EXCLUSIVO | Chefe de Instrução do TG se defende de acusações e vai apurar autoria de envenenamento de árvore

O chefe de Instrução do Tiro de Guerra 06/006, de Vitória da Conquista, 1°SGT Robinson, entrou em contato com a reportagem do Sudoeste Digital para rebater informações sobre o envenenamento de uma figueira (Ficus benjamina), árvore plantada no interior da unidade. De férias no Rio Grande do Sul com a família, desde semanada passada, o instrutor sustenta que não tem conhecimento desse fato (envenenamento) e somente tomou conhecimento por meio da matéria publicada nesta terça-feira (21). LEIA AQUI.

Boatos insinuam que o instrutor teria ciência do fato. Ele retruca. “São acusações muito graves, que provavelmente vocês não têm conhecimento sobre os fatos, pois o chefe de Instrução enviou documento à Secretaria do Meio Ambiente, solicitando a poda, pois sem poda, estes ‘Pingo de Ouro’ (árvore)  crescem muito as raízes e destroem as instalações, como já aconteceu com os banheiros da Junta do Serviço Militar, que foram interditados, e está trincando as paredes e destruindo os telhados, das instalações/prédio, e colocando em risco a vida dos integrantes da Junta”.

Ele vai além. “Mas os pedidos, desde fevereiro, ainda não foram atendidos e antes de viajar de férias, o chefe de Instrução enviou novo ofício, solicitando a poda diante das solicitações dos funcionários da Junta e aguarda uma solução por parte da Secretaria do Meio Ambiente, que tem sido relapsa com a situação, fazendo descaso”.

Destacou que, diante da situação, aguarda algum retorno em janeiro, quando voltar para Vitória da Conquista, após as férias. “Ficamos sabendo deste caso e iniciativa dos funcionários do município agora, graças a reportagem de vocês, que sempre acompanhamos. Só que na reportagem existem acusações e inverdades, bastante sérias aos olhos da Justiça”, pontuou.

Indagado se as instalações do TG não possuem câmeras de vídeo monitoramento ou vigilância humana para detectar suspeitos do envenenamento como forma de suposta retaliação, o sargento não apontou suspeitos.

Por fim, assegura que, “de qualquer forma vão ser avaliados todos os acontecimento e vocês poderão marcar uma entrevista (pessoalmente) comigo para se inteirar do que aconteceu e quem eram os envolvidos. O Acesso a Unidade Militar é restrito, e se houve, sem o consentimento, deve ter sido por algum motivo ou razão”, finaliza. A Prefeitura ainda não atendeu ao nosso pedido de respostas. O espaço continua aberto.


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