ESPORTE | Com conquista de bronze no Karatê e premiação na modalidade “Acadêmico”, estudantes da UniFG se destacam em Jogos Universitários Brasileiros

Aline Cotrim ao lado do técnico e professor de Educação Física da UniFG, Mateus Carmo, durante os Jogos.

Desde 2018, o Centro Universitário UniFG busca incentivar o esporte e auxiliar na evolução dos seus alunos e alunas atletas. Nesse sentido, a Instituição oferece suporte para que esses estudantes possam participar dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), evento que acontece desde 1935 e tem por finalidade aumentar a participação em atividades esportivas de todas as Instituições de Ensino Superior (IES) públicas e privadas do território nacional e promover a ampla mobilização da juventude universitária brasileira em torno do esporte. Os JUBs são organizados pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU).

A 68ª edição do evento aconteceu em Brasília, entre os dias 10 e 18 de outubro últimos, e contou com a presença de cerca de 4,5 mil atletas de todas os Estados brasileiros, que disputaram 25 modalidades, entre esportes olímpicos, paralímpicos e eletrônicos.

A estudante Raquel Gonzaga em sua apresentação durante os Jogos Universitários Brasileiros.

Dentre esses atletas, a UniFG esteve representada pelas alunas dos cursos de Direito e Fisioterapia da Instituição, respectivamente Raquel Gonzaga e Aline Cotrim, que tiveram um desempenho de destaque em suas modalidades. As estudantes contaram com a orientação e supervisão do técnico e professor do curso de Educação Física, Mateus Carmo, que também coordena o projeto de extensão “UniFG em Movimento”, responsável por fundamentar o esporte dentro da Instituição e auxiliar na formação dos atletas para participação em eventos como esse.

Mesmo se deparando com as dificuldades diante do cenário desafiador para o esporte imposto pela pandemia da Covid-19, com o fechamento das academias, a carateca e medalhista de ouro na última edição dos Jogos Universitários da Bahia (JUBAs), Aline Cotrim, se dedicou aos treinamentos e, enfrentando atletas que já foram premiadas em competições internacionais, conquistou a medalha de bronze em disputa individual de Karatê feminino.

“A medalha de bronze foi uma grande conquista pra mim, o nível das competidoras é muito alto, as quais possuem muita experiência em campeonatos de nível nacional e internacional. Portanto, ir representando minha instituição de ensino e a Bahia, e voltar com uma medalha, é algo que significa muito, além de acrescentar na minha trajetória como atleta”, declarou Aline.

Já a estudante de Direito e carateca Raquel Gonzaga participou da etapa nacional dos Jogos Universitários na modalidade “Acadêmico”, que foi disputada por 20 atletas, entre estudantes de graduação e pós-graduação. Apresentando o artigo intitulado “Garantias legais de acesso ao esporte de rendimento: realidade enfrentada por atletas do interior do Estado da Bahia”, a atleta da UniFG ficou entre os seis finalistas e venceu o prêmio de destaque da categoria.

A vaga para concorrer na modalidade “Acadêmico” do JUBs foi garantida após Raquel receber a medalha de ouro na mesma categoria durante os Jogos Universitários do Nordeste (JUNE’s) 2020, disputada em outubro daquele ano, de forma on-line. A atleta também já havia conquistado, em 2019, uma medalha de ouro em disputa individual de Karatê nos Jogos Universitários da Bahia, além de ter sido medalhista de bronze na edição dos Jogos Universitários Brasileiros realizada no mesmo ano.

De acordo a estudante de Direito, participar dos JUBs foi uma experiência enriquecedora para sua trajetória universitária, pois, por intermédio do evento, teve contato com pesquisadores da área que lhe forneceram dicas valiosas sobre como aproveitar ao máximo os resultados obtidos com a pesquisa e se disponibilizaram a auxiliá-la com a publicação do artigo em meios de maior repercussão.

Raquel destaca, ainda, sua satisfação em ter a relevância do seu trabalho reconhecida pelo evento, cujo tema só reforça a necessidade e dever de os municípios apoiarem o esporte de rendimento, visto que “o fomento a esses atletas em esfera municipal no Estado da Bahia é quase inexistente”, disse.


COMPARTILHAR