Quatro homens armados mataram a tiros o agiota conhecido como Salvador Oliveira Dourado (Marcílio Cigano), nas imediações do Detran de Guanambi, sudoeste da Bahia. Em seguida os criminosos fugiram em um VW Space Fox, de cor preta e placa INW-5538, de Pelotas, Rio Grande do Sul.
Segundo testemunhas, a abordagem dos criminosos parecia cena filme. Um tiro atingiu o rosto de Marcílio que tombou próximo ao veículo que ocupava um Fiat Strada de placas PJS 0956. “Depois que mataram Marcílio, fugiram em disparada, sentido BR 030, e acabaram colidindo o carro no cruzamento da Avenida Barão do Rio Branco com a estrada para Palmas de Monte Alto”.
O quarteto abandonou o carro e fugiu a pé. Um dos bandidos, identificado como Tiago, foi preso e outro tombou morto em confronto com a polícia. As polícias civil e militar estão em rondas na tentativa de capturar os outros bandidos.
A motivação para o crime é desconhecida, mas circulam informações de que Marcílio tinha muitos cheques e promissórias de terceiros, com altos valores. “Provavelmente alguém que estava sendo cobrado e não tinha condições de pagar a dívida, achou mais viável matar ou mandar matar o cigano”, contou uma fonte.
Uma espingarda, supostamente usada no crime, foi apreendida no Spacefox. Marcílio tem um histórico de crimes tendo sido preso algumas vezes, inclusive por participação no chamado “Massacre dos Ciganos” ocorrido em maio de 2007.
Um grupo com mais de dez ciganos teriam invadido um bar localizado na principal praça do bairro e executaram o tenente da PM, Gilson Santiago Messias Junior, 22 anos e o comerciante Paulo Sergio Castro Araújo, de 29 anos, com três tiros cada e vários golpes de arma branca. Quatro ciganos também foram mortos na ocasião.
