Mais de trinta cidades baianas realizam atos pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro, neste sábado, 02.
As manifestações foram organizadas por uma frente ampla de partidos – como o PT, PCdoB, PSB, PSOL, PDT, REDE, PV, PCO e PCB – em conjunto com centrais sindicais e movimentos populares para protestar também contra a condução do presidente na pandemia, que vitimou quase 600 mil pessoas no Brasil, pela vacinação de todos e todas, contra os atos antidemocráticos de Jair Bolsonaro, pelo retorno do auxílio emergencial de R$600 até o fim da pandemia e contra a volta da fome e o desemprego, que atingiu patamar histórico de 15 milhões de desempregados.
Nesta manhã, os protestos acontecem em Salvador, no Campo Grande, onde estão presentes milhares de pessoas, e também em cidades como Alagoinhas, com manifestação na Praça Rui Barbosa, Amargosa, na Praça dos Correios, Camaçari, no Condomínio Moradas do Sabiá, Ilhéus, na Praça Cairu e Irecê, na Praça do DERMI, dentre outros municípios de diversas regiões do estado. Já nas cidades de Cícero Dantas, Itapetinga, Morro do Chapéu, Santa Maria da Vitória e Teixeira de Freitas, os atos serão realizados pela tarde.
O número de cidades que se somou às mobilizações neste sábado, 02, é superior ao do último ato, em 7 de setembro, quando foram realizadas manifestações em cerca de 20 municípios, e mostra a crescente rejeição da população ao governo federal. Responsável também pela volta da inflação, com consequências diretas no aumento do preço dos alimentos, a gestão de Jair Bolsonaro é avaliada como péssima para 53% dos brasileiros, segundo pesquisa Ipec, divulgada no último dia 22.
O presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, atribuiu o crescente descontentamento da população à condução desastrosa do Presidente da República. “Bolsonaro está há mil dias à frente do governo federal e nada fez para melhorar a vida do povo. Pelo contrário, é desemprego, inflação, fome e vidas perdidas pela incompetência e desumanidade do Presidente”.
Medidas – Assim como nas primeiras quatro manifestações pelo impeachment de Bolsonaro realizadas na Bahia, nos meses de maio, junho, agosto e setembro, a recomendação dos organizadores foi pela adoção de medidas de segurança sanitárias, como manter o distanciamento social, utilizar máscaras de proteção e álcool em gel para evitar contaminações.