EDITORIAL | Finisa 2: Empréstimo eleitoreiro e pressão do prefeito contra vereadores?

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EMPRÉSTIMOS ELEITOREIROS?
VEREADORES IRÃO CEDER ÀS PRESSÕES DO PREFEITO?
Será?
Para responder, perguntas precisam ser feitas.

Podemos dizer que estamos em contagem regressiva para as eleições 2020, eis que surge a necessidade de 60 milhões de reais em empréstimos.

Reflexões que o eleitor Conquistense precisa fazer.

Três anos se passaram e somente agora Herzem Gusmão externa este desejo por 60 milhões de reais para “obras populares”?

Três anos se passaram e ainda não há definição detalhando ONDE, COMO E QUANDO seriam aplicados estes 60 milhões do empréstimo;

FALTANDO POUCOS DIAS PARA ACABAR O PENÚLTIMO ANO DE GOVERNO.

Somente agora?

Com inúmeras consultorias contratadas, diga-se de passagem, nenhuma de Vitória da Conquista, não foram capazes de antecipar e detalhar um projeto para nada menos que 60 milhões de reais?

Porque Herzem Gusmão não conseguiu recursos de Brasília?

Os 60 milhões podem ter inúmeros  propósitos:

Reeleger Herzem.
Ele não sendo reeleito comprometer o novo  prefeito;
Ou ainda servir de artifício para Herzem ocultar eventual colapso nas finanças do município.

OS FINS NÃO JUSTIFICAM OS MEIOS

Sem dar aumento aos servidores, as obras que acontecem pela cidade foram planejadas e orçamentadas pela gestão anterior, daí ficam as perguntas. Por que o município ainda continua sem recursos e precisando fazer mais endividamentos?

Enquanto o governo reclama da falta de recursos, para justificar um empréstimo de 60 milhões de reais este mesmo governo patrocina o transporte clandestino que, destruindo o sistema de transporte público, diminui ainda mais a arrecadação do ISS que seria captado e repassado aos cofres públicos pelas empresas do transporte público.

Este mesmo governo que agoniza e ameaça os vereadores se não aprovarem os 60 milhões, tira dinheiro dos cofres públicos para injetar em uma frota de ônibus (que não é seu papel) e que quebra dia e noite. Injeta recursos em empresa de ônibus toda irregular no município (até direitos trabalhistas estão sendo atropelados).

Se economiza não dando aumento aos servidores e se tem dinheiro para injetar em uma frota de ônibus POR QUE EXIGIR 60 MILHÕES DE EMPRÉSTIMO?

Lamentável que vereadores – que se mostram fiéis com o futuro da cidade – sinalizem a pender para a velha política (ou quem sabe temendo ter sua popularidade afetada) possam aprovar o endividamento do município.


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