Pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal “Folha de S.Paulo” aponta que o percentual de brasileiros que dizem sair de casa só quando é inevitável caiu em relação a junho. O percentual de quem diz estar totalmente isolado também teve queda, mas dentro da margem de erro da pesquisa.

O levantamento também revelou aumento de quem diz sair de casa para trabalhar ou fazer outras atividades e de quem está vivendo normalmente – este último também dentro da margem de erro.

A pesquisa aponta que:

Está totalmente isolado, sem sair de casa de jeito nenhum: 8% (em 23 e 24/6: 12%)
Saindo de casa só quando inevitável: 43% (em 23 e 24/6: 51%)
Tomando cuidado, mas ainda saindo de casa para trabalhar ou fazer outra atividade: 44% (em 23 e 24/6: 34%)
Vivendo normalmente, sem mudar nada na sua rotina: 6% (em 23 e 24/6: 3%)

A pesquisa Datafolha foi realizada em 11 e 12 de agosto, com 2.065 brasileiros adultos que possuem telefone celular em todas as regiões e estados do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Veja os percentuais referentes à pesquisa de agosto por sexo:

Está totalmente isolado, sem sair de casa de jeito nenhum: – Homens 6% – Mulheres 9%
Saindo de casa só quando inevitável: – Homens: 30% – Mulheres: 54%
Tomando cuidado, mas ainda saindo de casa para trabalhar ou fazer outra atividade: – Homens: 56% – Mulheres: 32%
Vivendo normalmente, sem mudar nada na rotina: – Homens: 8% – Mulheres: 4%


Veja os percentuais referentes à pesquisa de agosto por faixa etária:


16 a 24 anos – Totalmente isolados: 7%; Saindo de casa só quando inevitável: 39%; Saindo de casa para trabalhar ou outra atividade, mas com todo cuidado: 49%; e Vivendo normalmente, sem mudar nada na rotina: 5%
25 a 34 anos – Totalmente isolados: 3; Saindo de casa só quando inevitável: 35%; Saindo de casa para trabalhar ou outra atividade, mas com todo cuidado: 53%; e Vivendo normalmente, sem mudar nada na rotina: 9%
35 a 44 anos – Totalmente isolados: 7%; Saindo de casa só quando inevitável: 36%; Saindo de casa para trabalhar ou outra atividade, mas com todo cuidado: 51%; e Vivendo normalmente, sem mudar nada na rotina: 6%
45 a 59 anos – Totalmente isolados: 6%; Saindo de casa só quando inevitável: 44%; Saindo de casa para trabalhar ou outra atividade, mas com todo cuidado: 45%; e Vivendo normalmente, sem mudar nada na rotina: 5%
60 anos ou mais – Totalmente isolados: 15%; Saindo de casa só quando inevitável: 57%; Saindo de casa para trabalhar ou outra atividade, mas com todo cuidado: 23%; e Vivendo normalmente, sem mudar nada na rotina: 5%


Por renda familiar (agosto)

Até dois salários mínimos – Totalmente isolados: 11%; Saindo de casa só quando inevitável: 47%; Saindo de casa para trabalhar ou outra atividade, mas com todo cuidado: 38%; e Vivendo normalmente, sem mudar nada na rotina: 5%

De 2 a 5 salários – Totalmente isolados: 5%; Saindo de casa só quando inevitável: 36%; Saindo de casa para trabalhar ou outra atividade, mas com todo cuidado: 52%; e Vivendo normalmente, sem mudar nada na rotina: 7%

De 5 a 10 salários – Totalmente isolados: 2%; Saindo de casa só quando inevitável: 42%; Saindo de casa para trabalhar ou outra atividade, mas com todo cuidado: 47%; e Vivendo normalmente, sem mudar nada na rotina: 9%

Mais que 10 salários – Totalmente isolados: 2%; Saindo de casa só quando inevitável: 39%; Saindo de casa para trabalhar ou outra atividade, mas com todo cuidado: 54%; e Vivendo normalmente, sem mudar nada na rotina: 5%

Situação da pandemia no Brasil

O Datafolha também perguntou aos entrevistados como está situação da pandemia no Brasil. Aumentou o percentual de quem acredita que está melhorando, e diminuiu o de quem acha que está piorando. Veja os resultados abaixo:

Está melhorando: 46% (28% em 23 e 24/6)
Está piorando: 43% (65% em 23 e 24/6)
Não está melhorando nem piorando: 8% (4% em 23 e 24/6)
Não sabe: 3% (3% em 23 e 24/6)

Os entrevistados também foram questionados sobre a preocupação dos brasileiros em relação ao vírus, e a maioria ainda acha que as pessoas deveriam se preocupar mais. Veja os resultados:

Mais preocupados do que deveriam: 17% (20% em 23 e 24/6; 18% em 27/4; 21% em 17/4; 19% em 1 a 3/4; e 20% em 18 a 20/3)
Menos preocupados do que deveriam: 61% (58% em 23 e 24/6; 56% em 27/4; 49% em 17/4; 46% em 1 a 3/4; e 44% em 18 a 20/3)
Na medida certa: 21% (20% em 23 e 24/6; 24% em 27/4; 27% em 17/4; 33% em 1 a 3/4; e 34% em 18 a 20/3)
Não sabem: 2% (2% em 23 e 24/6; 3% em 27;4; 3% em 17/4; 2% em 1 a 3/4; e 2% em 18 a 20/3)

Uso de máscara e medo do vírus

O instituto também questionou os entrevistados sobre o uso de máscaras por elas e pelas pessoas nas ruas.

Uma das perguntas foi: “Quando você está fora da sua casa, você usa máscara?”. As respostas foram:

Sempre: 92%
De vez em quando: 5%
Raramente: 1%
Não usa: 2%

Os entrevistados também foram perguntados: “E as pessoas da sua cidade?”. As respostas foram:

Sempre: 52%
De vez em quando: 28%
Raramente: 12%
Não usa: 8%

O Instituto Datafolha também perguntou sobre o medo que os entrevistados têm do vírus. Veja os resultados:

Muito medo: 43% (47% em 23 e 24/6; 45% em 25 e 26/5; 38% em 1 a 3/4; e 36% em 18 a 20/3)
Um pouco de medo: 36% (31% em 23 e 24/6; 34% em 25 e 26/5; 39% em 1 a 3/4; e 38% em 18 a 20/3)
Não tem medo: 18% (19% em 23 e 24/6; 21% em 25 e 26/5; 23% em 1 a 3/4; e 26% em 18 a 20/3)
Já foi infectado: 4% (3% em 23 e 24/6; 0% em 25 e 26/5; 0% em 1 a 3/4; e 0% em 18 a 20/5)

A vereadora Nildma Ribeiro (LEIA ABAIXO) postou em suas redes sociais mensagem de pesar pela morte de Rosemary Almeida, 49 anos, nesta quarta-feira, 19. Após 10 dias internada no Hospital Geral de Vitória da Conquista, Rosemary faleceu por complicações de saúde, causadas após contrair a Covid-19. A mesma doença da qual perdeu seu pai, o Senhor Ade Ferreira, há cinco meses. Rosemary deixa três filhos.

#Pesar – De Luto por uma amiga !


É com imensa tristeza, que recebi a triste notícia do falecimento de minha amiga Rosemary Almeida, aos 49 anos, nesta quarta-feira (19).


Não temos palavras para expressar os nossos sentimentos. Pedimos a Deus que conforte o coração dos familiares e amigos neste momento de dor. Que a luz e o amor divino pairem sobre a alma de quem sofre esta imensurável perda, e os console e lhes dê serenidade para atravessar esta tempestade.


A Deus pedimos também que dê a nossa amiga o merecido repouso eterno em seu reino. Muito respeitosamente, prestamos as nossas condolências e deixamos os nossos mais sinceros pêsames.


Será para sempre lembrada ! 😢

Na sessão da Câmara de Vereadores desta quarta-feira (19), realizada por meio do Sistema de Deliberação Remota (SDR), o vereador Hermínio Oliveira (Podemos) voltou a criticar duramente a atuação da Via Bahia na região de Vitória da Conquista.

O parlamentar frisou que a concessionária leva o dinheiro de Vitória da Conquista, mas só investe na região metropolitana de Salvador. “Aqui nós não recebemos nada”, disse. Ele lembrou que Conquista concentra uma população flutuante de cerca de dois milhões de pessoas.

Em sua fala, Oliveira lembrou que uma comissão da Casa esteve em Brasília neste ano numa ampla reunião com o Ministério da Infraestrutura, na qual foi apontada como possível solução um rompimento de contrato entre a União e a Via Bahia, diante da negligência desta em relação às suas obrigações contratuais. 

Hermínio cobrou ações como a instalação de passarelas e iluminação na região do Anel Viário, Lagoa das Flores, e saída para Barra do Choça. O vereador advertiu que muitas vidas já foram perdidas nesses locais por falta de estrutura de segurança que seriam obrigações da Via Bahia, mas que ela as negligencia.

Ele frisou que o tema é recorrente na tribuna da Casa, mas continuará a cobrar até soluções serem apresentadas. | *Fotografia de arquivo. As sessões estão acontecendo remotamente.

Na sessão da Câmara de Vereadores desta quarta-feira (19), realizada por meio do Sistema de Deliberação Remota (SDR), o vereador Cícero Custódio (PT) afirmou que a população tem enfrentado problemas para realizar testes rápidos de detecção do novo coronavírus.

Segundo ele, uma família com um membro com suspeita de contaminação aguarda há mais de um mês a realização dos testes. O edil frisou que não entende a demora já que o município recebeu mais de R$ 40 milhões para ações de combate à pandemia.

Ele falou que suspeitas de contaminação informadas à prefeitura não têm tido acesso aos testes e que, por isso, famílias inteiras têm se contaminado dentro de casa.

Para o vereador, é uma contradição a fala de alguns colegas que elogiam obras de asfaltamento e não comentam a situação crítica, segundo ele, na saúde, com postos sobrecarregados diante do fechamento da Central de Marcação de Consultas, corte de salários de professores e avanço da Covid-19. “Asfalto não resolve tudo”, disse.

O parlamentar frisou que não se pode esquecer de políticas públicas para a saúde, educação, mobilidade urbana e esportes, por exemplo, em nomes de obras de asfalto e concreto.

Em sua fala, o edil ainda alertou para a escalada dos preços de materiais de construção. Ele advertiu que é necessário investigar o porquê dos aumentos. Cícero denunciou o não funcionamento do Procon do município, uma barreira para as ações de fiscalização de problemas como o aumento dos preços de materiais de construção.

Ele ainda agradeceu à prefeitura pela resolução de problema de falta de água na região de Muritiba, Manoel Antônio, Caldeirão e Poço de Aninha. | *Fotografia de arquivo. As sessões estão acontecendo remotamente.

Em seu pronunciamento na sessão ordinária da Câmara Municipal, realizada na manhã desta quarta-feira, 19, de forma remota, o vereador Rodrigo Moreira (Progressistas) disse que o prefeito Herzem Gusmão não está fazendo mais que a obrigação dele. ”O prefeito só está fazendo obras porque é ano de eleição, nós queremos um prefeito que trabalhe os quatro anos”.

Segundo ele, o dinheiro investido na Avenida Olívia Flores foi deixado pelo governo anterior, “pois o prefeito atual não sai do município para ir buscar verbas do Governo Federal nem do Governo Estadual. Tudo é pago por nós”.

O vereador Rodrigo criticou a fala do colega Bibia (MDB) sobre as estradas da zona rural: “O Sr. disse que as estradas estão em ótimas condições, então o Sr. não conhece as estradas. Só tem buraco! Não podemos aceitar isso”, afirmou, acrescentando que em ano eleitoral é  “cada um defendendo o seu e o que vemos é só dinheiro nosso”. Ele ainda criticou o decreto de seca no período que mais chove na região. “Qual o objetivo disso? Não consigo entender”, questionou.

Por fim, Moreira comemorou ter conseguido que secretários municipais compareçam à Câmara para prestar esclarecimentos. “Conseguimos,  com ajuda do presidente desta Casa, que os secretários venham às sessões justificar essas coisas, como os R$ 30 milhões para tratar a Covid-19, por que o Centro de Referência tá subutilizado e ali não gasta esse dinheiro”, falou, lembrando que a assessora especial Geane Oliveira também vai esclarecer sobre o não-cumprimento das emendas impositivas.

*Fotografia de arquivo. As sessões estão acontecendo remotamente.