Os medicamentos na Bahia estão prestes a sofrer um novo aumento de preços, impulsionado por dois fatores: primeiro, o aumento do ICMS, que tem início em fevereiro, elevando a taxa de 19% para 20,5%, um acréscimo de 1,5%. Além disso, ocorrerá o reajuste anual determinado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), previsto para o fim de março.
A mudança nos preços dos remédios é definida anualmente pela Cmed, levando em consideração a inflação e a participação de cada categoria de medicamento no mercado. Em 2023, o reajuste estabelecido foi de 5,6%.
O aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em diversos estados, incluindo a Bahia, ocorre como resposta às propostas de reformas tributárias. A decisão dos governadores de elevar a alíquota desse tributo tem gerado repercussões não apenas nos medicamentos, mas também em outros produtos essenciais, como alimentos, roupas e calçados.
A Bahia, juntamente com Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins, adotou essa medida, causando impacto direto nos preços dos medicamentos.