EIS QUE ESTOU À PORTA | Fiéis trancam igreja para pastor não entrar em Vitória da Conquista

Um grupo de fiéis de uma igreja em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, tomou uma medida drástica para protestar contra o pastor Mazinho. Insatisfeitos com sua liderança, eles fecharam a porta do templo com um cadeado, impedindo sua entrada. A ação reflete um acúmulo de descontentamentos relatados por membros da congregação.

Nas redes sociais, os fiéis expuseram suas queixas, apontando um histórico de escândalos envolvendo mulheres, cobranças excessivas de dízimos e decisões que dividiram a igreja. Alexandra Xavier, uma das seguidoras, comentou: “Ele tem uma trajetória de escândalos referentes a mulheres e extorsão de ovelhas para dar dízimos e ofertas inventadas por ele… Todo ano um escândalo com mulheres diferentes.”

Outra fiel, Dinora Brito, relatou que o pastor teria humilhado membros antigos e fomentado divisões internas. “Esse pastor fez divisão entre nós e outras pessoas dentro da igreja. Colocou todos nós de banco porque ele queria os dízimos. Palavras de maldição foram ditas, até os mortos foram citados”, afirmou Dinora, destacando o clima tenso na congregação.

O pastor Mazinho ainda não se manifestou publicamente sobre o incidente. Enquanto isso, o caso continua a gerar repercussão entre os fiéis e na comunidade local, alimentando debates sobre ética religiosa e a responsabilidade dos líderes espirituais.

O episódio também levanta questões sobre a gestão de igrejas, o poder dos líderes religiosos sobre seus membros e os limites da autoridade dentro de uma congregação. E é um dos poucos casos em que a igreja mostra sua autoridade como coletivo e se impõe sobre um pastor que explorava os mais pobres e ainda utilizava de sua posição para tentar seduzir as mulheres da comunidade. Nem tudo está perdido.


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