FORÇA ESTRANHA – Tribunal de Justiça manda soltar e “pastor” Edimar zomba de novo da sociedade

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VITÓRIA DA CONQUISTA – Livre mais uma vez. O que parece ser título de filme é, na verdade, uma realidade assustadora para a sociedade. A exemplo de vezes anteriores, o auto proclamado “pastor evangélico’ Edimar da Silva Brito, apontado como autor intelectual e mandante do assassinato da pastora Marcilene Oliveira Sampaio e da prima dela, Ana Cristina Santos Sampaio, foi posto em liberdade, por força de habeas corpus concedido pela Justiça baiana.

O duplo homicídio, com requintes de crueldade, foi cometido pelo também auto proclamado “pastor” Fábio de Jesus Santos e o vigilante Adriano Silva dos Santos. As mulheres foram mortas a pedradas, após serem rendidas e levadas para um matagal, às margens da estrada Conquista-Barra do Choça.

Edimar da Silva Brito, que estava foragido, após ter prisão preventiva decretada, se antecipou às buscas policiais e se apresentou numa delegacia de Itabuna, no final do mês passado, em cumprimento a decisão do juiz de direito Reno Viana Soares, da Vara do Júri e Execuções Penais de Vitória da Conquista

Além dele, o juiz também decretou a prisão preventiva de Fábio e Adriano, em decisão de pronúncia que determinou que todos eles sejam julgados pelo Tribunal do Júri. Com a liminar deferida pelo Tribunal de Justiça, dia 12, foi ordenada a soltura de Edimar, que já estava no Presídio Regional “Nilton Gonçalves”, em Vitória da Conquista.

Anteriormente, em 2017, por determinação do desembargador Nilson Castelo Branco, da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia, em Salvador, Edimar da Silva Brito e Fábio de Jesus Santos tinham sido soltos  e anulada a condenação do vigilante Adriano Silva dos Santos, sentenciado a 30 anos de reclusão.

Após ser novamente preso, Fabio de Jesus Santos foi solto no mês passado. O vigilante Adriano Silva dos Santos é o único dos acusados que continua preso em Vitória da Conquista.


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