EDITORIAL | Atentado ou não?

EDITORIAL | Atentado ou não?


Imagem: Blog da Resenha Geral

O disparo de arma de fogo que transfixou uma divisória do setor de atendimento ao público, na Prefeitura da Zona Oeste de Conquista, nessa quinta-feira, 7, ainda repercute em toda a cidade.
A Polícia Técnica foi acionada e realizou perícia no local. Nenhuma informação oficial até o momento. A pergunta que fica no ar é: foi atentado ou bala perdida?

O radialista Humberto Pinheiro verbalizou o foro de sua alma ao sustentar a tese de que o disparo não foi por acaso., afirmando que houve um atentado à unidade móvel da Prefeitura nas dependências do complexo Glauber Rocha, zona oeste da cidade.

Ecoou insensato o pensamento verbalizado pelo radialista. Contudo, fatos e coisas quando reunidos parecem fazer sentido e, nesse sentido, a polêmica divide opiniões. Um conhecido blogueiro consignou em seu editorial um título que remete ao popular “chutou o pau da barraca”, e seguiu dando ênfase ao que ganhou as ondas do rádio.

Enquanto isso nas redes sociais uma bombástica e ácida sonora de um ativista, que também vem batendo recorde de audiência. (OUÇA NO PLAYER ABAIXO)

                           

Ele sequer poupa o prefeito e o episódio da “bala errante”, mas que alvejou a unidade móvel da Prefeitura no Glauber Rocha – onde também fica a coordenação de trânsito e transporte, responsável em fiscalizar entre outros os “intocáveis clandestinos”.

Intocáveis porque toda vez que se tenta combater a atividade ilícita o grupo reage emparedando o prefeito Herzem Gusmão (RELEMBRE)

Diz o ditado que “onde há fumaça há fogo”. Quem sabe seja este senso comum a dar o mesmo fluxo que norteou o radialista Humberto Pinheiro ao exprimir sua opinião balizada em um rol de fatos e feitos.

Há poucos dias um assassinato no Bairro Miro Cairo (RELEMBRE) chamou atenção de muitos e poucos tiveram a coragem de abordar o assunto, mesmo nas rodas de amigos.

De acordo com apurações em andamento, e que carecem de mais elementos robustos, o homicida seria irmão do vanzeiro José Aldo Souza Oliveira, assassinado a tiros em 29 de dezembro do ano passado, na Avenida Principal do Miro Cairo.

De qualquer forma, é preciso que uma força-tarefa dê respostas à sociedade sobre fatos criminosos já denunciados por diversas vezes em nossos editoriais, a exemplo da ação do tráfico, que domina bairros e controla vans e venda de gás de cozinha. (RELEMBRE)

                       

                 

Ou seja, há espessa fumaça que toma o ambiente de nossa cidade. Certamente cedo ou tarde esta cortina de espesso fumo envolvendo a clandestinidade e a política de Vitória da Conquista, em especial o prefeito, que tanto se serviu dela, desde ainda em sua campanha eleitoral (RELEMBRE) será descortinada por força dos fatos que fluidos ou não – virão à tona.

E virão tal qual aquela brincadeira de forçar uma bola a ficar debaixo d’água. Ao menor vacilo a bola sobe tão rapidamente que rogamos ao Pai Celestial que não seja com violência ao ponto de machucar ou ceifar alguém ou alguns.

A bem da verdade, das coisas que não se via em Vitória da Conquista, que a terceira maior cidade da Bahia não tinha em em seu currículo era ônibus queimados e disparo de arma de fogo em mobiliário público.

Por extensão, ainda sobre atos estranhos à nossa rotina, o ativismo de vanzeiros chegou ao ponto de atear fogo na rodovia federal BR 116. Neste ponto vale a pena a reprise inúmeras vezes do que o representante dos vanzeiros promete fazer com o prefeito caso ele leve adiante a licitação. (RELEMBRE).

Para toda ação há uma ou mais reação. Temos um novo coordenador do Simtrans, ligado à Mobilidade Urbana, 1º tenente da Polícia Militar, Agno Santa Rosa (imagem acima) e o prefeito promete que agora a clandestinidade será combatida. 


Quem sabe chegue o momento em que o prefeito reflita a quantas andam seu governo e os reflexos de seus atos sobre a cidade. já que Herzem professa fé e usa o nome do Altíssimo em suas posições. Mene, Mene, Tequel, Parsim!



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