentalmente pela direção do SIMMP demonstra ipsis litteris que existe sim agentes agindo ilegalmente. Sem querer adentrar no mérito da questão, peço vênia aos leitores para dizer que cabe nessa proposição a discussão do sociólogo Jessé Souza sobre a natureza da “moralidade da classe média” em seu livro “A classe média no espelho”, na qual ele afirma que a classe média se sujeita imoralmente ou como “inocente útil” a disposição dos serviços sujos da ilegalidade do governo com a finalidade de ser recompensado com um generoso quinhão que poderá deixa-lo rico.

Nesse sentido, não seria nenhum problema supor algum tipo de desvio moral desse incauto, para causar constrangimento aos opositores as irresponsabilidades desse governo.

O SIMMP alega em seu favor que não esgotaram os recursos à decisão judicial (nº 0000743-64.2017.5.05.0611) e que o agente do governo deve zelar pelo princípio do contraditório que vela diuturnamente pela proteção ao direito de defesa, de natureza constitucional, conforme consagrado no artigo 5º, inciso LV: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ele inerentes” (SIMMP apud CF, 1988).

Enquanto a decisão em tela não for sumariamente definida pelo trânsito em julgado, o comunicado criminoso do governo não passa de uma medida extremada e descabida de quem visa impedir o direito de ir e vir da categoria e de seus dirigentes. Essa medida despropositadamente ilegal tem como pano de fundo prejudicar a atuação sindical, demonizar suas bandeiras de lutas, oprimir a base e/ou a direção sindical. Alegando uma inexistente autoridade para cortar ou suspender salários por decisão arbitraria ou sem garantir a ampla defesa em todas as instâncias jurídicas.

A defesa do sindicato visa impedir que quaisquer servidores (as) possam ser subjugados (as), que quaisquer servidores (as) públicos municipais estejam vulneráveis a coação ilegal com a finalidade de não deixar participar das atividades políticas desenvolvidas pelo sindicato.

Além de ser uma prática fascista, a judicialização compromete a vida coletiva e a saúde das instituições democráticas.

O sindicalismo é a força ideopolítica natural da classe trabalhadora que pode equilibrar o jogo de poder em favor da classe menos favorecida, fortalece os (as) trabalhadores (as) na correlação desigual de forças contra o poder político constituído no município. Segundo a gramatica de Ferreira, sindicalismo é um movimento social da classe trabalhadora organizada por livre e espontânea associação à um sindicato com a finalidade de proteger seus interesses socioeconômico e político.

Embora alguns dirigentes sindicais equivocadamente compreendam esse movimento de trabalhadores como sendo espontaneísta ou uma oportunidade para tirar proveito do empregador ou gestor corrupto, o movimento sindical é infinitamente maior que essa definição comezinha. Por quanto diz respeito a várias abordagens políticas, por meios das quais as diversas categorias laborativas se agrupam para se proteger e contrapor a exploração, a opressão, o assalariamento e propor mudanças mais profundas na sociedade (FERREIRA, 1986).

A função precípua do sindicato é articular a categoria para fortalecer a intervenção política e forçar politicamente o empregador ou gestor a negociar com os representantes da categoria melhores condições de trabalho, correção de perdas e aumento salarial equiparado as perdas provocadas pela inflação, que reduz substantivamente o poder de compra dos servidores públicos municipais.

A luta do sindicato dos servidores públicos municipal de Vitória da Conquista (SIMMP) para mostrar que o governo de Herzem Gusmão paga milhões em contratos de consultorias, melhora os bairros de classe média alta e se nega a corrigir distorções salarias dos profissionais de educação, expõe as mentiras do prefeito e isso incomoda qualquer falso moralista que engana as pessoas para obter voto.  

Além de todas as outras lutas da categoria tem a finalidade buscar correção das perdas salariais abocanhada pelo insaciável mercado privado capitalista, que afeta diariamente o poder aquisitivo desvalorizando a renda dos servidores públicos do município. O SIMMP não só pode como deve enfrentar com mobilização da categoria a terrível insensibilidade política e a incapacidade técnica financeira do gestor municipal em reconhecer essas perdas.

Indiferença essa que arrasta compulsoriamente os servidores públicos municipais a pauperização crescente, sujeita a categoria às péssimas condições de trabalho e viola o direto sindical de impedir que os servidores sejam obrigados a aceitar o jugo e as imposições imorais do gestor municipal que não é o empregador dessa categoria, mas sim o administrador do Estado, no âmbito municipal.

Coletivo petista pede expulsão e perda do mandato de Coriolano ...*Heberson Sonkha é professor de sociologia e filosofia em cursinhos em Vitória da Conquista. Estudante de Ciências Econômicas na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). 


Foi gestor administrativo lotado no Hospital de Base de Vitória da Conquista. Foi do Comitê Gestor da Secretaria Municipal de Educação de Anagé. Presidiu o Conselho Municipal de Educação de Anagé. Coordenou o Programa Municipal Mais Educação e a Promoção da Igualdade Racial do município de Anagé. Foi Vice-Bahia da União Brasileira de Estudante (UBES) e Coordenador de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Vitória da Conquista (UMES). Militante e ex-dirigente nacional de Finanças e Relações Institucionais e Internacional dos Agentes de Pastorais Negros/Negras do Brasil. Membro dirigente do Coletivo Ética Socialista (COESO) organização radical de esquerda do Partido dos Trabalhadores.

BOLETIM | Confira os números atualizados da Covid em Conquista

Neste sábado (15), foi confirmado o 85º óbito de paciente por complicações da Covid-19 em Vitória da Conquista.

Trata-se de uma paciente de 77 anos, moradora do bairro São Vicente, portadora de Diabetes Melito, Insuficiência Cardíaca (ICC), Hipertensão e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC); foi internada no dia 10 de agosto no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), onde veio a óbito no dia 15 de agosto.
De acordo com o Boletim epidemiológico de hoje, já foram registrados 3.834 casos confirmados da Covid-19 em Conquista, sendo que 3.272 deles são de pessoas que já estão recuperadas e 477 que ainda seguem em recuperação  – 28 internados e 449 em tratamento domiciliar.
5.288 casos notificados com suspeita de Síndrome Gripal/Covid-19 aguardam classificação final, dos quais: 4.448 aguardam por investigação laboratorial e 840 aguardam resultado laboratorial de exame RT-PCR. Quanto ao estado de saúde desses pacientes, 839 estão com sintomas leves de Síndrome Gripal e permanecem em tratamento domiciliar, 4.424 recuperaram-se da Síndrome Gripal, 23 estão hospitalizados e dois pacientes foram a óbito por suspeita de contaminação pela Covid-19 – casos seguem aguardando resultado da investigação laboratorial.
Ocupação dos leitos– Atualmente, a rede SUS do município disponibiliza 168 leitos (98 de enfermarias e 70 de UTI) para tratamento de pacientes confirmados ou com suspeita de Covid-19. Nesta sábado (15), 91 pacientes de Vitória da Conquista e de outras 30 cidades estão internados nos leitos disponíveis:
  • Cordeiros;
  • Itapetinga;
  • Nova Canaã;
  • Itarantim;
  • Barra do Choça;
  • Itororó;
  • Planalto;
  • Barra da Estiva;
  • Maetinga;
  • Potiraguá;
  • Poções;
  • Ibicuí;
  • Tremedal;
  • Aurelino Leal;
  • Piripá;
  • Caculé;
  • Presidente Jânio Quadros;
  • Itambé;
  • Anagé;
  • Wenceslau Guimarães;
  • Iuiú;
  • Ipiaú;
  • Gandu;
  • Guarulhos-SP;
  • Guanambi;
  • Itabuna;
  • Dom Basílio;
  • Livramento;
  • Macarani;
  • Brumado.
A Prefeitura de Vitória da Conquista lamenta, mais uma vez, pelo falecimento da paciente e reforça sobre a necessidade da população manter as medidas de prevenção. Evite sair de casa sem necessidade e, sempre que sair, use máscaras e higienize mãos e objetos.
Call Center – A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza um Call Center para tirar dúvidas da população sobre a Covid-19 e atender pessoas que apresentem sintomas suspeitos.
• Novos telefones fixos: (77) 3429-3468/3429-3469/3429-3470
• Celulares: (77) 98834-9988/98834-9900/98834-9977/98834-9911
Novos números de celulares: 98856-4242/98856-4452/98856-3722/98825-5683/98834-8484
• Call Center Noturno: (77) 98856-3397/98856-5268

CHAPADA | Prefeitura de Mucugê é primeira da Bahia em ranking do Índice CFA de Governança



Andréia Giovanni (Da Sucursal Chapada Diamantina)* – A cidade de Mucugê, na Chapada Diamantina, é destaque no quesito Desempenho pelo Índice CFA de Governança Municipal (IGM-CFA). Criado em 2016, o índice avalia e divulga boas práticas de gestão a partir de três dimensões da governança pública: Finanças, Gestão e Desempenho.

Nos quesitos Finanças e Gestão, Mucugê ocupa a quinta colocação no ranking dos municípios baianos.

A avaliação é feita a partir de dados extraídos de bases públicas como STN, IBGE, PNUD e DATASUS, sobre as mais diversas áreas que envolve a administração municipal. Na nota geral IGM, Mucugê também foi bem colocada, ficando na terceira posição do ranking.
“Esse é um importante reconhecimento da responsabilidade e seriedade da nossa gestão, destacou o prefeito Manoel Luz (PSD).

O objetivo do Índice é reconhecer, registrar e disseminar as boas práticas de gestão brasileiras por meio de publicações, eventos e prêmios, ajudando os gestores dos municípios a visualizar as necessidades e boas práticas de sua região, contribuindo com a transparência e acesso à informação por parte dos cidadãos e pesquisadores, e orientando o setor privado em suas ações voltadas para o desenvolvimento. | * com informações da Ascom/PMM

BAHIA | Reabertura do Museu de Imprensa marca os 90 anos da ABI

Joseanne Guedes* – A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) completa 90 anos na próxima segunda-feira, 17 de agosto, e vai comemorar com a reabertura do Museu de Imprensa, um lugar para reviver e contar todos os dias a história da imprensa da Bahia.

A cerimônia acontece às 10h, com todas as medidas preventivas contra o novo coronavírus. Por conta da pandemia, o evento terá transmissão ao vivo através do Facebook e Youtube. O público poderá visitar o local a partir do final deste mês, com agendamento prévio,para atender às determinações da prefeitura relacionadas à Covid-19.

Sob a batuta do arquiteto Augusto Ávila, o equipamento cultural fundado pela ABI há 43 anos passou por reestruturação completa, conquistou  novo espaço e um Laboratório de Conservação e Restauro. Após quase uma década sem área de exposição, uma mostra está sendo montada para marcar a instalação do Museu no térreo do Edifício Ranulfo Oliveira, na Praça da Sé, Centro Histórico de Salvador.

Quer conhecer o interior do Museu de Imprensa? Faça um tour virtual pelo projeto: https://youtu.be/yjSTxeKRTpU

A programação visual da exposição e do Museu fica por conta de Enéas Guerra e Valéria Pergentino, da Solisluna. A exposição recebe a curadoria do jornalista e pesquisador Nelson Varón Cadena. Autor do livro “Cronologia da Associação Bahiana de Imprensa. 1930-1980”, ele assume agora o papel que em 1975 foi desempenhado pela museóloga Lygia Sampaio – a convite da escritora, folclorista e jornalista Hildegardes Vianna. Coube a Hildegardes mobilizar e gerir as doações de acervo que possibilitaram a montagem do Museu inaugurado em 10 de setembro de 1976, durante a gestão de Afonso Maciel, 4º presidente da ABI (ver a galeria de ex-presidentes). A primeira exposição do Museu contou a história de jornalistas e dos fundadores da ABI.

Para a mostra que marca os 90 anos da entidade, Cadena realizou pesquisa história, de imagens e textos, fez o planejamento e segue agora para a etapa de seleção das imagens definitivas e elaboração dos textos informativos dos painéis.

“Já fiz muitas pesquisas na biblioteca e no arquivo da ABI e ter a oportunidade de fazer essa curadoria é uma forma de retribuir o conhecimento adquirido e poder compartilhar”, afirma o colombiano, residente no Brasil desde 1973 e autor de 10 livros com temática de história da mídia e história da Bahia. “O Museu é um equipamento cultural que não apenas preserva e resgata a memória da imprensa baiana como incentiva pesquisas, e atende a demandas de informação de estudantes, além de ser mais um espaço da cidade para visitação turística”, avalia.

Do prédio da ABI, é possível notar a diversidade do casario antigo e das edificações históricas da capital baiana. Não por acaso, o local tem um considerável fluxo de visitação de estudantes dos cursos de História e Arquitetura. O Edifício Ranulfo Oliveira, sede da ABI, foi projetado entre 1945 e 1951.

É uma edificação de arquitetura moderna estilo Le Corbusier, com uma fachada de janelas contínuas, estruturas em pilotis, cobogós e um terraço com um painel de Mário Cravo Júnior. Quem explica é o arquiteto Augusto Ávila, responsável pelo projeto e pelo gerenciamento da reforma do Museu. “Pela história e características da edificação, o meu desafio foi fazer a menor intervenção possível, para não descaracterizar a arquitetura existente. Valorizei as paredes internas curvas mantendo-as revestidas e projetei uma textura especial nas colunas, valorizando-as como uma escultura”, destaca.

SONHO ANTIGO – “O Museu de Imprensa é um velho sonho, além de ser um compromisso com aqueles profissionais que integram a imprensa e, sobretudo, com a comunidade baiana”, comemora Walter Pinheiro, presidente da ABI. “Deixamos de incluir a área térrea do prédio na receita de aluguéis para que pudéssemos implantar neste espaço nobre o Museu.

“Me sinto muito feliz que esse equipamento tão valioso possa ser reinaugurado na nossa gestão, chamando mais ainda para junto de nós os integrantes da cultura, do jornalismo, da imprensa, da comunicação na Bahia”, afirma o presidente, orgulhoso da reforma realizada com recursos da própria entidade.

“Muito nos orgulha podermos fazer algo digno de toda a importância que a imprensa tem, e que faz justiça ao papel que a ABI traduz, ao defender os interesses da comunicação em geral”, diz. O dirigente destaca a preocupação da entidade com a preservação do Centro Histórico de Salvador. “Exercemos um papel de sentinelas, estamos sempre alertando e municiando os órgãos de imprensa sobre os problemas do entorno, das carências e maus tratos com o nosso valioso patrimônio cultural”, pontua.

O prédio da ABI localizado no Centro Histórico de SalvadorResponsável, há pouco mais de quatro anos, pelo Museu de Imprensa e pelo Laboratório de Conservação e Restauro da instituição, a museóloga Renata Ramos fala sobre a importância de cultivar a memória.

“O Museu é relevante para a preservação da história dos jornalistas baianos e da imprensa, para realçar o papel do museu em nosso universo cultural, resgatar e reconhecer o Patrimônio Material e Imaterial da sociedade baiana, valorizando suas formas de fazer e viver a cultura”, defende.

Para ela, que continua o legado da museóloga Lygia Sampaio, o grande diferencial do Museu de Imprensa é seu acervo composto por periódicos antigos e raros. Alguns documentos não são encontrados em outra instituição.

A ABI possui livros raros e documentos históricos, um conjunto formado por coleções de revistas especializadas, jornais, fotografias, além das bibliotecas pessoais de jornalistas como Jorge Calmon, João Falcão e Berbert de Castro. As obras são divididas entre o Museu de Imprensa e a Biblioteca de Comunicação Jorge Calmon e procedem também do acervo de outros personagens centrais para a história da imprensa e do cinema baianos, como o cineasta Walter da Silveira.

PRESERVAÇÃO

Ao lado da técnica em restauro Marilene Oliveira, a museóloga Renata Ramos realiza todas as intervenções referentes à conservação, restauração e tratamento arquivístico da rara documentação sob a tutela da ABI. E isso inclui o material que compõe o acervo da Biblioteca de Comunicação Jorge Calmon, gerida pela bibliotecária da ABI, Valésia Oliveira.

Até chegar às prateleiras e expositores, os documentos passam por três etapas: o diagnóstico, para verificar o estado de preservação dos arquivos; a higienização; e o restauro dos que forem necessários. Depois, as profissionais realizam o acondicionamento do material. Toda a documentação do Museu de Imprensa está em armários e estantes na sede da ABI, aguardando a transferência para as novas instalações do Museu de Imprensa.

O jornalista Ernesto Marques, vice-presidente da ABI, ressalta o esforço da gestão de Walter Pinheiro no investimento necessário para a concretização do sonho de reabrir o museu e criar o Laboratório de Conservação e Restauro.

Segundo ele, durante o tempo em que o Museu ficou fechado para visitação, a ABI se preparou técnica e financeiramente para voltar a dispor de uma área ampla, com iluminação natural e artificial para conforto de visitantes e segurança das obras originais. Mas, a entidade ainda tem um desafio pela frente. “Fizemos um grande esforço para reformar o espaço. Agora, precisamos de um conjunto de estantes deslizantes, mesa de higienização e máquina obturadora”, detalha. | Fonte: ABI /

*Formada em Comunicação Social – Jornalismo pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA)

BOLETIM | Conquista registra 73 novos casos de Covid-19 nesta sexta

O Boletim epidemiológico desta sexta-feira (14) divulgou mais 73 casos de pessoas diagnosticadas com a Covid-19 no município, totalizando 3.727 casos confirmados, em mais de cinco meses de notificações.

Além disso, hoje, mais 136 pessoas tiveram alta e já estão recuperadas da doença, aumentando para 3.230 o número de recuperados. Outros 413 pacientes seguem em recuperação (39 internados e 374 em tratamento domiciliar) e 84 evoluíram para óbito por complicações da Covid-19.

Ainda aguardam investigação e classificação final, 5.366 casos de pacientes notificados com suspeita de Síndrome Gripal/Covid-19, sendo que 4.528 deles possuem critérios de coleta para exame laboratorial ou Teste Rápido* e 838 aguardam resultado laboratorial de exame RT-PCR.
Dos pacientes investigados, 4.248 recuperaram-se da Síndrome Gripal (SG), 1.098 estão com sintomas leves de SG e permanecem em tratamento domiciliar, 19 estão hospitalizados e um foi a óbito por suspeita de contaminação pela Covid-19 (caso segue aguardando resultado da investigação laboratorial).
Além disso, o número de casos descartados para Covid-19 chegou a 11.032, sendo que 1.008 pessoas apresentaram resultado negativo por exame laboratorial RT-PCR e 7.856 por Teste Rápido.
Ocupação dos leitos – Atualmente, a rede SUS do município disponibiliza 168 leitos (98 de enfermarias e 70 de UTI) para tratamento de pacientes confirmados ou com suspeita de Covid-19. Nesta sexta (14), estão internados 96 pacientes de Vitória da Conquista e de outras 29 cidades:
  • Cordeiros;
  • Itapetinga;
  • Nova Canaã;
  • Itarantim;
  • Barra do Choça;
  • Itororó;
  • Planalto;
  • Barra da Estiva;
  • Maetinga;
  • Camacã;
  • Potiraguá;
  • Poções;
  • Ibicuí;
  • Tremedal;
  • Aurelino Leal;
  • Piripá;
  • Caculé;
  • Itambé;
  • Anagé;
  • Wenceslau Guimarães;
  • Iuiú;
  • Ipiaú;
  • Gandu;
  • Guarulhos-SP;
  • Guanambi;
  • Itabuna;
  • Dom Basílio;
  • Livramento;
  • Brumado.
*Critérios estabelecidos pela Nota Técnica COE Saúde Nº 54 de 8 de abril de 2020 (atualizada em 04 de junho de 2020), da Secretaria de Saúde do Estado.
Call Center – A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza um Call Center para tirar dúvidas da população sobre a Covid-19 e atender pessoas que apresentem sintomas suspeitos.

• Novos telefones fixos: (77) 3429-3468/3429-3469/3429-3470
• Celulares: (77) 98834-9988/98834-9900/98834-9977/98834-9911
Novos números de celulares: 98856-4242/98856-4452/98856-3722/98825-5683/98834-8484

EMPREENDER | 5 Dicas para “sair na frente” na Transformação Digital

Startup: afinal de contas, o que exatamente é e como funciona?

Você está preparado para ser um profissional do Futuro? Sabe utilizar as tecnologias mais recentes no trabalho e está atento(a) às habilidades que estão sendo exigidas pelo mercado? Ou ainda está perdido(a) com tantas mudanças impulsionadas pela pandemia da Covid-19?

Se a sua resposta for a última opção, não tem problema. Esse é o momento de “ajustar as engrenagens”.

A escritora e futurista Martha Gabriel e o Biólogo e CEO da Startup MedRoom, Vinícius Valukas Gusmão, compartilharam uma série de conhecimentos e perspectivas durante as aulas magnas que ministraram na programação de Boas-Vindas da Rede UniFTC. Confira o compilado com as principais dicas para os profissionais se prepararem para essa nova realidade que está sendo construída agora.

1- Desenvolva novas habilidades 

Para descrever o quão desafiador está o cenário econômico desde a última década, gestores adotaram uma “expressão” do exército americano: o acrônimo VUCA, que se refere à volatilidade (volatility), a incerteza (uncertainty), a complexidade (complexity) e a ambiguidade (ambiguity) do contexto de guerra.

Segundo pesquisadores, o ambiente empresarial atual possui essas mesmas características, devido ao ritmo acelerado das inovações.  Mas e aí? O que fazer diante dessas circunstâncias e adversidades?

“O maior perigo em tempos de turbulência, não é a turbulência em si, mas agir com a lógica do passado”. O pensamento de Peter Drucker, trazido por Martha Gabriel, alerta sobre a urgência do desenvolvimento de novas competências.  A palestrante apresentou um dado da conferência Gartner 2018 que preocupa: 80% dos colaboradores não possuem as habilidades necessárias para realizar a transformação digital do negócio ou de suas próprias carreiras.

Como adequação às demandas do mercado, Martha sugere quatro atributos, listados pelo escritor Bob Johansen como VUCA Prime: Visão, Compreensão, Clareza e Agilidade. 

2- Abrace a tecnologia

“Uma pessoa mediana com tecnologia supera o melhor expert sem tecnologia”. Foi com esse “tapa na cara” que Martha chamou a atenção sobre a importância de entendermos, pelo menos, como as tecnologias afetam nossas vidas.

De acordo com ela, as pessoas estão tão ocupadas fazendo o que já faziam antes, que não percebem o que a novas tecnologias podem possibilitar. Como exemplo: inteligência artificial, big data, internet das coisas, 5G, robótica, nanotecnologia, impressão 3D e computadores quânticos. Se os termos parecem ter saído de um filme de ficção científica pra você, é sinal de que precisa se atualizar! Todas essas tecnologias já estão sendo utilizadas.

3- Se atente às tendências

Sabe aquela frase “em time que está ganhando não se mexe”? Esqueça! Segundo a futurista, é quando a gente está ganhando que temos que mexer. Martha acredita que somos bons em reagir, mas precisamos aprender a antecipar. E pra validar o argumento, ela usa uma citação de Jack Welsh: “Mude antes que seja preciso”.

Durante a palestra, a pesquisadora pontuou cinco tendências: mobile, data economy, real time, social e sustentabilidade. Cada uma delas, se desdobra em outras. “As áreas conversam entre si e as tecnologias também. Várias coisas estão acontecendo em paralelo”, acrescenta Vinícius.

Para os estudantes que estão iniciando a trajetória profissional, o palestrante vê muitas oportunidades e estimula o exercício da criatividade: “inovação não é só tecnologia, pode estar numa forma diferente de usar determinada ferramenta. É uma interpretação da realidade. As ideias que não existem são pautadas nas que existem. É conexão!”.

4- Tenha pensamento crítico

Ampliar o olhar serve pra tudo: desde a composição de repertório até o planejamento de carreira. As “ondas” vão surgir ainda mais rápido. Por isso, é preciso escolher com sabedoria em qual surfar. “Ser profissional do futuro é você conseguir enxergar os panoramas gerais, os cenários que estão surgindo. Ter a mente aberta para observar esse movimentos”, explica Vinícius.

Martha acrescenta que essa visão macro, do todo, também deve ser aplicada às tecnologias: “Tem que ter o pensamento crítico pra abraçar a tecnologia adequada”. Nessa tomada de decisões, a análise de dados faz toda a diferença em períodos volúveis como o que estamos vivendo.

5- Seja humano!

Potencializar particularidades humanas também é essencial, quase uma estratégia de sobrevivência num mercado no qual a participação de inteligências artificiais só tende a aumentar. “Pra você não ser substituído por um robô, não seja um robô. Seja um humano!”, frisa Martha.

A escritora orienta: “Coloque emoção, ética, empatia e faça coisas que o humano faz e a máquina não”. Dentro dessas possibilidades, está a adoção de um perfil flexível e colaborativo.

Movimente-se!

Quer dar continuidade a essa preparação? Então, confira as últimas palestras da programação de Boas-Vindas da UniFTC (https://www.uniftc.edu.br/boasvindas/). Para iniciar o novo semestre, a instituição convidou grandes nomes do cenário nacional e internacional para te incentivar a construir a ponte ao futuro com a gente. | Ascom

MANDATO EM AÇÃO | Dênis do Gás destaca ações de seu mandato para localidades da Zona Sul da cidade

Imagem Dênis do Gás destaca ações de seu mandato para localidades da Zona Sul da cidade

Durante a sessão ordinária realizada virtualmente nesta sexta-feira, 14, o vereador Dênis do Gás (PSC) iniciou sua fala fazendo uma retrospectiva de ações do seu mandato e pediu para que as pessoas façam uma reflexão sobre os acontecimentos.

O parlamentar citou uma emenda de R$ 770 mil que conseguiu através do ex-deputado Irmão Lázaro (PSC) para a saúde do município, além das pavimentações das ruas Anelita Nunes e Paulo Rocha e de todo o bairro Renato Magalhães, através do Finisa II.

O vereador também lembrou que após 15 anos de pedidos dos feirantes, conseguiu melhorias para os banheiros e iluminação da feira livre da Urbis VI, e mais 22 postes com transformador para o Assentamento Joana D’Arc, a creche-escola do Vila Elisa, limpeza de aguadas no povoado de Baixa do Arroz, e o complemento da pavimentação no Vila América, juntamente com a associação de moradores local, e no Morada Real.

“Será que isso não é resultado de muitas cobranças do nosso mandato? Chamo à essa reflexão”, afirmou.

Por fim, Dênis parabenizou o prefeito Herzem Gusmão (MDB) por executar todas essas obras e cobrou melhorias para os loteamentos Vila Elisa, Santa Mônica e Parque Lorena.

*Fotografia de arquivo. As sessões estão acontecendo remotamente.

MANDATO EM AÇÃO | Valdemir cobra execução de emendas impositivas do seu mandato

Imagem Valdemir cobra execução de emendas impositivas do seu mandato

Na sessão ordinária virtual realizada na manhã desta sexta-feira, 14, o vereador Valdemir Dias (PT) destacou duas emendas impositivas do seu mandato para execução em 2020:

“Destinei mais de R$ 180 mil para pavimentação do acesso ao Condomínio Vila Verde, agora só depende do prefeito cumprir a lei”. Ele citou outra emenda de sua autoria para colocação de alambrado e iluminação no campo do Bairro Morada dos Pássaros.

Segundo Dias, o prefeito solicitou, através do advogado da prefeitura, que fosse elaborada uma planilha de prioridades dessas emendas, “coloquei essas duas, mas o prefeito não cumpriu e nada foi feito até agora, mas vamos continuar lutando para que ele [o prefeito] cumpra o que está na lei”.

O vereador lembrou ainda que a Bancada de Oposição vem trabalhando de forma séria e responsável, aprovando projetos que vão beneficiar a população:

“Aprovamos nesta Casa mais de R$ 105 milhões do Finisa I, II e Finisa ilumina, porque sabemos do beneficio que trará para a população”, e acrescentou que apesar de o prefeito não cumprir a lei que determina a execução de obras com recursos de emendas impositivas, a Câmara de Vereadores vem trabalhando de forma responsável.

“Aprovamos em sessão extraordinária um ajuste para destravar o empréstimo do Finisa II junto a Caixa Econômica Federal, esta Casa estava toda aqui reunida e aprovou o projeto, porque cumprimos o nosso papel de bancada responsável”.

Por fim, Valdemir lamentou a reprovação do requerimento apresentado pelo vereador Cícero Custódio (PT), solicitando explicações ao secretário de Agricultura, Murilo Mármore, sobre a falta de abastecimento de água na zona rural:

“A Bancada de Oposição nunca votou desfavorável a requerimento apresentado pela Bancada de Situação, claro que há sobreposição de requerimento,  aí sim, mas derrubar pedidos de informações em relação a abastecimento de água como foi o de Cícero é absurdo”, concluiu.

*Fotografia de arquivo. As sessões estão acontecendo remotamente.