Depois de encurralar o prefeito Herzem Gusmão (MDB), cobrando promessas feitas durante sua campanha nas eleições de 2016 e uma solução para o que consideram “transporte alternativo”, os vanzeiros ouviram a promessa de licitação que contemplaria 160 veículos de lotação no perímetro urbano, mas o tiro saiu pela culatra.
Das 160 vans, 80 ficariam no cadastro de reserva. A licitação deve ser publicada em 2 de maio próximo.
Em vez de agradar os vanzeiros, a proposta de legalização acendeu o estopim para uma crise ainda maior no transporte público, já que os vanzeiros alegam falta e diálogo e “destruição da classe”. Na tarde desta quarta-feira, 25, mais um capítulo foi escrito pela Associação do Transporte Alternativo da cidade (ATRAVIC).
Das 160 vans, 80 ficariam no cadastro de reserva. A licitação deve ser publicada em 2 de maio próximo.
Em vez de agradar os vanzeiros, a proposta de legalização acendeu o estopim para uma crise ainda maior no transporte público, já que os vanzeiros alegam falta e diálogo e “destruição da classe”. Na tarde desta quarta-feira, 25, mais um capítulo foi escrito pela Associação do Transporte Alternativo da cidade (ATRAVIC).
Em nota pública, a entidade promete realizar um grande protesto contra a proposta do prefeito. Protestos pontuais devem acontecer já nessa quinta-feira, 26, em diversos pontos da cidade. Os vanzeiros também querem mudanças no Decreto Nº 18.212 do Regulamento do Serviço de Transporte Público Seletivo Complementar de Passageiros do Município de Vitória da Conquista.
A data da manifestação geral deve ser definida em reunião prevista para essa esta quarta-feira, 25, na sede da associação de moradores do Bairro Urbis 6, zoa sul da cidade. A Prefeitura não se manifestou até o momento.
“Nos moldes que aí estão colocadas as coisas no que diz respeito à legalização do transporte alternativo em nossa cidade, os técnicos da administração municipal fizeram um edital de licitação baseado no Decreto do prefeito municipal que não contempla a classe que ora presta esse tão relevante serviço à nossa comunidade”, destaca trecho da nota.
Ainda de acordo com a nota, a associação reclama da falta de diálogo entre associados e Prefeitura. “Não foi traçado um diálogo (da prefeitura) com a categoria. Sendo assim, (foi) feito um decreto e um edital que destrói com os profissionais que aí estão dando esse aporte no transporte da cidade”.
Dados extra-oficiais apontam que o serviço conta com mais de 200 vans ligadas a associações, além do dobro de vans clandestinas e cerca de 800 carros de passeio que se valem da brecha para invadir itinerários de ônibus em busca de passageiros.
