SUDOESTE DIGITAL (Da redação) – O renomado cantor Clóvis Figueiredo Leite, mais conhecido como Kokó, líder da banda Lordão, morreu na tarde desta segunda-feira (19), aos 72 anos. Ele estava internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Português, em Salvador há alguns dias. Segundo informações, nas últimas 24 horas, o quadro de saúde do artista teria se agravado consideravelmente.Kokó estava na fila de espera por um transplante de fígado desde o ano de 2023 e, desde então, mudou-se para Salvador em busca de melhores condições e estrutura de saúde.
Ele, enfim conseguiu realizar o tão esperado transplante no fígado e seguia internado em Salvador. O cantor realizou o procedimento há cerca de 15 dias. Ele aguardava pelo transplante desde 2023, quando se mudou para a capital em busca de melhores tratamentos.
Kokó permanecia internado em razão de algumas taxas de avaliação clínica ainda estarem altas, necessitando de uma atenção maior dos profissionais da saúde. O cantor, que conduziu a banda Lordão com maestria por mais de 50 anos, precisou se afastar dos palcos devido à sua condição de saúde.
Familiares foram comunicados sobre a situação e, até o momento, não foram divulgadas informações sobre o local do velório e sepultamento. Sua contribuição para a cultura e a cena musical regional é inegável, deixando uma marca indelével no coração dos que apreciaram seu talento ao longo dos anos.
Kokó nasceu no Rio de Janeiro, em dia 6 de setembro de 1951, filho de Jorge Leite e Antônia Veiga. Em 1972 ele se mudou para Itabuna, tendo sido diplomado Cidadão Itabunense, em 2018.
Em 2023 Kokó recebeu a comenda 2 de Julho, honraria concedida pela Assembleia Legislativa da Bahia, por sua contribuição à música e à cultura. O prefeito de Itabuna, Augusto Castro, decretou luto oficial de três dias.
