NOTÍCIAS DA ALBA | Presidente em exercício da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Zé Raimundo Fontes, decreta luto oficial pela morte do ex-deputado Roberto da Cunha

O presidente em exercício da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado Zé Raimundo Fontes, declarou luto oficial por três dias na Casa, em virtude do falecimento do ex-deputado estadual Carlos Roberto da Cunha, na última sexta-feira, dia 27 de dezembro. Em virtude do recesso do Poder Legislativo, o ato em reverência à memória do ex-parlamentar foi publicado na edição desta sexta-feira (3).

Roberto da Cunha tinha 78 anos, era natural de Salvador e cumpriu seu primeiro mandato de deputado estadual, pelo então Partido Democrático Social (PDS), de 1983 a 1987. Depois foi reeleito Constituinte pelo então Partido da Frente Liberal (PFL), ocupando uma cadeira na ALBA até janeiro de 1991. No Legislativo, entre outros cargos, ocupou a 1ª Secretaria da Mesa Diretora (1985-1987) e a vice-presidência das comissões de Educação, Esporte e Serviços Públicos (1989) e Constituição e Justiça (1990).

Também foi titular e suplente de diversos colegiados na Casa, como o de Desenvolvimento Econômico Social e Urbano (1983-1984), Finanças e Orçamento (1984), Defesa ao Consumidor (1989-1990), e Especial de Divisão Territorial (1990). Na Assembleia Legislativa, marcou a todos funcionários e parlamentares que o conheceram pela simplicidade pessoal, lhaneza no trato e correção pessoal e política, recebendo dos profissionais do Comitê de Imprensa a medalha de Reconhecimento Constituinte.

Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), integrou o corpo técnico do então Departamento de Estradas e Rodagens da Bahia (Derba), sendo destacado como engenheiro chefe em municípios como Morro do Chapéu, Jequié e Alagoinhas, até se tornar diretor-geral do órgão, cargo que ocupou de 1999 a 2001. Roberto da Cunha também foi secretário estadual de Energia, Transportes e Comunicação da Bahia, de abril a dezembro de 1998, e diretor de operação da Conder, de 2001 a 2002.

Anteriormente ao mandato na ALBA, ele fora prefeito de Itaparica (1976-1978), na época em que estâncias hidrominerais (como é o caso), capitais e municípios de segurança nacional tinham seus dirigentes nomeados por ato dos governadores de Estado.


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