ELEIÇÕES NA OAB |Candidatos à presidência da OAB-BA sobem tom em debate


Os advogados Fabrício Castro de Oliveira e Gamil Föppel, que são candidatos à presidência da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), subiram o tom, em um debate na rádio Metrópole, Salvador, mas os adversários também apresentaram propostas.
Cada um prometeu, se eleito, lutar pelo piso salarial da classe. “É mais uma coisa que a atual gestão poderia ter feito e não fez. A gestão que está há 11 anos e cinco meses no poder e não fez. Parece que só lembram do piso na véspera das eleições”, cutucou Gamil, que disse que a administração de Luiz Viana Queiroz, que apoia Fabrício, não tem “prestígio político” por essa razão a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) ainda não aprovou a matéria.

O candidato da situação rebateu. “Lamento que a oposição não apoie as lutas da OAB. Ele não apoia. Só critica. Não vem colaborar. A luta do piso é uma luta permanente”, disse, ao prometer que vai fiscalizar os escritórios para saber se cumprem o piso salarial. Gamil negou.

“Tudo na atual gestão da OAB é falso. Não fui chamado para assinar petição nenhuma”, falou, ao salientar que é “perseguido” pela instituição. Fabrício afirmou que o adversário solicitou documentos da entidade, mas nunca fui buscar.  “Preferiu entrar na Justiça e a ação dele foi extinta. Ele foi condenado a pagar honorários aos procuradores da OAB”, declarou. O oposicionista ressaltou que recorre da decisão.

O oposicionista acusou a gestão de Luiz Viana de ter aliados prestando “serviço renumerado à OAB”. “A classe me conhece e sabe que nós adotamos a impessoalidade. Não há ninguém da Ordem ligado à gente. Fazemos todas as contratações com cotações de menor preço. Temos uma gestão transparente”, retrucou Fabrício. Gamil afirmou que a administração atual tem tomado decisões “atrasadas”, ao falar sobre o fechamento de comarcas. Também disse que a OAB-BA está “acocorada em relação ao governo do estado”. (Por Rodrigo Daniel Silva/Tribuna da Bahia)


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