O Sinjorba lamenta a morte do jornalista, músico, compositor e poeta Artur Carmel Adami Amorim no início da tarde desta terça-feira (6), aos 66 anos, no Hospital Cardiopulmonar, onde estava internado em tratamento de câncer de pulmão.
Um lutador, Carmel era transplantado renal e por ser imunossuprimido, respondeu bem ao tratamento quimioterápico, mas sofreu uma contaminação por fungo e não resistiu.
Filho de Sara Carmel Adami Amorim e de Arturildo Adami Amorim, ambos falecidos, assim como seu irmão Arturildo Amorim Filho, deixa a irmã Ângela Carmel Amorim Chezzi e os sobrinhos Bernardo Amorim Chezzi e Pedro Amorim Chezzi. Ângela destacou o amor pela vida e alto astral de Carmel, que jamais foram afetados, nem mesmo pela doença.
Comovida, Ângela enviou uma mensagem de reconhecimento e amor aos colegas jornalistas de Carmel, que se empenharam para que ele fosse beneficiado pelo transplante de rim, permitindo à família e aos amigos desfrutarem de sua companhia por quase 30 anos. O ponto alto dessa campanha, capitaneada pelo Sinjorba, foi um show, em 1994, com a participação de Ivete Sangalo, na Concha Acústica.
Engraçado, irreverente, inteligente, alegre, generoso, amoroso, participativo são alguns dos adjetivos com os quais amigos e colegas definem Artur Carmel.
Uma das principais lembranças dos companheiros foi sua inesquecível participação no grupo que interviu na estrutura da Ufba, separando de fato, na década de 1980, a Escola de Comunicação, da Escola de Biblioteconomia, ao ocupar a antiga Biblioteca da Universidade, no Vale do Canela. O grupo acampou e dormiu no local por alguns dias, em meio a cantorias e brincadeiras. A Faculdade de Comunicação foi criada oficialmente pouco tempo depois, no mesmo imóvel, pela Reitoria da Ufba.
O sepultamento está marcado para essa quarta (7), às 11 horas, no cemitério do Jardim da Saudade, em Brotas.
