OPINIÃO | Por que interromperam a fala do Secretário de saúde do Estado da Bahia no Rádio?

Olá amigos, recebi, em minha rede social uma matéria do Blogueiro Anderson Oliveira, dando conta de uma entrevista do Secretário de Saúde do Estado da Bahia, prestando contas das ações da sua pasta no combate a CV 19-20, em Vitória da Conquista.

A citada reportagem diz que o secretário de saúde da Bahia ao contrariar os apresentadores de um programa radiofônico foi abruptamente cortado, tirado do ar, literalmente. Por que parte da imprensa nos últimos tempos tem tido um comportamento onde a notícia, a informação e o debate sumiram de suas grades de notícias?

No caso da entrevista, e o blog do Anderson revela, que um comprometimento de grande parte desse tipo imprensa no entorno da prefeitura de Vitória da Conquista.

Ouvi atentamente essa entrevista, e tive a impressão que a emissora de rádio, uma concessão publica, não informa nada, apenas serve, funciona como uma extensão de Diário oficial de um prefeito que arruinou essa cidade, que sem planejamento transfere pro Rádio seu palanque fazendo transparecer que as eleições continuaram nos últimos quatro anos. 

Ficará para o próximo prefeito uma cidade caótica, malcuidada, desmantelada, com serviços públicos abaixo da linha da pobreza. Na entrevista havia a clara intenção dos apresentadores em constranger o secretário de saúde que não caiu na armadilha devolvendo aos que conduziram a entrevista o ônus de não saberem como funcionam as ações e estratégias de combate de combate ao filamento do vírus CV 19-20.

Em determinado momento ficou parecendo que o prefeito estava no estúdio da rádio, orientando os entrevistadores dado o nível de comprometimento dessa rádio com o gestor, por ora prefeito de Vitória da Conquista. 

Ao contradizer o tempo inteiro os amadores radialistas ficou patente que quando não há argumentos num debate com quem milita na saúde, eis o resultado: corta-se, cortou-se a fala do secretário de saúde. Novidade? Não.

Pela trajetória histórica dessa rádio essa desfaçatez me parece não ser novidade. A novidade talvez seja nos tempos atuais o jornalismo de Vitória da Conquista ter à sua frente figuras desplugadas, fora da realidade do mundo, alheios aos problemas de Vitória da Conquista, por não conhecer ou andar por Vitória da Conquista, quiseram nivelar pessoas, quiseram nivelar o secretário de saúde por eles, não conseguiram.

Foram devidamente enquadrados como desconhecedores do funcionamento de uma estrutura do Estado. Ficarão sozinhos com o gestor a narrarem sobre uma cidade fictícia, que existe dentro de uma rádio, que já nem têm credibilidade alguma. Perderam, perderam.

É, pseudos comunicadores, sabujos da imprensa local, a meu juízo não deveriam atuar como se estivessem dentro dessa ou daquela prefeitura, ou então estarão desempregados, a partir de outubro, com o rádio nesse meio. Vitória da Conquista não terá outra alternativa, mudar, trocar essa gestão administrativa. Falta pouco, muito pouco. C’est.Fini. | Joilson Bergher, de quarentena, mas ouvindo Rádios no Brasil.


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