O turista brasileiro que está indo pela primeira vez à Europa pode ter dúvidas sobre dinheiro e câmbio. Dicas importantes incluem fazer planejamento financeiro, descobrir a melhor época para viajar, saber qual quantia de dinheiro levar e onde fazer as conversões de câmbio.
Para começar o planejamento de uma viagem ao continente europeu, é importante definir quanto a viagem vai ocorrer, pois isso influencia no preço de passagens e hospedagem, por exemplo. É indicado, ainda, fazer uma lista com os possíveis gastos, como transporte, alimentação, seguro, compras e atrações turísticas.
Com a ajuda de um conversor de moeda, é possível calcular a cotação do Euro e as taxas a serem pagas ao realizar o câmbio. Existem diversas alternativas para comprar dinheiro estrangeiro e, para decidir qual a melhor forma, é preciso avaliar as características do destino e o valor da moeda.
Novo limite para viajar com dinheiro
Para quem está se planejando para viajar, vale ter em mente a informação de que a partir de dezembro de 2022, os brasileiros poderão ir para o exterior com até US$ 10 mil em espécie, o equivalente a cerca de R$ 56 mil, sem declaração. Para outras moedas, vale o equivalente em dólares.
Atualmente, o valor máximo permitido é de R$ 10 mil. Caso a quantia seja ultrapassada, é preciso fazer uma declaração de bens junto à Receita Federal antes de embarcar para o destino escolhido. A nova lei foi aprovada pelo Senado Federal e publicada no Diário Oficial da União em dezembro de 2021.
O novo limite pode estimular os turistas a viajarem com um pouco mais de dinheiro em espécie. Isso porque o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incide sobre o dinheiro vivo é de 1,1%, enquanto o do cartão de crédito, apesar de oferecer facilidade e segurança, é de 6,38%.
Além disso, o novo texto também libera a troca de até US$ 500 entre pessoas jurídicas e físicas, prática que é vedada atualmente. Isso significa dizer que os turistas podem comprar e vender moeda internacional sem passar por um banco ou corretora e sem pagar taxas adicionais por isso.
Onde comprar moeda estrangeira
É possível comprar moedas estrangeiras diretamente com o banco, mas não são todos que oferecem esse serviço e nem são todas as moedas e valores estão disponíveis.
As casas de câmbio também são opções. O valor da cotação varia diariamente e é o mesmo em todo o Brasil. Apesar da cotação das casas de câmbio ser um puco mais alta do que a de sites especializados, por exemplo, uma vantagem é que é possível negociar descontos.
Sendo assim, para comprar euro, uma das maneiras mais vantajosas e seguras é fazer o câmbio ainda no Brasil, porque é possível barganhar. Casas de câmbio de aeroportos são indicadas apenas em casos de emergência, pois a conversão costuma ser mais alta que as outras opções.
Para países em que as moedas utilizadas valem apenas nos lugares de origem, como Croácia, Turquia e República Tcheca, o mais indicado é fazer a troca diretamente no local. Sendo assim, o turista deve levar euro do Brasil e fazer a troca ou o saque em casas de câmbio ou em caixas eletrônicos no próprio aeroporto do destino.
Escolha a melhor época
Período ideal para economizar em viagens, a baixa temporada na Europa ocorre entre o final do outono e o início do inverno, de novembro a março. O período de festas de fim de ano pode sofrer alteração nos valores.
É possível encontrar promoções de passagens aéreas e de hospedagens também durante a primavera, entre os meses de março e junho.
A alta temporada ocorre entre junho e setembro. Os meses mais caros são julho e agosto, além de serem os períodos com maior movimento nas cidades, devido às férias escolares.
Para conferir os valores de hospedagem, vale a pena recorrer a plataformas on-line que reúnem e comparam preços de hotéis. Além dos tradicionais, opções mais em conta são hostels e quartos ou apartamentos inteiros, localizados em sites como o Airbnb.
Seguro
É preciso ter em mente que o seguro viagem é obrigatório para quem vai à Europa. O turista precisa avaliar a melhor forma e o preço ideal para realizar a compra, que pode ser feita junto a instituições como banco, seguradoras, agências de viagens e companhia aérea.