EDITORIAL – Prefeito poderia perder o mandato ao insistir com a Viação Vitória

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Esta empresa consumiu praticamente os dois primeiros e os mais preciosos anos da gestão de Herzem Gusmão. Leia editorial desta segunda-feira (23).

Desgastou violentamente o governo e consumiu recursos públicos e financeiros na forma de homem-hora,  além da  energia latente e preciosa  das equipes de servidores na Secretaria de Mobilidade Urbana (SEMOB), bem como da  Procuradoria do Município e de Fiscais de campo aos escalões superiores. Notícias de bastidores contam que muitos, inclusive, foram mal interpretados pelo prefeito se apontassem falhas da Viação Vitória.

A banalização do bom acolhimento  por parte da empresa Vitória, em especial da paciência do governo municipal, finalmente ultrapassou a linha limite do razoável, colocando em risco patrimônios de terceiros, além da vida de passageiros dentro e fora dos vencidos e precários ônibus da Viação Vitória.  E tudo isto, reiterados vezes.

Os fatos e sintomas por parte do comportamento da Viaçao Vitória  e conselhos de pessoas mais próximas teriam alertado  ao prefeito Herzem Gusmão  dos riscos dele enfrentar consequências jurídicas que o levaria a um ato de improbidade administrativa ou prevaricação. O Jornal A Semana, em sua recente edição, faz essa mesma leitura.

Liberar, como em outras ocasiões, a frota da Viação Vitória para circular livremente sem a real inspeção e sem os investimentos em peças e componentes novos e aplicados a cada ônibus, poderá levar o prefeito à responsabilidades jurídicas sem precedentes, assim como aqueles que fazem parte da fiscalização.

Configuraria crime de prevaricação. Além de o governo municipal estar assumindo  responsabilidade civil e criminal, juntamente com a Viação Vitória, do risco de matar.


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