SUDOESTE DIGITAL | Da Redação – O município de Vitória da Conquista, a 506 km de Salvador, ocupa a 90º posição no quesito Mobilidade e Acessibilidade entre os 100 avaliados no Ranking Connected Smart Cities (CSC), desenvolvido pela Urban Systems, que chega a sua 6ª edição. O resultado é apresentado em 4 frentes: geral, por região, por porte de cidade e por eixo temático.
Esse resultado atual, abaixo da média geral, que deixa o terceiro maior município da Bahia atrás de outros menores no Estado, como Lauro de Freitas, Porto Seguro, Casa Nova, Simões Filho, Tucano, Santo Amaro e Camaçari, se deve – dentre outros aspectos – à má gestão no transporte público, falta de fiscalização de clandestinos e ruas e avenidas periféricas sem manutenção e estradas vicinais intransitáveis.
A posição no ranking só não é pior graças ao aeroporto Glauber Rocha, que oferta conexões domésticas e interestadual e quilometragem de ciclovias (apesar de pequena em forma proporcional ao número de habitantes).
Vitória da Conquista já ocupou o primeiro lugar no ranking entre os municípios do Nordeste.
O estudo. focado em metodologia, eixos analisados, indicadores coletados é a maior pesquisa de cidades inteligentes do país.
Em relação ao indicador de percentual de veículos de alta emissão de poluentes, a cidade de Vitória da Conquista apresentou um aumento na participação desses veículos, de 0,09% do total da frota (2019), para 0,15% em 2020.
As cidades melhores posicionadas em cada uma das cinco regiões geográficas brasileiras estão entre as 10 melhores posicionadas no recorte do Ranking Geral de Mobilidade e Acessibilidade. Todas são capitais estaduais. Dentre elas, Florianópolis (SC) destaca-se por possuir elevado percentual de veículos de baixa emissão, passando de 0,05% para 0,10% nesta edição.
Brasília (DF) destaca-se pela quilometragem de ciclovia por habitantes. Já Acará (AC) conta com idade média da frota baixa, 8,14 anos (média). A cidade de Salvador atinge o topo entre as cidades da região Nordeste com um mix de indicadores, desde a questão de conectividade (aeroviária e rodoviária), como também em relação as frotas de veículos.
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