INSEGURANÇA E CAOS | Aplicativos ilegais de mototáxi ampliam caos e insegurança nas ruas de Vitória da Conquista

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Imagem: Internet

A ativação ilegal de aplicativos de mototáxi em Vitória da Conquista é mais do que um caso de saúde pública, como o uso compartilhado de um único capacete para os passageiros. É também questão se segurança, como a proliferação de veículos irregulares em meio ao já caótico trânsito da cidade.  LEIA O EDITORIAL ABAIXO.

Notícias de mototáxi em Vitória da Conquista vai condenando a cidade e o futuro da mobilidade da terceira maior economia da Bahia. Notícias como essas são excelentes reflexões, nos revelam coisas e mostrando o que, de fato, está por trás.

É fácil observar as manobras de um Grupo que não pensa na cidade. 

Basta despontar no horizonte uma chance de a cidade salvar um de seus quatro serviços mais importantes, verdadeiros bens públicos – caso do transporte público, para que notícias como essas virem à tona e desanimar investidores que analisam vir assumir o lote 1 do emergencial no transporte público.

BASTOU NESTA SEMANA A JUSTIÇA DETERMINAR O COMBATE AO CLANDESTINO (LEIA AQUI), para que venha a vergonhosa notícia de mototáxi.

Alguém ou alguns que se beneficiam (há quem diga até do governo) sabotam a cidade e seu bem público.

Insistem na ampliação do problema, ao contrário de se concentrarem na solução. Não bastasse mais de 1,2 mil Ubers que destroem os taxistas, carros piratas que beiram 400 veículos, além das 600 vans. Aí alguém – ou alguns – tenta colocar uma pá de cal no futuro de Vitória da Conquista.

Querem a qualquer custo condenar a cidade a um transporte, quem sabe até com caminhões pau-de-arara.

Quem nasceu, vive e viverá na cidade é que deveria estar preocupado com o futuro da mobilidade e do ambiente em que vivem e viverão seus filhos e netos.

Se acham que isto atacará a Viação Cidade Verde ou outras empresas que analisam vir, creio que estão enganados. Empresas vem e vão.

E depois que elas, as empresas, forem embora definitivamente, não pensem que este bem público será reconstruído.

Porém, restam as perguntas:

A – E quem não sairá da cidade?

B – Esses modelos de informalidade no transporte deram certos em alguma outra cidade?

C – Quais as sequelas que estas informalidades trouxeram desde a segurança e a saúde pública?

Exclusão social, pessoas trabalhando em regime escravo e sem carteira de trabalho. Vejam Jequié, logo aqui ao lado de Conquista; vejam os motoristas de Uber, que já começam a fazer as contas e, olhando para o futuro, já constatam que estão em regime de escravidão branca.

Enfim, como se constata, não há política pública de fato voltada ao BEM PÚBLICO, conforme destaca em sua ação a promotora Guiomar Miranda, chegando a ressaltar que estão “profanando o bem público”.

Cabe ao município a fiscalização e o ordenamento da mobilidade, do trânsito e do uso e ocupação das calçadas.

Fatos como estes constatam que a cidade está descontrolada, sem comando. 

Essas pessoas estão privando milhares de conquistenses, no presente e no futuro, a usufruírem de um bem público semelhante às demais cidade de alto nível. Não podemos concordar com estas manobras.


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