Uma investigação foi iniciada pelo Instituto do Meio Ambiente (Ibama) e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para apurar suposto vazamento de licor ou pó radioativos do minério extraído pelas Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Caetité. Toda a estrutura da fábrica – construída através do Programa Nuclear Brasileiro, pela Odebrecht e empreiteiras terceirizadas – é analisada por técnicos especializados, que buscam apurar, além de dados de insegurança técnico-operacional, a irresponsabilidade gerencial, inadequação da estrutura da planta industrial e equipamentos obsoletos, inclusive, tendo como contrapartida o fato de que, em abril de 2000, milhões de litros de licor de urânio vazaram para o solo, problema este já conhecido pela CNEN, que apontou as possibilidades de contaminação do lençol freático e demais impactos ambientais.
Fonte: Sudoeste Bahia