Desde a última semana de março que Álvaro Souza, presidente do Sindicato dos Rodoviários – Sintravc – vem se interpondo entre motoristas e cobradores impedindo a empresa de inscrever todos os funcionários no programa de socorro do governo, que visa preservar o emprego e a renda do trabalhador.
Com apenas 30 ônibus circulando e praticamente sem arrecadação suficiente para custear a conta do óleo diesel, a Viação Cidade Verde precisa, como a maioria das empresas no Brasil, buscar ajuda do governo para manter empregadas quase 500 famílias.
Desde a última semana de março que a empresa vem tentando, através de seus funcionários, buscar socorro através das medidas provisórias editadas pelo governo federal, que se propõe ajudar a custear a folha de pagamento dos rodoviários.
Enquanto isso Álvaro Souza, presidente do sindicato, se interpõe entre empregados e empresa impedindo dar celeridade ao processo de inscrição dos funcionários no programa de proteção ao emprego e a renda.
O sindicalista vem usando de artifícios para retardar o processo. Ora diz que os contratos individuais não valem e induz uma parte da categoria a não assinar. Quando é para ele, como presidente, assinar por todos eles, se agarra a esta ou aquela cláusula do contratos coletivo/Covid-19.
Marca infindáveis reuniões, não comparece em algumas, chega atrasado em outras e ao final não assina o acordo coletivo.
Nesse vai-e-vem, 15 dias de abril foram desperdiçados, sem contar a última semana de março. Já era para os rodoviários estarem recebendo 70% de seus salários pelo programa de proteção ao emprego e a renda se o sindicalista não tivesse impedido o processo desde o final de março e início de abril.
A soma de tudo e a realidade nua e crua bateu e os rodoviários paralisam o sistema é só retornam quando estiverem no programa do governo com salários e ticket alimentação e emprego garantidos.
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